Esta é uma pergunta que amigos, familiares e até desconhecidos me fazem recorrentemente e para a qual o número de respostas possíveis é quase infinito! A problemática subjacente à questão “que máquina fotográfica devo comprar para fotografar em viagem?” pode ter dezenas, para não dizer centenas de soluções, e que vão desde as pequenas compactas automáticas, desafiadas pelas presença permanente dos telemóveis, até sistemas reflex que podem custar o salário de um ano!
O advento digital trouxe uma democratização da fotografia, elevando a sua conspicuidade a níveis nunca vistos! Facto paradoxal, atendendo a que uma máquina fotográfica digital é mais cara que o modelo equivalente de película e que, apesar da evidente poupança na revelação de rolos e impressão em papel das fotos, há ainda a adquirir toda uma parafernália de novos acessórios – cartões, leitores, cabos, adaptadores, baterias, discos externos, software e ainda um computador à altura.
Nas próximas linhas irei então viajar pelo panorama atual das opções que se apresentam a quem se deseje equipar com as ferramentas adequadas à fotografia de viagem. Da SUA viagem, porque são também muitos os tipos de viagem! Tendo em atenção uma máxima que ouvi e não esqueci, há muitos anos, de um mestre da fotografia: “a grande maioria das máquinas é melhor que a grande maioria dos fotógrafos”! Ou seja, por mais que nos queiramos convencer de que precisamos urgentemente de uma nova peça de equipamento (seja a que nível estivermos, e nem os profissionais escapam a tal), será difícil esgotar totalmente as capacidades de uma dada máquina, pelo que raramente essa “necessidade” o é na verdade!
Mas a luxúria fotográfica a muitos assola, pelo que, para melhor estruturar este périplo virtual, o dividirei em três conjuntos, respeitantes a outros tantos tipos de máquinas, das mais simples para as mais complexas: compactas, mirrorless e SLR, com algumas variações pelo caminho.
1. Compactas
São as máquinas mais acessíveis, que têm como principais características:
- Económicas
- Leves
- Silenciosas
- Sensores digitais diminutos
- Menor nível de controlo fotográfico sobre os parâmetros
- Focagem automática
- Tudo incluído – objetiva, corpo, flash, com poucas ou nenhumas opções de acessórios
- E, sem surpresa, as pequenas dimensões!
O problema é que, nos últimos anos, mesmo este segmento se subdividiu:
Point and shoot, 50€ a 300€. As mais básicas e acessíveis máquinas totalmente automáticas e diminutas, com zooms relativamente pequenos e objetivas pouco luminosas. Para apenas captar o instante sem grandes preocupações funcionam, mas um bom telemóvel faz praticamente o mesmo.
À prova de água, 100€ a 400€. E também de quedas, pó e frio! Máquinas muito robustas, submersíveis e que, para viajantes mais aventureiros (ou azarados), são uma boa solução. Na prática são point and shoot numa estrutura especialmente desenhada para este fim.
Bridge, 200€ a 600€. São maiores, apresentam controlos manuais, objetivas com uma enorme gama de distâncias focais e funções um pouco mais avançadas. Muitas vezes parecem externamente SLR, pelo facto de terem punhos tridimensionais e objetivas proeminentes.
Compactas avançadas, 400€ a 3.000€. Modelos de grande qualidade de construção, com controlos manuais e botões externos para uma ergonomia e facilidade de operação ótimas, com grandes sensores e muitas vezes mais caras até que as SLR de entrada de gama! Tipicamente as objetivas são muito luminosas, o que faz uma grande, grande diferença naqueles momentos em que o dia se esgota e a pouca luz existente luta contra os píxeis! Estas são, para mim, uma excelente opção, independentemente de se ter uma máquina mais substancial para diferentes situações.
Uma compacta tem diversas vantagens: ser pequena e leve permite que a tenhamos sempre connosco. Por outro lado, ao ser relativamente barata, também não nos preocuparemos tanto se a vamos estragar, perder ou até nos cruzarmos com alguém que esteja firmemente convicto que precisa mais dela do que nós próprios!
