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Berlim por quem lá vive: Mariana Matos

Por Filipe Morato Gomes
Muro de Berlim
A Mariana junto ao Muro de Berlim

Hoje, na série de portugueses pelo mundo, vamos até Berlim, capital da Alemanha, pela mão da Mariana Matos. A Mariana tem 26 anos, é Engenheira Civil e esteve a viver em Berlim durante 9 meses, tendo entretanto regressado a Portugal mas com o objetivo de regressar a Berlim o mais rapidamente possível. Convidei-a a partilhar connosco as suas sugestões e dicas com o melhor da “sua” Berlim, que inclui photomaton de berlinenses impressas a preto e branco.

É um olhar diferente e mais rico sobre Berlim – o de quem vive por dentro o dia-a-dia da cidade, estando simultaneamente fora da sua “zona de conforto”, deslocado, como acontece a todos os viajantes. Este é o 24º post de uma série inspirada no programa de televisão “Portugueses pelo Mundo”.

Conteúdos do Artigo

Em Berlim com a Mariana Matos (entrevista)

Define Berlim numa palavra.

Não consigo! Preciso de mais do que uma: Alternativa, multicultural, VIDA!

Berlim é uma cidade boa para viver? Fala-nos das expectativas que tinhas antes de chegar, e se a realidade que encontraste bateu certo com a ideia pré-concebida que trazias.

Eu já tinha estado em Berlim. Mas era mais nova, foi uma visita mais “cultural” e já foi há uns anos. No entanto, tinha a ideia pré-concebida que seria uma metrópole com artistas por todo o lado.

E de facto não me desiludiu, muito pelo contrário, embora seja diferente olhar para Berlim através do olhar de turista ou de habitante. Em resposta concreta à pergunta, se é “boa para viver”, respondo que sim sem pensar muito, porque é tão grande e tão diversificada que tem tudo para todos os gostos!

E o que mais te marcou em Berlim?

Os espaços verdes e os canais. É incrível como uma cidade do tamanho e importância de Berlim não está saturada de edifícios. Há inúmeros parques (o difícil é escolher) e, no verão, estão sempre com muita gente a fazer piqueniques, a apanhar sol, fazer desporto. No inverno, que é bastante rigoroso, fica tudo branco e também é bonito. Fiquei mesmo marcada com a facilidade e rapidez com que uma pessoa consegue passar da cidade para o campo em escassos minutos.

Outro aspeto que distingue Berlim é o rio que atravessa a cidade – rio Spree – e se ramifica em vários canais, muitos deles com comportas e muitas pontes.

Como caracterizas as pessoas de Berlim?

Há poucas pessoas “de Berlim”. As pessoas que moram em Berlim ou têm origem estrangeira ou são alemãs de outras cidades. E são todas diferentes. É isso que as caracteriza: o facto de não poderem ser “caracterizáveis”.

Mas, de um modo geral, são pessoas com uma mente aberta e muito avant-garde. De facto, o preconceito que eu expliquei aplica-se aqui. Muita gente veio (e continua a vir) para Berlim atrás das artes ou a pensar que aqui teria a oportunidade de encontrar o seu caminho fora do comum. Este conceito de “fora do rebanho” vê-se na música, nos graffitis nas paredes, no sem-número de sítios diferentes e alternativos que há à disposição dos berlinenses, na maneira de vestir ou de estar. Em Berlim sente-se o pulsar da vida, o contemporâneo a acontecer!

Como terminarias esta frase: “Não podem sair de Berlim sem…”

… beber uma cerveja num sítio qualquer perto do rio ou de um canal.

Existem um sem número de guias de viagens sobre Berlim, mas qual seria o teu roteiro de 3 dias em Berlim? Indica-nos as coisas que, na tua opinião, sejam “obrigatórias” ver ou fazer.

Berlim é uma cidade muito turística. Naturalmente que tentei sempre fugir desse circuito, mas há locais que não podem deixar de ser visitados. Como é uma cidade com tanta história e tanto para absorver, 3 dias não é muito, até porque uma das melhores coisas de Berlim é ficar num parque a beber uma cerveja, a ouvir música ao vivo e a absorver o que nos rodeia.

