Já lhe aconteceu chegar ao aeroporto e não o deixarem embarcar no voo porque o seu bilhete foi comprado com o cartão de crédito de outra pessoa (esposa, marido, patrão, amigo)?
A mim já. E não é bom. Esta é a história de uma noite negra no aeroporto de Kuala Lumpur.
Estava a caminho do Irão em trabalho, para liderar mais uma edição da viagem Segredos da Pérsia da Nomad. De Bali, a ilha dos deuses, tinha apanhado um voo low cost para Kuala Lumpur onde, algumas horas depois, deveria embarcar num avião da Emirates rumo a Teerão, com escala no Dubai. E digo “deveria” porque, na verdade, não me deixaram embarcar.
Foram, provavelmente, as duas horas mais frustrantes (e dispendiosas) que já passei num aeroporto. Deixem-me contar o que aconteceu, em Kuala Lumpur, nesse dia de abril de 2012.
Faltavam cerca de duas horas para a partida do voo EK343 com destino ao Dubai. Dirigi-me ao balcão de check-in da Emirates, apresentei como habitualmente o meu passaporte e aguardei. Quando a funcionária me pediu o cartão de crédito usado para pagar o bilhete comprado online, respondi com naturalidade: “Foi comprado pela empresa, por isso não tenho o cartão comigo”.
Estranhei um pouco quando ela sugeriu que eu aguardasse até que o supervisor chegasse, mas sentei-me nos bancos mais próximos do check-in e esperei. Não me ocorreu que estivessem mesmo dispostos a impedir-me de embarcar no voo. No fim de contas, a passagem aérea tinha sido comprada pela Nomad e eu viajava ao serviço da agência. Não havia qualquer fraude.
Eram talvez onze da noite. Ao fim de 30 minutos, o supervisor da Emirates apareceu no balcão, a funcionária pô-lo a par do problema e eu reapareci tranquilamente.
Foi então que ele me disse: “Se não me mostrar o cartão de crédito não o poderei deixar embarcar“. Justificou-se com o facto de esse ser um procedimento da companhia para prevenir as fraudes online e que, aliás, a informação era “visível” durante o processo de compra em www.emirates.com.
“Mas o bilhete foi comprado pela empresa onde trabalho”, repeti o argumento. “O cartão de crédito utilizado não é meu, é da empresa”, insisti, tentando fazer ver que, dadas as circunstâncias, estranho seria se eu tivesse um cartão que não era meu na minha posse. O argumento não o demoveu.
Sugeri telefonar ao proprietário do cartão para ele atestar a ausência de qualquer fraude, mas o supervisor mostrou-se irredutível. “Só se ligar para a central de reservas mundial e lá autorizarem; eu aqui não posso fazer nada”. Foi quando percebi que a situação era mesmo séria.
Daí a 72 horas um grupo de viajantes contava comigo no aeroporto Imam Khomeini para iniciarmos duas semanas de viagem pelo Irão, e ali estava eu em Kuala Lumpur sem conseguir embarcar para Teerão.
Liguei à agência a explicar o problema. Enviei o número de contacto da central de reservas e abri o computador portátil em cima do balcão do check-in. A situação tornou-se um pouco surreal: em Portugal, o Pedro Gonçalves, da Nomad, ligava para o contact center da Emirates provavelmente instalado algures na Índia, ao mesmo tempo que me informava de todos os passos via Skype, em tempo real, a mim que estava no balcão de check-in com o portátil aberto e auscultadores nos ouvidos, enquanto, do outro lado do balcão o supervisor aguardava impávido, limitando-se a confirmar, a espaços, que nada podia fazer sem autorização da central de reservas.
Longos minutos depois, a informação mais temida chegou via Skype: “eles insistem que não podem fazer nada, só se o supervisor autorizar”. Passo imediatamente a mensagem ao supervisor, que reage negativamente, repetindo que sem cartão de crédito não poderá ser facilitado o embarque. Que “eles” é que tinham de autorizar. Estava num beco sem saída, faltavam 65 minutos para a partida do avião e o check-in estava, nesta altura, praticamente a fechar.
“Só se comprar outro bilhete“, sugeriu. Tinha de ser rápido a decidir.
Deu-me um preço de 1.500 €, cerca do dobro da passagem aérea original. Sem alternativas aparentes, e com a anuência do pessoal da Nomad que continuava online via Skype, assenti, com a esperança que o custo do voo inicial pudesse ser recuperado depois.
A 60 minutos da hora do voo, dirigi-me ao balcão de venda da Emirates, metros adiante, já com a nova reserva confirmada. Bastava pagar com o meu cartão de crédito para a situação ficar resolvida e finalmente rumar a Teerão. Mas havia um cliente a ser atendido que nunca mais se despachava: 2 minutos; 5 minutos; o tempo parecia uma eternidade. Ironia das ironias, eram os seus cartões de crédito que estavam a ser recusados pelo terminal de pagamento.
Enquanto esperava e desesperava vendo o tempo a passar, tive uma ideia. Reabri o portátil e entrei no site do Skyscanner para ver as hipóteses de voos naquele mesmo dia para Teerão. Era apenas uma espécie de descargo de consciência, mas a surpresa veio segundos depois: Qatar Airways, 730€, ida e volta, daí a poucas horas. Bingo! Era metade do preço pedido pela Emirates.
Pela primeira vez, sorri ao balcão da Emirates. Dirigi-me ao supervisor e disse-lhe que tinha mudado de ideias e não ia embarcar naquele voo. Cumprimentámo-nos cordialmente (mas com vontade de o esganar) e afastei-me. Era uma espécie de mal menor.
Moral da história?