Além disso as pessoas prestam muito menos atenção a uma câmara pequena que a um canhão. É de longe mais agressivo fotografar com uma teleobjectiva e uma máquina que, ao disparar, parece uma metralhadora, do que com algo discreto, silencioso e que deixa a cara descoberta. E, mais importante ainda, sobretudo se estivermos a falar de culturas muito distantes e em que o fosso socioeconómico seja grande, uma pequena máquina vai sempre parecer um objeto de diferenciação cultural menos intrusivo, o que nos permitirá maior proximidade com as gentes locais e ser recebido de forma mais franca e aberta.
Recomendações: Canon S120, Sony RX100 III, Lumix LX100, Fuji X100T
2. Mirrorless
400€ a 1.500€. Sem uma designação consensual, são também designadas por MILC (Mirrorless Interchangeable Lens Camera) ou EVIL (Electronic Viewfinder Interchangeable Lens). São sistemas com lentes e acessórios intermutáveis, em corpos relativamente compactos. São portanto muito mais versáteis que as compactas, partilhando algumas das suas funcionalidades:
- Pequenas
- Objetivas intermutáveis
- Sem visor, ou apenas com visores eletrónicos
- Relativamente silenciosas
- Sensores de dimensão intermédia
- Focagem automática eficaz
- Vídeo de boa qualidade
As opiniões dividem-se. Há quem diga que é um “faz-tudo” que não faz nada bem. E quem opine que é o melhor dos dois mundos – pequenas e fáceis de utilizar como uma compacta, versáteis e com qualidade de imagem como uma SLR. Copo meio cheio ou meio vazio? Ou será um meio buraco!? Pessoalmente não uso, e a minha opinião orienta-se mais para a do primeiro grupo. Prefiro ter uma boa compacta para quando estou em viagem pessoal, e uma SLR para quando estou em trabalho.
Se só se pudesse ter uma, concedo que há mirrorless bastante interessantes. Mas para serem devidamente aproveitadas, é necessário investir algo mais em acessórios. Para além de um zoom generalista (distância focal equivalente a 24-70mm), é importante ter uma objetiva fixa de grande abertura. Quanto às marcas, tenho uma particular queda pela Fuji, pela qualidade e tridimensionalidade das imagens e pela facilidade de utilização, mas quase todos os fabricantes têm ofertas nesta gama.
Recomendações: Olympus OM-D, Fuji XT1, Lumix G/GF
3. Single Lens Reflex (SLR)
€500 a €6.000. O topo da cadeia alimentar no que diz respeito a equipamento fotográfico (utilizável em viagem, dado que existem máquinas ainda mais sofisticadas mas que estão em geral confinadas a estúdio), as SLR apresentam uma variedade quase infinita de opções, podendo ser usadas virtualmente para qualquer tipo de fotografia. Os principais elementos diferenciadores são:
- Visor ótico
- Versatilidade
- Qualidade de imagem, sobretudo com grandes sensores
- Objetivas de grande abertura e de ótima qualidade
- Focagem automática de topo
- Velocidade de disparo
- Robustez
- Controlos manuais otimizados
- Vídeo avançado
O layout e ergonomia são pensados para um uso intensivo e intuitivo, com pouco recurso aos menus, e muitas vezes têm até botões personalizáveis. O visor ótico é algo que alguns rotulam como uma relíquia do passado, sem futuro, mas a verdade é que a sensação de ver efetivamente o que se está a passar à nossa frente (e não uma imagem digital disso) permite uma relação muito especial com a máquina e com o sujeito fotográfico.
Embora não sendo câmaras de filmar dedicadas, as SLR atuais permitem uma excelente qualidade de gravação, permitindo acessórios externos de áudio, importantes para quem desejar mergulhar a fundo no mundo do vídeo. Um pormenor que cada vez mais passa despercebido é o botão de profundidade de campo, que permite fazer a visualização da imagem no visor antes da foto ser tirada. E, dependendo dos modelos, estas são das mais robustas máquinas disponíveis, sobretudo se assumirem ser “weather proof”.
A grande vantagem advém, por um lado, da imensa escolha de objetivas que existe. Uma boa objetiva – que custa tanto ou mais que o corpo da máquina – pode durar décadas, um corpo anos (e poucos). O uso de flash externo avançado é também possível e recomendável. Por outro lado são grandes, pesadas, caras e ruidosas. Não há bela sem senão!
