Alma de Viajante

Blog de Viagens de Filipe Morato Gomes

  • Destinos A-Z
  • Portugal
  • Brasil
  • Europa
  • América
  • África
  • Ásia
  • Oceânia
Blog de viagens » Europa » França » Alpes

Aosta, o vale encantado

Por Ana Isabel Mineiro | Viagens Alpes Europa Itália
Atualizado em 12.12.2022 | Tempo de leitura: 11 minutos

Vale de Aosta
Vale de Aosta

Junte-se um cenário de sonho, feito de picos nevados e prados alpinos, com um passado histórico recheado de emoções. Salpique-se com castelos, muita fauna selvagem e um bom punhado de trilhos bem assinalados. Esta é a receita de uma das mais belas zonas de Itália e da Europa: o Vale de Aosta.

Aosta, encaixado entre os Alpes franceses e suíços

Encaixado entre os Alpes franceses e os suíços, o vale começa a cerca de 60 quilómetros de Turim – a grande cidade mais próxima -, na zona de Pont-St-Martin. É a mais pequena região de Itália, com apenas 3.262 quilómetros quadrados, e também a menos povoada, contando com cerca de cento e dezoito mil almas.

Como todos os vales alpinos, mistura paisagens encantadoras, povoações pequenas, e uma natureza de aparência selvagem, mas facilmente acessível. A norte, está separado da Suíça por imponentes montanhas, entre as quais o impressionante Monte Cervino, a que os helvéticos chamam Matterhorn; a sul, fica o espectacular Parque Nacional Gran Paradiso, que tão bem merece o nome, partilhado com a província do Piemonte. A fechar o vale, levanta-se a imensidão gelada do Monte Branco, que faz fronteira com a França.

Não se pense, porém, que se trata de um valezinho bucólico e isolado, onde o modo de vida se mantém igual desde há séculos. A primeira impressão de Aosta chega a ser, até, desconcertante, ao descobrirmos que se trata de uma zona fortemente industrializada, cuja estrada principal é permanentemente percorrida por grandes camiões de transporte internacional, que se dirigem aos colos do Grand e do Petit-St-Bernard – o primeiro dá acesso à Suíça e o segundo a França.

Pico nevado avistado do vale de Aosta
Pico nevado avistado do vale de Aosta, norte de Itália

Apesar de tudo, o ambiente ainda é bastante rural, com vinhedos nas encostas, apoiados em grossos esteios de pedra, campos cultivados e colmeias. Mas a natureza em estado puro deve procurar-se em vales laterais, que se abrem a norte e a sul, enquanto a história e cultura tão próprias da zona se encontram, essas sim, magnificamente preservadas nas suas cidades.

A primeira surpresa são os nomes franceses das povoações que vão aparecendo ao longo da estrada: Pont-St-Martin, Issogne, St-Vincent; hameau (aldeia) e rue também aparecem com frequência, assim como inúmeras pâtisseries (pastelarias) e supermarchés. Ao mesmo tempo, ficamos com a impressão de que cada aldeia tem, pelo menos, um castelo ou uma fortaleza, para além das habituais igrejas de campanários aguçados. A justificação encontra-se num curto relance sobre a história da região.

Humanos no Vale de Aosta

Existem marcas da presença humana que datam de 3.000 a.C.. Habitado por lígures e celtas, o vale atraiu os romanos pela sua localização estratégica, entre a Gália e a Germânia e, vencidos os locais Salassi, Roma fundou Augusta Praetoria, que chegou a ser o castro mais populoso dos Alpes.

Depois de lutas e ataques insistentes ao longo de séculos por parte dos mais variados povos, dos Godos aos Bizantinos, finalmente, foram os Francos que se instalaram aqui, em 575. A partir dessa data, a influência gaulesa foi sempre a mais forte, até datas bem recentes. Destaca-se o papel da Casa de Sabóia, a partir do séc. XI, que tomou posse política e administrativa do vale até à Revolução Francesa.