Pague os voos com um cartão de crédito seu (e leve-o consigo), ou compre os bilhetes a uma agência de viagens
Ter um bilhete comprado online por outra pessoa (e pago com o seu próprio cartão de crédito) foi, porventura, um erro incompreensível para um viajante experiente. Mas a verdade é que pode acontecer a qualquer um.
Basta estar na pele de alguém a quem ofereceram um voo, pago online com cartão de crédito. E não faltam situações em que isso pode acontecer. Pais em comemoração de bodas de prata a quem foi oferecida uma viagem; filhos adolescentes em férias depois de um ano escolar bem-sucedido; um voo para lua-de-mel oferecido por um grupo de amigos; ou mesmo um funcionário em viagem de trabalho cujo voo foi tratado pela empresa.
Com o argumento das fraudes, muitas companhias avisam expressamente que “o cartão de crédito deve estar em nome de um dos passageiros”. Mas, até essa noite, nunca pensei que a regra fosse seguida de forma tão rigorosa ao ponto de proibir um passageiro de embarcar. Agora já sei.
Desde então, nunca mais deixei que alguém comprasse os meus voos.
Este post refere-se ao caso em que outra pessoa paga o seu voo. Se for uma agência de viagens a emitir os voos, não tem qualquer problema, porque a questão do cartão de crédito não se coloca na relação da agência de viagens com a companhia aérea.
O episódio acabou comigo a comprar um voo da Qatar Airways e a embarcar duas horas depois para Teerão. O dinheiro do bilhete da Emirates nunca chegou a ser devolvido.
Já lhe aconteceu algo semelhante? Estou curioso… :)
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Agora até respirei de alívio… eu estive quase a comprar os bilhetes de avião de um amigo que não o sabia fazer online e não tinha cartão de crédito! Parece-me que ter encontrado outra solução: como o “obrigar” a ter um cartão de crédito foi uma solução sensata ehehhh.
Já registei esta importantíssima dica na minha memória.
Obrigado, Sandra. Fizeste bem.
Eu acho que depende das companhias aéreas – uma são mais restritivas do que outras – e até do aeroporto onde embarcas. Mas saber que pode acontecer ajuda-nos a ser mais precavidos.
Aconteceu agora comigo. Comprei uma passagem de Manaus para Brasília na Gol hoje, no cartão de crédito de um amigo. Não deixaram eu embarcar porque queriam ao menos o telefone fixo do dono do cartão. Não tive como entrar em contato com ele porque eram 4h da manhã. Achei absurdo o que eles fizeram. Agora tenho que ver outro dia pra viajar…
Você deve entrar com uma ação para restituição do valor pago na primeira passagem e danos morais. Pois há decisões favoráveis neste sentido. O prazo para entrar com a ação são de 5 anos.
A mim já me aconteceu mas só com um bilhete comprado 48 horas antes do embarque. Das vezes que comprei o bilhete com alguns dias ou semanas de antecedência nunca me pediram o cartão de outra pessoa. Aliás, eu e a minha mãe usamos sempre o meu cartão de crédito para as viagens das duas e isso nunca aconteceu em viagens compradas 48 horas antes do embarque.
Boa sorte Filipe para o novo projeto.
Beijinhos de Peniche.
Tive um história idêntica em Heathrow num voo com a Turkish Airlines para Istambul e com várias ligações a seguir. O problema aqui foi que eu tinha utilizado o MBNet para pagar o bilhete e não tinha nenhum cartão físico com o número que o MBNet gerou, tinha apenas o meu cartão MB associado ao pagamento. Resultado, fui a correr à sala de internet do aeroporto, acedi ao MBNet, retirei os códigos associados à compra e depois de muitos supervisores e de muita explicação lá me deixaram fazer o check in. Final Feliz. :)
Final feliz, mesmo! :)
Isso do MBNet é outro problema, mas como para ser franco nunca usei, não posso falar sobre esses cartões virtuais. Mas sei de quem já esteve enrascado no check-in por causa do MBNet. Risco por risco, talvez seja mais prudente usar um cartão de crédito real.
Estava a ler esta crónica e a lembrar-me que quase sempre utilizo o MBNet para as minhas compras online… inclusivé viagens. Ainda não tive problemas, mas vou passar a ter cuidado. O problema é que acho que não tenho cartão de crédito. O Visa Eletron não é considerado de crédito, pois não?
Olá Daniel, julgo que o Visa Electron é de débito mas não tenho 100% de certeza. O que te aconselho é que ao comprares voos com o MBNet guardes o nº do cartão que é gerado, os três digitos do código de segurança e a data de validade, pois esses dados são pedidos no check in, visto que não há cartão físico para apresentar.
Ok, obrigado.
Olá
O Visa Electron é um cartão de débito e raramente se consegue fazer compras on line com ele, apesar de haver essa opção e nunca se consegue fazer compras a crédito em Portugal.
O Visa Electron serve de Cartão de Crédito no estrangeiro mas convém pedir informações sobre o custo de utilização dele porque além de variar de país para país, varia consoante o banco e a máquina que se utilize – em muitos casos se levantar-mos dinheiro em máquinas próprias para cartões de crédito a transacção é gratuita.
Espero ter ajudado.
Semelhante não. Mas o que é facto é que não só algumas companhias de avião têm essas regras, também os comboios no Reino Unido ou os autocarros nos Estados Unidos – só para dar dois exemplos – quando se compram os bilhetes com antecedência, via internet.
Nunca me aconteceu porque quando li essas regras, sempre as levei à letra. Fiz sempre um cartão de crédito para o efeito que depois cancelava quando voltava, evitando assim ter de pagar a anuidade ao banco.