Recomendações: Nikon ou Canon. Entrada de gama: Nikon D3400, D5300, Canon 100D, 750D. Gama média: Nikon D7200, Canon 70D e 7D II. Topo de gama: Nikon D4s, D810, D750, D610, Canon 1Dx, 5D III ou 6D.
Conclusão: compactas, mirrorless ou SLR?
Ao longo dos últimos anos, enquanto fotojornalista e viajante, vim a simplificar a minha abordagem no terreno. Não faz sentido carregar 15kg de material fotográfico às costas, se depois estou tão exausto ou desconfortável que não me apetece usá-lo. Ou andar sempre a olhar por cima do ombro a ver se alguém se prepara para me aliviar da carga!
Penso que cada um deverá encontrar o equilíbrio entre os seus objetivos fotográficos, a sua forma de viajar e, claro, o orçamento disponível. Como referi acima, na minha ótica a solução ideal passa por ter equipamento complementar, que se adapte a diferentes funções. Uma máquina pequena, simples, é sempre muito útil. Mas não é suficiente para tudo. Poder-se-á dizer até que um bom telemóvel a substitui. Concordo!
Nas minhas últimas viagens à América do Sul tenho levado apenas a Fuji X100s (compacta avançada) e um iPhone 5s como backup, porque se adapta perfeitamente ao tipo de cenários que vou fotografar. Em 2014, na travessia da Amazónia, um ambiente muito mais exigente e uma viagem com objetivos profissionais mais definidos, para além da Fuji levei ainda uma Nikon D800 e três objetivas (35mm f1.4, 85mm f1.4 e 28-300mm f:3.5-5.6).
Não há portanto soluções universais. O primeiro passo é cada um definir que tipo de fotografia quer fazer, quais as características que são de maior importância para si, do que está disposto a abdicar e, dentro disto, que opções se encaixam dentro do orçamento disponível.
E, nunca esquecer, muito mais importante que o equipamento é a criatividade, a inspiração, o prazer que retiramos do ato de fotografar e que, sem qualquer sombra de dúvidas, se reflete no resultado final.
Seguro de viagem
A World Nomads oferece um dos melhores e mais completos seguros de viagem do mercado, recomendado pela National Geographic e pela Lonely Planet. Outra opção excelente e mais barata é a IATI Seguros (tem um seguro para COVID-19), que não tem limite de idade e permite seguros multiviagem (incluindo viagens de longa duração) para qualquer destino do mundo. São os seguros que uso nas minhas viagens.
Acabei de comprar uma câmera compacta com um bom zoom ótico que era o que mais sentia falta no smartphone. Tenho uma Canon t1i com lente 18-200 que pesa 1.5kg. Depois da última viagem de 20 dias com ela no pescoço acabei optando por ter uma versão mais compacta. Para cada viagem vou decidir o que usar, dependendo de qual o nível de esforço e qual o tipo de paisagem. Em breve farei um review da minha nova Sony HX50.
Efectivamente, dependendo das situações, o peso pode ser por vezes o pior inimigo de um fotógrafo em viagem. Quando o objectivo é assumidamente fotografar, ai apenas uma compacta não satisfará todas as exigências. Compromissos…
Apenas uma nota: as “Mirrorless” são também conhecidas como CSC (Compact System Cameras), uma tentativa de se livrarem de um nome com conotação negativa. Para os menos conhecedores, uma máquina sem algo (sem espelho) poderia ser vista como sendo um ponto negativo.
Tenho uma Olympus OMD-10 que considero ser o melhor sistema (Micro Four Thirds) para viajantes. Para além do tamanho compacto das máquinas, as lentes são pelo menos 1/3 mais pequenas e leves do que as DSLR. Considero indicado para os entusiastas da fotografia. Para trabalhos profissionais, uma DSLR de topo continua a ser melhor e, para os menos exigentes, existem point-and-shoots muito boas.
Substitui a minha Canon 6D pela Olympus, e estou bastante satisfeito.
