Guarda

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Sé Catedral da Guarda

Guarda

Guarda é a mais alta cidade portuguesa (1056m de altitude), capital do distrito homónimo, situada na região das Beiras e Serra da Estrela. O município é limitado a nordeste pelo município de Pinhel, a leste por Almeida, a sudeste pelo Sabugal, a sul por Belmonte e pela Covilhã, a oeste por Manteigas e por Gouveia e a noroeste por Celorico da Beira. As suas origens prendem-se com a existência de um sanatório dedicado à cura da tuberculose. Toda a região é marcada pelo granito, pelo clima contrastado de montanha e pelo seu ar puro e frio que permite a cura e manufatura de fumeiro e queijaria de grande qualidade.

O ar de montanha, leve e saudável, corre por entre as ruas medievais a que o granito dá nobreza e uma cor morena. É essa a cor da Sé Catedral. Alta, imensa e imponente, tem aspeto de fortaleza com as possantes torres erguendo-se como símbolo de defesa da fé e do território. Daqui partem ruas estreitas de palácios em granito e casas antigas com janelas góticas e gárgulas nos beirais. Todo o centro histórico está protegido por muralhas, portas e torres medievais que chegaram até aos nossos dias quase intactas. Junto às muralhas situa-se a Judiaria. Aqui, a maioria das construções remonta à Idade Média, conservando símbolos gravados na pedra e a arquitetura original com duas portas – uma estreita para acesso ao piso superior residência da família, e outra mais larga para a loja no piso térreo, já que a maioria dos judeus se dedicava ao comércio. A visita não ficará completa sem uma passagem pelo Museu da Guarda instalado no antigo Paço Episcopal, pela Igreja da Misericórdia de interior barroco e pela Igreja de São Vicente com notáveis painéis de azulejos. Fora do centro urbano, a Capela de Nossa Senhora do Mileu, em estilo românico, é um dos monumentos mais antigos, anterior ao século XII.

Historicamente reconhecido pela salubridade e pureza, o ar da Guarda foi distinguido pela Federação Europeia de Bioclimatismo em 2002, que atribuiu à Guarda o título de primeira “Cidade Bioclimática Ibérica”.