O que eu fiz logo quando cheguei (e recomendo vivamente) é uma free-tour. Este é um conceito que já se vê em bastantes cidades europeias e que é ideal para quem não tem muito tempo mas interessa-se pela história da cidade. São visitas a pé, em que os guias são jovens (geralmente estrangeiros) que vieram morar para Berlim e têm um gosto especial pela História da cidade (ou do país). Penso que é a melhor maneira de começar, pois fica-se com uma noção geral da evolução. Tal como o nome indica, as visitas não são pagas mas, no fim, cada pessoa dá o que quer. Recomendo a www.newberlintours.com, com visitas todos os dias às 11:00 e às 13:00; o ponto de encontro é em frente ao Starbucks nas Portas de Brandemburgo.

Há também uma carreira de autocarro, 100, que passa por todos estes pontos e o bilhete é o preço normal dos transportes públicos (há imensas daquelas empresas que fazem visitas em autocarros turísticos cujo percurso é semelhante ao do 100).

Ainda no mesmo dia, que pode ser dedicado ao centro histórico da cidade, é imperdível o Bundestag, o edifício do Parlamento. É um edifício antigo, mas que ardeu, tendo sido reconstruído. Só se manteve a fachada. No interior, tem uma cúpula em vidro e aço, que se pode visitar, com uma vista 360º e descomunal sobre a cidade. O melhor de tudo é que não se paga e tem-se direito a um audioguide em português, onde vão sendo explicados os edifícios que se veem na paisagem. É preciso fazer uma marcação online.

Se um desses dias for domingo, pode ser passado em Prenzlauer Berg, com passagem obrigatória pelo Mauerpark. Este é um dos muitos parques de Berlim. Aos domingos tem uma feira da ladra e, no verão, o extenso relvado enche-se de pessoas a fazer piqueniques, churrascos, música, a dançar.

A partir das 15:00, enche-se o anfiteatro ao ar livre e começa um “espetáculo” de karaoke em que as pessoas que lá vão cantar; cantando bem ou mal, todas têm algo em comum: puxam pelo público e é um momento mesmo animado.

Ainda em Prenzlauer Berg, vale também a pena passear pelas ruas em redor do parque e junto à Schönhauser Allee, uma grande avenida que desce até Rosa-Luxemburg-Platz, uma praça muito engraçada e com muitas ruas com lojas em redor. Ao domingo estão todas fechadas, mas há cafés e esplanadas (no verão) onde se pode parar e ver quem passa. Também nesta zona, e em redor da Auguststraβe, há imensas galerias de arte.

Para outro passeio, a minha zona preferida de Berlim é Kreuzberg. Kreuzberg foi um bairro onde, no início dos anos 60, havia controlo das rendas e, por isso, era bastante atrativo para estudantes, emigrantes e artistas, facto que contribuiu para que se tornasse num local com uma cultura muito diversificada e alternativa.

Hoje em dia, e depois da queda do Muro de Berlim, é um dos locais da Europa com a população mais jovem. Pode-se ouvir dizer que não é seguro ou que está sempre a haver problemas com a polícia, mas eu nunca tive problemas nem senti medo, nem de noite nem de dia. Aqui, o melhor é perderem-se pelas ruas na zona da Oranienstraβe e Schlesischestraβe (mais junto ao rio), com algumas lojas engraçadas e diferentes, em segunda e em primeira mão. Perto, há até um edifício residencial (que foi construído com intenções de ser habitação social) do arquiteto Siza Vieira – BonjourTristesse – naSchlesischeStraße 1-8.

Depois atravessar o rio pela Oberbaumbrücke e, na outra margem, passear pela East Side Gallery. Esta é uma parte do antigo Muro de Berlim que ainda está de pé, junto ao rio Spree. É um local bastante turístico (fujam das pessoas vestidas de soldados que cobram 5€ por uma fotografia!), mas é obrigatório de se ver. Nesse lado do rio, o conjunto de ruas entre a Frankfurter Allee e a Warschauerstraβe também é engraçado.

