Aqui se apresentam algumas dicas de viagem e informações práticas sobre medicina para viajantes, nomeadamente sobre a profilaxia da malária. Tenha no entanto atenção que só um médico o poderá aconselhar corretamente; recomenda-se por isso que faça uma consulta do viajante. E, porque os azares acontecem, veja também informações sobre seguros de viagem.
Vacinas
Quanto às vacinas, ponto sempre importante na preparação de uma viagem desta envergadura, foi-me indicada a toma/actualização das seguintes: febre amarela, tétano, hepatite A, hepatite B, poliomielite, febre tifóide e encefalite japonesa. A prevenção da raiva não me foi aconselhada, apesar da má fama dos cães tibetanos e tailandeses. Se fosse hoje, e apesar de não ter tido problema de qualquer espécie, teria dispensado a toma da encefalite japonesa. Quanto à raiva, não há muito a fazer. Em caso de mordida, é sempre necessário apanhar novas doses da vacina.
Profilaxia da malária
As opiniões dos profissionais de saúde divergem bastante quando o assunto é a profilaxia da malária. Médicos diferentes têm formas diversas de tentar diminuir os efeitos nocivos do potencial parasita, com o mínimo de efeitos secundários possível.
Pela minha parte, para a volta ao mundo levei comprimidos de doxiciclina para sessenta dias (o máximo receitado pela médica que me atendeu numa consulta do viajante). No Sudeste Asiático, avaliando a reacção do organismo, decidi prolongar a prevenção, uma vez que estive em zona de risco por um período de tempo muito maior. Levei ainda comprimidos de mefloquina como kit de emergência, para o caso de detectar os sintomas típicos da malária e não pudesse, no imediato, ser avaliado por um profissional competente (por exemplo, durante trekkings em zonas remotas).
Em todo o caso, convém reter na memória que, para prevenir a malária, não há nada melhor do que o uso intensivo de um bom repelente de mosquitos, e ainda de calças e camisolas de manga comprida. Sem picadas de mosquito, a malária deixa de ser um potencial problema.
Zonas de risco de malária
Aqui fica um mapa indicativo das zonas de maior risco de transmissão da malária.
Ola Filipe.
Porque razão diz que dispensaria a vacina da encefalite japonesa?
Estou agora à porta da farmácia para a comprar e até fiquei intrigado porque já tinha lido este artigo. É de facto cara mas a médica que me atendeu diz que ela tomaria, se fosse ela, pois essa infecção tem um índice de letalidade muito grande.
O que acha disto?
Olá Gonçalo,
Os médicos são naturalmente defensivos nestas questões. Eu não sou médico, por isso não me atrevo a dizer para não tomar a vacina – estas decisões são sempre pessoais. Abraço e boa viagem.
Olá, vc chegou a tomar a vacina da encefalite japonesa? Onde vc conseguiu tomar?
Mto obrigada,
Amanda.