Mas o MBNet já me trouxe dissabores… que afinal se transformaram em “bons-sabores”. Viagem ida e volta para Milão, que ofereci a mim mesma e à minha mãe. Paguei via MBNet mas algum problema informático fez com que este não fosse debitado de imediato. Era isto final de um determinado mês e portanto o cartão em dois dias expirou.
Foi surreal ter de explicar que era um cartão virtual que se “fabricava” aquando das necessidades e que expirava a cada mês. Para quem nunca ouviu falar de semelhante coisa, devem ter pensado que estava descaradamente a mentir-lhes. O processo arrastou-se meses a fio. Forneci-lhes um sem número de cartões virtuais… mas como deixavam passar sempre o prazo de um mês… nunca conseguiam fazer a cobrança.
Um dia recebo uma carta: “como o processo já se arrasta por demais tempo, damos o caso por encerrado”. Acabei por nunca ter de pagar. Nunca mais tive a sorte de haver quebras informáticas e viajar de borla, mesmo fazendo questão de as pagar no último dia do mês. Mas aquela valeu a pena!
He he he… muito bom. :)
Tenho algumas centenas de horas de voo em muitas companhias, muitas delas ao serviço das empresas onde trabalhei e nunca nenhuma companhia me colocou problemas desse sentido, nem quando morava na Europa, nem quando morava nos EUA, nem agora que moro no Brasil. Tenho tido sorte provavelmente, de qualquer forma vou estar mais atento!
Ricardo,
A questão só se põe se os voos forem pagos diretamente com cartão de crédito. Se a empresa usar uma agência de viagens para tratar dos voos é a agência que paga à companhia aérea, não o cliente final. No mundo empresarial, julgo que é isto que acontece na maior parte das vezes, mas de facto é bom estares atento.
A minha experiência é um pouco ao contrário. Eu comprei vários bilhetes de avião para um amigo meu e segui à risca o que vinha descrito nas exigências da companhia (Air Arabia). Ou seja, quem usar o bilhete tem que se fazer acompanhar de, pelo menos, uma fotocópia do cartão de crédito com que aquele foi comprado.
Não houve problemas. É claro que só se pode fazer isto quando se tem confiança total na pessoa.
Agora fiquei com curiosidade em saber se esse método de levar fotocópia será suficiente nas restantes companhias aéreas. Tenho um feeling que a Emirates não tinha aceite a fotocópia…
Pois… No site da Air Arabia estava lá essa informação. É uma questão de se procurar no da Emirates. Nem que seja nas letras mais diminutas.
Eu confirmo isto que o Seco disse. O amigo era eu. No balcão pediram-me logo os documentos, por isso safei-me assim.
A Ryanair cobra comissões aos cartões de crédito – excepto ao deles, mas o deles (ainda) não se pode fazer em Portugal – mas não cobra aos MasterCard pré-pagos. Há MasterCard pré-pagos nalguns shoppings, como gift cards, vai daí fui lá comprar um, e fiz um total de 8 voos comprados com esse cartão sem que mo tenham pedido… e ainda bem, pois já nem me lembro que nome meti ao preencher os dados do cartão… chamo-me “gift card” ;)
Não sei se tive sorte ou se eles aos pré-pagos não pedem… afinal, são cartões de débito… mas gostava de saber, para ver se vale a pena voltar a repetir a compra dum gift card pra mim mesma ou não!
Junho de 2006, vinda de Ibiza para Lisboa, via Barcelona.
No balcão de check in da Air Europa em Ibiza não me queriam fazer o check in, pois tinha de apresentar o cartão de crédito com o qual a compra tinha sido efectuada. Ora, visto que era uma viagem de grupo, um amigo comprou todas as passagens com o seu cartão. Eu tive de os deixar mais cedo e rumar a Lisboa por motivos profissionais, pelo que só eu viajava naquele voo.
Para minha sorte foi esse mesmo amigo quem me levou ao aeroporto nessa manhã, pelo que corri que nem uma louca em direcção à rua para o tentar apanhar. Agradeço a sua azelhice ao volante (não conseguia retirar o carro do parque), pois caso assim não fosse não teria embarcado naquele voo.
que neeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeervos…………………………
Grande sorte, Sofia, isso da “azelhice”… Mas o importante é que teve um final feliz e lá te deixaram embarcar no voo!
Allô Filipe,
Antes de mais grande tour o do Irão. Eu parto daqui a 1 mês, sozinho, durante 15 dias e farei algo “parecido” com o programa da NOMAD mas com algumas diferenças. Em relação à situação que descreves… vi-me exactamente na mesma situação num vôo de regresso de Bangkok para Lisboa. Foi na altura dos problemas com o vulcão da Islândia. Os meus vôos de ida foram todos alterados e fiz escalas na Tunisia… no Dubai… e Bangkok…!!! Quando os bilhetes foram reemitidos a funcionária da British esqueceu-se de colocar um código interno, que surge no sistema de reservas, e que ao fazermos o check in informa que o bilhete não foi adquirido por quem está a embarcar. Nas compras ao balcão é sempre feito mas, nas compras on line, é uma situação quase incontornável sem as identificações do proprietário do cartão. Temos que cair para aprender… LOOOOL…! Um abraço e boas viagens…
Um dia destes ainda me vai acontecer uma igual. :( Espero é que não seja antes de deixar a Índia, já que na terça-feira tenho um voo de Lucknow para Mumbai, na GoAir, onde os tipos diziam em letras bem gordas que tenho de apresentar o Cartão de Crédito quando fizer o check-in. A compra foi feita com MBNET, ou seja, não há cartão.
