Daqui a poucas horas, estarei a caminho de África. Será uma viagem de 4 semanas distribuídas pelo Uganda e Ruanda, 2 países onde nunca estive e sobre os quais tenho imensa curiosidade.
África é, aliás, um continente onde muito me falta explorar e com o qual estou em dívida há vários anos. E que exige algum planeamento – facto que não me é indiferente: planear uma viagem é uma atividade que eu adoro e me dá imenso prazer.
Para mim, a viagem começa muito antes de colocar a mochila fora de casa.
Na verdade, invisto muito tempo a planear uma viagem. Mesmo que depois, no terreno, os planos mudem vezes sem conta. E mudam!
Mas gosto de abrir o Google Maps para perceber as distâncias, a localização das cidades, parques naturais, lagos e montanhas sobre os quais vou lendo em sites e blogs de viagens escritos por nómadas de todo o mundo.
Gosto de pesquisar destinos, estudar as alternativas para transportes e fronteiras terrestres, ler sobre atividades, aldeias e homestays através de experiências de outros viajantes.
Invisto tempo a analisar o Tripadvisor em busca de hotéis ou restaurantes apreciados por quem já esteve nos locais.
Vejo os grupos de discussão do Couchsurfing à procura de eventos organizados, momentos e encontros de partilha entre habitantes locais e viajantes.
Abro um guia de viagem em papel, regra geral um Lonely Planet (acho que têm vindo a piorar, mas isso é outra questão), para procurar itinerários, ver mapas urbanos e encontrar dicas específicas sobre os destinos da viagem.
Procuro fotografias de aldeias, lagos e montanhas em busca de inspiração – quantas vezes não decidi que queria ir a um lugar simplesmente porque uma fotografia me fascinou?
“Perco tempo”, muito tempo, a ler sobre os destinos antes de viajar. Tudo com imenso prazer.
Para mim, planear uma viagem é algo que faz parte da própria viagem.
No caso do Uganda e Ruanda, o planeamento terminou. Amanhã, aterrarei a meio da noite em Kampala, capital do Uganda, e terei 4 semanas de viagem até levantar voo de Kigali, capital do Ruanda.
Let the journey begin!
Seguro de viagem
A IATI Seguros tem um excelente seguro de viagem, que cobre COVID-19, não tem limite de idade e permite seguros multiviagem (incluindo viagens de longa duração) para qualquer destino do mundo. Para mim, são atualmente os melhores e mais completos seguros de viagem do mercado. Eu recomendo o IATI Estrela, que é o seguro que costumo fazer nas minhas viagens.
Para mim, a viagem também começa sempre no planeamento, Filipe. Não é planear tudo ao pormenor. É saber o que há para ver e fazer. E deixar o tempo dizer-nos qual é o próximo passo.
Boa viagem
É isso mesmo, Luís: os planos são feitos para serem mudados. Especialmente em viagens mais longas, onde não há maior luxo que a liberdade de escolher onde acordar no dia seguinte, ao sabor do vento, dos encontros e desencontros. Mas que dá prazer planear uma viagem, lá isso dá. :)
Pois é, mas sem metermos a História na planificação de uma viagem, (e no caso de África isso assume um papel de crucial importância, para que se percebam muitas das suas lutas, muito do seu estado de desenvolvimento actual ou falta dele) é uma planificação incompleta, correndo com isso o risco de nos andarmos a enganar a nós próprios, mesmo que involuntariamente.
Conhecer-se a história destes dois importantes países do Grande Rift e desta Zona dos Grandes Lagos a que poderemos juntar ainda o Burundi, a Tanzânia e toda a parte Leste da RDC é fundamental para que se compreenda a génese destes povos, que começou há muitos milénios com a expansão bantu. Sem isso, é a mesma sensação desoladora que a que um cego tem ao assistir a um jogo de futebol.
Viagem muito boa esta que estás a preparar. Já estive na região, e, é diferente de tudo o resto. Eu gosto muito de planear locais, pesquisar cenas etc… mas cada vez mais faço isso menos ou simplesmente já não planeio nada… porque Preparar viagens comigo é um problema… sou um desastre em planear viagens… e mesmo que planeie, i go with the wind, e acabo sempre por ir para locais diferentes dos planeados… lol , vê lá, estava para subir as caraíbas, e… simplesmente desci, em vez de subir… abraço desde Georgetown – Guyana!
Depois de escolher o destino, o planeamento é o mais emocionante. Quando temos aquele primeiro contacto mais aprofundado com o local e a sua história.
É uma actividade que faço com muito gosto, para mim e para os outros.
Quando me pedem para o fazer fico tão contente, no entanto as pessoas acham que me estão a incomodar e é completamente o contrário!