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História, Cultura e Palácios nas margens do Loire

Por Filipa Chatillon | Viagens Europa França Nantes Rios
Atualizado em 15.10.2022 | Tempo de leitura: 10 minutos

Instalação em Chaumont-sur-Loire

Entre Nantes e Saint-Nazaire, na margem norte do Rio Loire, em Couëron, há uma casa inclinada, dentro do rio. Parece abandonada. É oca por dentro. Em Cordemais, vê-se uma outra casa, pequena, amarela, no topo de uma chaminé industrial. Na margem sul, no Canal de La Martineré, um barco parece saltar por cima de um dique, torcido e inclinado sobre ele. Em Nantes, destacando-se numa elevação sobre o rio, na zona do Quartier Chantenay, uma árvore nua, branca, de 12 metros, aponta os seus ramos ao céu. À noite cada ramo emanará um halo de luz, iluminando-a no breu da noite.

Como estas, outras instalações de artistas nacionais e internacionais bordejam o Rio Loire, no seu percurso entre Nantes e Saint-Nazaire. Fazem parte do projeto Estuaire, uma “aventura artística”, desenrolada em três atos, nos anos de 2007, 2009 e 2012. Em cada um deles foram convidados artistas a desenvolver instalações, colocadas em ambas as cidades e ao longo dos 60 km de estuário do Loire que as unem.

Algumas destas instalações foram provisórias, estando visíveis apenas em determinadas alturas do ano. Outras, 29 até à data, mantêm-se in situ compondo uma rota cultural e artística que pode ser visitada todo o ano. Pensadas para o local onde se inserem, elas pretendem também chamar a atenção para características e pormenores dessa área, aliando então a história dos lugares, à obra.

Conteúdos do Artigo
  • 1 Os chateaux do Vale do Loire, muito mais do que palácios
    • 1.1 Quinta de Chaumont-sur-Loire
    • 1.2 Palácio de Chenonceau
    • 1.3 Palácio de Clos Lucé
    • 1.4 Chambord, o maior chateaux do Vale do Loire
  • 2 Em Nantes, há uma linha que une Cultura e História
  • 3 Guia prático
    • 3.1 Excursões aos castelos do Vale do Loire
    • 3.2 Onde ficar
    • 3.3 Seguro de viagem

Os chateaux do Vale do Loire, muito mais do que palácios

Esta ligação entre as margens do Loire e a arte não é de agora. Ao longo do Vale do maior rio de França distribuem-se centenas de palácios. Alguns destes, principalmente desde o século XVI, com a influência do Renascimento Italiano e de mulheres como Catarina de Médicis e Diane de Poitiers, até aos dias de hoje, têm estado associados à promoção das artes. Com as obras que, ao longo dos séculos, foram trazidas para os castelos pelos seus vários ocupantes, e lá se mantêm, e as exposições de arte contemporânea que hoje se realizam em alguns deles, a região mantém a ligação histórica que a associa ao mecenato.

Quinta de Chaumont-sur-Loire

Jardins de Chaumont sur Loire
Instalação de Cornelia Konrads nos jardins de Chaumont-sur-Loire. Foto de E.Sander.

O exemplo mais marcante desta associação está na Quinta de Chaumont-sur-Loire, constituída pelo chateaux com o mesmo nome e os 32 hectares que o rodeiam. Antiga propriedade de Catarina de Médicis, de Diana de Poitiers e da Princesa de Broglie, em 2008 foi adquirida pela Região Centro do Vale do Loire, e é, desde então, um Centro para as Artes e Natureza.

