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Casa das Mudas, um Museu de Arte Contemporânea num edifício de sonho

Por Filipe Morato Gomes
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Mudas – Museu de Arte Contemporânea da Madeira

Sou apaixonado pelo mundo da comunicação. Adoro fotografia, publicidade, design gráfico e todo esse mundo criativo das artes em geral. E, claro, arquitetura!

Tinha por isso curiosidade em visitar o Centro de Artes – Casa das Mudas, agora denominado Mudas. Museu de Arte Contemporânea da Madeira. Mais do que o museu propriamente dito, era o edifício que eu queria conhecer. Uma obra-prima encavalitada nas escarpas da Calheta, idealizada pelo arquiteto madeirense Paulo David.

E assim, na última tarde da minha estadia no arquipélago da Madeira, segui da igualmente incrível Fajã dos Padres para a Calheta com o objetivo de conhecer a antiga Casa das Mudas.

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Um olhar sobre o Museu de Arte Contemporânea

“O então denominado Museu de Arte Contemporânea do Funchal esteve instalado desde 1992 na histórica Fortaleza de São Tiago no Funchal, fundada em 1614, que se tornou pequena para a dimensão da coleção.

O acervo é constituído por arte contemporânea portuguesa, desde os anos 60 do século XX até aos dias de hoje, tendo como núcleo inicial os Prémios de Artes Plásticas da Cidade do Funchal, iniciativas realizadas nos anos de 1966 e 1967. Este princípio de coleção esteve exposto, temporariamente, nas salas da Quinta da Magnólia, no Funchal, desde 1986, passando, a partir de 1992, para a Fortaleza de São Tiago. (…)

Esta instituição desenvolveu uma política de aquisições, sobretudo nos anos 90, encontrando-se representados no seu espólio muitos dos mais destacados artistas plásticos portugueses, incluindo alguns nascidos na Ilha da Madeira.

O agora designado Mudas. Museu de Arte Contemporânea, anteriormente Centro das Artes – Casa das Mudas, foi um projeto do arquiteto madeirense Paulo David, premiado internacionalmente, e inaugurado em outubro de 2004, edificado na antiga propriedade da solarenga Casa das Mudas, com origens no século XVI.”, in placard informativo à entrada do museu.

A minha visita à Casa das Mudas

À chegada, fiquei imediatamente impressionado pela localização do edifício. Fiquei algum tempo no exterior, admirando a simbiose da pedra com a envolvência, a cidade em baixo, o Oceano Atlântico lá ao fundo, o vento, sempre o vento. Entrei no museu e fui recebido com infinita simpatia. Desci e comecei a explorar o interior.

Da coleção exposta no museu, devo dizer que gostei bastante de algumas coisas, outras nada me disseram, tal como sempre acontece nestes tempos contemporâneos em que tudo pode ser considerado arte.

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Independentemente disso, eu estava ali pela arquitetura da antiga Casa das Mudas – Centro das Artes, e a verdade é que adorei o edifício, a linguagem arquitetónica, a ligação à paisagem envolvente. Muito, muito bom.

Sim, apesar de ter visto a coleção do museu de forma um pouco acelerada, vale a pena visitar o Mudas. Pelo museu. Pela arquitetura.

Poderia mostrar-vos mais fotografias da minha autoria, mas ficam melhor servidos com o talento de Fernando Guerra. Ele é considerado um dos melhores fotógrafos do mundo especializados em fotografar arquitetura, e já fotografou a Casa das Mudas. Tomo a liberdade de partilhar algumas dessas fotos publicadas na ArchDaily.

Casa das Mudas
Casa das Mudas © FG + SG Fernando Guerra
Casa das Mudas
Casa das Mudas © FG + SG Fernando Guerra
Casa das Mudas
Casa das Mudas © FG + SG Fernando Guerra
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Casa das Mudas © FG + SG Fernando Guerra
Casa das Mudas
Casa das Mudas © FG + SG Fernando Guerra
Casa das Mudas
Casa das Mudas © FG + SG Fernando Guerra
Casa das Mudas
Casa das Mudas © FG + SG Fernando Guerra

Museu de Arte Contemporânea da Madeira

Morada: Rua Simão Gonçalves da Câmara 37, 9370-139 Estreito da Calheta

Horário de funcionamento:

  • Terça-feira a domingo: 10:00 – 17:00
  • Encerrado à segunda-feira

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Filipe Morato Gomes

Autor do blog de viagens Alma de Viajante e fundador da ABVP - Associação de Bloggers de Viagem Portugueses, já deu duas voltas ao mundo - uma das quais em família -, fez centenas de viagens independentes e tem, por tudo isso, muita experiência de viagem acumulada. Gosta de pessoas, vinho tinto e açaí.

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