No séc. XV, Aosta tornou-se um ducado com governo e assembleia próprios. Em 1800, Napoleão atravessou o colo do Grand-St-Bernard com o seu exército e, com a constituição do Reino de Itália, a autonomia foi sendo várias vezes proposta até que, nos anos quarenta, Aosta adquiriu o estatuto de Região Autónoma.

Vale de Aosta: Quedas de água de Lillaz
Quedas de água de Lillaz

Para além da toponímia francesa, fica também explicada a abundância de castelos – mais de cem, anuncia o turismo local. De facto, há para todos os gostos: estilo castelo encantado, de torres redondas, e estilo fortaleza, de linhas pesadas e sólidas; estilo romântico, arruinado e reduzido a torreões cobertos de vegetação, e estilo actual, restaurado e aberto ao público.

O de Issogne, por exemplo, não é nada impressionante por fora, mas merece uma visita pelos seus interiores luxuosos e preservados, pela belíssima decoração com frescos e madeira pintada e, também, pelo seu pátio central, marcado por uma fonte de onde sai uma delicada romãzeira – símbolo da prosperidade – em ferro forjado. O castelo, assim como as suas sucessivas reconstruções e melhoramentos, está ligado à família Challant, relacionada com a Casa de Sabóia.

Ali perto ficam a fortaleza de Bard e o castelo de Verrès; mais adiante surge o de Fenis e, já depois de Aosta, ficam a fortaleza de Aymavilles e o castelo de Sarre, que foi residência de Verão dos próprios condes de Sabóia.

A capital, Augusta Praetoria, a moderna Aosta, mantém o plano quadrado do antigo castro, e exibe um grupo importante de monumentos, que assinalam a passagem do tempo e da história pelo vale. O Arco de Augusto, perto da ponte romana, fica no centro de uma rotunda movimentada, de onde saem as ruas centrais da cidade. Algumas destinam-se exclusivamente a peões, como a Sant’Anselmo, animada por uma profusão de restaurantes, birrerias (cervejarias), e lojas de produtos típicos: objectos de madeira, mel, vinho, e o célebre queijo Fontina.

Visitas escolares percorrem, em grupo, as casas de souvenirs e os vestígios romanos; bem no centro da cidade encontram-se os banhos, o teatro, o forum, e as imponentes ruínas das antigas muralhas. A época medieval também deixou em Aosta alguns monumentos de interesse, nomeadamente a Catedral de Notre-Dame de l’Assomption, que ganhou uma fachada ricamente decorada e pintada durante a época renascentista, e a igreja e colegiada de Saint-Ours.

Esta última possui um claustro rodeado de colunas cujos capitéis, esculpidos com formas de animais e personagens que representam passagens da Bíblia, são uma verdadeira maravilha da arte românica.

Castelos no vale de Aosta, Itália
Ao longo do vale de Aosta encontram-se inúmeros castelos

Mas nem só de monumentos vive uma cidade. Mesmo num dia feio e chuvoso, em plena época baixa de turismo, Aosta fervilha de visitantes. E os valdostanos, que vivem rodeados de montanhas nevadas durante a maior parte do ano, também não têm medo do frio.

Em vésperas de eleições, colam-se cartazes dos partidos políticos nos placards da Praça Emilio Chanoux, mirados por todos com algum interesse. Identificamos alguns partidos, como o ecologista e o independentista, mas o mais curioso é ver que uns se servem do francês e outros do italiano para fazer passar a mensagem política. Na fala, o sotaque é tão forte (com o “erre” carregado dos franceses), que não se percebe muito bem de que língua se trata; provavelmente será valdostano…

Turismo de montanha nos Alpes italianos

Courmayeur vive, sobretudo, do turismo de montanha, oferecendo todo o tipo de serviços relacionados com esqui e alpinismo; especialmente concorrido é o teleférico que leva à Aiguille du Midi, perto de Chamonix. Em Maio é uma cidade parada, com mais de metade dos hotéis e restaurantes ainda em preparação para a época alta.

