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Uma visita ao Palácio Drottningholm, em Estocolmo

Por Filipe Morato Gomes | Viagens Estocolmo Europa Suécia UNESCO
Atualizado em 8.12.2022 | Tempo de leitura: 6 minutos

Palácio Drottningholm, Estocolmo
Fachada do Palácio Drottningholm, o primeiro sítio da Suécia classificado pela UNESCO como Património Mundial

Estive no passado mês de maio em Estocolmo e, como não podia deixar de ser, fui visitar o Palácio Drottningholm, classificado como Património Mundial pela UNESCO em 1991 – foi aliás, o primeiro sítio a receber esta distinção na Suécia. Aproveito o embalo dessa viagem para vos falar desta incontornável “atração turística” da capital sueca, porque vale mesmo a pena visitar.

O imponente Palácio Drottningholm, em Estocolmo

Literalmente “ilha da Rainha”, Drottningholm fica nos arredores de Estocolmo e é residência oficial da família real sueca. É um complexo com vários motivos de interesse – desde logo o palácio propriamente dito, mas também o teatro, o pavilhão chinês e os jardins. Eis o que poderá encontrar no Palácio Drottningholm, Património Mundial na Suécia.

O PALÁCIO. O principal edifício de Drottningholm é majestático por fora e impressionante por dentro. Pode esperar aposentos enormes, muita talha dourada e quadros com retratos da realeza, frescos nos tetos e nas paredes, e umas escadarias centrais com 13 estátuas e bustos.

Curiosas são as paredes de madeira pintada por forma a parecer uma pedra muito bonita. É a opção original do arquiteto (as pinturas fortam naturalmente restauradas) – como me explicou um funcionário do Palácio Drottningholm, a madeira tem a vantagem de “não ser tão fria como a pedra e de ter custos mais reduzidos”.

O TEATRO. O teatro do Palácio Drottningholm é um teatro de ópera localizado dentro do complexo. O edifício atual foi construído em 1766, após um incêndio ter destruído a edificação anterior; desde então sofreu pouquíssimas alterações, incluindo um engenhoso sistema de mudança de cenário, uma “máquina de vento” e uma “máquina de trovões”, factos que o tornam num exemplar único da sua época. O teatro continua em funcionamento nos dias de hoje, recebendo esporadicamente espetáculos de ópera.

O PAVILHÃO CHINÊS. Diz a informação oficial que o pavilhão chinês de Drottningholm é “um dos mais bem preservados ambientes rococó do mundo com elementos chineses”. Data de 1769, mas foi restaurado em finais do século passado, podendo atualmente ser “apreciado no seu esplendor original”.

OS JARDINS. São enormes e bem cuidados, e valem a pena explorar caso tenha tempo disponível – nem que seja para descansar.

Estratégia para visitar o Palácio Drottningholm

O complexo de Drottningholm é muito grande pelo que, salvo se quiser dedicar muitas horas para ver tudo, é natural que tenha de fazer opções.

Eu considero obrigatório visitar o Palácio Real e o Teatro setecentista. São ambos absolutamente fascinantes, embora em escalas distintas. Por causa dos horários de fecho, quando visitei Drottningholm tive de optar entre o Pavilhão Chinês e o Teatro, e não me arrependi. Não posso, por isso, falar em detalhe do Pavilhão Chinês, que não conheci, mas o Teatro é mesmo imperdível.

Se o teatro lhe interessar, não deixe também de ver um pequeno filme sobre a maquinaria de palco, ainda hoje funcional, que está em exibição permanente na loja perto da entrada do teatro (o mesmo local onde compra os bilhetes para visitar o teatro).

Em suma, chegue a Drottningholm e siga imediatamente para o palácio. Verifique os horários das visitas guiadas ao teatro e tente estar na loja ao lado do teatro uns cinco ou dez minutos antes para comprar o bilhete (gratuito com o Stockholm Card). Depois, em função do horário de fecho, passeie pelos jardins até ao pavilhão chinês, visite o pavilhão e regresse à entrada a tempo de regressar a Estocolmo (se regressar de barco, pergunte os horários antes).

Como chegar ao Palácio Drottningholm

A forma mais bonita de chegar à Ilha de Lovon, onde se localiza o Palácio de Drottningholm, é de barco. A viagem dura uma hora e é muito agradável, apesar das temperaturas e do vento nem sempre serem confortáveis.

