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O que fazer em Veneza, as dicas da Isabela Discacciati

Por Filipe Morato Gomes | Viagens na Minha Terra Europa Itália Veneza
Atualizado em 7.07.2020 | Tempo de leitura: 5 minutos

Quer visitar Veneza e está farto de ler as mesmas dicas de viagem em todos os guias? Desafiámos a brasileira Isabela Discacciati, profunda conhecedora da principal cidade da região de Veneto – onde vive – e autora do muito útil Italia per amore, a partilhar cinco sugestões sobre o que fazer em Veneza para tornar a sua viagem única e inesquecível. “Se um amigo te visitar em Veneza, onde o levarás?” – eis as dicas da Isabela.

O que fazer em Veneza com um amigo

Ninguém tem dúvidas de que Veneza é uma cidade única. As particularidades da Sereníssima encantam quem chega por aqui e permanecem na memória dos visitantes. Bem além dos programas e atrações principais da cidade, explorar Veneza significa mergulhar no seu passado glorioso e tentar reviver a atmosfera das viagens e trocas comerciais entre Ocidente e Oriente, quando a República era uma verdadeira potência.

Para quem vem a Veneza pela primeira vez, ou já conhece a cidade, a minha dica é perder-se por suas calles, entendendo porque razão por aqui nada é óbvio. Eis cinco dos meus lugares preferidos para descobrir Veneza:

#1 Libreria Acqua Alta

Livraria Acqua Alta, Veneza
Livraria Acqua Alta, Veneza

A livraria Acqua Alta figura em vários media como uma das melhores livrarias do mundo. A meu ver, se não é uma das melhores, é pelo menos uma das mais originais. Em Veneza, “acqua alta” é a expressão usada quando a água dos canais sobe e as casas se alagam, e é exatamente o que acontece com a livraria, que mantém os seus livros a uma certa altura do chão.

O espaço é muito original e tem a cara de Veneza. Os livros são distribuídos em prateleiras nada convencionais: gôndolas, canoas, barcos e banheiras. É possível encontrar muitas publicações que ilustram a história de Veneza e guias sobre a cidade. O destaque fica por conta de uma escada realizada com livros, de onde se pode ver o canal que passa bem atrás da livraria. Aproveite para bater um papo com o simpático proprietário do lugar, o senhor Luigi Frizzi.

#2 Basílica de Santa Maria e Donato, em Murano

Basílica de Santa Maria e Donato, em Murano
Basílica de Santa Maria e Donato, em Murano

Depois de um passeio pela ilha e pelo Museu do Vidro, vale a pena conhecer a Basílica de Murano, um dos mais interessantes edifícios religiosos de toda a Laguna. A Basílica de Santa Maria e Donato foi fundada na primeira metade do século X mas, ao longo dos séculos, passou por algumas intervenções que a transformaram e enriqueceram. O que mais impressiona na construção é o pavimento realizado em mosaicos, um dos mais antigos de Veneza, concluído no ano de 1141. Nos anos 70, o pavimento foi completamente restaurado e impermeabilizado para evitar os danos causados pela “acqua alta”.

#3 Cemitério de San Michele

Visitar Veneza: Cemitério de San Michele
Cemitério de San Michele, Veneza

Na metade do caminho para visitar Murano, salte do vaporetto e dedique um pouco de seu tempo a visitar o cemitério de Veneza na Ilha de San Michele. O cemitério foi construído no período em que Napoleão governou Veneza. Ele assinou um decreto que determinava que os venezianos fossem enterrados num cemitério fora da cidade e, assim, a Ilha de San Michele passou a abrigar o cemitério.

Contemplar a paisagem e o silêncio de San Michele faz esquecer a confusão dos turistas no centro de Veneza. Os enormes portões servem de moldura para a vista de Veneza lá do outro lado. Alguns nomes famosos estão em San Michele: o compositor russo Igor Stravinskij e a mulher Vera, o pintor Emilio Vedova, o poeta Ezra Pound, o escritor Frederick Rolfe e o psiquiatra Franco Basaglia.

#4 Cannaregio

O que fazer em Veneza: Bairro Cannaregio
Bairro Cannaregio, Veneza

Veneza é dividida em seis sestieri, ou seja, seis bairros. Cannaregio fica bem próximo da estação de comboios (trens) da cidade e é um dos meus lugares preferidos para curtir a Veneza dos venezianos.

Um passeio pelo bairro pode começar pelo antigo Gueto Hebraico, onde você pode saborear os doces judaicos certificados pelo rabino e conhecer um pouco da cultura judaica no Museu Hebraico. Em Cannaregio, é possível apreciar o dia-a-dia dos venezianos e suas roupas estendidas no varal, além de ver os velhinhos com seus carrinhos de compras e os gatos a passear pelas pequenas calles.

Não deixe de conhecer a Igreja Santa Maria dell’Orto e apreciar no seu interior obras de Tiziano e Tintoretto. Bem pertinho da Madonna dell’Orto, você vai se impressionar com o Campo dei Mori e as antigas e curiosas estátuas dos três irmãos Mastelli, antigos comerciantes que saíram da Grécia para vender especiarias em Veneza. A quarta estátua representa o fiel empregado da família.

#5 Aperitivo no Campo Santa Margherita

Campo Santa Margherita Veneza
Campo Santa Margherita, Veneza

Os venezianos costumam tomar o famoso Spritz ou um cálice de vinho antes do almoço ou no final do dia. O Campo Santa Margherita é um dos espaços mais animados da cidade onde fazer o happy hour, por aqui chamado de aperitivo. A praça é frequentada por muitos estudantes da Universidade Ca´Foscari, mas não só. Muitas famílias levam as crianças para brincarem por lá.

É um ambiente bem interessante e divertido. Uma experiência maravilhosa sentar num dos bares da praça e ver o movimento enquanto bebe um Spritz e come algum “cicchetto”, os famosos aperitivos venezianos. Entre os meus bares preferidos estão a Osteria alla Bifora, o Caffè Al Fontego, o Al Bocon Divino e o Do Draghi.

Mapa: o que fazer em Veneza

Se está a pensar viajar para Veneza, conheça o excelente trabalho da Isabela Discacciati em www.italiaperamore.com, um blog recheado de dicas para aproveitar ao máximo a sua estadia em Veneza e outras cidades da região de Veneto.

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Sobre o autor

Filipe Morato Gomes, blogger de viagens

Olá! O meu nome é Filipe Morato Gomes, vivo em Matosinhos, Portugal, sou blogger de viagens, co-autor do projeto Hotelandia e Presidente da ABVP - Associação de Bloggers de Viagem Portugueses.

Tenho 52 anos e muita experiência de viagem acumulada. Já dei duas voltas ao mundo, fiz dezenas de viagens independentes e fui líder de viagens de aventura.

Mais recentemente, abracei um novo desafio chamado Rostos da Aldeia, onde se contam histórias positivas sobre as aldeias de Portugal e quem nelas habita.

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