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Vanua Levu (Ilhas Fiji) por quem lá vive: Rita Assunção

Snorkelling nas Fiji
A Rita a fazer snorkelling nas ilhas Fiji

Hoje, na série de portugueses pelo mundo, vamos até Vanua Levu pela mão da Rita Assunção. A Rita tem 28 anos, é veterinária, alimenta um blog chamado Até já e está a viver em Vanua Levu desde janeiro de 2017. Desafiei-a a partilhar connosco as suas experiências na segunda maior das ilhas Fiji (localizada 64km a norte da ilha de Viti Levu), bem como sugestões e dicas para quem quiser visitar as Fiji e conhecer um pouco melhor o arquipélago.

É um olhar diferente e mais rico sobre Vanua Levu – o de quem vive por dentro o dia-a-dia das ilhas Fiji, estando simultaneamente fora da sua “zona de conforto”, deslocado, como acontece a todos os viajantes. Este é o 55º post de uma série inspirada no programa de televisão “Portugueses pelo Mundo”.

Conteúdos do Artigo

Em Vanua Levu com a Rita Assunção (entrevista)

Define Vanua Levu numa palavra.

Fascinante.

Vanua Levu é uma ilha boa para viver? Fala-nos das expectativas que tinhas antes de chegar, e se a realidade que encontraste bateu certo com a ideia preconcebida que trazias.

A verdade é que não sabia muito sobre as ilhas Fiji antes de chegar. Sabia que se situam no Pacífico, quase do outro lado do mundo em relação a Portugal, mas nem sequer sabia a localização exata das ilhas. Fui à internet procurar o meu novo destino no mapa, pesquisei qual a língua oficial mais falada e pouco mais, pois não queria criar grandes expectativas.

Preferi manter o “mistério” e embarcar nesta aventura sem ideias preconcebidas. Assim tive a oportunidade de criar a minha própria opinião acerca do país, sem grandes influências de quem já o conhecesse.

Posto isto, posso dizer que Vanua Levu é um excelente local para se viver, especialmente para quem gosta de viver num ritmo mais descontraído, sem a azáfama de uma grande cidade. Aqui tudo se passa de uma forma mais calma, não há trânsito nem grandes superfícies comerciais. Como os locais costumam dizer: “Fiji time”!

E o que mais te marcou em Vanua Levu?

O que mais me marcou foi sem dúvida a beleza da ilha. Assim que levantamos voo e sobrevoamos as ilhas apercebemo-nos dos diferentes tons de azul do oceano que contrastam com o verde luxuriante das ilhas, especialmente de Vanua Levu e as ilhas que a rodeiam.

Pôr-do-sol em Savusavu, Vanua Levu
Pôr-do-sol em Savusavu, Vanua Levu

A paisagem é realmente incrível e é impossível não reparar nela todos os dias, mesmo já cá estando há alguns meses. Não me canso de ver o pôr-do-sol em Vanua Levu, com cores tão quentes que às vezes parece fogo. Na verdade, é um dos pequenos hábitos que criei nas Fiji, sentar-me no cimo de uma colina com os meus amigos a conversar, enquanto o sol se põe no horizonte.

Como caracterizas os fijianos?

São pessoas espetaculares, muito simpáticos e prestáveis. É impossível caminhar na rua e não ouvir a palavra “Bula” (que significa “olá”) vinda de alguém com um sorriso estampado na cara, que espera sempre uma resposta com o mesmo entusiasmo.

Se, por acaso, não encontramos o local que procuramos, basta perguntar a alguém local e vão explicar-nos onde fica e até sugerir um outro local para visitarmos. Os fijianos gostam muito dos turistas, até porque a grande maioria do comércio nas Fiji está relacionada com o turismo, pelo que quase todos os habitantes, de uma forma ou de outra, acabam por trabalhar em algo ligado ao turismo.

Por outro lado, são em geral pessoas muito humildes e com grande orgulho nas suas tradições, o que significa que, por exemplo, o Domingo é um dia passado na missa e com a família (para os fijianos católicos, pois há também uma grande parte da população de origem indiana e que pratica uma religião diferente).

