Destino: Américas » América do Norte » Estados Unidos da América » Califórnia » São Francisco

São Francisco por quem lá vive: Susana Abreu Ribeiro

Viver em São Francisco
Vista de São Francisco, Califórnia

A Susana Abreu Ribeiro tem 34 anos, está a fazer um postdoc em Biologia Celular e a viver em São Francisco, Califórnia, há sensivelmente 3 anos. Convidei-a a partilhar connosco um pouco da “sua” São Francisco, marcada por lugares como o Billy Goat Hill Park ou por trilhos pedestres como o Lands End.

É um olhar diferente e mais rico sobre São Francisco – o de quem vive por dentro o dia-a-dia da cidade, estando simultaneamente fora da sua “zona de conforto”, deslocado, como acontece a todos os viajantes.

Este é o segundo post de uma série inspirada no programa de televisão “Portugueses pelo Mundo”, que muito admiro.

Conteúdos do Artigo

Em São Francisco com a Susana Abreu Ribeiro (entrevista)

Define São Francisco numa palavra.

#ondetudoacontece

São Francisco é uma cidade boa para viver? Fala-nos das expectativas que tinhas antes de chegar, e se a realidade que encontraste bateu certo com a ideia preconcebida que trazias.

Sim, sinto-me em casa em São Francisco. A imagem que tinha de São Francisco era a de filmes – colinas e ruas íngremes, sol e luz. Era também a imagem de movimentos que aqui nasceram e acabaram por influenciar o resto do país e o mundo.

Pensava que ia encontrar uma cidade muito maior e com menos aconchego humano. Nesta perspectiva estava enganada – a cidade tem uma dimensão perfeitamente humana. Nada é longe e cada bairro é diferente. No meu bairro, vou ao café da esquina onde posso ficar a dever se não tiver trocos. Vou à mercearia da esquina e a Rose, a tailandesa que lá trabalha, pergunta-me pelos meus amigos. Vou à peixaria e o Sr. Lin pergunta-me que peixe quero para o jantar. Ou vou ao café da Mission e tenho lá um café pago por um amigo numa chávena por ele desenhada.

Há espaço para toda a gente, para qualquer ideia que tenha, para experimentar sem limite, para aprender a ser tolerante e a respeitar a forma de viver dos que me rodeiam. As pessoas têm um interesse genuíno sobre o que faço, de onde venho, as minhas experiências.

Um episódio que retrata São Francisco:

Sem dar por ela, posso estar na casa de uma amiga de um amigo rodeada por uma rapariga que é talhante e adora cortar carne e quer saber tudo sobre a investigação que faço. Ao lado está um tipo do Colorado que tem alma de vagabundo e usa qualquer oportunidade para viajar. Ao lado dele está outro rapaz que trabalha numa conhecida multinacional na zona financeira da cidade. Sento-me e tento perceber como as vidas deles se cruzaram. São todos americanos e foram-se conhecendo – na Universidade ou têm raízes no mesmo Estado. Há ainda outra rapariga que tem uma lindíssima voz e canta no fundo da sala. Esta trabalha num restaurante mexicano e detesta cozinhar! Mas sabe tudo sobre comida… Uma é lésbica, outra é queer. O outro gosta de pessoas.

Todos me pedem para falar português – acham uma língua lindíssima e pedem-me para lhes ensinar algumas palavras. Tento sempre ensinar palavras que têm sons bonitos – lua, gafanhoto, estrela. O que os junta é uma sincera amizade – sem pressas e sem cobrarem nada uns aos outros. Despedimo-nos. Não sabemos quando nos voltaremos a ver! Mas um dia acontecerá! Meses mais tarde, recebo em casa um postal de um deles com algumas palavras em português. Assim é São Francisco!

E o que mais te marcou em São Francisco?

A imediata sensação de me sentir em casa quando aterrei na cidade. A personalidade única de cada bairro. A diversidade de pessoas e culturas. O facto de São Francisco juntar pessoas com formações diferentes que trocam ideias ativamente, donde nascem projetos sociais ou tecnológicos interessantíssimos e revolucionários.