Kreuzberg, Berlim
Kreuzberg, uma das mais populares zonas de Berlim

A capital alemã não tem fama de ser uma cidade barata. Tens algumas dicas para se poupar dinheiro em Berlim?

Não acho que Berlim seja muito mais cara do que Lisboa (que é a minha cidade natal). Só os transportes é que são caros, mas cada bilhete dura 2 horas. Mas, como é uma cidade bastante dispersa, se não houver muito tempo disponível, não há como escapar ao metro ou ao autocarro.

Evitar os shuttles dos aeroportos e usar os transportes públicos é uma boa opção. São simples e diretos. No site dos aeroportos encontram-se facilmente as descrições dos percursos.

A já referida free-tour é também uma forma de poupar algum dinheiro.

Relativamente à alimentação, o conselho que eu posso dar é o mesmo para todo o lado: fugir dos locais mais turísticos. E atenção, que ouvir falar inglês (ou outra qualquer língua estrangeira) não é indicador de turista. Em todo o caso, há imensos cafezinhos, esplanadas, restaurantes mais pequenos que não são caros.

Outra forma de se poupar é, em vez de beber uma cerveja numa esplanada, pode-se comprar num supermercado e ir para um parque! Toda a gente faz e é das melhores coisas quando está bom tempo. Espalhadas pela cidade há uma espécie de “lojas de conveniência” que são muito mais caras do que os supermercados, por isso deve-se aproveitar e comprar nestes (há uns quantos que fecham à meia noite – mas ao domingo todos os supermercados e lojas estão fechados).

Falemos de comida. Que especialidades gastronómicas temos mesmo de provar?

Berlim autointitula-se como a origem da Currywurst, que é uma salsicha com caril. Em cada esquina há uma roulotte, quiosque ou restaurantezinho que serve Currywurst. E sempre com batatas fritas. Outro prato típico alemão é o Schnitzel, que basicamente é um bife panado mas é o orgulho gastronómico alemão. Há ainda um prato típico do sul da Alemanha – Eisbein – mas que em Berlim há vários restaurantes que o servem. É basicamente joelho de porco (cozido é mais tradicional, mas também se pode comer assado), geralmente acompanhado por puré de ervilhas ou Sauerkraut. Todos estes pratos têm de ser acompanhados por uma Bier.

Mas, de facto, o que não se pode deixar de comer é um Kebab. Por todo o lado há restaurantes turcos que vendem esta especialidade e que é ótima!

Imagina que queremos experimentar comidas locais. Gostamos de tascas, botecos, lugares tradicionais com boa comida e se possível barato. Onde vamos jantar?

Uma refeição de que eu gosto imenso é o Brunch. Aliás, um ótimo programa de domingo é ir ao Brunch do An einen Sonntag im August e depois seguir para o já referido Mauerpark. Tem boa variedade, servem até às 16:00 e custa 5,90€ buffet à descrição. O espaço é super-giro e as pessoas que o frequentam também. É o place to be tanto de verão como de inverno.

Se se pretender um brunch num sítio mais sofisticado, há o AnnaBlume, que é um café e florista. Mas para o brunch de domingo tem sempre fila. É mais caro, mas é muito bom, e o espaço também é giro.

Prinzessinengarten é um jardim/horta comunitário onde, além de se poder plantar o que se quiser, podem-se também comprar legumes acabados de colher por um preço simbólico. Além disto, tem um café/restaurante que serve pratos leves (saladas, bolos) com os ingredientes plantados ali mesmo. Só está aberto no verão.

Para se experimentar o tal schnitzel recomendo o Joseph-Roth-Diele, que tem um espaço diferente e muito acolhedor, com as paredes cobertas com livros e um alpendre com mesas na rua. Aconselho também experimentar spätzle, uma espécie de massa que é deliciosa.

O Pizza Nostra é uma pizzaria de uns italianos em Prenzlauer Berg que tem pizzas à fatia ou inteiras e são muito boas e baratas.

