Hoje é um dia negro. Depois da cidade assíria de Nimrud, no Iraque, a destruição chegou às ruínas romanas de Palmyra, na vizinha Síria. Os combatentes do autoproclamado Estado Islâmico apoderaram-se da cidade de Tadmur, a antiga Palmyra – que controlam “totalmente” – e, ao que contam os relatos da imprensa internacional, já terão já entrado nas ruínas, paredes meias com a cidade nova.
No momento em que escrevo, Palmyra está prestes a deixar de existir. O complexo arqueológico de Palmyra, classificado como Património Mundial pela UNESCO, vai ser destruído. Serão mais de dois mil anos de história arrasados por bulldozers e explosivos. Apesar dos apelos das Nações Unidas.
Eis Palmyra, fotografada em maio de 2010.
A barbárie não tem limite. E muito provavelmente já é demasiado tarde para salvar Palmyra!
Nota: acompanhe o desenrolar dos acontecimentos através da hashtag #Palmyra no twitter (aviso: há imagens muito violentas)
Seguro de viagem
Os percalços, acidentes ou doenças podem acontecer em qualquer altura, pelo que é fundamental ter um seguro de viagem com boas coberturas para diminuir o prejuízo em caso de doença ou uma eventual hospitalização.
Eu costumo recomendar o IATI Estrela mas o mesmo não cobre viagens para este destino. Felizmente, há forma de estar protegido. A solução é fazer o seguro IATI Mochileiro e selecionar “Mundo” na caixa de destino. Note que esta dica não é nenhum truque escondido – é mesmo uma recomendação oficial da IATI para quem quiser viajar nos países que constam da sua lista de “países perigosos”.