Tão ou mais estranho que isto, foi há duas semanas não me deixarem entrar no aeroporto de Chennai porque não gostaram do meu bilhete. Tratava-se de um bilhete electrónico impresso em casa, mas eles não gostaram. Chamaram não sei quantos supervisores para verificar mas, apesar de todas as minhas explicações, nada feito. Fizeram-me esperar uma hora e tal e não me deixaram entrar. Conclusão: o voo foi-se e eu fiquei agarrado. Depois como a culpa não é de ninguém, lá foi o otário comprar um bilhete de última hora. :(
Depois conta como correu na GoAir com o MBNet. Boa sorte!
Ok! Fica combinado. E isso da Emirates deve variar conforme as luas :) Vim para Mumbai com eles e nada de Cartao de Credito.
Felizmente correu tudo bem. Cá entre nós, eu acho que eles não devem é ter gostado muito da tua cara. :) Com a GoAir nada de apresentar o cartão de crédito e com os quatro voos a Emirates idem. Enfim, deve haver uns quantos funcionários que optam por um comportamento onde impera o excesso de zelo. De qualquer forma também penso que o melhor é mesmo andar com o cartão de crédito, até porque não pesa muito na bagagem. :)
Boas! Mas já agora permite-me uma questão… eu faço as reservas de voos online sempre com o meu MBnet, ou seja, faço assim porque não tenho cartão de crédito, tenho o simples Visa cartão de débito. É possivel eles (companhias aéreas) entrarem em conflito comigo por causa disso? Digo isto porque a validade do MBnet é apenas de 1/2 meses e se fizer a viagem muito tempo depois… e apesar de andar sempre com o cartão de débito comigo… tenho receio que um dia possa ficar mal num aeroporto qualquer :) apesar de até agora ter corrido sempre tudo bem… cumps!
Cada companhia aérea tem as suas regras, mas sim, digamos que um cartão virtual não é a opção mais segura para evitar problemas. No ato da compra, lê os procedimentos que a companhia exige nesses casos e segue-os à risca. Mais vale jogar pelo seguro.
A minha estória de recusa de embarque com a Turkish Airlines terminou em tribunal.
Em 2011 comprei 6 passagens para Istambul para mim e 5 amigos, com o meu cartão de crédito. 4 meses após, em pleno aeroporto de Lisboa, com check in feito e malas dentro do avião, a 10 minutos do embarque, somos chamados e recusam-nos a entrada no avião.
Motivo: eu não tinha o cartão de crédito da compra. E porquê? Porque o meu banco cancelou-me o cartão 2 semanas antes da viagem. Enviou-me um novo.
Embora eu tivesse o extrato bancário da compra, eles tinha o dinheiro com meses de antecedência, tínhamos a identificação de todos certa, propusemos ligar para o banco, mandar fax, nada foi aceite na porta de embarque.
O funcionário da Turkish Airlines só dizia: eu quero ver o plástico! Mas eu tinha destruído o plástico! Enfim, nada de bom senso… Se ao menos nos tivessem avisado no balcão de check in…
Resultado, pus a Turkish em tribunal e depois de várias tentativas da juíza lá aceitaram repor o dinheiro na totalidade que nos tinham tirado. Foi a ferros, porque primeiro tentaram que só recebêssemos metade! Depois ofereciam uma viagem a cada um. Só à última tentativa da juíza e já dentro da sala de audiências, quase dois anos após esta odisseia, é que aceitaram pagar tudo o que deviam!
A mim aconteceu-me o mesmo em Bangalore a embarcar para o Sri Lanka. Não tive qualquer hipótese e também andei a falar com 3 ou 4 supervisores diferentes. O engraçado é que o colega que ia comigo estava no balcão ao lado e tinha o cartão com que fez a compra dele, e o funcionário do check-in apenas confirmava o número e dizia “Ok”, ou seja, não havia nenhuma confirmação electrónica, os funcionários podiam simplesmente deixar passar! Felizmente consegui cancelar a viagem (5 mins antes do check-in terminar) com uma penalização de 50 euros. No mês passado passamos pelo mesmo, compramos um bilhete de Sofia para Londres com 5 horas de antecedência, e não consguíamos fazer check-in online nem nas máquinas, obtendo a mensagem que havia um problema com a nossa reserva. No balcão de check-in o problema era apenas a obrigação de mostrarmos o cartão de crédito (estava em nome de um dos passageiros, mas mesmo assim exigiram vê-lo). Era um voo da British Airways
E foi impedido porquê? Porque quem fez a reserva por si não leu na altura em que completava a mesma aquilo que TODAS as companhias informam que, no fundo, é qualquer coisa do género “Por razões da SUA própria segurança, é necessária a apresentação do cartão utilizado. Em alternativa, pode fazer a validação por e-mail para o “endereço x” ou por fax para o “número y””. Não há que culpar a companhia, mas sim quem fez reserva e não olhou para tudo o que lhe apareceu à frente ou não leu o e-mail de confirmação.
De louvar o procedimento desse supervisor! Estava apenas a zelar pelos interesses do titular do cartão de crédito. Qualquer um está sujeito a que o seu cartão de crédito seja roubado e nos minutos seguintes comprar bilhetes de avião, aluguer de viaturas, etc. Se fosse esse o caso, já não se mostraria desagradado com a atuação exemplar do supervisor. Cumps
Olá Felipe,
Estava eu aqui pensando como reclamar, desabafar ou sei lá… a questão é que passei pelo mesmo sufoco, o vôo foi pela Turkish Airlines, de São Paulo para Dubai; dois anos de planejamento para passar por 5 países, inclusive a Rússia, numa viagem nada barata. Pois é, o erro foi ter pedido para o meu irmão comprar as passagens para mim, já que meu cartão estava num dia péssimo e teria que pagar a quantia toda de uma vez só! Resultado, não queriam deixar nós, eu e meu esposo, embarcar num vôo que saía de madrugada… imagina a cena… não sabia se desmaiava ou voava no pescoço daquela atendente. Por sorte, depois de inúmeras tentativas meu irmão (em Brasília) acordou e me mandou a foto do cartão e da identidade. O que serviu para o embarque. Belo início para minha tão esperada viagem!
