Hoje, na série de portugueses pelo mundo, vamos até Singapura, pela mão da Marta Calado. A Marta tem 36 anos, é advogada e está a viver em Singapura há sensivelmente um ano. Convidei-a a partilhar connosco as suas experiências na cidade-nação, bem como sugestões e dicas para quem quiser visitar Singapura e fugir do preconceito de que Singapura são apenas arranha-céus e centros comerciais.
É um olhar diferente e mais rico sobre Singapura – o de quem vive por dentro o dia-a-dia da metrópole, estando simultaneamente fora da sua “zona de conforto”, deslocado, como acontece a todos os viajantes. Este é o 37º post de uma série inspirada no programa de televisão “Portugueses pelo Mundo”.
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Em Singapura com a Marta Calado (entrevista)
- 1.1 Define Singapura numa palavra.
- 1.2 Como foste aí parar?
- 1.3 Singapura é uma cidade boa para viver? Fala-nos das expectativas que tinhas antes de chegar, e se a realidade que encontraste bateu certo com a ideia preconcebida que trazias.
- 1.4 E o que mais te marcou em Singapura?
- 1.5 Como caracterizas os singapurenses?
- 1.6 É mesmo proibido cuspir ou deitar lixo no chão? (fala-nos de algumas regras do género, ligadas aos costumes, que sejam diferentes de Portugal)
- 1.7 Para quem vê de fora, Singapura é também sinónimo de arranha-céus por todo o lado, mas há muitos espaços verdes e atividades ao ar livre. Fala-nos um pouco sobre esse “outro” lado (mais verde) da cidade.
- 1.8 Como terminarias esta frase: “Não podem sair de Singapura sem…”
- 1.9 Quanto ao turismo, vamos tentar fazer um roteiro de 3 dias em Singapura. Indica-nos as coisas que, na tua opinião, sejam “obrigatórias” ver ou fazer.
- 1.10 Vives num dos destinos de viagem mais caros do sudeste asiático. Tens dicas para poupar dinheiro em Singapura?
- 1.11 Sou grande apreciador da gastronomia do sudeste asiático. Na tua opinião, que especialidades gastronómicas temos mesmo de provar?
- 1.12 Imagina que queremos experimentar comidas locais. Gostamos de tascas, botecos, lugares tradicionais com boa comida e se possível barato. Onde vamos jantar?
- 1.13 Uma das decisões críticas para quem viaja é escolher onde ficar. Em que bairro nos aconselhas a procurar hotel em Singapura?
- 1.14 Escolhe um café e um museu.
- 1.15 Falemos de diversão. O que sugeres a quem queira sair à noite em Singapura?
- 1.16 Tens alguma sugestão para quem pretender fazer compras em Singapura? O que comprar?
- 1.17 Antes de te despedires, partilha o maior “segredo” de Singapura; pode ser uma loja, um barzinho, um restaurante, um parque, uma galeria de arte, algo que seja mesmo “a tua cara”.
- 2 Guia prático
Em Singapura com a Marta Calado (entrevista)
Define Singapura numa palavra.
Fácil.
Como foste aí parar?
O meu namorado teve uma oportunidade de trabalho em Singapura e, dado que podia ser uma experiência de vida e profissional interessante para ambos, decidimos arriscar e vir. Comecei a procurar emprego à distância (e já com o namorado instalado em Singapura) e, ao fim de 4 meses, encontrei emprego. Há uns anos teria demorado 2 semanas. Agora poderia demorar bem mais. O governo está a apertar os requisitos de emigração, a privilegiar a contratação de singapurenses em relação a estrangeiros e a obtenção de vistos de trabalho está cada vez mais complicada.
Singapura é uma cidade boa para viver? Fala-nos das expectativas que tinhas antes de chegar, e se a realidade que encontraste bateu certo com a ideia preconcebida que trazias.
Singapura tem uma qualidade vida quase incomparável. Para quem tolere bem calor, não há muitos defeitos que se possam apontar à vida aqui. Tudo é limpo, eficiente e seguro.
Nunca tinha vindo a Singapura até a decisão já estar tomada, e tudo o que sabia é que era uma cidade/país moderno, uma espécie de Nova Iorque asiática, mas com um governo pouco permissivo e autocrático. Tudo se confirmou, tudo era verdade, mas hoje vejo a cidade com olhos totalmente diferentes.
Há uma serie de proibições estranhas e exageradas (não poder beber água no metro, a sério?!) o que parece algo idiota, controlador, assustador, um bocadinho big brother… mas, e isto é super importante, a recompensa é uma cidade limpa, sem lixo no chão, sem poluição visual, ordenada e muito segura. Por exemplo: o facto de não se poder comer no metro de Singapura nem se poder deitar lixo fora significa que o metro está limpo, não tem de haver caixotes do lixo, pelo que não há riscos de se criarem áreas propícias a baratas ou outros animais, o que torna os riscos para a saúde muito menores. É uma espécie de efeito-borboleta que faz sentido.