Por último, mas não menos importante, o facto de São Francisco ser a “Disneylândia” dos adultos! ;)

Como caracterizas as pessoas de São Francisco?

Para esta pergunta escolho responder com uma história quase diária – o sorriso de um desconhecido com quem me cruzo logo pela manhã! Assim são as pessoas – apaixonadas pelo que fazem, têm gosto em viver, têm prazer em sorrir. Experimente sorrir a um desconhecido! É uma sensação ótima!

Como terminarias esta frase: “Não podem sair de São Francisco sem…”

No verão: ver o nevoeiro a enrolar a Sutro Tower entre as 4 e as 6 da tarde, e rapidamente avançar pela cidade como uma capa misteriosa.

No inverno: subir a Mount Davidson para ver o nascer do Sol.

Em qualquer dia: ir à Tartine!

Vamos complicar a conversa e tentar fazer um roteiro de 3 dias em São Francisco. Indica-nos as coisas que, na tua opinião, sejam “obrigatórias” ver ou fazer.

Fica difícil sugerir – vou saltar a maior parte das atrações turísticas e passar para coisas menos prováveis de encontrar num guia turístico de São Francisco.

Caminhem na 24th Street começando na Mission e avançando para este. Espreitem os murais das vielas. Virem para sul e sigam para Bernal Heights. Subam ao topo do monte e apreciem a vista – a baía, o Twin Peaks, a baixa financeira de São Francisco, as ruas traçadas a esquadro.

Quando descerem, tentem encontrar a Esmeralda Street e vão-se deparar com um escorrega. Desçam-no! Continuem a descer e, se for hora de almoço, parem no Ichi para apreciar sushi – sentem-se ao balcão e deixem o chef escolher-vos as especialidades do dia.

Sigam pela Valencia St. e reparem no contraste de gentes que encontraram na Mission e ao longo da 24th St. A Valencia é uma vértebra essencial da cidade em termos de negócio – não há nenhuma loja de cadeia, são tudo lojas / restaurantes locais.

Parem no Ritual para tomar um café, sigam até à 20th St. e virem para o parque Dolores. Sentem-se na relva e apreciem novamente as vistas. Se estiver um dia de sol, o parque estará cheio de gente. Grupos diferentes concentram-se em zonas do parque diferentes: os gays na zona da 20th com a Guerrero, os hipsters na zona da 18th com a Dolores.

Sigam pela 18th St. até ao Castro – o famoso bairro gay onde verão o edifício do Cinema Castro e a rua onde o filme Milk foi filmado. Daqui estão na Market e podem apanhar o Muni F que desce a Market até ao Embarcadero e segue pela baía de São Francisco até ao famoso Pier 39. É uma viagem engraçada.

Depois de descrever um possível passeio contínuo deixo, a partir daqui, sugestões soltas:

Subam ao Twin Peaks, ao Corona Heights, ao Buena Vista para apreciarem as vistas da cidade. Cada colina tem o seu encanto.

Deixem-se perder no Golden Gate Park, levem um piquenique e sentem-se. Podem ir ao California Academy of Sciences, um museu com muito interesse.

Não deixem de ir à livraria e editora City Lights, que é um marco do movimento Beat, local de paragem de Jack Kerouac ou Allen Ginsberg. Sigam depois para o Vesuvio e sentem-se a ler um livro e a beber um copo.

Espreitem o San Francisco Art Institute – tem um lindíssimo mural de Diego Riviera. Pode-se subir as escadas e sair para o telhado do edifício, de onde se tem uma vista única da cidade e da baía de São Francisco. Sentem-se e apreciem… sem pressa. Daqui caminhem até a Coit Tower, desçam as escadas que vos levam até à baia e caminhem até ao Ferry’s Building.

Vão até a Catedral de Sta. Maria. É uma igreja moderna, visível de vários pontos da cidade. Entrem e deliciem-se com a luz e a vista dos enormes vidros ao fundo da igreja. Sigam daí para o bar Top of the Mark, no último piso do Hotel Intercontinental, para verem a zona financeira ao cair da tarde.