As suas tradições são levadas muito a sério e, sempre que temos contacto com pessoas locais mais tradicionais, devemos respeitar a sua cultura e adoptar um comportamento adequado. Um comportamento que para nós parece banal pode ser considerado uma grande ofensa por parte dos locais, pelo que devemos sempre tentar respeitar ao máximo a cultura fijiana.

Como é um dia “normal” em Vanua Levu?

Para mim os dias são um pouco diferentes do “normal” e as minhas rotinas variam bastante porque trabalho numa espécie de clínica móvel, que tem como principal objectivo prestar cuidados de saúde a todos os animais, mesmo os que se encontram em locais mais remotos e de difícil acesso. Isso significa que passo o tempo a viajar entre diferentes vilas e até ilhas.

Em geral, começamos o mês em Savusavu, a cidade onde estamos sediados, partindo depois para Labasa (lê-se “Lambassa”) e finalmente Taveuni, uma outra ilha relativamente perto de Vanua Levu.

Para além destes locais, deslocamo-nos a ilhas e vilas mais isoladas que precisem do nosso auxílio. Se por um lado é um pouco cansativo estar sempre em viagem (até porque utilizamos sempre transportes públicos ou pequenos barcos que nos permitam chegar a algumas vilas, o que pode implicar um tempo de viagem mais longo), por outro permite-me conhecer locais únicos aos quais a maioria dos turistas não tem acesso.

Assim, os meus dias são quase sempre diferentes e tanto podem terminar com um cocktail à beira-mar como com o tão merecido duche após um dia passado numa vila remota com lama até aos joelhos.

Como terminarias esta frase: “Não podem sair de Vanua Levu sem…”

… conhecer um pouco da cultura local. Tal como já referi, os fijianos têm uma cultura muito própria e bastante enraizada. Sei que a maioria das pessoas que vêm visitar as Fiji o fazem na perspetiva de aproveitar o sol e a água quente do mar, mas aconselho vivamente uma visita a uma vila local.

Piscina de água quente em Savusavu, Fiji
Piscina natural de água quente em Savusavu, Fiji

Ir a uma vila fijiana não é um “processo” simples, já que todas as vilas têm um chefe (“Turaga ni koro”) que tem de dar a sua autorização para que “estranhos” a possam visitar. No entanto, esta decisão não é individual, sendo necessário que se realize uma reunião com todos os patriarcas da vila para se chegar a um acordo.

Por outro lado, é considerado desrespeitoso aparecer numa vila sem nos anunciarmos previamente e sem levar uma oferta para quem lá vive, que geralmente consiste nalgum tipo de alimento.

Felizmente, já quase todos os resorts ou operadores turísticos oferecem a possibilidade de se fazer visitas a vilas locais com as quais já existe um acordo que facilita todo o processo, pelo que não há desculpa para não o fazer.

Quanto ao turismo, vamos tentar fazer um roteiro de 3 dias na Ilha Vanua Levu. Indica-nos as coisas que, na tua opinião, sejam “obrigatórias” ver ou fazer.

A primeira seria o que referi no ponto anterior, visitar uma vila local. Depois não podemos passar por Vanua Levu sem visitar uma das muitas cascatas naturais da ilha. Existem opções para todos os gostos, desde uma cascata onde apenas é preciso caminhar 10 minutos para lá chegar, até locais onde é necessário fazer caminhadas de uma hora, para os mais aventureiros.

Outra questão bastante interessante é que as Fiji são ilhas vulcânicas e, apesar de não haver nenhum vulcão activo em Vanua Levu, existem pontos em que a actividade geológica subterrânea faz com que a água aqueça, criando as tão famosas termas.

Existe um local em Savusavu que, para além de ser uma clínica privada, oferece a possibilidade de utilizarmos uns pequenos tanques com águas termais. Chama-se a clínica do Dr. Ishaque e por apenas 10 dólares fijianos por pessoa podemos passar uma bela tarde de chuva no conforto da água quentinha e ainda levar as nossas próprias bebidas. Se, por outro lado, forem pessoas mais aventureiras e sem medo de se sujarem, existem piscinas naturais de água quente cuja lama, dizem, possui propriedades medicinais.

