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Monte Kinabalu, a montanha mágica

Por António Sá e Ana Pedrosa
St John Peak, Monte Kinabalu, Bornéu
St John Peak, Monte Kinabalu, Bornéu

Trepar ao cume do Kinabalu, uma das mais jovens montanhas do planeta, não proporciona apenas a magnífica oportunidade de observar a ilha do Bornéu do alto dos seus mais de quatro mil metros. Neste “inferno verde” tropical, os visitantes que subam os trilhos abertos por exploradores do século XIX têm encontro marcado com algumas das mais extravagantes espécies do mundo vegetal. Sejam bem-vindos nesta subida ao monte Kinabalu, não muito longe de Kota Kinabalu, a capital do estado de Sabah, na parte malaia do Bornéu.

Sir Hugh Low na floresta tropical do Bornéu

Debaixo do manto quente e húmido da floresta tropical do Bornéu, avança lentamente um grupo de cerca de 50 homens. A maioria são carregadores que pertencem à tribo dos Kadazans e estão petrificados com o medo de quem ousa pisar o solo sagrado do monte Kinabalu; estamos em 1851. Sir Hugh Low, aventureiro inglês, organizou esta expedição para atingir o cume da montanha que flutua num mar de nuvens, 4101 metros acima das águas límpidas que o trouxeram até aqui. Aki Nabalu, no dialeto Kadazan, significa “casa dos espíritos dos que partiram”, por isso Low teve grandes dificuldades para convencer estes homens a acompanhá-lo para as densas entranhas deste “inferno verde”.

Raflesia
Pormenor de uma raflésia

Tentando evitar que algo de terrível lhes aconteça, transportam cestos com cristais de quartzo misturados com alguns dentes e, à medida que vão subindo, executam rituais que incluem o sacrifício de sete galinhas brancas, a oferta de outros tantos ovos e disparos de armas. Mas pela primeira vez, ao fim de uma dura e longa expedição, olhos humanos puderam contemplar a vastidão da ilha do Bornéu, do seu ponto mais alto.

Muitas décadas separam a minha viagem a este território da de Hugh Low. Pela janela empoeirada de uma velha camioneta de passageiros tento imaginar os passos dados por este explorador, numa época em que não existia qualquer estrada ou caminho que conduzisse à base da montanha; tudo foi feito a pé rompendo lenta e penosamente o emaranhado de plantas tropicais.

Hoje existe uma estreita e sinuosa estrada de asfalto a atravessar a cadeia montanhosa conhecida como Crocker Range, que permite uma aproximação bem mais confortável e rápida. É nestas encostas abruptas, que formam os contrafortes do monte Kinabalu, que floresce ocasionalmente uma rara mas pouco discreta planta: a raflésia.

Neste caso trata-se da Rafflesia pricei, uma espécie exclusiva do Bornéu cuja flor pode atingir um metro de diâmetro e nove quilos de peso – nada que se possa oferecer num bouquet!

Mas só com muita sorte e a ajuda dos habitantes locais é que se consegue observar esta relíquia botânica: um botão demora cerca de 9 meses a florir e quando finalmente abre as suas carnudas e vermelhas pétalas, restam menos de três dias para desfrutar do momento. Em pouco tempo a flor desfaz-se numa massa disforme e deixa no ar um insuportável cheiro a carne apodrecida, capaz de atrair apenas o seu pequeno mas imprescindível polinizador: uma mosca.

De alguma forma a raflésia é infalível presságio daquilo que o Kinabalu reserva: uma profusão de espécies vegetais tão estranhas quanto únicas. Não existe outro local no mundo que reúna uma tão grande variedade de plantas; desde as enormes dipterocarpias que cobrem as terras mais baixas, até às minúsculas plantas alpinas que crescem nas fendas das paredes graníticas, junto ao cume. Após hora e meia de viagem já me encontro muito próximo da montanha e aproveito todas as curvas para a esquerda para a contemplar mais uma vez. O Kinabalu é um colosso!