Acho que não posso deixar de referir que atravessar a Golden Gate Bridge é mesmo obrigatório. Atravessem-na de bicicleta, a pé ou de carro, como vos apetecer. Mas façam-no! Nunca os meus olhos se cansam de atravessar aquela ponte.

Golden Gate Bridge, São Francisco
Perspetiva da Golden Gate Bridge, ícone de São Francisco

Veja também O que fazer em São Francisco, as dicas da Maryanne McD.

Tens algumas dicas para se poupar dinheiro em São Francisco?

Aqui vão alguns truques:

Alugar uma bicicleta de graça na loja da Timbukt2.

Escolham uma ou várias caminhadas guiadas pelos bairros das cidades com a city walking tours. São visitas guiadas gratuitas (mas convém doar qualquer coisa no fim), há várias todos os dias e só têm de aparecerem no local marcado.

Visita guiada à cervejeira Anchor Steam. Vale a pena! É uma pequena empresa (cerca de 80 pessoas) no meio de São Francisco (há várias cervejeiras na cidade) onde se produz cerveja de ótima qualidade. Eles produzem para o país inteiro e exportam para a Europa. Vale a pena ouvir a história e no final provar todos os tipos de cerveja que fazem (cerca de 10 cervejas, algumas delas sazonais). É obrigatório fazer marcação prévia.

Se estiverem em São Francisco na primeira sexta-feira do mês, aconselho irem a Oakland até ao Art Murmur. Todas as galerias de arte abrem as portas até as 21:00, as ruas fecham ao trânsito e caminha-se entre banquinhas de venda de arte, comida, música, etc.

Espreitem o site sf.funcheap.com para verem os eventos diários gratuitos disponíveis em São Francisco. Dependendo de quando cá vierem, há sempre festivais de música, o Bay to Breakers (uma famosa corrida que é seguida por milhares de pessoas que se disfarçam e caminham na cidade – com a ajuda de algum álcool), cinema ao ar livre, a feira da Folsom Street (uma aventura só aconselhada a algumas pessoas e que tem a “bolinha no canto superior direito”), o aniversário de um qualquer bar com oferta de cerveja, o museu que abre à noite e tem um concerto, bagels a serem oferecidas por uma padaria, a loja de fotografia que tem uma oferta especial, ou a livraria especializada em livros de cozinha que convida um famoso padeiro para falar de pão. Este são alguns exemplos do que pode acontecer em qualquer canto da cidade.

Falemos de comida. Que especialidades gastronómicas temos mesmo de provar?

Falar de comida nesta cidade é tema de conversa para horas a fio. Qualquer pessoa que viva há algum tempo em São Francisco tem vários restaurantes favoritos – um para cada tipo de cozinha. Mas cabe sempre mais um na lista que queremos experimentar. Sugestões:

Morning Bun na Tartine. Gelado no Humphrey Slocombe.

Não podem sair daqui sem experimentarem a instituição americana – o brunch. Para isso experimentem o Saint Francis Fountain. Provem a egg sandwich e bebam uma Mimosa. Ou comam a Chef’s mess. Reparem na decoração, nos empregados e nas pessoas castiças que frequentam o café.

No Just for you, experimentem as beignets.

Imagina que queremos experimentar comidas locais. Gostamos de tascas, botecos, lugares tradicionais com boa comida e se possível barato. Onde vamos jantar?

Lá está, esta lista depende mesmo se gostam ou não de experimentar comidas novas e sabores diferentes. Aqui fica a minha lista de alguns restaurantes – a seleção é difícil! São todos restaurantes ‘baratos’ para estas bandas. Alguns destes sítios têm fila, esperar em fila é uma característica de SF. Não há muito a fazer para a evitar, o melhor é aprender a ter paciência e aproveitar a espera para ir ao bar mais próximo e beber uma cerveja ou comprar uma cerveja na mercearia mais próxima, bebê-la enquanto se espera e aproveitar para apreciar as diferentes gentes que habitam e frequentam as ruas desta cidade!