Finalmente, e falando um pouco sobre o “típico” turismo nas Fiji, não podem deixar de fazer mergulho ou snorkelling nestas águas cristalinas. A vida marinha é abundante e desde coral, a tubarões, tartarugas, golfinhos e até baleias, vale muito a pena explorar o oceano que rodeia as ilhas.

Mais uma vez, existem bastantes opções de viagens organizadas neste sentido, mas para quem como eu não tem muita experiência em mergulho, aconselho a loja de mergulho do resort Jean-Michel Cousteau. Os instrutores são super simpáticos e muito experientes, tornando toda a viagem numa experiência única e muito agradável, até para os mais apreensivos.

Já tiveste oportunidade de conhecer outras das Ilhas Fiji? Há alguma de que gostes especialmente?

Existem duas ilhas que acho lindíssimas: Taveuni e Matangi. Taveuni é também conhecida como “Garden Island” (“Ilha Jardim”), pelo que podem imaginar que tem uma beleza natural incrível. O que mais me atrai nesta ilha é a fauna e flora que aqui se encontra, desde papagaios vermelhos e verdes a sobrevoarem as vilas até às muito ameaçadas iguanas locais, que infelizmente ainda não tive oportunidade de ver.

Já Matangi, é uma ilha mais remota e perfeita para quem quer esquecer o resto do mundo por uns dias. Existe um resort gerido por uma família de “kailomas (termo utilizado para definir fijianos descendentes de famílias europeias) onde podemos ficar instalados numa pequena cabana com vista para o mar, assistir a espetáculos de música típica fijiana ou simplesmente aproveitar para fazer uma massagem relaxante.

As Ilhas Fiji não são um destino barato. Tens algumas dicas para poupar dinheiro em Vanua Levu?

É verdade que as Fiji não são um local muito acessível para quem não tem muitos recursos, mas ainda assim é possível visitar o país sem gastar um exagero de dinheiro.

Em primeiro lugar, se queremos poupar devemos evitar os resorts luxuosos onde uma noite pode custar mais do que um ordenado médio. Existem alojamentos locais com preços bem mais acessíveis que, apesar de não terem as comodidades dos resorts, são bastante acolhedores e proporcionam o essencial para uma estadia confortável.

Uma simples pesquisa na internet permite encontrar boas promoções no que toca ao alojamento. Conheço uma história de um casal jovem que veio visitar as Fiji de mochila às costas e que se deparou com o problema de não haver parques de campismo na ilha. Mas, tal como seria de esperar, quando perguntaram a um local se sabia de algum lugar onde pudessem acampar o senhor disponibilizou imediatamente o seu terreno e ainda lhes fez uma espécie de roteiro turístico.

Outra boa opção para não gastar muito dinheiro é escolher um alojamento onde haja a possibilidade de cozinhar refeições, o que traz também o benefício de ficarmos a conhecer o mercado local; o que para mim é sempre bastante interessante.

Viver nas Fiji: autocarro local
Autocarro local em Vanua Levu, Fiji

Tal como na maioria dos países, os transportes públicos nas Fiji são sempre a opção mais económica. No entanto, os horários dos autocarros nem sempre são muito fiáveis, o que significa que muitas vezes podemos ficar bastante tempo à espera.

Por outro lado, as viagens tendem a ser bastante longas, já que podemos parar o autocarro em qualquer lugar, não sendo obrigatório que utilizemos as paragens próprias. Mas desta forma podemos também aproveitar para apreciar a vista e experienciar um pouco a vida fijiana. Eu utilizo diariamente este tipo de transporte e posso dizer que é sempre uma aventura muito divertida.