Aqui, a par da manutenção e divulgação da propriedade e da sua história, desenvolve-se uma programação artística dedicada à ligação entre a arte e a natureza. No interior do castelo e através dos trilhos do parque distribuem-se instalações de diversos artistas contemporâneos. Este ano, no castelo, o artista mexicano Gabriel Orozco com as suas «flores fantasma», os artistas suíços Gerda Steiner e Jörg Lenzlinger com o jardim surrealista suspenso, o brasileiro Tunga com uma instalação espetacular nas cavalariças, o escultor ganês El Anatsui, na Galeria do Celeiro. No parque histórico, as estruturas aracnídeas da artista alemã Cornélia Konrads, a “Constelação do Rio” de Christian Lapie e a árvore-cavaleiro do finlandês Antti Laitinen.

Grandes fotógrafos, como Edward Burtynsky, Naoya Hatakeyama e Alex MacLean, colocam em destaque, através de imagens de uma beleza incrível, os estragos provocados pelo Homem na Natureza, enquanto Mélik Ohanian, Xavier Zimmermann e Jean-Christophe Ballot revelam o esplendor pictórico das árvores deste lugar e arredores. A simbiose do antigo com o moderno, da história com a arte, da natureza com os materiais permite uma apreciação do palácio que é diferente a cada visita e para cada visitante, e torna-o, em vez de um monumento parado no tempo, uma experiência sensorial.

É também aqui que se realiza o Festival Internacional de Jardins. Já na sua 24ª edição, reúne anualmente designers e arquitetos paisagísticos de todo mundo, funcionando como um “laboratório e observatório para o desenho dos jardins do futuro”. A diversidade, a criatividade e a qualidade dos projetos contribuíram para a reputação mundial do festival, que se tornou ponto de encontro obrigatório para a uma nova geração de paisagistas, arquitetos, cenógrafos ou jardineiros. Este ano, apresenta 30 jardins, sob o tema “Jardins de Colecionadores”.

Palácio de Chenonceau

Palácio de Chenonceau
Palácio de Chenonceau

A história do Palácio de Chenonceau cruza-se com a de Chaumont-sur-Loire através das vidas de Catarina de Médicis e de Diane de Poiters e são estas duas mulheres as responsáveis pela característica mais marcante do castelo, a sua galeria sobre o Rio Cher, afluente do Loire, que une uma margem à outra. O castelo, prenda de Henrique II de França a Diane, é apelidado de Castelo das Damas, por ter sido, ao longo da sua história governado por sete mulheres de personalidade forte.

Após a morte de Henrique II, Catarina de Médicis conseguiu que a amante deste trocasse Chenounceau por Charmont-sur-Loire. Ao mudar-se para Chenounceau, como rainha regente de França, continuou o desenvolvimento arquitetónico e artístico deste seguindo os princípios do Renascimento Italiano.

Louise de Lorraine herdou-o de Catarina e, após a morte de Henrique III, recolheu-se ao castelo, onde permaneceu até à sua morte. Foi a última presença da realeza no castelo. Após mais de um século de semi-abandono, tendo passado por vários donos e em que muitas das suas obras foram vendidas, o castelo foi comprado por um proprietário rural chamado Claude Dauphine. Louise Dupin, a sua mulher, trouxe a vida de volta ao castelo  ao receber os líderes do Iluminismo: Voltaire, Montesquieu, Buffon, Bernard le Bovier de Fontenelle, Pierre de Marivaux, e Jean-Jacques Rousseau. Louise salvou também o palácio da destruição durante a Revolução Francesa, alegando que era essencial para as viagens e para o comércio por ser a única ponte que atravessava o rio numa área de várias milhas, e abrindo as portas da galeria para que tal pudesse acontecer.

Seguiu-se Marguerite de Pelouze, filha de um industrial da burguesia, que gastou uma fortuna em festas e a restaurar o castelo para que se assemelhasse ao luxo da época de Diane de Poitiers. Após um escândalo financeiro, o palácio foi vendido várias vezes até chegar às mãos da família Menier, que o mantém até hoje.