Comida chinesa da região de Sichuan: Mission Chinese Food. Provem o tea-smoked eel, thrice cooked bacon e Kung Pao Pastrami. Não se espantem com o aspecto totalmente desorganizado do restaurante.

Restaurante mexicano: Papalote, para comer o tradicional burrito.

Comida do sul da Índia: Udupi Palace. Experimentem uma Dosa.

Pizza: Pauline’s, um restaurante de bairro, com pizzas feitas em forno de lenha com ingredientes locais. Peçam uma das duas pizzas do dia – será especial certamente.

Shoarma: Truly Mediterranean para comer um shoarma de cordeiro ou de frango. Cuidado com o molho picante!

Ou ainda, o Brother’s para um churrasco Coreano, o Hardknox Cafe para gastronomia do sul dos Estados Unidos ou o já referido Ichi para comida japonesa.

Como é a movida em São Francisco? O que sugeres a quem queira sair à noite?

As discotecas e bares fecham cedo: às 2:00. Por isso, aconselho irem beber um copo cedo num dive bar. Na Mission podem ir ao Blind Cat, ou Phonebooth, ao Uptown; no Tenderloin vão ao Hemlock Tavern; em Hayes Valley espreitem o Place Pigalle; em Bernal Heights vão ao El Rio; na Lower Haight passem pelo Toronado; em Portrero Hill vão ao Connecticut Yankees.

Se preferirem cocktails, então na Mission vão ao Hideout (um bar dentro do bar Dalva); na Market vão ao Orbit Room ou ao Churchill’s; no Tenderloin/Downtown optem pelo Tunnel Top; na Downtown vão ao Bourbon & Branch (é um speakeasy, o que significa que precisam de pré-marcação online onde vos será mandada uma senha por email que têm que dizer à porta! Este bar vale pela experiência de se aterrar nos anos 20, onde a proibição do álcool ditava estas artimanhas).

Se gostarem de concertos ao vivo de bandas indie e alternativas espreitem os sites dos meus locais de concertos favoritos: The Independent, Fillmore, Bottom of the Hill, Great American Music Hall, Public Works, Mezzanine e Rickshaw.

Se quiserem dançar até às 2:00, algumas das melhores hipóteses em São Francisco são o Madrones e o 1015 Folsom. Depois dessa hora, o ideal é perguntar e tentar perceber onde há uma festa underground… que as há!

Escolhe um café e um museu.

Four Barrel. Este é um exemplo de como as pessoas começaram a apreciar café em São Francisco. Portanto, chega a altura de desmistificarmos e assumirmos que aqui eles sabem o que é um bom café. Quem vive em São Francisco não vai ao Starbucks.

Escolhe o café Four Barrel, Blue Bottle, Ritual ou Sightglass – e posso continuar a enumerar a quantidade de cafés que vão aos países produtores de café, trazem o grão e o torram. Escolho este porque podem ver a máquina de torrefação e reparar no hipster que o torra metodicamente! É um edifício muito bonito. A música toca em gira-discos de vinis escolhidos pelos baristas (os moços que tiram os cafés). Tudo é feito sem pressas… não esperem que a bica vos seja servida em menos de 30 segundos como em Portugal! Mas vale a pena experimentarem e apreciarem o café (tanto o líquido como o edifício).

Pier 24. Um antigo armazém debaixo da Bay Bridge, um espaço único para ver fotografia. Esta galeria / museu pertence à fundação privada da família Pilara, que detém uma extensa coleção de fotografia. A visita só é possível com pré-marcação (mas é gratuito), o que torna a experiência de apreciar as fotografias ainda mais íntima.

Uma das decisões críticas para quem viaja é escolher onde ficar. Em que bairro nos aconselhas a procurar hotel em São Francisco?

Os hotéis de São Francisco estão concentrados na zona financeira da cidade – e são caríssimos – ou no Tenderloin, que é talvez o bairro que concentra maior número de homeless. Embora por norma sejam pessoas que não fazem mal, admito que seja um choque para quem aterra em São Francisco para visitar a cidade.