Para além dos autocarros, os táxis também não são muito caros; para as viagens mais curtas são uma boa opção. Mas atenção que por vezes alguns taxistas tentam enganar os turistas e cobram mais do que deviam. Para evitar esta situação basta pedirem para ligar o taxímetro, que é obrigatório em todos os táxis. Finalmente, para viajar entre ilhas é sempre mais barato utilizar os barcos do que andar de avião (os voos domésticos são extremamente caros). São viagens mais longas, mas a diferença de preço é muito grande.

Por fim, aconselho quem queira visitar as Fiji a deixar de lado a timidez e perguntar aos locais quais as melhores praias, lagoas, cascatas e locais de interesse. Normalmente indicam-nos os seus sítios preferidos e são bastante económicos (senão mesmo grátis), para além de que temos o privilégio de ficar a conhecer os tais locais que a maioria dos turistas desconhece. Por outras palavras, evitem os roteiros turísticos e aventurem-se um pouco a conhecer o resto das ilhas.

Sou grande apreciador da gastronomia em viagem. Na tua opinião, que especialidades gastronómicas temos mesmo de provar em Vanua Levu? Pode ser um petisco, um prato típico, ou algo mais “estranho”…

A minha especialidade preferida é Kokoda (lê-se “Kokonda”) e consiste num prato de peixe marinado com algas e leite de coco. É delicioso e muito refrescante, sendo muitas vezes servido dentro de um coco.

Para além deste prato tipicamente fijiano, o caril é sempre uma boa opção, já que existe uma grande comunidade indiana nas ilhas Fiji.

Quanto a algo mais “estranho”, aconselho vivamente a participação numa cerimónia de kava. A kava é uma raiz que tem propriedades sedativas e analgésicas, que é utilizada para fazer uma bebida chamada Grog. A raiz é seca e transformada num pó, que é depois filtrado num pano e misturado com água. Não tem grande aspecto (parece água “suja”), mas o efeito é bastante engraçado.

A cerimónia tradicional era reservada aos homens, mas hoje em dia as mulheres fazem as suas próprias cerimónias de kava. Como estrangeiros, geralmente somos autorizados a participar nas cerimónias independentemente do género e, tal como quase tudo nas Fiji, já existem visitas programadas para os turistas.

Imagina que queremos experimentar comidas locais. Gostamos de tascas, botecos, lugares tradicionais com boa comida e se possível barato. Onde vamos jantar?

Sem dúvida que o restaurante mais tradicional (e muito barato) de Savusavu é o Decked Out. É um restaurante gerido neste momento por uma família indiana, sempre com música animada e com refeições confecionadas na hora. O espaço é bastante agradável, com uma espécie de pátio exterior coberto e com meia dúzia de mesas.

Se pretendemos experimentar a comida mais fijiana, aconselho o Surf and Turf. É um pouco mais caro, mas a Kokoda é muito boa; bem como os seus gelados artesanais.

Uma das decisões críticas para quem viaja é escolher onde ficar. Em que zona nos aconselhas a procurar hotel em Vanua Levu?

Viver em Vanua Levu: visitar cascatas
Há muitas cascatas no interior de Vanua Levu que vale a pena visitar

Quanto à segurança não há muito a apontar, tendo em conta que todo o país é em geral bastante seguro.

Em relação à localização, depende um pouco daquilo que queremos ver ou fazer; mas os pontos mais turísticos tendem a ser onde encontramos também a maior oferta de alojamento. Savusavu em si apenas tem um hotel, que é bastante económico comparativamente com os restantes locais; mas não é propriamente um alojamento típico das Fiji.

Existe uma estrada que liga o resort Cousteau (já falado) a Savusavu onde podemos encontrar uma grande oferta de alojamento. O Daku é o resort mais económico da zona e tem uma pequena praia situada mesmo em frente. Se preferirmos algo mais recatado e menos “comercial”, Naveria Heights Lodge é um alojamento com uma dimensão bem menor, mas com uma localização espectacular, ideal para quem queira recuperar energias e levar um estilo de vida mais saudável.