Só quando levanto a cabeça até que o nariz fique apontado às nuvens é que consigo abarcar toda a sua grandeza; é a maior montanha entre os picos dos Himalaias e os da Nova Guiné, e o facto de em seu redor as altitudes não superarem os dois mil e poucos metros ainda a torna mais imponente.

A caminho do Parque Kinabalu

Todo este território constitui desde 1964 um parque nacional com 750 km2, tendo a sua sede a 83 intermináveis quilómetros de Kota Kinabalu – capital do estado de Sabah. Quando o pequeno autocarro dá finalmente sinais de abrandar, percebo que acabo de chegar.

Planta carnívora no Parque Nacional Kinabalu
Planta carnívora no Parque Nacional Kinabalu

Como alojamento escolhemos os dormitórios, cada um com 8 camas que pouco a pouco vão sendo ocupadas por novos recém-chegados: Jeff, americano; Tanis, canadiana; Elmar, alemão e um tímido casal de Hong-Kong que não faz questão de subir ao cume.

Este primeiro dia servirá sobretudo para comer, descansar e conhecer o melhor possível as manhas do Kinabalu. Impermeável, roupas quentes, lanterna, um bom par de botas e alimentos energéticos são absolutamente indispensáveis: a chuva cai todos os dias em dilúvios vespertinos e a temperatura, apesar da proximidade do equador, descerá gradualmente até atingir os 0 graus aos 4.000 metros.

Do alpendre de madeira, em frente aos quartos, estende-se um mar de árvores que forma uma floresta bem diferente daquela que pude ver pela janela do autocarro. As dipterocarpias deram lugar a vários tipos de castanheiros, loureiros e carvalhos, aqui representados por cerca de 40 espécies diferentes.

Alguns, como que atestando a excentricidade das formas vegetais desta montanha, produzem bolotas do tamanho de uma mão. As aves, que raramente se deixam observar entre o labirinto de folhas e ramos, preparam-se agora para a noite, soltando os últimos acordes de uma sinfonia cacofónica.

No dia seguinte, pelas 7 da manhã, encontramo-nos junto à sede do parque para que nos sejam distribuídos os guias de montanha que obrigatoriamente terão de nos acompanhar até ao pico. Levar também um carregador – trabalho destinado em exclusivo às mulheres – é facultativo, mas todas as manhãs elas aguardam pacientemente que a sorte lhes toque, enquanto mascam tabaco aninhadas em grupos compactos.

Tal como os antepassados que viajaram com Hugh Low, todos estes homens e mulheres são Kadazans, o maior grupo étnico de Sabah, que vivem nas aldeias mais próximas escondidas no abrigo destas encostas. Rapur é um deles. Tem 20 e poucos anos e não fala uma palavra de inglês ou de qualquer outra língua que não seja o seu dialeto. Para comunicar com ele não tenho outra escolha senão submeter-me à aprendizagem do escasso vocabulário impresso nas páginas do guia de viagem que, com a ajuda de um ou outro sorriso, deverá ser suficiente para travarmos animadas conversas.

Subida ao Monte Kinabalu

O trilho começa a 4 km dali, num local conhecido como Timpohon gate, a uma altitude de 1829 metros, desaparecendo logo de seguida na imensa floresta de carvalhos. Começa-se por ouvir o melódico murmurar dos pequenos ribeiros que correm em todas as direções, crescendo e mingando ao ritmo dos dilúvios diários para depois se precipitarem em cascatas estreitas ao lado do caminho.

Caminhada para o monte Kinabalu
Caminhada até ao cume do Monte Kinabalu

Nos locais mais húmidos, abrigada pelas folhas de fetos gigantescos, cresce a Dawsonia – uma variedade de musgo que pode atingir um metro de altura – formando tapetes que revestem completamente o solo. Mais adiante, como numa mágica floresta de duendes, o trilho transforma-se repentinamente em degraus de uma íngreme e longa escadaria formada por robustas raízes de árvores.

Quando chego ao cimo a única ideia que me passa pela cabeça é beber água. Rapur está como se nada fosse. Enquanto o meu coração quase me salta do peito, ele parte um pauzinho, em estalidos compassados, aguardando que eu recupere o fôlego. Contrariamente ao que tinha lido, o Kinabalu não era assim tão fácil de subir e mais lá para cima haveria mesmo de jurar vingança a quem escreveu aquelas linhas.