Caro Luís, efectivamente não há uma designação consensual para as “mirrorless”. Como é referido no artigo, para além de MILC (Mirrorless Interchangeable Lens Camera), também há quem a elas se refira como EVIL (Electronic Viewfinder Interchangeable Lens) ou, como muito bem aponta, CSC (Compact System Cameras).
Concordo que têm um conjunto de características que as aproximam mais de um sistema completo de SLR que de uma simples compacta. Mas a verdade também é continuam a ser um nicho e não são suficientemente versáteis para determinado tipo de fotografia mais séria, para o qual as SLR continuam a ser a solução.
Em particular tenho a Fuji como referência neste sector (nomeadamente com a XT1), mas conheço vários fotógrafos que usam Olympus OMD e estão muito satisfeitos.
Boa noite, António Luís!
Parabéns pela matéria! Tenho uma máquina Canon, básica, pequena. O problema dela está relacionado justamente a baixa qualidade das fotos noturnas. Fico frustrada! Fotos diurnas são ótimas, já as noturnas (externas) são péssimas!
Por favor poderia me ajudar? Pretendo investir até 2500,00. Obrigada!
Bom dia Eliane!
A fraca qualidade das fotos nocturnas é compreensível, se o sensor da máquina for diminuto (e pior ainda se for antigo). Quanto a soluções, dependem imenso do tipo de fotografia que quiser fazer, e do orçamento.
Indicou um valor de 2500… €? É isso?! Com esse montante adquire um sistema profissional se desejar!
António Luís Campos
Quero comprar uma máquina fotográfica para viajar Go Pro. O que vc acha? Vale a pena?
Bom dia Leila.
Muito sinceramente, não. A GoPro é uma excelente ferramenta para *complementar* outras máquinas, mas é muito limitada no que toca a qualidade de imagem, controle sobre a fotografia e mesmo ergonomia. Pode ser vista como um “brinquedo”, embora nas mãos de quem saiba produza resultados fenomenais e impossíveis de outra forma.
Para mim o supra-sumo actual para quem quer máquinas pequenas, completas e relativamente acessíveis, que fotografa e filma muito bem, é a Lumix LX100. Acabei de receber a minha e estou impressionadissimo!
Olá Luís!
A Lumix LX100 está quase a metade do custo da XT100. Estás satisfeito com a escolha? Recomendas outro modelo que entretanto tenha surgido? Estou à procura de algo abaixo dos 700€.
Obrigado!
Boa tarde Raul. São máquinas muito diferentes. Para uma compacta versátil, a LX100 é imbatível. Mas eu pessoalmente não trocaria uma Fuji X100 pela Lumix LX100, mesmo a metade do preço. A qualidade de imagem e a robustez são diferentes, e o feeling fotográfico das Fuji é infinitamente superior à Lumix, por muito boa que esta (comparativamente) seja.
É uma questão de preferência e orçamento :).
Olá. Parabéns pelo artigo!
Em relação à X100T, que também me agrada, de que fala no artigo penso que existe uma boa opção mais económica que é a Fuji X-A2,o que acha? Se me puder ajudar na escolha claro!
Obg
Boa tarde Paulo. A XA2 é uma máquina muito diferente da X100T! Tem objectivas intermutáveis, é muito menos robusta, e sobretudo não tem qualquer visor (óptico ou electrónico). Também é mais barata. Gamas diferentes. A qualidade de imagem do sensor deverá ser semelhante.
Sim, obrigado pela sua resposta. Concordo com o q disse. O preço (o dobro) justifica a maior abertura do diafragma penso que é bastante melhor (reflete-se em melhores fotos com menos luz). E sim o visor ou ausência dele faz um pouco confusão. As objetivas intermutáveis na x a2 poderão ser uma vantagem caso a pessoa queira aprender e crescer mais e trocar por uma objetiva melhor. Não sei o q acha? De qualquer forma as fuji parecem-me bem! Tem outra sugestão q me possa dar dentro destes preços?
Att
Boa tarde.
São máquinas diferentes. Na XA2 podem-se montar objectvas f1.4 – que vão custar mais que o corpo. Mas que servirão no futuro. Eu não a usaria para a minha fotografia (como profissional), mas não deixa de ser uma boa opção.
Fuji é, para mim, a marca que mais gosto de usar.