Como alternativa, sugiro que procurem um quarto ou uma casa (dependendo do número de pessoas no grupo) no Airbnb. Tem também a vantagem de poderem cozinhar algumas refeições e, mais importante, se escolherem ficar num quarto acabam por interagir com os locais que vos poderão dar ótimas sugestões.

Farei um rápido apanhado dos bairros onde aconselho a ficarem:

Mission (e Valencia). Um bairro historicamente latino-americano mas que está a ser lentamente tomado pelos hipsters e pelas pessoas que trabalham em empresas incubadoras ou empresas estabelecidas, como a Google e o Facebook. É um bairro seguro, cheio de gente nas ruas em qualquer dia da semana. Há imensos restaurantes, bares e dive bars para espreitar. É de fácil acesso ao Bart (que, juntamente com o Muni, compõe o sistema de transporte público de São Francisco). Zona sul da cidade. É um bairro solarengo.

Hayes Valley e Duboce Triangle. Zona mais residencial e calma, com parques e pequenas lojas de bairro. É de fácil acesso ao Muni. Zona centro de São Francisco.

Há imensos outros bairros onde podem escolher ficar, mas parece-me que estes serão as melhores apostas.

Procurar hotéis em São Francisco

Tens alguma sugestão para quem quiser fazer compras em São Francisco?

Comprem café em grão (Four Barrel, Ritual ou Blue Bottle Coffee). Comprem um saco tipo mensageiro feito em São Francisco, na Timbutk2 ou Rickshaw. Comprem chocolate local, na Poco Dolce, Mast Brothers ou Dandelion. Comprem frutas secas nos “mercados” e deliciem-se com os sabores e texturas. Comprem um pão da Tartine e levem-no para Portugal (eu já fiz isso! E continuo a fazer porque é a melhor prenda que posso levar ao meu pai!). Comprem local.

Antes de te despedires, partilha o maior “segredo” de São Francisco; pode ser uma loja, um barzinho, um restaurante, um parque, uma galeria de arte, algo que seja mesmo “a tua cara”.

Talvez fazer o trilho a pé de Lands End (ver pdf) na zona noroeste de São Francisco. Um trilho que começa no Pacífico e segue pela costa, com acesso a praias e vistas deslumbrantes a cada curva. Atravessa-se uma floresta de ciprestes e, a certa altura, avista-se a Golden Gate Bridge.

Ou então, simplesmente subir ao Billy Goat Hill Park e sentar-me no baloiço de corda que está pendurado num eucalipto sumptuoso, e ficar a apreciar a vista sobre a cidade! E, para terminar, baloiçar sem medo e ter a sensação estonteante de queda livre sobre São Francisco que, por breves momentos, me corta a respiração!

Obrigado, Susana. Encontramo-nos numa próxima viagem a São Francisco.

Guia prático

Onde ficar em São Francisco

Encontre os melhores hotéis e apartamentos de qualidade usando o link abaixo.

Procurar hotéis em São Francisco

Seguro de viagem

A IATI Seguros tem um excelente seguro de viagem, que cobre COVID-19, não tem limite de idade e permite seguros multiviagem (incluindo viagens de longa duração) para qualquer destino do mundo. Para mim, são atualmente os melhores e mais completos seguros de viagem do mercado. Eu recomendo o IATI Estrela, que é o seguro que costumo fazer nas minhas viagens.

Fazer seguro na IATI (com 5% de desconto)

Leia os relatos de outros Portugueses pelo Mundo - os seus testemunhos sobre viver no estrangeiro são de uma riqueza extraordinária.

Filipe Morato Gomes

Autor do blog de viagens Alma de Viajante e fundador da ABVP - Associação de Bloggers de Viagem Portugueses, já deu duas voltas ao mundo - uma das quais em família -, fez centenas de viagens independentes e tem, por tudo isso, muita experiência de viagem acumulada. Gosta de pessoas, vinho tinto e açaí.