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Dinheiro no Irão: entendendo os Rials e Tomans

Por Filipe Morato Gomes | Viagens Irão Médio Oriente
Atualizado em 24.08.2022 | Tempo de leitura: 3 minutos

Dinheiro no Irão: nota de 20.000 Rials
Nota de 20.000 Rials, o equivalente a sensivelmente 0,50€. Note que, apesar de em farsi se escrever da direita para a esquerda, os números escrevem-se sempre da esquerda para a direita, tal como em Portugal e no Brasil

Atualização: Em julho de 2019 o governo iraniano aprovou um projeto de lei para mudar a moeda nacional do rial para o toman com um novo toman equivalente a 10.000 rials. Por esse motivo, este artigo sobre a moeda iraniana, originalmente publicado em 2016, não está totalmente atual.

É normal nos primeiros dias a viajar no Irão haver muita confusão com o dinheiro iraniano. Não só pelos milhões de Rials que enchem a carteira na primeira passagem por uma casa de câmbio e porque os algarismos são distintos dos nossos, mas principalmente porque, regra geral, os preços não estão expressos em Rials mas sim em tomans (1 toman = 10 Rials) e os próprios iranianos preferem quase sempre falar em tomans.

Mas a moeda do Irão não é o Rial? Sim, é. Eu explico.

Algarismos de 0 a 9 em farsi
Algarismos de 0 a 9 em farsi

O dinheiro no Irão: Rials versus tomans

A moeda oficial do Irão é o Rial iraniano (abreviatura IRR), mas a verdade é que a maioria dos preços nas lojas, mercados e restaurantes está escrita em tomans. Ou seja, se vir na montra de uma loja algo que custa “4.000” ou um vendedor pedir “4.000” por um sumo de laranja, o que eles querem dizer é 4.000 tomans, ou seja 40.000 Rials (40.000 seria portanto o valor a pagar em Rials, que é o valor que interessa considerar quando olha para as suas notas e moedas).

Para complicar, muitas vezes os iranianos simplificam ainda mais a linguagem eliminando zeros da equação. Assim, no caso anterior seria muito provável que o vendedor dissesse apenas “quatro” para indicar o preço. Quatro quê? Bom, mais uma vez, o que o vendedor quer dizer com “quatro” é 4.000 tomans, ou seja, os tais 40.000 Rials que teria de pagar. Confuso?

  • 1 tomam = 10 Rials
  • 4.000 tomans = 40.000 Rials
  • “4” = 4.000 tomans = 40.000 Rials

Resta dizer que, para dificultar ainda mais a vida do turista, há lojas e restaurantes que, nas suas faturas, apresentam o preço em Rials. Outros em tomans. Como distinguir, então? Com a prática perceberá mas, como regra de ouro, anote o seguinte: se uma coisa lhe parecer demasiado barata, é porque falta um zero na conta (ou seja, está em tomans).

Porque nunca encontra o câmbio correto

Ao contrário da maioria dos países, a cotação do Rial em sites como o Oanda nunca corresponde ao câmbio a que fará o câmbio dos seus Euros ou Dólares norte-americanos nas casas de câmbio de Teerão ou Shiraz, as duas mais comuns portas de entrada no país.

Isto porque no Irão existem atualmente duas taxas de câmbio paralelas. Uma fixada formalmente pelo Banco Central do Irão, e outra mais favorável e fixada de forma não oficial, e que é a taxa de câmbio a que trocará o seu dinheiro numa casa de câmbio. E a diferença ainda é significativa.

Dica: Em Teerão, recomendo vivamente trocar dinheiro nas casas de câmbio da Praça Ferdosi (estação de metro Ferdosi Square) – é onde cambio sempre o meu dinheiro quando chego ao Irão! E não troque o dinheiro na rua, a não ser em caso de emergência (por exemplo, se ficar sem dinheiro a uma sexta-feira, dia em que as casas de câmbio estão encerradas).

Em suma, é certo que nos primeiros dias de viagem se vai sentir confuso com o dinheiro no Irão. A boa notícia é que rapidamente se habitua a transportar milhões de Rials na carteira e a distinguir quando lhe pedem Rials ou tomans. E, se algum dia se enganar e pagar 10 vezes mais do que o preço justo, não se preocupe que o dinheiro ser-lhe-á devolvido. Com gargalhadas.

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Sobre o autor

Filipe Morato Gomes, blogger de viagens

Olá! O meu nome é Filipe Morato Gomes, vivo em Matosinhos, Portugal, sou blogger de viagens, co-autor do projeto Hotelandia e Presidente da ABVP - Associação de Bloggers de Viagem Portugueses.

Tenho 51 anos e muita experiência de viagem acumulada. Já dei duas voltas ao mundo, fiz dezenas de viagens independentes e fui líder de viagens de aventura.

Mais recentemente, abracei um novo desafio chamado Rostos da Aldeia, onde se contam histórias positivas sobre as aldeias de Portugal e quem nelas habita.

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