Mas por favor… eu também sou viajante experiente, e não entendo como essas cias aéreas não colocam em letras garrafais requisitos indispensáveis para o embarque do passageiro. Ora, escolhemos a empresa aérea, pagamos pelo nosso bilhete; não é possível passarmos por isso, por causa de falta de informação! Tudo bem dizerem que estava escrito e que aceitamos os termos na hora da compra. Mas, se não foi nós que compramos e aí? Está errado e deve ser corrigido isso, antes que muitas outras pessoas passem por este CONSTRANGIMENTO!
Onde está o direito do consumidor?
Levarei essa reclamação a ANAC de alguma forma. Até porquê somos a parte mais frágil da relação de consumo, e temos o direito de sermos informados de forma legível sobre esses termos tão importantes que nos lembram apenas na hora do embarque!!! Ademais, me senti ofendida por estar sendo impedida de um direito, pelo fato de possivelmente sermos fraudadores???… isso é calúnia!
Não cheguei propriamente a ter stress, mas a título informativo, a semana passada perdi um voo de ligação a Lisboa em Heathrow (Londres) e comprei outro pela TAP para o dia seguinte através do site da companhia. Paguei com o meu cartão como sempre faço.
No dia seguinte quando fui fazer checkin a máquina indicava que havia um problema com o bilhete. No balcão de checkin indicaram-me que deveria ir ao balcão da TAP. Aí pediram-me o cartão de crédito para verificar a autenticidade. Feito isto, o processo foi desbloqueado nos computadores e correu tudo normalmente.
Foi a primeira vez que me sucedeu algo do género. É possível que estejam a apertar, por isso mais vale prevenir =)
Giorgia Says – tive uma experiência parecida com a Turkish airlines, no meu caso fecharam o checkin e ao chegar no aeroporto de Guarulhos com 01h15min de antecedência do vôo fui impedida de voar. Alegaram que em caso de vôo internacional eu deveria comparecer com 2hs de antecedência. Mas, na verdade o real motivo tenho certeza que era a greve que ocorria na Argentina nosso destino. O avião vinha de Istambu e o vôo que estava marcado para as 18h30min só saiu de Guarulhos as 2hs da manhã. Não teve acordo deixamos o aeroporto as 23hs insistindo para que a supervisora da empresa nos deixasse embarcar. Contudo, a mesma respondeu que era autoridade máxima e que o checkin estava fechado e não havia o que ser feito. Pior empresa que já escolhi para viajar, não há qualquer possibilidade de acordo e conversa.
eu acabei de comprar uma passagem pela ethipian airlines pelo cartao de credito do meu pai, temos inclusive o mesmo nome , sera que posso ter problema e devo cancelar a compra?
Eduardo, deu certo?
Utilizo sempre MBNet e a única vez que alguém pediu para ver o cartão nem foi a mim… Foi a um amigo meu, que também utiliza o MBNet. Lá explicámos que o cartão era virtual e que não tínhamos como o apresentar. Entretanto lembrámo-nos que a única forma era mostrar o histórico dos pagamentos no site do MBNet. Assim o fizemos e lá deixaram seguir. Foi com a Ibéria em Madrid (destino Amman).
Tenho voo com a Emirates Lisboa BKK em Setembro e já liguei para lá a perguntar se iam pedir o cartão. Disseram que isso normalmente é tema quando o voo é comprado por telefone ou então quando o titular do cartão não é o viajante… A ver vamos :)
Boa sorte Mariana. Depois contem como foi, é sempre bom ouvir relatos de outras experiências. Abraço e boas viagens.
Compro todos os meus voos com o cartão MBNet, a unica vez que me pediram o cartão foi no aeroporto de Surat Tani na Tailandia, estávamos a tentar regressar a Bangkok… a sorte é que andamos com um pc pequenino onde guardamos todo o tipo de movimentos que façamos electronicamente na viagem e mostrámos os movimentos do MBNet, porque o senhor não nos queria deixar embarcar, apesar do cartão estar em meu nome!
Havia comprado a passagem com antecedência? De acordo com os relatos parece que um dos motivos de pedir ou não é a antecedência (se a fatura já foi realmente paga).
Eu também vou ter que pegar um vôo pela Emirates e estou apreensivo com essa questão. O meu cartão de credito não tem limite suficiente pra cobrir a viagem, embora eu já tenha a grana. Já recebi sugestões dizendo que se for pago pelo cartão de outra pessoa, uma carta autenticada em cartório, com um terceiro me deixando usar o seu cartão resolveria a situação. Alguém já fez check in dessa forma?
Deu certo Ismael, estou passando pelo mesmo problema ☹
Você deve entrar com uma ação para restituição do valor pago na primeira passagem e danos morais. Pois há decisões favoráveis neste sentido. O prazo para entrar com a ação são de 5 anos.
Alguma notícia Ismael ? Estou em situação parecida.
Estive a ler este tópico que me alertou para esta situação. Já fiz inumeras viagens, nas quais o pagamento foi feito pelo cartão de crédito dos meus pais. Só este ano é que adquiri um cartão de crédito. Mas uma perguntinha… Se comprarmos os bilhetes atraves da edreams ou rumbo, esse problema não se põe, certo? Isto porque pagamos à agência e a agência é que paga à companhia, certo? Vou fazer uma viagem sozinha e paguei os voos através da edreams com o cartão de crédito dos meus pais (o meu cartão tem limite um limite muito baixo). Só queria me prevenir. Obrigado.