Os já referidos kebabs, que há em todas as esquinas, não custam mais de 3,5€ (encontram-se uns por 2€) e são a melhor opção para uma refeição rápida e barata.

Há dois sítios de hambúrgueres que recomendo: o Burger Meister, que era uma antiga casa de banho pública debaixo do viaduto metálico do metro, junto à estação de Schlesisches Tor (em Kreuzberg). Agora foi remodelado (é muito limpinho) e é um quiosque com estes hambúrgueres deliciosos, gigantes e muito baratos (a partir de 3,90€)! É frequentado por malta jovem que vem ali de propósito ou que mora nas redondezas. Tem quase sempre fila, mas vale a pena o tempo de espera. O outro que eu também gosto muito, chama-se Schiller Burguer. O que eu conheço é no bairro de Neuköln, mas há outros dois restaurantes. Aqui destacam-se as batatas-doces fritas!

Para sobremesa, há uma geladaria, a Vanille & Marille, que tem gelados artesanais maravilhosos e em conta. Também costuma ter alguma fila, mas anda rapidamente. Fica também em Kreuzberg, mas junto à Bergmannstraβe.

Berlim é frequentemente descrita como uma cidade rica em vida noturna. O que sugeres a quem queira sair à noite?

Berlim é famosa pela “cena musical”, considerada por muitos a capital da música eletrónica e da noite. Há algumas discotecas abertas de sexta-feira a domingo (48 horas non-stop), há outras que abrem todos os dias.

Há uma discoteca – Berghein – que é uma destas que abre 48 horas e é a “catedral” da música eletrónica. Confesso que ainda não fui lá, mas toda a gente me diz que tenho de ir. No entanto é bastante seletiva à entrada, sem se perceber muito bem quais os critérios. Acho que o segredo é não ir muito arranjado e com um ar descontraído. Há outra que também é boa – Watergate – com um alpendre por cima do rio, mas é um sítio para onde também vão muitos turistas.

Depois há várias zonas – Warschauerstrasse, Schönhauer Allee, Kastanien Allee, Oranienstrasse, Reichenbergerstrasse – que têm imensos bares e discotecas. Na zona de Neuköln, para os lados da Hermannplatz, há também bares giros e diferentes. Destaco o GeistimGlas ou o Das Hotel Bar. Na An der Michaelbrücke e na Janowitzbrücke há duas ou três discotecas sobre o rio que também são animadas. É explorar!

Viver em Berlim: Potsdamer Platz
A Potsdamer Platz, em Berlim

Escolhe um café e um museu.

Não é bem um museu, é uma espécie de monumento interativo: um espaço em memória de todos os judeus mortos na Europa. É incrível como uma ideia tão simples, um conjunto de paralelepípedos em betão que dá a ideia de labirinto, pode ter tanto impacto! Está aberto 24 horas por dia, por isso também é interessante visitar a diferentes horas do dia. Tem um espaço fechado com uma exposição, também com entrada livre, que fecha mais cedo, mas que vale igualmente a pena.

Depois o BauhausArchiv, o meu museu preferido. Sobre o movimento Bauhaus e a escola que lhe deu origem.

Como café, a minha escolha vai para o Mano Cafe. Gosto mesmo de lá estar (é um local para “estar” e não para “ir”).

Uma das decisões críticas para quem viaja é escolher onde ficar. Em que bairro nos aconselhas a procurar hotel em Berlim?

Berlim é bastante segura e as já referidas zonas de Kreuzberg e Prenzlauer Berg têm animação e acesso a transportes. Eu fugia do Mitte – provavelmente o local com mais hotéis e hostels – mas que deve ser mais caro e é muito mais turístico.

Procurar hotéis em Berlim

Tens alguma sugestão para quem quiser fazer compras em Berlim?

A Kurfürstendamm é uma avenida com mais de 3 km ao estilo dos Campos Elísios de Paris, com todo o tipo de lojas. Tem as de alta-costura e lojas de cadeias internacionais que também se encontram em Portugal.