Neste extremo do vale, mais do que em Aosta, encontra-se ainda alguma da arquitectura típica da zona: casas e igrejas de pedra com telhados de lousa, distribuídas por ruas estreitas. À volta erguem-se as montanhas ainda cobertas de neve, mas o ar já é quente, as flores começam a aparecer nos canteiros, e as crianças aproveitam o sol morno da Primavera para jogar futebol nos jardins e adros das igrejas.

Viagem ao vale Aosta: Vista de Courmayeur sobre os Alpes, Itália
Vista de Courmayeur sobre os Alpes

O Inverno foi duro. No Val Veny, do outro lado do Rio Dora Baltea, uma barreira impede os veículos de continuar; presa à barreira, uma nota explica que, devido a uma grande avalanche – e ao seu fortíssimo sopro, que derrubou árvores num raio de vários quilómetros -, a estrada continua interrompida.

Ali muito próximo fica a cortada para um dos mais bonitos miradouros sobre o vale e o maciço do Monte Branco.

A 2.763 metros de altitude, da Testa d’Arpi abrangemos o impressionante muro de montanhas ao fundo, com os cumes escondidos pelas nuvens. Em baixo fica o vale que, visto de cima, mais parece um grande relvado dividido ao meio pelo Rio Dora Baltea, as casas de Courmayeur do tamanho de ovelhas num prado.

Com este relevo e condições climatéricas, são evidentes as vocações económicas da região: a seguir ao turismo, a economia também é grandemente sustentada pela sua produção de gado e produtos lácteos.

Os seus pitorescos vales laterais abrigam aldeias habitadas por uma população montanhesa arreigada às suas tradições, como a língua, que se mantém muito próxima do provençal. Fabrica-se o queijo Fontina, com o qual se faz um excelente fondue e, nos locais mais amenos, produz-se também um excelente vinho de Região Demarcada.

A norte, para além do colo do Grand-St-Bernard, que dá acesso à Suíça, abrem-se outros percursos dignos de nota. O mais bonito é o do Valtournenche, que nos leva a Breuil-Cervinia, no sopé do Monte Cervino.

A cidade, tal como outras dedicadas ao esqui, passou pelo mesmo que costuma acontecer nas estâncias marítimas com grande afluência de turistas: descaracterizou-se por completo, transformando-se num amontoado de prédios destinados a acolher os que procuram a espectacular vista sobre as agulhas negras cobertas de neve resplandecente, mesmo ali ao pé.

Mais modesto e selvagem, e também menos procurado, é o Val Ferret, perto de Courmayeur. Aberto sobre um planalto, percorre-o um rio tortuoso que rivaliza com a estrada em curvas, por entre uma parede de rocha negra, de onde descem glaciares, e uma encosta verdejante e muito florestada.

Aldeia tradicional de Aosta, Itália
Aldeia tradicional de Aosta

Mas para conhecer mais profundamente a região de Aosta é preciso visitar os vales que se abrem para sul, em direcção ao Piemonte.

Só aí os Alpes italianos conservam toda a sua beleza natural e riqueza faunística. Valgrisenche, Val di Rhêmes, Val Savarenche e Val di Cogne são percorridos por estradas que terminam, abruptamente, frente a uma paisagem paradisíaca de montanhas brancas, bosques escuros, e prados percorridos por camurças, marmotas e cabras-montesas.

Pelos três últimos vales, penetramos no Parque Nacional Gran Paradiso, que continua do lado francês com o nome de Vanoise.

Para um mergulho mais profundo, há ainda uma rede de trilhos bem assinalados que cobre mais de duzentos quilómetros, e que permite chegar a lugares isolados de uma beleza fantástica. Sucedem-se prados, cascatas, vales suspensos, e a cordilheira do Gran Paradiso, cujo ponto mais alto, a 4.061 metros, está reservado a alpinistas experientes.

