Pouco mais de duas semanas depois do terramoto do Nepal, que matou mais de oito mil pessoas e destruiu habitações, templos e locais classificados como Património da Humanidade, a terra voltou a tremer, esta terça-feira, às 12h35 (7h35 em Portugal).
Desta feita, o sismo com magnitude 7.3 na escala de Richter, com o epicentro a 68 km da cidade Namche Bazar, perto do Monte Evereste, foi seguido de várias réplicas, uma delas de magnitude 6.3, que se fizeram sentir na Índia e no Bangladesh.
Até ao momento foram reportadas pelas autoridades várias dezenas de mortos e milhares de feridos e o pânico voltou a tomar conta das ruas. Entre as vítimas contam-se, para já, 37 mortos, habitantes da cidade de Chautara, no distrito de Sindhupalchok, o distrito mais massacrado no sismo anterior e em Bhimeswhar, no distrito de Dolakha.
Na Índia há registo de 17 mortos, em Uttar Pradesh e em Bihar. As autoridades chinesas também reportaram um morto no Tibete, depois de uma rocha cair em cima do carro em que circulava.
Ian Norten, coordenador da equipa médica estrangeira, da OMS (Organização Mundial de Saúde), revelou ao New York Times que neste momento a preocupação é tratar dos feridos e mostrou-se preocupado com a magnitude do sismo, bem como com a precariedade dos edifícios.
Há ainda a preocupação com o lago glacial Tsho Rolpa, em Dolakha, que fica a 4.580 metros acima do nível do mar e tem uma represa natural muito frágil.
Neste momento, meio milhão de nepaleses vive em tendas, ou junto aos destroços das suas habitações. Para saber como ajudar consulte o pequeno guia sobre o sismo no Nepal.
Katmandu antes do terramoto
Veja também a homenagem do The Wall Street Journal ao Nepal, em forma de vídeo:
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