Singapura é uma cidade em que eu posso andar a pé e sozinha a qualquer hora do dia ou da noite sem receio. Ir de um lado ao outro da cidade todo o ano com a mala aberta e nada desaparecer. Em que o meu namorado pode ir jogar futebol com colegas e amigos e deixar a mochila com carteira, telemóvel e computador lá dentro e nada desaparecer. E em que posso beber água da torneira. E comer tudo quanto me apeteça sem adoecer.
Há um preço a pagar por viver num pais menos aberto e permissivo que Portugal, mas o beneficio é uma segurança e tranquilidade no dia-a-dia que não tem comparação com qualquer outro pais do sudeste asiático. Para mim, vale muito a pena.
Nunca tive tanta qualidade de vida (e não é a primeira vez que estou a viver fora – já vivi em França e na Holanda). Tenho um bom equilíbrio entre o tempo de trabalho e o tempo de lazer (embora trabalhar na Ásia em multinacionais possa implicar trabalhar à noite com frequência), ganha-se bem, os impostos sobre o rendimento são baixos, o clima é excelente (durante todo o ano, a amplitude térmica é mínima e as temperaturas andam sempre entre os 27 e os 34 graus), há muitos países à volta para conhecer e explorar, o sistema de saúde é caro mas bom e o sistema educativo é bom e extremamente exigente – a educação é uma paranoia nacional.
E o que mais te marcou em Singapura?
O Verão permanente que já sei me vai faltar quando sair de Singapura. A rapidez e a facilidade com que me habituei à vida aqui.
Como caracterizas os singapurenses?
Os Singapurenses são um misto de Chineses, Malaios, Indonésios e Indianos… dependendo da origem étnica, têm algumas características que lhes são familiares. Ou seja, não há um Singapurense típico, porque quase todos têm raízes noutros locais.
Mas em geral são calmos, afáveis, abertos e curiosos.
É mesmo proibido cuspir ou deitar lixo no chão? (fala-nos de algumas regras do género, ligadas aos costumes, que sejam diferentes de Portugal)
Mesmo, mesmo, mesmo! Cuspir, deitar lixo, mastigar pastilha, comer ou beber nos transportes públicos, fumar em certas zonas, mesmo que a céu aberto, mandar beatas para o chão, atravessar a estrada fora da passadeira ou com vermelho, etc.
Já para não falar da total proibição em relação ao consumo e tráfico de droga. Singapura é uma cidade cheia de proibições! E, embora não se veja polícia, há câmaras de vigilância por todo o lado e qualquer comportamento proibido é facilmente detetado – quem violou a lei é rapidamente apanhado. As multas começam nos 500 dólares de Singapura. Não recomendo arriscar.
No entanto, arrotar é normalíssimo e ninguém se parece incomodar. Cuspir não o fazem por medo de ser apanhados, mas os ruídos típicos estão lá na mesma… blargh!
Para quem vê de fora, Singapura é também sinónimo de arranha-céus por todo o lado, mas há muitos espaços verdes e atividades ao ar livre. Fala-nos um pouco sobre esse “outro” lado (mais verde) da cidade.
Essa descrição seria mais apropriada para Hong Kong que Singapura. Apesar de haver muitos arranha-céus, as estradas são amplas e o verde está omnipresente em toda a cidade, seja em canteiros, carreiros, ao longo das estradas…. o que transforma por completo o sentir do dia a dia.
Como a cidade de Singapura é muito limpa, mesmo em hora de ponta, reina algum ambiente de tranquilidade e ordem. Adicionalmente, os singapurenses por regra são bastante afáveis, pelo que não se sente esse stress, como noutros locais (acho que esse permanente bulício é muito mais visível em Londres, por exemplo).
Há uns 5 ou 6 parques espalhados pela cidade que são usados como áreas de lazer e corrida, aulas de tai chi, yoga, etc. Há muitos grupos informais que, via Facebook e outras plataformas, organizam atividades ao ar livre. Muita gente corre de manhã cedo ou ao final do dia e é raro o parque ou jardim que não tenha gente a fazer algum tipo de exercício. Em muitos parques de Singapura ocorrem, igualmente, festivais de música, concertos e feiras temáticas. Ou seja, para um país que tem dezenas de centros comerciais e é uma Meca de compras, há também muita atividade exterior para quem queira.
Como terminarias esta frase: “Não podem sair de Singapura sem…”
Ir ao topo do MBS, beber um Singapore Sling no Fullerton Hotel (onde foi inventado) e ver o Merlion, o símbolo da cidade, mesmo em frente ao Fullerton. É uma estátua pequena (tipo Manneken pis em Bruxelas), mas existe outra réplica maior em Sentosa.
