Antes de mais, amigos lisboetas, a verdade nua e crua: sou portuense e, em tempos longínquos, cheguei a ter uma certa antipatia em relação a Lisboa, muito por culpa da imagem de “cidade grande”, caótica, com muito trânsito e pejada de stress.
Mas aos poucos fui desmistificando a ideia que tinha de Lisboa e, hoje em dia, a capital parece-me apenas um conjunto de pequenos bairros todos juntos. É isso: aos meus olhos, para o bem e para o mal, Lisboa é uma aldeia grande. Bonita. Luminosa. Com alma. E isso agrada-me muito.
Tenho, por isso, uma confissão a fazer. Quanto melhor conheço Lisboa mais gosto da cidade. Do coração da cidade.
Tenho viajado frequentemente entre o Porto e Lisboa, quase sempre de comboio. Na penúltima vez que “desci” à capital, andei pelas zonas do Rossio, do Chiado, do Cais do Sodré, da Bica, do Bairro Alto e do Príncipe Real, e ainda nos bairros de Alfama, da Mouraria e da Graça e até do renovado Intendente. Foi em fevereiro, altura em que tive também oportunidade de voltar à LX Factory, em Alcântara, e ainda de explorar um pouco da zona ribeirinha de Belém, onde já não ia há demasiados anos.
Tudo por causa de um novo formato de conteúdos que estou a desenvolver para o Alma de Viajante, o meu mais antigo projeto online ligado ao jornalismo de viagens (e o mais antigo site de viagens português), e do trabalho para a Hotelandia, um projeto de reviews de hotéis em Portugal do qual sou co-fundador.
Por causa disso, nessa viagem experimentei seis unidades hoteleiras de grande nível em seis dias consecutivos (algumas das quais demasiado boas para desfrutar sozinho) e comprovei uma vez mais a excelência estratosférica da hotelaria lisboeta. Muitas delas já conhecia de nome – e estão até incluídas na lista dos 15 mais elogiados hotéis de Lisboa – mas outras foram uma novidade absoluta. Não me canso de ser surpreendido com a qualidade dos hotéis portugueses.
E agrada-me a dinâmica da restauração lisboeta. Não há mês em que não abram novos restaurantes com conceitos inovadores e comida de qualidade. Também neste aspeto, tanto o Porto como Lisboa estão em alta.
Ora, na passada sexta-feira regressei a Lisboa, a propósito da BTL – Feira de Turismo de Lisboa e deste blog estar nomeado para os BTL Blogger Travel Awards 2014. O fim da tarde de sexta passei-o na FIL, mas à noite ainda deu tempo para conhecer o mirabolante Pavilhão Chinês e, claro, para beber uma imperial no Cais do Sodré.
Melhor que tudo, na manhã seguinte conheci as catacumbas de Lisboa e aproveitei o magnífico sol matinal para passear pelo Mercado de Produtos Biológicos no Príncipe Real, antes de descer pela Calçada da Glória até à Baixa, onde decidi finalmente apreciar a vista do Miradouro do Arco da Rua Augusta, a nova coqueluche turística da baixa pombalina.
E serve para quê, este post? Para desafiar os meus conterrâneos a despirem os preconceitos que ainda possam ter em relação a Lisboa. Se os turistas estão a invadir a cidade – e estão mesmo (por vezes é difícil ouvir falar português nas ruas) – é porque há bons motivos para visitar Lisboa. E há mesmo. Eu, portuense, o comprovo: Lisboa é uma cidade linda.
Veja também onde ficar em Lisboa.
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