Para além desta zona mais “central”, existem também bastantes opções ao longo da Hibiscus Highway (a estrada do aeroporto), que vão desde pequenas cabanas até resorts de luxo. Namale Resort é um dos destinos preferidos para casamentos e lua-de-mel, que apesar de não ser barato oferece pacotes com tudo incluído.

Pesquisar hotéis em Vanua Levu

Escolhe um café e um museu.

Infelizmente não tenho conhecimento de nenhum museu em Vanua Levu. No entanto é possível visitar a fábrica de óleo de coco, que é um bem muito valorizado no país.

Quanto ao café, o Copra Shed é o local preferido para se passar uma boa tarde ou ouvir uma banda tocar ao vivo nas noites de Domingo. É um clube de iates onde se localiza também uma marina e é constituído por um café (Captain’s Cafe), um restaurante (Captain’s Table) e um bar.

O café serve refeições ligeiras e com um preço convidativo, enquanto o restaurante tem refeições mais completas e um pouco mais caras. Se quisermos fazer o pedido no café, tanto podemos utilizar o seu próprio espaço, que inclui um deck com vista para a marina, como nos podemos sentar nas mesas situadas num relvado perto do bar.

Falemos de diversão. O que sugeres a quem queira sair à noite em Vanua Levu?

Sair à noite em Savusavu é uma experiência única. Não esperem bares e discotecas com um aspeto super moderno e com todas as comodidades.

Basicamente existem dois espaços para sair à noite: Uros e Tavern. Ambos são muito fijianos e com um ambiente muito próprio, nada de turistas. Tal como já referi, são completamente diferentes daquilo a que estamos habituados. São espaços simples, com um bar que serve bebidas engarrafadas (nada de cocktails nem bebidas de mistura) e música muito animada! A música varia entre alguns hits internacionais e música local, que tem um ótimo ritmo para quem gosta de dançar.

Pessoalmente, prefiro o Uros; pelo simples facto de que muitas vezes há confusão no Tavern (é frequentado maioritariamente por homens que bebem em excesso). Ainda assim, valeu a pena a experiência de lá ir e tirar as minhas próprias conclusões.

Tens alguma sugestão para quem pretender fazer compras em Vanua Levu? O que comprar?

Os artefactos feitos à mão são sempre uma boa opção para quem quer levar algumas recordações para casa. Existem algumas lojas de artesanato espalhadas pela cidade de Savusavu, onde podemos encontrar desde estatuetas em madeira, até pinturas ou bijuteria.

Para quem gosta, a ilha é também conhecida pelas suas pérolas. Existem locais que se dedicam à sua produção e podemos comprar as “verdadeiras” pérolas ou as pérolas de água doce. Ambas existem em diferentes cores, mas as de água doce são bastante mais acessíveis do que as “verdadeiras”, no que toca ao seu custo.

Antes de te despedires, partilha o maior “segredo” de Vanua Levu; pode ser um barzinho, uma praia, um parque, um mercado… algo que seja mesmo “a tua cara”.

Prince Charles, na ilha Taveuni, Fiji
Prince Charles, na ilha Taveuni, o pequeno “segredo” da Rita nas ilhas Fiji

O meu pequeno segredo situa-se na ilha Taveuni e é uma praia que pouca gente conhece. Chama-se Prince Charles e é uma pequena praia de areia branca (raro por estas bandas), água azul clara e rodeada de árvores tropicais. É muito bonita e vale ainda mais a pena pelo facto de estar sempre vazia e podermos estar à vontade, sem um mar de gente a rodear-nos.

Muito obrigada pela oportunidade de dar a conhecer um pouco das Fiji. Espero que as minhas respostas sejam úteis.

Eu é que agradeço, Rita. Vemo-nos numa próxima viagem a Vanua Levu.

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Filipe Morato Gomes

Autor do blog de viagens Alma de Viajante e fundador da ABVP - Associação de Bloggers de Viagem Portugueses, já deu duas voltas ao mundo - uma das quais em família -, fez centenas de viagens independentes e tem, por tudo isso, muita experiência de viagem acumulada. Gosta de pessoas, vinho tinto e açaí.