Mesmo para os que não gostam de caminhar, a região reserva algumas surpresas, sobretudo na Primavera: atraídas pelos primeiros rebentos de erva fresca, cabras-montesas e camurças chegam a descer até à estrada, onde é fácil apreciá-las a uma distância razoável. E há trilhos para todos os gostos e intensidades, desde o curto passeio ao longo da sucessão de cascatas de Lillaz, até à caminhada que leva ao refúgio Sella, e que vence um desnível de mil metros em três ou quatro horas.

Seja qual for o grau de forma física e desportivismo, é indispensável conhecer este “coração selvagem” valdostano tal como ele é, para lá de todos os complexos turísticos e industriais. Aqui reside o principal encanto de Aosta: percorrendo os seus vales, abandonando por alguns dias o verdadeiro rosário de castelos e monumentos que constitui o seu eixo central, podemos imaginar como eram os Alpes dos primórdios, antes de qualquer intervenção humana. E depois, como por magia, voltar à civilização.

Guia de viagens ao Vale de Aosta

Este é um guia prático para viagens ao Vale de Aosta, no norte de Itália, com informações sobre a melhor época para visitar, como chegar, pontos turísticos, os melhores hotéis da região e sugestões de actividades, nomeadamente nas localidades de Aosta, Courmayeur e Saint Vincent.

Quando viajar para o Vale de Aosta

A estrada principal do vale está aberta todo o ano. Mas se o interesse é esquiar numa das suas estâncias, como Courmayeur, a época escolhida será o Inverno; se quiser caminhar nos pequenos vales laterais, é melhor esperar por Julho para só ter neve nos cumes.

Como chegar a Aosta

Dada a proximidade de Portugal e a falta de voos directos para Turim, a melhor maneira de chegar aqui e explorar o vale é mesmo com o seu próprio veículo – afinal, Aosta fica logo na fronteira entre Itália e França.

Pesquisar voos

Hotéis em Aosta

A região é turística, de Inverno pelo esqui, de Verão pelas caminhadas e trekkings das Alte Vie, que atravessam esta zona dos Alpes. Portanto, alojamento não falta e os campismos dos vales laterais abrem de Julho a Setembro. Na cidade de Aosta, por exemplo, o quatro estrelas Hostelerie du Cheval Blanc, na rua Clavalité 20, perto do centro histórico, tem quartos duplos entre 50 a 70 euros por pessoa. Existem opções mais baratas, como a Pousada da Juventude, na Frazione Echevennoz. Em Courmayeur, um hotel do mesmo nível é o Auberge de la Maison, em Entrevès 16/a, com quartos duplos que variam entre os 140 e os 200 euros.

Pesquisar hotéis no Vale de Aosta

Restaurantes

O restaurante do Auberge de la Maison é recomendado, mas não falta escolha nas ruas pedonais de Aosta, e nos albergues típicos nas povoações mais pequenas. A gastronomia local é montanhesa, com abundância de caça. Experimente os fondues de queijo e legumes, o vinho Valle d’Aosta e as diversas variedades do Fontina, um excelente queijo valdostano.

Informações úteis

O nível de vida é alto e os preços também, ou não estivéssemos em Itália, para mais numa zona turística e de desportos de Inverno. A gastronomia valdostana só podia ser fantástica, uma vez que encontramos todas as maravilhas da comida italiana e ainda estamos numa região de queijos e vinho. Informações turísticas no local: Aosta, Piazza Chanoux, 8. No mesmo número funciona também o Club Alpino Italiano, útil para informações mais específicas para montanhistas (itinerários pedestres, fauna e meteorogia, entre outros).

Seguro de viagem

A IATI Seguros tem um excelente seguro de viagem, que cobre COVID-19, não tem limite de idade e permite seguros multiviagem (incluindo viagens de longa duração) para qualquer destino do mundo. Para mim, são atualmente os melhores e mais completos seguros de viagem do mercado. Eu recomendo o IATI Estrela, que é o seguro que costumo fazer nas minhas viagens.