Boa tarde,
Neste momento tenho uma máquina Canon 60D, mas é muito pouco transportável, nomeadamente agora com as restrições de bagagem quando falamos de viagens de lazer! Gostaria de adquirir uma máquina boa tanto para retrato, como para paisagem, pequena e transportável, mas cuja qualidade da foto não ficasse muito posta em causa, Vi esta máquina Panasonic Lumix DMC-GF6WEC em promoção na FNAC, que inclui ainda duas lentes: G VARIO 14-42mm f/3.5-5.6 Mega O.I.S + G VARIO 45-150mm f/4.0-5.6 ASPH. MEGA O.I.S. Qual a Vossa opinião?
Muito obrigada!
Boa tarde Joana.
A GF6 é uma boa máquina, com muitas opções de objectivas e óptima qualidade de imagem. Não tem visor óptico/electrónico – o que para mim é uma falha séria. Dependendo para o que seja, a Lumix LX100 poderá ser uma opção até mais interessante, porque tem um sensor grande, visor electrónico e objectiva muito luminosa. Tem um zoom algo limitado, sim.
Mas não fica de todo mal servida com a GF6!
Boa tarde,
Sou entusiasta de fotografia e não gostava de ir além dos 600 ou 700 Euros. Estou indeciso entre a Fuji X-T10; Nikon D3300.
Qual a vossa opinião?
Muito obrigado!.
Bom dia Agostinho.
Entre as duas, eu escolheria inequivocamente a Fuji XT10. Ergonomicamente identifico-me mais com este tipo de máquinas, a qualidade de imagem é fabulosa, as objectivas que a Fuji tem são muito boas para o preço e… é muitissimo mais bonita, uma inspiração importante para fazer boas fotos!
Claro que se a ideia for construir um sistema profissional muito versátile a longo prazo, a Nikon é uma aposta mais segura.
Boas compras!
Boa tarde,
Qual a melhor máquina para fotografar debaixo de água e que também tenha bons resultados em terra? Tanto a Olympus TG-4 como a Olympus TG-860 estão bem cotadas nas opiniões que tenho lido, assim como a Nikon AW120. Para além de que estão na gama de preços que pretendo, uma vez que já tenho uma boa Nikon e não quero investir muito. O objectivo é mesmo ter uma máquina que faça o serviço em terra e água e que não pese nem ocupe muito espaço (estou a pedir muito?!). Obrigada.
Não tenho experiência pessoal com nenhum dos modelos que menciona, mas pelas especificações não será de esperar muito de qualquer uma delas – são máquinas baratas, com sensores pequenos e poucos controlos. Servirão para fotografar debaixo de água e terão maior robustez, mas essas parecem-me as únicas vantagens.
António Luís Campos
Bom dia,
Tenho uma bridge Panasonic FZ200 e já há algum tempo que quero mudar de máquina. Andei a estudar a Olympus OMD1 (só o corpo tem um preço algo elevado) mas depois de ler este seu artigo decide-me pela marca Fuji e em particular pela X-T10. Agora tenho dúvidas em relação à lente. Gostava de ter algum zoom e aí optaria pelo kit com a XF 18-55mm F2.8-4 mas só a lente pesa 310 gr com mais 380 gr da máquina fica um conjunto bem pesado. A bem da portabilidade estou inclinado a prescindir do zoom mas indeciso quanto às lentes XF 35mm F2 e a XF 27mm F2.8. Gosto de fazer férias em cidades mas também caminhadas pela natureza. Pode ajudar-me até quem sabe com outra sugestão? Desde já muito obrigado!
Bom dia. A Xt10 é do mais pequeno/melhor que pode haver para uma máquina de objectivas intermutáveis. A 35mm f2 é fantástica, tenho uma na X pro 2. Embora o ideal seja uma 23mm – devera ser lançada uma 23mm f2 em breve. E o zoom kit 16-50mm é barato, pequeno, leve e muito bom opticamente. Boas escolhas!
Boa Tarde Luis,
Tenho uma Canon 1200d, com uma lente 50mm e a normal 18/55 mm. Pretende trocar e sinceramente ando meio perdida no que comprar sendo que tenho um plafond até cerca de 1700 eur.