Os vultos das árvores que formam a floresta de nuvens, assim chamada por estar quase sempre envolta num misterioso manto nebuloso, começam agora a surgir. Aproveitando as gotícolas de água retidas pelos troncos, uma incrível variedade de musgos e orquídeas proliferaram, revestindo-os completamente. Entre as orquídeas contam-se mais de 1.200 espécies diferentes, grande parte das quais são endémicas do Kinabalu.

De outubro a janeiro, a estação mais florida, podem-se ver inúmeros cachos multicolores que normalmente se suspendem bem acima das nossas cabeças. As plantas, condicionadas pela temperatura e composição do solo, vão aparecendo e desaparecendo à medida que vamos subindo, formando níveis bem delimitados. Por essa razão existem várias espécies que só crescem perante condições que se conjugam em faixas de apenas 200 metros de altitude.

Quando atingimos Carson’s Camp, a 2.700 metros, o solo torna-se tão pobre em nutrientes e ao mesmo tempo tão rico em elementos tóxicos como crómio e níquel, que a vegetação muda bruscamente.

Poucas plantas conseguem sobreviver nestas condições adversas, mas algumas delas, pertencentes ao género Nepenthes e conhecidas genericamente como plantas carnívoras, adaptaram-se perfeitamente.

Para suprimir a falta de determinados nutrientes, algumas das suas folhas transformaram-se em recipientes pendulares com uma abertura no topo, coberta por uma tampa. Segregam um néctar capaz de atrair o mais distraído dos insetos que, ao pousar, desliza inevitavelmente para o interior de um líquido digestivo, tornando-se no complemento alimentar necessário à sobrevivência desta planta.

Mudanças de paisagem em direção ao topo do Kinabalu

As paragens tornam-se cada vez mais frequentes, não só para beber água e descansar as pernas, mas também para vestir os impermeáveis, pois começa a cair uma chuva torrencial. De qualquer forma qualquer um de nós já estava encharcado de suor.

Rododendro
Flor de rododendro, Kinabalu

Estamos a mais de metade do percurso e enquanto mastigamos alguma coisa, juntam-se à volta das nossas botas alguns esquilos de montanha mais desinibidos, para reclamar umas migalhas. Aos 3.353 metros chegamos à linha limite de crescimento das árvores.

Para trás ficou uma floresta de bambus onde se misturavam contorcidos ramos de coníferas e coloridas flores de rododendros. Para a frente esperam-nos as cinzentas paredes de granito que se erguem como uma enorme e ameaçadora vaga sobre o abrigo de Panar Laban.

À exceção dos guias, que estão tão bem fisicamente como quando saímos lá de baixo, todos têm o aspeto de quem acabou de ser desenterrado de uma avalanche. Após 6 horas de subida, encharcados e esgotados, recolhemos ao abrigo onde podemos tomar um duche, comer uma refeição quente e dormir.

Às duas da manhã é tempo de acordar. Lá fora tudo escuro, mas para quem quer deslumbrar-se com o nascer do sol visto do cume, por volta das 6 horas, terá que se despachar. À luz de uma lanterna, subimos com a ajuda das mãos os finos e escorregadios degraus de madeira que intercalam o caminho, nas partes mais inclinadas.

Depois surgem as despidas paredes de pedra que se trepam com o recurso a cordas. Tudo feito muito lentamente. O desgaste do dia anterior e a aclimatização à altitude obrigam a pausas repetidas de uma forma quase ridícula, mas não podemos esquecer que quase todos os que agora sobem os derradeiros metros da montanha viajaram desde o nível do mar até uma altitude de 4000 metros em menos de 48 horas.

Chegada ao Pico de Low

Um céu intensamente estrelado e um ténue luar iluminam os resistentes arbustos alpinos que teimam em crescer num punhado de terra acumulado nas fissuras do granito. Tal como mais de metade das plantas que povoam o Kinabalu a altitudes mais baixas, algumas destas espécies como o pequeno ranúnculo, não crescem em nenhuma outra parte do mundo. O punhado de terra é todo o seu universo.