Para quem gosta de mercados, há aos domingos o do Mauerpark, que é bastante grande e onde se encontra de tudo, e há outros mais pequenos, por exemplo, na Boxhagener Platz.

Depois a Rosenthaler Platz, Rosenthalerstrasse, Augustrasse.

Berlim sofreu uma grande transformação desde a queda do muro em 1989. Ainda há grandes diferenças entre Berlim Ocidental e Berlim Oriental?

Após a II Guerra mundial, a Alemanha foi dividida em quatro setores, um por cada potência vencedora. No entanto, como Berlim era a capital e estava no interior do setor soviético, foi por sua vez dividida em dois, sendo o lado oriental dominado pelos soviéticos e o ocidental pelos americanos, ingleses e franceses. Daí ter nascido o muro, para materializar a divisão.

A cidade foi altamente destruída na guerra, sendo a sua reconstrução realizada em cada um dos lados pelas potências correspondentes. Daí a diferença mais evidente ser na arquitetura e na organização do espaço.

Do lado oriental, a reconstrução foi menos intensa, mas os prédios têm uma arquitetura mais austera e são edifícios grandes, que impõem respeito. Nas zonas mais residenciais e longe do centro, como Lichtenberg, veem-se grandes edifícios residenciais, todos iguais, com apartamentos pequenos, construídos em série, avenidas largas e retas. A grande avenida Karl-Marx-Allee, já mais perto do centro, é um exemplo perfeito de Berlim Oriental. Há uma loja de que eu gosto imenso e que tem muitos produtos da antiga DDR (Alemanha de Leste). Fica na Danneckerstraße 8, no bairro de Friedrichshain-Kreuzberg (não sei o nome da loja), e tem desde comidas a loiças, cartazes, livros e fotografias. Vale a pena! Depois da queda do muro, este lado começou a ser ocupado por artistas e pessoas com menor capacidade financeira, tendo dado origem a bairros mais alternativos, como Kreuzberg.

O lado de Berlim Ocidental é semelhante à Europa que conhecemos. Para contrastar com os bairros de Leste, pode-se ir passear para Charlottenburg, um bairro claramente mais estético, com prédios bonitos e arranjados, onde moram também pessoas com mais dinheiro.

Um dos meus sítios preferidos em Berlim e que eu acho espetacular é o aeroporto de Tempelhof. Foi mandado construir por Hitler, mas antes da sua conclusão a Alemanha foi invadida pelo Exército Vermelho. Encontra-se no lado ocidental e foi o aeroporto de onde nasceu a ponte aérea, na altura em que todos os outros acessos entre a Alemanha e o resto da Europa estavam cortados. O aeroporto ainda funcionou como aeroporto comercial até há pouco tempo, mas agora já não funciona. No entanto, tudo foi mantido e as pistas são usadas como um parque. Há visitas guiadas ao edifício (que é gigante e é fabuloso perceber a sua evolução ao longo da História) e custam 13€ (eu acho que vale mesmo a pena!).

Ainda hoje é mesmo diferente passar de um lado para o outro de Berlim. Parecem duas cidades distintas, apesar de cada vez mais essas diferenças se diluírem. Por exemplo, nas pessoas eu não notei diferenças.

Antes de te despedires, partilha o teu “segredo” de Berlim; pode ser uma loja, um barzinho, um restaurante, um parque, uma galeria de arte, algo que seja mesmo “a tua cara”.

Espalhadas pela cidade há máquinas de fotografias automáticas – estilo photomaton – que tiram quatro fotografias sucessivas e são impressas a preto e branco. Adoro colecionar fotografias das pessoas que vão fazendo parte da minha vida de berlinense.

Obrigado, Mariana, e até um dia numa próxima viagem a Berlim.

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Filipe Morato Gomes

Autor do blog de viagens Alma de Viajante e fundador da ABVP - Associação de Bloggers de Viagem Portugueses, já deu duas voltas ao mundo - uma das quais em família -, fez centenas de viagens independentes e tem, por tudo isso, muita experiência de viagem acumulada. Gosta de pessoas, vinho tinto e açaí.