Já andei a analisar uma Canon EOS 6D Body & Canon EF 24-105mm f/4.0L IS USM. Entretanto comecei a analisar a opção Mirrorless Fuji X-T1 Body & AF 18-135mm black. ou uma Olympus.
´
Necessito de uma máquina que seja adequada para fotografia de viagem, paisagens, monumentos e noite. Assim, como fotografia de produto/comida.
Algo que seja fácil de transportar.
Aguardo opinião.
Obrigado
Ana Matos
Boa Tarde António
Estou a tirar um curso de fotografia e adoro fotografia de paisagem / viagem. Tenho uma Nikon D750 e gosto muito, porém acho-a muito pesada e não a quero levar em viagem por não ser nada prática.
Pretendo uma máquina prática, leve, com muita qualidade e luminosa. Tenho olhado para algumas Fuji e gostaria de saber a sua opinião. Acha que a Fuji X100t seria uma boa opção? Para além disso, também pretendo viajar com a minha analógica Nikon FM2 mas queria uma excelente opção digital.
Obrigada e cumprimentos.
Boas, como vai?
Estou a considerar vender a minha Canon 700D 18-55mm comprada hà uns 2 anos porque não lhe tenho dado muito uso, levei-a na última viagem e achei muito cansativo e pouco prática embora desse para tirar boas fotos quando se tinha tempo! Estava agora a ponderar comprar, ou uma mirrorless para que tivesse mais margem de manobra no futuro, ou ficar-me pela compacta. Tive a ver a Sony RX100 MK III e fiquei interessado… Tem alguma outra opção? Tenho também um Speedlite 430EX II para venda na casa dos 300€, tenho a opção de vender apenas o flash (mantendo a 700D) e comprar uma compacta relativamente pela mesma quantia. A Sony RX100, ou uma mirrorless seria apenas na venda dos dois equipamentos (500-700€). Desculpe incomodar com as perguntas mas estou um pouco indeciso!
Obrigado e até já,
Boa tarde. As opções são muitas. A Sony RX100 é uma boa máquina. Eu prefiro a Lumix LX100 (semelhante, mas maior sensor), ou a Fuji X100F (mas esta é muito mais específica).
Cumprimentos!
Boa tarde novamente. Após uma ou duas semanas de reviews descobri a Panasonic LX10.
Tem algum conhecimento relativo a este equipamento? Adorei a LX100 na maior parte das características, mas a LX10 vem com LCD flexível, touchscreen e outras opções. É também mais leve e parece ter um melhor desempenho em low-light (f1.4/2.8) O que lhe falta mesmo é o Eletronic Viewfinder mas não sei até que ponto é que será necessário. O preço ronda o mesmo em ambas, estou mais inclicado para a LX10 mas gostaria de ter uma outra opinião!
Obrigado desde já, cumprimentos
Bom dia,
Gostaria de comprar uma máquina entre 600 e 700 Euros.
Estou indecisa entre a Fuji X-T10 e a Nikon D5300.
Qual seria a melhor?
Obrigada 🙂
Boa Noite,
Li o seu artigo e dou-lhe os parabéns, já me tirou algumas duvidas. Não percebo muito de fotografia, sou amador e ando para comprar uma máquina, mas estou indeciso entre 3 modelos. Eu sei à partida que a versatilidade que quero para uma só máquina não existe.
A minha necessidade e priorizando, é simples:
1º pouco peso;
2º Viagens (Paisagens e cidades);
3º comida (para um pequeno negócio que tenho); e
4º carros (em exposição e esporadicamente em corrida (foto e filme).
Comecei por ver as mirrorless:
Sugeriram-me a Canon EOS M3 Black + 18-55mm f/3.5-5.6 EF-M IS STM (com adaptador várias lentes) ou a Olympus OM-D E-M10 + M.Zuiko Digital ED 14-42mm f/3.5-5.6 EZI (melhor do mercado na relação qualidade preço e versatilidade).
Posteriormente disseram-me que ficava mais do que bem servido com esta Compacta (a que estou mais inclinado): Canon PowerShot G5 X.
Podia-me dar a sua opinião tendo em conta os requisitos.
Obrigado,
JV