A Stromma tem várias partidas por dia de Estocolmo para Drottningholm, regra geral à hora certa entre as 10:00 e as 18:00 (o número de barcos varia consoante a época do ano e o dia da semana), mas eu aconselho que não saia de Estocolmo depois das 14:00. E mesmo às 14:00 é difícil conseguir ver o Palácio Real, o Teatro e o Pavilhão Chinês, até porque só é possível visitar o teatro com guia e em horários preestabelecidos. Em Estocolmo os barcos partem de Stadshusbron, pertíssimo da City Hall.

Alternativamente, é possível chegar a Drottningholm de forma mais barata numa simples combinação de transportes públicos: primeiro o metro até Brommaplan, depois o autocarro 176-177 ou 301-323 até à entrada do complexo. Naturalmente, pode optar por ir de uma forma e regressar a Estocolmo de outra.

Sobre o preço dos bilhetes, convém saber que cada edifício tem entradas separadas. Aconselho vivamente a compra do Stockholm Card – nesse caso as entradas no palácio, no teatro e no pavilhão chinês estão incluídas, bem como o transporte de metro e autocarro. Se quiser ir de barco, a viagem custa 145 SEK só ida (cerca de 16€), ou 195 SEK ida e volta (aproximadamente 21€) – os portadores do Stockholm Card têm um pequeno desconto no barco.

No que toca à gestão do tempo, entre partir de Estocolmo, visitar Drottningholm e regressar à cidade conte com umas quatro a cinco horas de viagem.

Onde ficar em Estocolmo

O Palácio Drottningholm fica a escassos quilómetros do centro de Estocolmo, pelo que a capital sueca é a base natural para se alojar. O alojamento não é barato, mas ainda assim é possível encontrar hotéis com boa relação preço – qualidade. Para além da minha opinião sobre a melhor zona para dormir em Estocolmo, deixo aqui algumas sugestões de hotéis e guesthouses muito recomendados, para carteiras de diferentes recheios:

  1. Rica Hotel Stockholm
  2. Scandic Kungsgatan
  3. Nobis Hotel
  4. Radisson Blu Waterfront Hotel
  5. Lydmar Hotel
  6. City Backpackers Hostel
  7. Skanstulls Hostel
  8. Motel L
  9. Hotel Hornsgatane

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Quando visitar Drottningholm

O clima em Estocolmo é, regra geral, frio para os padrões do sul da Europa. Os invernos são longos, com dias muito curtos e frios, sendo o verão a altura mais propícia a visitas e, por isso mesmo, mais procurada pelo turismo. Genericamente, os meses de maio, junho e julho são a melhor época para visitar Drottningholm (e os suecos andam de bom humor, com a chegada dos dias quentes).

Como disse, eu visitei Estocolmo em maio e tive uma sorte incrível com o tempo: dias com temperaturas a rondar os 22 ou 23 graus e pouca chuva é muito bom.

Ficha técnica

  • Local: Palácio Real de Drottningholm
  • País: Suécia
  • Tipo de Património: Cultural
  • Ano de classificação: 1991
  • Descrição oficial: ” A Propriedade Real de Drottningholm está situada numa ilha do Lago Mälar, nos subúrbios de Estocolmo. Com o seu palácio, o teatro impecavelmente preservado (construído em 1766) o pavilhão chinês e os jardins, é um dos mais requintados exemplos de uma residência real do século XVIII no norte da Europa, inspirada no Palácio de Versalhes “. in página oficial UNESCO
  • Quando visitei: 2014

Já conhece o Palácio de Drottningholm? Partilhe a sua experiência e ajude outros viajantes a descobrir esta maravilha arquitetónica classificada como Património Mundial pela UNESCO.

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Nota: no interior do Palácio de Drottningholm e do teatro é proibido fotografar.

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Sobre o autor

Filipe Morato Gomes, blogger de viagens

Olá! O meu nome é Filipe Morato Gomes, vivo em Matosinhos, Portugal, sou blogger de viagens, co-autor do projeto Hotelandia e Presidente da ABVP - Associação de Bloggers de Viagem Portugueses.

Tenho 52 anos e muita experiência de viagem acumulada. Já dei duas voltas ao mundo, fiz dezenas de viagens independentes e fui líder de viagens de aventura.

Mais recentemente, abracei um novo desafio chamado Rostos da Aldeia, onde se contam histórias positivas sobre as aldeias de Portugal e quem nelas habita.

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