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Maps.me, a primeira app de viagens que usei mesmo (e gostei)

Por Filipe Morato Gomes | Atualizado em 30 Jun 2018 | Tecnologia 5 Comentários
Tempo de leitura: 4 minutos

maps-me

Já testei muitas apps de viagens para o iPhone, mas nenhuma até agora me tinha convencido o suficiente para começar a usar de forma regular. Quer no planeamento de uma viagem, quer durante a própria viagem, no terreno.

Dantes, usava os guias em papel da Lonely Planet para ver antecipadamente as direções no mapa e assim não agir como um turista desamparado quando chegava a uma cidade nova. Foi o que me habituei a fazer, por exemplo, durante a minha primeira volta ao mundo, em 2004/05.

Depois veio o Google Maps, que comecei a usar por facilitar a vida de uma forma brutal. O problema é que era preciso lembrar-me de ver o mapa da nova cidade com antecedência, num local com Wi-Fi, por forma a que o mapa ficasse armazenado no telefone. Às vezes, resultava. Mas, mesmo lembrando-me, muitas vezes não carregava o mapa com os detalhes suficientes e ele tornava-se pouco útil. Outras, simplesmente não me lembrava com antecedência. Outras não tinha Wi-Fi.

Ora, recentemente “descobri” o Maps.me e decidir dar-lhe uma oportunidade, testando a app em viagem. O veredito? A app está aprovadíssima. Julgo não mais me habituar a usar outro método para me orientar numa cidade desconhecida.

Na minha última viagem, usei a app com grande sucesso. Os pontos estão quase todos bem marcados e os trajetos sugeridos foram, na maioria das vezes, os mais curtos (exceção a um trajeto a pé em Tirana, que me mandava por um caminho mais longo sem necessidade). Eis, pois, algumas características da app Maps.me que me chamaram a atenção.

Vantagens do Maps.me

  • Basta carregar os mapas dos países ou regiões a visitar antes de partir (ou durante a viagem num local com Wi-Fi). São pesados, mas ficam armazenados no smartphone para utilização posterior.
  • O Maps.me dá para marcar pontos. Como tudo o resto, isso é feito offline, permitindo adicionar um local que pretende visitar que não esteja no mapa; por exemplo, a morada de um amigo ou o ponto exato onde tem de apanhar um transporte público.
  • Permite ver a distância entre dois locais, mesmo aqueles adicionados pelo próprio; e tudo offline.
  • Considera as escadas no cálculo do melhor trajeto a pé. Gostei particularmente desta funcionalidade em localidades como Saranda ou Gjirokaster, na Albânia. A app considera escadas e outras ruelas onde não passam carros nas suas sugestões de itinerários a pé. E isso faz toda a diferença para quem gosta de calcorrear as cidades.
  • Inclui algumas paragens de autocarro a indicar o destino (exemplo: “bus para Tirana”, em Saranda). Dei por mim a perguntar onde apanhava o autocarro para determinado destino e a verificar posteriormente que essa informação estava assinalada no Maps.me. Um exemplo são os autocarros da empresa Rina para o aeroporto de Tirana, a partir da capital albanesa.
  • Para quem chega a uma cidade sem hotel reservado, a app Maps.me permite ver os hotéis nas redondezas e respetiva classificação no booking (tudo offline). Só precisaria de acesso à Internet para fazer a reserva mas, já que está lá perto, porque não ir diretamente ao hotel escolhido perguntar se tem quartos e respetivos preços?

Desvantagens

  • Tal como quase todas as apps que usam tecnologia GPS, a bateria sofre um bocado. Não é um problema exclusivo do Maps.me, mas é sem dúvida uma desvantagem da utilização deste tipo de aplicações para smartphone.

Em suma, experimentei usar a app Maps.me em viagem e quase sempre funcionou na perfeição. O resultado é que, ao longo da recente viagem pelo Kosovo, Macedónia e Albânia acabei por colocar de lado o Google Maps e usar apenas o Maps.me. A próxima viagem que tenho prevista será ao Japão; continuarei o teste até estar seguro de que é a opção mais eficaz. Mas procurando estar alerta, para não cair no exagero da utilização dos gadgets em viagem.

Para mais informações e download, visite maps.me.

O Maps.me não me pagou para publicar este texto. Escrevo porque gostei da app e quis partilhar as suas vantagens, na esperança que ajude outros viajantes. Aproveite e leia as políticas editoriais e comerciais do Alma de Viajante.

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Comentários

  1. Blondewithaphd

    Hmm… a ver se me lembro desta app. Fiquei curiosa.

    Responder
  2. Gabriel Soeiro Mendes

    Grande coincidência Filipe. Também usei agora pela primeira vez numa viagem a Marrocos e foi a minha salvação. Offline, completo, até trilhos a pé pela montanha tinha. Eu a pensar que tinha feito uma grande descoberta e afinal está a ganhar adeptos 🙂
    Muito bom estares a partilhar.
    Abraço

    Responder
  3. Edivaldo Ferreira

    O App parece bom mesmo. Tenho uma outra sugestão que parece bastante com este app. É o Google Trips. Com a vantagem de ser integrado ao Google, ou seja todas as reservas de voo, hotéis etc recebidos pelo Gmail entram automaticamente no app, assim como todos os pontos salvos no Google Maps e também funciona offline – é só baixar a cidade via WiFi antes de viajar.

    Responder
    • Filipe Morato Gomes

      Experimentei o Google Trips e não me convenceu. No início, antes da viagem, parecia-me uma excelente ideia mas, na prática, a verdade é que optei por usar Maps.me no terreno.

      Responder
  4. Fatima

    Uso sempre essa app, realmente a considero a melhor!

    Responder

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Sobre o autor

Filipe Morato Gomes, blogger de viagens

Olá! O meu nome é Filipe Morato Gomes, vivo em Matosinhos, Portugal, sou blogger de viagens, co-autor do projeto Hotelandia e Presidente da ABVP - Associação de Bloggers de Viagem Portugueses.

Tenho 51 anos e muita experiência de viagem acumulada. Já dei duas voltas ao mundo, fiz dezenas de viagens independentes e fui líder de viagens de aventura.

Mais recentemente, abracei um novo desafio chamado Rostos da Aldeia, onde se contam histórias positivas sobre as aldeias de Portugal e quem nelas habita.

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