Fazer seguro na IATI (com 5% de desconto)

Saiba mais sobre: Viagens Alpes Europa Itália

Planeie a sua próxima viagem

A melhor forma de ajudar o Alma de Viajante a manter-se sem anúncios e continuar a inspirar e a dar dicas de viagens gratuitamente é usando os links disponibilizados neste artigo para fazer as suas reservas. Nomeadamente:

Reserve um hotel em Vale de Aosta e aproveite as promoções do booking (é onde eu faço a maioria das minhas reservas).

Se precisa de viatura própria, alugue um carro na Discovercars. Passei a recomendá-la desde que descobri que têm preços bem mais baixos do que a Rental Cars.

E não se esqueça de fazer um seguro de viagem na IATI Seguros (tem 5% de desconto usando este link). Eu nunca viajo sem seguro.

Livro grátis

Junte-se a +25.000 viajantes e receba por email uma newsletter (em português) com muita inspiração e dicas para viajar mais e melhor. E ainda lhe ofereço o livro Alma de Viajante, há muito esgotado nas livrarias, com as crónicas da minha primeira volta ao mundo.

Sucesso! Por favor verifique o seu email para confirmar a subscrição.

There was an error submitting your subscription. Please try again.

Powered by ConvertKit

« A monumental Edimburgo
21 Fotos de Óbidos »

Sobre o autor

Filipe Morato Gomes, blogger de viagens

Olá! O meu nome é Filipe Morato Gomes, vivo em Matosinhos, Portugal, sou blogger de viagens, co-autor do projeto Hotelandia e Presidente da ABVP - Associação de Bloggers de Viagem Portugueses.

Tenho 52 anos e muita experiência de viagem acumulada. Já dei duas voltas ao mundo, fiz dezenas de viagens independentes e fui líder de viagens de aventura.

Mais recentemente, abracei um novo desafio chamado Rostos da Aldeia, onde se contam histórias positivas sobre as aldeias de Portugal e quem nelas habita.

SEGUIR NO INSTAGRAM

Assine a newsletter e receba o livro da minha primeira volta ao mundo gratuitamente (está esgotado nas livrarias).

Destinos em destaque

  • Japão
  • México
  • República Dominicana
  • Zanzibar
  • Puglia
  • Sardenha
  • Malta
  • Maiorca
  • Menorca
  • Lanzarote
  • Tenerife

Vale de Aosta

Reserve um hotel em Vale de Aosta ao melhor preço.

Faça um seguro de viagem com proteção Covid-19 (5% de desconto usando este link).

Alugue um carro para a sua próxima viagem.

Sobre

Alma de Viajante é um blog de viagens sob o mote “Viajar. Partilhar. Inspirar.”, onde partilho de forma pessoal e intimista as minhas viagens pelo mundo. O objetivo é “descomplicar” e inspirar mais gente a viajar como forma de enriquecimento pessoal. Há também guias, roteiros e dicas para o ajudar a viajar. Note que sou um blogger de viagens, não um operador turístico. Saiba mais sobre o Alma de Viajante.

Política editorial

Alma de Viajante é um blog completamente independente. Nenhum eventual parceiro tem qualquer influência no conteúdo editorial publicado e só recomendo aquilo que uso nas minhas viagens. Conheça a minha política editorial e comercial. Este blog contém links de afiliados.

Contactos · Na imprensa · Prémios

Explore o blog

  • Comece aqui
  • Artigos de viagens
  • Planear viagens
  • Trekking
  • Notícias
  • Blogging

Grandes viagens

  • Volta ao Mundo
  • Diário da Pikitim
  • Do Cairo a Teerão

Os meus convidados

  • Portugueses pelo Mundo
  • Viagens na Minha Terra

Redes sociais

Mais de 250.000 pessoas viajam com Alma de Viajante nas principais redes sociais. Junte-se a esta comunidade de amantes de viagens, assine a newsletter e inspire-se com as minhas aventuras em destinos de todo o mundo.

Blog de viagens fundador da ABVP

ABVP - Associação de Bloggers de Viagem Portugueses

Copyright © 2023 Alma de Viajante · Um blog de viagens com roteiros, dicas e muita inspiração para viajar mais e melhor · Jornalismo de viagens