Antes do Pico de Low, o ponto mais alto da montanha, atravessamos uma gigantesca plataforma granítica que pende suavemente sobre a vasta floresta tropical, 3.500 metros abaixo. Há menos de 10.000 anos toda esta zona ainda estava coberta por um enorme glaciar que arrastou toneladas de rochas pelas vertentes, modificando completamente a forma com que o jovem Kinabalu apareceu inicialmente na crosta terrestre.

Amanhecer no monte Kinabalu, Bornéu
Amanhecer no Monte Kinabalu, Bornéu

É desconcertante pensar que a sua idade é de apenas um milhão e meio de anos… uma ninharia em termos geológicos que a coloca no grupo das mais recentes montanhas do planeta. Para além disso, os geólogos garantem que continua a crescer à velocidade de 5mm por ano, o que não deixa de ser uma boa notícia para os alpinistas do futuro, quando já não houver muitos recordes por bater.

Quando começa a amanhecer concedo-me alguns momentos para captar calmamente as fugazes tonalidades do céu. Rapur não arreda pé. Prefere sentar-se ao meu lado e observar através da abertura do seu gorro preto, o estranho processo de colocar uma máquina fotográfica num tripé.

Furando o ar gélido da madrugada, aponto para a paisagem e solto uma das poucas palavras que aprendi: bagus! Ou seja: bom, na falta da palavra bonito. Rapur responde com o sorriso de quem compreendeu perfeitamente.

Os últimos passos fazem-se entre vários picos, cada um com seu nome e todos com pouco mais de 4.000 metros: St. Johns, em homenagem ao botânico do século passado, King Edward em honra de um rei de Inglaterra e Donkey Ears (orelhas de burro), não por causa de um qualquer príncipe, mas apenas pela pela sua bizarra forma.

Culminando uma crista pedregosa que se precipita sobre uma garganta de um quilómetro de altura, piso finalmente as rochas do Low’s Peak. Os primeiros raios de sol iluminam agora a placa metálica que assinala os 4101 metros do ponto mais alto do sudeste asiático. A toda a volta, até onde a vista alcança, estende-se a imensidão verde da floresta tropical do Bornéu.

Durante dois dias comprovei com os meus próprios olhos a singularidade da montanha que abriga a mais espantosa e diversificada concentração de plantas da Terra. Nasceu para dar vida a uma fascinante variedade de espécies que de outra forma nunca poderiam existir. Esta sim, é a verdadeira montanha mágica.

Curiosidade: a incrível maratona do Kinabalu

Para chegar ao cume desta grandiosa montanha existe um único trilho. A subida inicia-se aos 1.890 metros de altitude e estica-se até aos 4.101metros do Low’s Peak, percorrendo um total de 8,7 km. Apesar de tecnicamente não ser uma ascenção difícil, é, sem qualquer dúvida, extenuante.

Esquilo em Kinabalu
Fauna no parque natural: um esquilo

Entre os troços mais desgastantes contam-se as rudimentares, desequilibradas e intermináveis escadarias, que frequentemente são ultrapassadas com a preciosa ajuda das mãos e, mais junto ao cume, as paredes graníticas fortemente inclinadas, onde a presença de algumas cordas se torna imprescindível. Para além destes obstáculos, acresce a presença infalível da chuva e a óbvia redução da percentagem do oxigénio no ar, à medida que a altitude aumenta.

Para a grande maioria dos visitantes o percurso faz-se em duas etapas: no primeiro dia sobe-se até aos 3353 metros, sendo o segundo para atingir o cume e descer a montanha. Sem contar com a pausa para dormir em Panar Laban, demora-se, na melhor das hipóteses, 14 horas (5h30m dos 1.890m aos 3.353m; 3h dos 3.353m aos 4.101m e 5h30m para descer), mas o que aqui se passa todos os anos em outubro é verdadeiramente alucinante.