Durante a primeira guerra mundial Simone de Meunier dirigiu o hospital que a família instalou, às suas custas, nas galerias. Durante a segunda guerra mundial, a mesma família, com Simone como responsável da propriedade, ajudou os residentes da zona, usando a galeria como meio de escape da zona ocupada pelos Nazis de um lado do Rio Cher, para a livre zona de Vichy na margem oposta.

Em 1951, a família Menier encarregou Bernard Voisin de restaurar o palácio, o qual devolveu à delapidada estrutura e jardins (destruídos por bombardeamentos e uma cheia do Rio Cher em 1940) um reflexo da sua antiga glória.

É essa glória que se pode visitar hoje em dia. Para além da arquitetura única do castelo, podem ver-se tapeçarias e mobiliário das várias épocas e pinturas de Murillo, Tintoretto, Correggio, Rubens e outros mestres dos séculos XVI, XVII e XVIII. Todos os Verões, desde há 30 anos, um artista contemporâneo é convidado a expor no piso superior da galeria, e a criar uma visão pessoal do castelo, para o poster da exposição.

Os jardins são mantidos no seu antigo esplendor, e existem duas floristas residentes, responsáveis pelos arranjos que se vêm espalhados pela propriedade. Em julho e agosto, os jardins são iluminados e musicados e permitem visitas noturnas. No dia 18 de julho de 2015, por exemplo, a noite será acompanhada de uma degustação de vinhos da região, gratuita e aberta ao público (apenas terá de pagar-se o acesso aos jardins).

Para evitar filas e poupar tempo, pode comprar o ingresso antecipadamente para o Castelo de Chenonceau.

Palácio de Clos Lucé

Châteaus du Clos Lucé, Vale do Loire
Châteaux du Clos Lucé, Vale do Loire

O Palácio de Clos Lucé foi a ultima residência de Leonardo da Vinci. A convite de Francisco I, o mestre italiano cruzou os Alpes, em 1516, e mudou-se para Amboise, onde passou os últimos três anos da sua vida. A admiração do rei era tal que lhe ofereceu a propriedade e uma mesada, para que pudesse “pensar, sonhar e executar”. Em troca quis apenas o prazer de o ouvir falar.

Leonardo assim fez, passando esses anos a pintar e a desenvolver as suas inúmeras paixões nos campos da engenharia, arquitetura e do pensamento.

Hoje, o palácio está restaurado de modo a transmitir o aspeto e caráter que tinha durante esta estadia e os jardins foram transformados no Parc Leonardo da Vinci. Neste, todos os diferentes campos do conhecimento e artes explorados pelo mestre são expostos em grande escala. A sua inspiração surgia enquanto observava a natureza e aqui, através de um percurso pelo jardim pode beber-se dessa inspiração através de 16 máquinas gigantes acionáveis e 32 telas translúcidas de três a quatro metros de altura, onde estão representados desenhos e pormenores dos quadros de Leonardo da Vinci. Existem ainda 8 pontos sonoros onde podem ouvir-se – pela voz de Jean Piat – os pensamentos do grande génio do Renascimento.

A ambição dos proprietários para Clos Lucé é: “tornar-se um ponto alto de humanismo e pensamento internacional, num mundo que procura, através das suas provações, por um caminho para um novo Renascimento”, através da partilha e recolha de informação sobre a vida e obra do Mestre.

Para evitar as filas, recomendo comprar o ingresso antecipadamente para o Chateaux Clos Lucé.

Chambord, o maior chateaux do Vale do Loire

Chateaux Chambord, Vale do Loire
Chateaux Chambord, Vale do Loire

Chambord é o maior castelo do Vale do Loire e Património Mundial pela UNESCO. A propriedade estende-se por 5.440 hectares, e o castelo é um emblema do Renascimento Francês. Foi mandado construir por Francisco I, para servir apenas como residência de caça, mas com todo o esplendor que lhe permitisse exibir o seu poder aos outros soberanos que o visitavam.