É bom saber, não comprarei bilhetes da Emirates, não os quero obrigar a deixarem-me em terra…
Não é preciso ser tão radical, a Emirates é uma excelente companhia e há formas de evitar este problema (basta usar o cartão de crédito pessoal para comprar as passagens aéreas no site deles, ou comprar através de uma agência de viagens). Abraço.
Uma dúvida. Não aceitam o embarque, mas aceitaram o pagamento que foi feito e ficam com ele certo? Ai que lhes dá tanto geito……
Sim, aceitaram o pagamento feito com o cartão de crédito da empresa.
Olá Filipe, tenho uma viagem comprada para a Índia que comprei no site da edreams da companhia Lufthansa. Paguei com o cartão de um amigo. A viagem é só em Janeiro. O que posso fazer para já para evitar essa situação?
Nos sites da maioria das operadoras (e no da emirates também) diz precisamente isso: “poderá ser exigido mostrar o cartão de crédito usado” e tem lógica. A maioria das burlas com cartões de crédito é usada para… exacto, viagens e quando os bancos e as operadoras dão conta, já é tarde. Assim resolvem o problema.
Recentemente viajei com a emirates e, no Dubai tive que mostrar o cartão antes de embarcar para Singapura.
Concordo!…
Também acho bem, uma vez eu e o meu namorado compramos bilhetes pela Rumbo e o cartão de crédito foi clonado para comprar outras viagens para a Europa de Leste. Como nos apercebemos a tempo e ligamos para a Rumbo e para o banco, eles foram impecáveis e prestáveis e o dinheiro foi devolvido. Claro que é chato para quem compra as viagens com os cartões dos pais ou amigos ou são viagens oferecidas, mas é método para evitar fraudes e roubos…
Mas quem clonou seu cartão? A própria Rumbo?
Pois tentei 4 vezes comprar uma passagem aérea pela Rumbo e deu errado. Liguei no banco e informaram que houve 4 tentativas, então, pedi que cancelassem as compras internacionais para evitar a clonagem, uma vez que coloquei os dados do cartão no site.
Olá João,
Sim, a medida tem lógica para prevenir fraudes, mas é como em tudo na vida: às vezes um pouco mais de bom-senso dos supervisores seria aconselhável.
Grande abraço e boas viagens.
Olá Filipe. Eu tive uma experiência parecida com a Qatar Airways num voo de Doha para Singapura. Paguei a viagem com o meu cartão de crédito que, estupidamente, não levei comigo. Acabei por ter imensa sorte porque, depois de muita argumentação, acabaram por me deixar embarcarna mesma. Na realidade, e agora que vejo a tua história, acho que ajudou o facto de sermos um grupo de 8 pessoas. Tiveram pena de me deixar em terra mas não foi fácil convencê-los!
Pede a empresa para falar com a emissora do cartão para fazer o Charge Back. A fim de ser ressarcido do dinheiro pago à companhia.
A lógica não me parece das melhores. Você pode usar o cartão de outra pessoa, desde que ele esteja com você….
Estes problemas não acontecem apenas com as companhias aéreas. Há uns dois anos comprei um bilhete de comboio online de Nottingham para Londres. A plataforma online gerou um comprovativo da compra que seria necessário para, no dia da viagem, recolher o bilhete numa máquina à entrada da estação.
O problema ocorreu na hora de recolher o bilhete na dita máquina, o que apenas seria possível mediante apresentação do cartão de crédito utilizado na compra, introduzindo-o na máquina em questão. Como em todas a compras que faço online, tinha utilizado um cartão virtual gerado pelo MBnet! Consegui resolver o problema a muito custo, dirigindo-me a uma funcionária e explicando meia dúzia de vezes como tinha feito a compra e mostrando uma impressão do cartão MBnet utilizado, que por sorte me lembrei de levar.
Olá Clara, obrigado pela partilha da experiência. Muita gente usa o MBNet, talvez seja uma boa ideia eu preparar um post específico sobre a temática dos cartões de crédito virtuais.
Abraço e boas viagens.
Eu comprei uma viagem de comboio UK com dois meses de antecedência… e entretanto tive de cancelar o VISA. Lembrei-me que eles diziam que tinha de levar o cartão, por isso usei o “fale connosco” online, do site, dei os dados todos que pediam, e eles desbloquearam o código, de modo que aqueles bilhetes de comboio podiam ser levantados por *qualquer* cartão.
Parece-me que quando a compra dá um código para levantar bilhetes em máquinas (como neste caso), o MBNET, ou não levar o cartão, dará para perder o bilhete, ou pelo menos com um bom atraso a ir à bilheteira… e esperar por funcionários inteligentes (e simpáticos)!
Pela Ryanair também é preciso apresentar o cartão?
A Ryanair agora aceita Paypal: se a ideia é pagar com o cartão de crédito de outra pessoa, eu aconselho que passem a transacção pelo Paypal… a mim nunca me pediram o Visa, mas a verdade é que tem o meu nome, por isso seria um bocadito idiota (o que nem seria de espantar muito na Ryanair, agora que penso nisso).
Engraçado, não deixaram embarcar pois pensavam que você tinha comprado usando outro cartão como se fosse golpe. Estavam preocupados com o titular do cartão, mas nem sequer ressarciram…
Boa tarde,
Fiz uma reserva pela Etihad para Phuket com o cartão do meu irmão, liguei para lá e disseram que não era preciso levar o cartão dele…
Agora não sei o que fazer…
Boa noite Filipe Gomes,
A questão que lhe quero colocar não tem propriamente a ver com esse episódio mas sim com a agência que o ajudou a resolver o problema.
Nunca comprei nada pela Logitravel.