Chamam-lhe Climbathon – maratona de montanha – e reúne os melhores atletas de todas as nacionalidades na estranha modalidade que associa o montanhismo ao atletismo. É certo que não levam uma pequena mochila às costas, como foi o meu caso, mas os recordes rondam as 2h33m para os homens e 3h05m para as mulheres; subir até ao cume e descer. Uma verdadeira subida de tirar o fôlego.

Guia de viagens ao Monte Kinabalu

Este é um guia prático para trekkings no Monte Kinabalu, na Malásia, com informações sobre a melhor época para visitar, como chegar, pontos turísticos, os melhores hotéis e sugestões de actividades na região de Kota Kinabalu.

Quando viajar para o Bornéu

No Bornéu a estação das chuvas vai de outubro a fevereiro que é, simultaneamente, a época de floração das orquídeas. De qualquer forma, o clima é tipicamente tropical, ou seja quente e húmido durante todo o ano. Nas terras baixas as temperaturas quase nunca descem abaixo dos 20°C, mesmo durante a noite. No entanto durante a ascensão as temperaturas baixam, podendo atingir os 0°C, no cume.

Como chegar

Para chegar à ilha do Bornéu, terá que viajar primeiro até Kuala Lumpur, capital da Malásia. As melhores ligações fazem-se através de Londres, de onde partem várias companhias aéreas (British Airways, Malaysia Airlines, Qatar), ou de Amesterdão, com a KLM. De Kuala Lumpur para Kota Kinabalu, capital do estado de Sabah, existem numerosos voos diários da Malaysia Airlines e da excelente companhia low cost Air Asia.

Uma vez em Kota Kinabalu pode-se apanhar um dos numerosos pequenos autocarros que todos os dias partem para a sede do Parque Nacional do Kinabalu.

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Onde ficar

Junto à sede do Parque Nacional do Monte Kinabalu encontra diversos tipos de alojamento, desde camaratas para 8 pessoas a bungalows luxuosos. Os dois restaurantes servem comida malaia, chinesa e internacional de boa qualidade e a bons preços.

A caminho do pico, a uma altitude de 3.300 metros, encontra-se o abrigo de Laban Rata com aquecimento, água quente e restaurante. O alojamento faz-se em quartos de 4 camas. Nas proximidades encontram-se outras alternativas mais baratas mas mais espartanas. As reservas, de alojamento e de guias (obrigatório), devem ser feitas previamente nos escritórios do serviço de parques de Sabah, em Kota Kinabalu, através do mail infor@suterasanctuarylodges.com.

Pesquisar hotéis em Kota Kinabalu

Seguro de viagem

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António Sá e Ana Pedrosa

3 comentários em “Monte Kinabalu, a montanha mágica”

  1. Excelente. Ajudou demais nas minhas pesquisas, mto obrigada :D

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  2. Olá!

    Gostaria sobretudo de perceber qual a vossa condição física. :) São praticantes regulares de atividade física? Estamos com muita vontade de subir ao Monte Kinabalu em Janeiro de 2018 mas temos algum receio de não estar preparados para tal aventura! Já fizemos trekkings de vários dias por montanhas e florestas mas seria a primeira vez neste registo. Gostaria de saber se reservaram com muito tempo de antecedência.

    Muito obrigada desde já por toda a informação que me possam fornecer!

    Responder
    • Olá Catia,
      Gostamos ocasionalmente de fazer uns passeios, mas não somos praticantes regulares de atividade física. Pela nossa experiência, e vendo as pessoas que estavam connosco e não conseguiram chegar ao cume, o facto de lá chegar tem mais a ver com a adaptação de cada um à altitude. Houve pessoas mais novas e melhor forma física que se sentiram mal e tiveram de abandonar a subida. O percurso não é difícil, a maior dificuldade é que é sempre a subir, quase sem percursos planos ou em ziguezague, como acontece noutras montanhas.
      Na altura fizemos a reserva poucos dias antes, mas parece que as coisas mudaram e é preciso reservar com maior antecedência.

      Votos de uma boa viagem; o Bornéu é um sítio magnífico.

      Ana Pedrosa

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