Quanto ao turismo, vamos tentar fazer um roteiro de 3 dias em Singapura. Indica-nos as coisas que, na tua opinião, sejam “obrigatórias” ver ou fazer.
Marina Bay Sands: Não se pode perder subir ao topo do edifício do Marina Bay Sands. Há varias formas de o fazer e para vários orçamentos (nenhum propriamente económico, infelizmente).
Para quem tiver possibilidades, o melhor é mesmo marcar uma noite no hotel e desfrutar de todas as comodidades, incluindo a infinity pool (exclusiva para hóspedes) com uma vista inacreditável sobre a cidade. Não podendo despender tanto, pode-se reservar jantar ou almoço num dos vários restaurantes panorâmicos do ultimo andar (skypark). É um luxo, mas que vale a pena. Recomendo o Cheese and Chocolate Bar (não muito caro e fica mesmo em frente à piscina – perfeito para tirar umas fotos).
Outra opção é ir jantar e / ou beber copo e dançar no KU DE TA, que compreende uma área de jantares e outra de bar/discoteca. Para umas maravilhosas vistas noturnas de Singapura.
A última opção é subir apenas ao miradouro no último andar do hotel (e ver a piscina à distância). Neste caso, vão ao final da tarde para verem Singapura de dia e também de noite, quando a cidade se ilumina.
Singapore Zoo: Não é o maior Zoo ou mais espetacular, mas é imperdível pela ausência de grades e jaulas – os animais estão, na grande maioria, separados dos visitantes por simples fossos. A ausência de barreiras visuais dá uma sensação de proximidade e comunhão como não vi em mais nenhum jardim zoológico. É o mais parecido com um safari que conheço, até porque os animais estão bastante distantes uns dos outros. O facto de estar inserido num parque enorme e que permite passar uma bela tarde a passear, ajuda muito ao ambiente calmo e tranquilo.
Existe a possibilidade de fazer um Night Safari, que não conheço, mas tenho ouvido referências muito boas.
Os bairros: Chinatown / Little India / Arab Street / Geylang. Como indicam os nomes, o bairro chinês, o bairro indiano, árabe e bairro mais local e red light district. Para passear nas ruas, ver os edifícios e as pessoas, comprar lembranças e ouro, fazer massagens e comer bem e local/regional.
Singapura tem uma segurança alimentar única na Ásia. É seguríssimo experimentar tudo quanto se vende a céu aberto (o limite é o palato). Todos os locais que vendem comida tem um sistema de classificação A/B/C, sendo o A o melhor. Tudo quanto tenha A e B é de confiar. Eu evitaria os C, embora sejam poucos (duas inspeções com C e são fechados pelas autoridades).
Orchard Road: São cerca de 4km de centros comerciais de ambos os lados da estrada. De H&M a Chanel, há de tudo, em versão repetida.
Gardens by the Bay: ao pé do MBS, a versão singaporense de um jardim de passeio domingueiro, mas muito grande e espetacular. Ir ao final da tarde e ver como o jardim se transforma ao anoitecer. Toda a área dos Gardens e do MBS foi roubada ao mar.
Resorts World Sentosa / Ilha de Sentosa: Para quem tem filhos, é imperdível. Com um parque temático da Disney, um Aquário gigante, um parque aquático e imensas outras atividades, é um paraíso para os miúdos. Uma das formas mais giras de lá chegar é apanhando um teleférico que parte de Harboufront.
O remanescente da ilha tem praia, restaurantes, uma marina, bons caminhos para caminhar e passear.
Harbourfront: local de onde se parte para Sentosa (e para algumas das ilhas Indonésias mais próximas da costa de Singapura). Bom para compras e para beber uns copos e /ou jantar nos espaços exteriores com vista para a ilha.
Vives num dos destinos de viagem mais caros do sudeste asiático. Tens dicas para poupar dinheiro em Singapura?
Antes de viajarem para Singapura, sugiro que naveguem pelo site da Groupon de Singapura. Tem ofertas para uma série de atrações locais com descontos até 50%.
Comprar um cartão recarregável de metro; as viagens saem por cerca de 1 dólar de Singapura e dá para cobrir quase a cidade toda.
Outra sugestão é comprar um cartão de telemóvel local. Estão à venda por todo o lado e escusam de pagar roaming caríssimo.
Sempre que possível, comer em food courts. Variedade e relação qualidade-preço imbatível.
Finalmente, e nos casos em que faça sentido, trazer o máximo de bebidas alcoólicas permitidas por lei (3 litros por pessoa) e guardar no hotel para beber quando vos apetecer. O álcool em Singapura é caríssimo!
Sou grande apreciador da gastronomia do sudeste asiático. Na tua opinião, que especialidades gastronómicas temos mesmo de provar?