Até hoje, não se sabe exatamente quem foi o arquiteto responsável pelo projeto, mas acredita-se que tenha sido um discípulo de Leonardo da Vinci e que a escada de dupla hélice, imagem de marca do palácio, foi desenhada pelo próprio mestre.

Passear pelas torres, escada acima, escada abaixo em caracol e perder-se pelos vários quartos que se ligam uns aos outros sem que saibamos já por onde entrámos e saímos leva-nos de volta ao imaginário das conspirações reais, dos jogos de cama, das damas e cavalheiros a entrar e sair escondidos.

Caminhar no telhado, com as suas janelas, chaminés e torreões esculpidos de formas e cores diferentes é como passear num conto de fadas. Daqui conseguimos imaginar o Rei Sol, que também usou o palácio em várias ocasiões, a olhar, como nós, para o verde que se espalha a toda a volta, a perder de vista. Ao pôr-do-sol, o Rio Cosson (tributário de um dos afluentes do Loire) serve de espelho a Chambord, que adquire uma tonalidade dourada.

Alguns dos quartos foram recuperados e demonstram mobiliário e tapeçarias da época, mas a maioria do castelo é usado hoje como uma enorme galeria de arte e quer o interior, quer o exterior são usados para vários espetáculos ao longo do ano. Existe ainda um programa de residências artísticas para artistas plásticos, escritores e músicos. Aqui, como nos outros palácios mencionados, respira-se cultura e modernidade ao mesmo tempo que nos passeamos por páginas da história.

Para evitar as filas no Castelo Chambord, compre o ingresso com antecedência.

Em Nantes, há uma linha que une Cultura e História

Esta simbiose também se sente no pensamento que orienta o desenvolvimento turístico de Nantes. Le Voyage a Nantes, uma empresa pública que junta os departamentos culturais e de turismo da região, desenvolveu, a par de outras atividades, um evento anual com o mesmo nome que deixa um trilho de arte permanente na cidade.

A “linha verde” é um percurso de 8,5 km que liga pontos de interesse histórico e paisagístico da cidade, mais e menos conhecidos. Ao longo deste percurso, durante dois meses no verão, desde 2012, são criados eventos, instalações artísticas e atividades, trazendo uma nova perspetiva ao mesmo percurso.

Esta linha, marcada no chão, mantém-se todo o ano, e algumas das instalações que se tornaram permanentes fazem já parte integrante da paisagem da cidade. Isto insere-se na visão de Jean Blaise, o responsável pelo turismo de Nantes (e também, desde 2014, pelo Projeto Nacional para a Arte e Cultura no Espaço Público – MNACEP), de trazer a arte para os espaços públicos e, a par do desenvolvimento turístico, proporcionar aos habitantes novas maneiras de olhar para a sua cidade.

E, também, nas palavras dos organizadores, “fazer turismo e economia rimar com cultura e arte”.

Guia prático

Excursões aos castelos do Vale do Loire

Caso tenha pouco tempo ou prefira conhecer os castelos numa viagem organizada, veja as seguintes excursões recomendadas:

  • De Paris: Excursão nos Castelos do Loire (em Pequenos Grupos)
  • De Paris: Castelos do Loire com Degustação de Vinhos
  • De Tours: Castelos Chambord e Chenonceau com Almoço Familiar

Onde ficar

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Filipa Chatillon viajou a convite do Turismo do Vale do Loire, com o apoio da Transavia.

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Sobre o autor

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Olá! O meu nome é Filipe Morato Gomes, vivo em Matosinhos, Portugal, sou blogger de viagens, co-autor do projeto Hotelandia e Presidente da ABVP - Associação de Bloggers de Viagem Portugueses.

Tenho 52 anos e muita experiência de viagem acumulada. Já dei duas voltas ao mundo, fiz dezenas de viagens independentes e fui líder de viagens de aventura.

Mais recentemente, abracei um novo desafio chamado Rostos da Aldeia, onde se contam histórias positivas sobre as aldeias de Portugal e quem nelas habita.

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