Agora, que apareceu uma promoção, supostamente, irrecusável, iria tentar.
Uma viagem para Salvador da Bahia, desde o Porto, com Hotel 5 estrelas (Vila Galé) em regime APA, 7 noites teria um custo de 750 euros por pessoa (casal =1500 euros).
Porém, como tinha uma dúvida relativamente ao tipo de quarto (quarto ou apartamento) que não consegui esclarecer no site da Logitravel, decidi ligar para o Hotel.
Informaram não haver esse tipo de distinção, que só tem quartos ou suites com vista mar ou vista cidade. Também informaram não conhecer a Logitravel.
Com esta última informação fiquei na dúvida quanto à seriedade da agência e por isso lhe pedir sua opinião, se é que pode ajudar.
O meu obrigado antecipado.
José Ramos
A mim também já me aconteceu o mesmo num voo da TAP Lisboa-São Paulo. Já fiz essa rota imensas vezes, para além de já ter feito viajado várias vezes pela TAP ou por outras companhias, e nunca tal me tinha acontecido nem sabia que poderia acontecer. No meu caso, foi o meu pai, que vive em São Paulo, que pagou a viagem com o cartão de crédito dele. A minha sorte foi que fui com algum tempo de antecedência. Liguei desesperada para o meu pai, que me atendeu às tantas da madrugada (por causa do fuso horário) e por sorte ele conseguiu enviar uma digitalização do cartão de crédito e do documento de identificação dele para um e-mail que a TAP forneceu e deixaram-me embarcar. Mas imagina que ele não estava com acesso a um computador naquele momento ou que não atendia o telemóvel? Realmente, não tem lógica nenhuma, se fosse uma fraude ficariam com o dinheiro e não comunicariam à polícia. Está a proteger quem? Só se forem os bolsos deles! E claro, há mil situações em que uma terceira pessoa pode comprar uma viagem, até porque nem toda a gente tem cartão de crédito. Já agora, isso só poderá acontecer com cartões de crédito certo? Com cartões de débito em nome de outra pessoa poderá haver problemas?
Meu namorado comprou minha passagem e tenho conexão em Doha destino Japão, no aeroporto de Doha eles vão me pedir o cartão de credito dele?
Alguma notícia dessa viagem Vanessa?
Muito azar o seu ,meu marido comprou para o primo dele passagens pra Dubai e deu tudo certo ,
Saberia relatar qual aviação foi? E em quanto tempo de antecedência foi realizado a compra?
Tive uma experiencia desse estilo com a TAP ha dois dias. Ha 3 meses ganhel uma passagem de presente Frankfurt-BH, meu pai comprou online com o cartao dele. Recebi e-ticket e ate reserva de lugar fiz (detalhe:executiva). O porém é que no ato da compra havia ido outro email pro meu pai que ele nao viu e portanto nao me encaminhou: pedindo pra enviar copia da ID e cartao. Nos meses que se seguiram, nao recebi nada falando que havia algo de errado com a passagem. Fui pro balcao de check in as 4 ds manha em Frankfurt e soh repetiam que havia algo errado com a passagem e que nao podiam fazer nada. Pediram o cartao mas eu nao tinha. Mas goram incapazes de explicar o que tinha ocorrido. Foi um desespero só. No fim cancelaram meu vôo pra nao dar “no show” e prometeram refund. Veremos…. Foi horrivel!
Boa tarde. Só para acrescentar a minha experiência pessoal.
Também me aconteceu o mesmo problema com a TAP aqui na Portela Lisboa numa pequena viagem de Lisboa para Nice. Tinha pago o bilhete para a minha irmãe e não a deixaram embarcar pela mesma razão. Eu não tinha trazido o cartão comigo. Nem com a minha presença e justificativos meus de identidade. O mais irónico é que a deixaram embarcar no voo seguinte sem ter que apresentar o tal cartão de credito pagando a taxa para alteração de voo. Fiz reclamação em varios organismos e não deu nada.
Por mim, depois desta experiencia, TAP só em ultimo recurso.
Em muitos anos de viagem, verifico que esta situação acontece de vez em quando, se bem que nos últimos anos já não tanto…. Como precaução quando compro viagens de avião para familiares com o meu CC dou~lhes uma cópia do cartão com um texto em Inglês a dizer que fui ei que comprei o bilhete com o meu CC. Junto também cópia do meu BI para o que der e vier.
Outro aspecto a ter em conta é quando compramos um bilhete com um CC que entretanto já caducou quando vamos viajar….convém não destruir o CC antigo e tê-lo à mão, mesmo que caducado, no caso de um funcionário extra zeloso da companhia aérea o peça….
Já houve problemas para sua família utilizar esse texto em Inglês e a cópia do cartão de crédito? Essa questão de o cartão de crédito expirar também é complicado. Se o cartão de crédito expirar ou for bloqueado e você envia uma cópia desse cartão, será que não irão aceitar?
Nossa! Fiquei preocupado agora, uma vez que comprei um voo pela Emirates para voar em Março no cartão da minha avó. Porém comprei pelo site de uma agência de viagens. Será que vou ter problemas? Obrigado!
Em teoria não terá problemas, porque o seu pagamento foi à agência de viagens (que por sua vez paga à Emirates) e não diretamente à companhia aérea. Mas, para estar seguro, nada como ligar à Emirates e perguntar se, no seu caso, vão pedir para ver o cartão de crédito.
A minha irmã me deu uma passagem de presente para o Brasil e ia comprar pela Iberia quando tinha esse aviso. Apesar de ser a mais barata, tive que optar pela TAP, mais cara, mas não tem esse aviso.
Espero não acontecer comigo. Já viajei muitas vezes e nunca me pediram esse negócio antes!