Pequeno-almoço: Kaya Toast menu (dois ovos mal cozidos, um café bem forte adoçado com leite condensado e duas fatias de pão tostado com manteiga e kaya – uma pasta verde feita à base de açúcar e leite de coco)
Laksa: sopa de caril e coco, servida com noodles de arroz (há versão com peixe e marisco e versão de carne).
Fish Head Curry: caril de cabeça de peixe. Há vários restaurantes famosos, mas o Ocean Curry (perto de Raffles) é muito bem visto.
Restaurante Jumbo Seafood para provar os típicos Chilli Crab e Black Pepper Crab. Há vários espalhados pela cidade, mas os com melhor ambiente ficam em Robertson Quay e em Dempsey Hill.
Chicken rice: disponível em milhentos locais. Segundo consta, o melhor chicken rice de Singapura (em versão budget) é servido num tasco chamado Tian Tian.
Char Kway Teow: noodles salteados, carne, marisco e molho de soja. Em todos os food courts.
Durian: um fruto tão mal cheiroso que não se pode transportar no metro nem levar para dentro de hotéis. O sabor é fora do nosso padrão, mas é bom. Há à venda em muitos locais mas, para provar antes de comprar, sugiro Chinatown, visto que se vendem em bancas.
Singapura não é o sítio ideal para comer baratas, gafanhotos, aranhas e tal. Diz-se que é possível encontrar tais iguarias em Geylang.
Imagina que queremos experimentar comidas locais. Gostamos de tascas, botecos, lugares tradicionais com boa comida e se possível barato. Onde vamos jantar?
Food courts/Hawker markets. As praças alimentares estão por toda a parte. Comida Malaia, Chinesa, Japonesa, Coreana, Vietnamita, Tailandesa, Indonésia, Singapurense, Indiana, tudo e mais alguma coisa. É sempre possível comer por menos de 10 dólares de Singapura.
Newton Food market para especial ênfase na comida Malaia. Recomendo o Pirate.
O Food Court de Chinatown (uma rua inteira de bancas de comida) concentra os food stalls mais famosos da cidade.
Em Little India, para comer Indiano, obviamente. Recomendo o Jaggi’s, que é paragem obrigatória para nós (quase) todas as sextas-feiras ao jantar.
Uma das decisões críticas para quem viaja é escolher onde ficar. Em que bairro nos aconselhas a procurar hotel em Singapura?
Singapura é extremamente segura. O metro é eficiente e os táxis baratos. Sinceramente, é uma cidade em que a locomoção é incrivelmente cómoda e prática. Qualquer área na zona central da cidade serve.
Para visitantes com limitações de budget, normalmente nas zonas dos bairros típicos é onde o alojamento fica mais em conta.
Escolhe um café e um museu.
Como café proponho o Artichoke, que também é dos meus restaurantes preferidos para um brunch ao fim de semana. Escondido atrás de uma igreja (toda ela de cor metalizada) em Middle Road, tem comida inspirada no Médio Oriente e é um oásis de calma. E vendem Super Bock!
Science Art Museu, pelo conceito arquitetónico. Fica ao lado do MBS e tem uma forma de flor de Lótus. Imperdível por fora e por dentro. Mesmo que a exposição no interior não seja fantástica, o espaço vale a pena.
Falemos de diversão. O que sugeres a quem queira sair à noite em Singapura?
Para beber uns copos com menos confusão e turistas, há vários bares na zona de Club Street e Duxton Hill. Para quem quer a movida, então Clarke Quay e Boat Quay são os melhores spots. Cheios de restaurantes, bares e discotecas, não falta animação e escolha.
Como discotecas, o Zouk, o KU DE TA, Kyo e Attica são as mais famosas.
Tens alguma sugestão para quem pretender fazer compras em Singapura? O que comprar?
Nada é propriamente pechincha em Singapura mas diria: lembranças “asiáticas” em geral; comprar ouro em Little India; e eletrónica (com o Tax Refund, vale bem a pena, embora na Malásia seja ainda mais em conta).
Antes de te despedires, partilha o maior “segredo” de Singapura; pode ser uma loja, um barzinho, um restaurante, um parque, uma galeria de arte, algo que seja mesmo “a tua cara”.
Ainda me sinto em fase de descoberta, mas o Secret Bar em Hong Kong Street tem uns cocktails incríveis e ótimo ambiente. Também o Spiffy Dapper (um bar de gins) num primeiro andar, escondido da confusão turística que reina em Boat Quay, é uma gema.
A zona de Dempsey Hill tem uma série de lojas de antiguidades e decoração que dá para alegrar os olhos. E, convenientemente, tem também uma série de barzinhos e restaurantes catitas para brunchs ou jantares.
Obrigado, Marta. Vemo-nos numa próxima viagem a Singapura.
Guia prático
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