Hotelandia, a celebração da boa hotelaria portuguesa faz cinco meses

A Hotelandia completa hoje cinco meses de existência. É ainda um bebé mas, como acontece com todos os nossos filhos, tenho um enorme carinho por este projeto de que sou fundador. Mergulhei de cabeça e sem rede nesta ideia, porque o mote “divulgar bons exemplos da hotelaria portuguesa” me pareceu uma ideia meritória, quase uma missão. Porque Portugal tem hotéis, guesthouses, hostels e pequenas casas de turismo rural verdadeiramente excecionais. E que merecem ser divulgadas.

E é isso que temos feito. São, neste momento, mais de 100 as unidades hoteleiras abordadas por uma equipa de profissionais competentíssimos, gente séria com talento e sensibilidade na escrita. Eu próprio tive oportunidade de pernoitar em variadíssimos hotéis de excelência, de distintos estilos e preços, e de me impressionar a cada visita. Do exclusivo Torel Palace ao mochileiro Travellers House, ambos em Lisboa, passando por espaços maravilhosos como o Ribeira Apartments ou o 4Rooms, no Porto, não há como ficar indiferente à qualidade e bom gosto dos hoteleiros portugueses.

Aparentemente, estamos a fazer crescer um projeto muito acarinhado – porventura sinal da sua qualidade e mais-valias. Ao longo da sua curta existência, o feedback que recebemos tem sido incrivelmente positivo.

Para além de dezenas de mensagens encorajadoras de viajantes e hoteleiros, a imprensa teve a gentileza de nos dedicar palavras elogiosas. Das revista Fugas e Volta ao Mundo à Presstur, todas ligadas à temática das viagens e turismo, passando pelas publicações económicas Jornal de Negócios e Dinheiro Vivo e generalistas como a Visão, todos nos dedicaram espaço e palavras simpáticas. Já para não falar de blogs e sites de viagens.

Na televisão, Daniel Catalão dedicou-lhe uma das suas Dicas de Internet na RTP, e eu próprio fui convidado para estar à conversa com a jornalista Eduarda Maio no programa Sociedade Civil, precisamente sobre a Hotelandia. E ainda estivemos aos microfones da Rádio Nova com os divertidos Sérgio Sousa e César Nóbrega (1ª parte / 2ª parte).

Estamos satisfeitos, é verdade, mas não acomodados.

Temos ainda muito por fazer na Hotelandia. Há muitas outras unidades hoteleiras que merecem estar presentes no site e ser conhecidas por um público mais vasto – ao longo dos próximos meses procuraremos ir visitando mais hotéis de qualidade. E temos o desejo de um dia traduzir a Hotelandia para inglês e espanhol e, dessa forma, chegarmos a outros potenciais turistas. Nesse dia, estaremos a cumprir ainda melhor a missão de “divulgar os bons exemplos da hotelaria portuguesa”. É um objetivo a médio prazo, assim consigamos encontrar formas de financiamento para as dispendiosas traduções.

Em suma, sinto-me orgulhoso por ter criado a Hotelandia e, por isso, decidi partilhar esta data simbólica. Ambiciono que mais gente conheça um projeto feito com tanta dedicação e profissionalismo, que mais gente saia do sofá e se aventure no famoso “vá para fora cá dentro” e aprecie o nosso maravilhoso Portugal. A Hotelandia pode ser um excelente ponto de partida para montar itinerários de viagem em Portugal, como este roteiro de 7 dias entre Lisboa e o Porto ou muitos outros pelo interior do país.

Por isso mesmo, se me permite o pedido, faça o favor de visitar a Hotelandia e partilhar pelos seus amigos e conhecidos. E, da próxima vez que planear viajar em Portugal, experimente tirar de lá ideias para escolher e reservar os seus hotéis. Talvez se surpreenda com as preciosidades hoteleiras que nós já descobrimos.

O que é a Hotelandia (retirado do site oficial)

Hotelandia é um projeto de jornalismo de viagens independente direcionado para a hotelaria portuguesa, criado pela dupla Filipe Morato Gomes e Luísa Pinto. Contamos com a colaboração de jornalistas calejados e viajantes com muitos quilómetros de estrada e noites passadas fora de casa. Os nossos “especialistas” em hotelaria estão habituados a escrever para as principais revistas de viagens e jornais portugueses.

Na Hotelandia, apenas publicamos textos sobre hotéis, hostels e pousadas onde efetivamente ficamos a dormir. Só falamos sobre o que conhecemos, a nossa real experiência. Não fazemos fretes – mesmo que a estadia tenha sido oferecida pelo hotel. Se aconselhamos uma unidade hoteleira, é porque a recomendaríamos ao nosso melhor amigo. Sem hesitações.

Sabemos distinguir acasos (como um incêndio num prédio vizinho ou um hóspede barulhento) da falta de profissionalismo (como um funcionário mal-educado ou um WC sujo). Se alguma coisa não tiver corrido bem, escrevemos sobre isso. De forma justa e imparcial.