Aff
Pois a mim já me aconteceu algo semelhante. Tenho uma filha que vive na América e fui visitá-la. Comprei-lhe um voo na American Airlines de JFK para Nashville para o seu regresso a casa no último dia das férias, Nesse mesmo dia mesmo dia eu regressava a Portugal. Fomos avisados com antecedência pela companhia que tinha de fazer prova presencial de ser o dono do cartão senão ela não poderia embarcar. Por acaso isso não foi problema pois estávamos juntos e pude fazer essa prova no balcão da AA. Ela regressou nesse dia a Nashville e eu voei para Lisboa.
Dica preciosa, obrigada! :)
Boa noite.
Fiz o pagamento dos voos relativos a uma viagem que vou fazer brevemente e paguei através de um cartão Visa virtual (MBNET), como já fiz várias vezes no passado, sem quaisquer problemas. O quantitativo foi-me debitado e tudo me parece normal. Lendo o teu comentário, a probabilidade de vir a ter problemas é muito elevado, pelos vistos.
Por segurança, liga para companhia em causa e pergunta os procedimentos no caso desses pagamentos com MBNET. Mais vale jogar pelo seguro. Abraço.
Voos domésticos na Índia com cartões virtuais MBNET, aprendi logo na primeira vez. Depois de pagar com cartão virtual não é possivel eu ter acesso aos dados por inteiro do cartão pelo que não me valida o voo no balcão. Mas neste caso, eles aceitam pagamento em $$ de igual montante e reembolsam o que foi feito por cartão. Agora, no balcão, saco de folhas com uma série de cartões MBnet impressos. Tal é o espanto pela quantidade de cartões que tenho pois são muitos voos e para várias pessoas. Ah, e explicar-lhes o que é um cartão virtual e que por isso não tenho o cartão físico… ui…
um abraço
Olá Filipe e Hugo Lima, que falou acerca dos Mbnet. E não põem problema por apresentar o cartão impresso em papel? Já fiz vários voos comprados com Mbnet, mas nunca me pediram o cartão. Sempre me perguntei o que faria se o pedissem… Neste momento uso o Mbway no telemóvel, o que é melhor porque podemos ter acesso sempre aos dados do cartão virtual, mesmo depois de o ter utilizado. O que não acontecia com o Mbnet. Será que basta apresentar o cartão no écran do telemóvel? Obg, Sara
Já aconteceu de ter que mostrar o cartão virtual no momento do checkin pelo telefone (telemóvel)?
Fiz compras de avião com o cartão virtual do Brasil e por isso pergunto.
Olá. Há uns meses comprei vários bilhetes de avião para viagens a realizar daqui a uns meses. Usei sempre o mesmo cartão de crédito, que é meu. Está tudo pago, dentro do período normal. Agora quero fechar a conta a que aquele cartão está associado! Comprei diretamente na TAP (telefonei há pouco para o apoio ao cliente e deram-me indicação que está tudo OK e que não me vão pedir para embarcar). Outra das viagens comprei através da Tripair. Havendo um intermediário, não haverá esse problema, não é? Outra das viagens comprei diretamente à Lufthansa. Neste momento é o que me deixa mais apreensiva, já que não sei onde encontrar a informação.
Excelente relato Filipe Morato Gomes!
Já não sei de quanto tempo é esse post, mas estou com vários problemas citado nos comentários. Segue o desabafo e
se tiverem informações úteis agradeço o comentário (reply)!
No meu caso irei alguns países e por azar múltipla cometi esses erros. O primeiro erro foi comprar passagem da namorada com meu CC e que atualmente está em outro país. O segundo erro foi devido ao cansaço do dia, entrar em um site fraudulento da aviação ( detalhe: com nome muito similar ao original e a primeira listagem do Google!) e passar os dados do CC, bem como outros dados. De imediato a reação foi cancelar o cartão, mas dia depois lembrei que havia feito compra da passagem da namorada!
O terceiro erro foi devido ao cancelamento utilizar cartões virtuais para pagamento, bem como a utilização de PayPal para outras passagens.
Diversos problemas associados a essa possível verificação do cartão físico (plástico) no check-in!
Até meses atrás, desconhecia o problema e só encontrei sobre o assunto devido a dúvida em utilizar o cartão virtual.
De acordo com os relatos e buscas realizadas na internet/fóruns, acredito que essa verificação do cartão são mais propícias a acontecer quando:
1) Compra realizada em poucos meses ou dias antes da viagem
Acredito que essa situação faz sentido para a empresa, devido ao curto espaço e possível fraude. (Agora meses com a compra realizada e paga, a meu ver não faz sentido as aviações cobrarem!);
2) Nome do cartão de credito diferente do viajante;
3) Países/aviação principalmente da Asia;
Enfim, acredito que existiriam melhores métodos de verificar essas fraudes e o bom senso da própria aviação. Penso que a aviação tem conhecimento dos problemas e utiliza essa forma “legal” de lucrar em cima dos passageiros. É um scam com letras miúdas em muitos termos e contratos que o passageiro em grande parte desconhece e não é avisado com antecedência pela aviação.
Estou tentando contato com as empresas aéreas que não respondem (telefones e emails). Fica a dica também que muitas empresas da Asia é extremamente difícil o contato – Qatar e aviações do sudeste europeu. A Qatar por telefone diz que não haverá problemas no caso do cartão virtual, apenas a demonstração de fatura e alguma demonstração dos números do cartão será suficiente se for necessário (mesmo assim há um frio na barriga).
Se possível irei enviar comentários do ocorrido que talvez sirva de ajuda a outras pessoas!
Desconhecia seu blog e irei segui-lo, abraço!
Comprei a passagem aérea da emirates pela booking, poderá haver algum problema no check-in?