Quinta-feira passada foi dia de estreia no yoga. A convite da agência Nomad e da escola Yoga sobre o Porto, juntaram-se uma dezena de almas e corpos (eu incluído) numa sala com vista privilegiada para a Torre dos Clérigos. O objetivo era fazer yoga e depois conversar sobre viagens num ambiente totalmente informal. Foi o que fizemos.
O Luís Baptista recebeu-nos na sua escola, um belo espaço no 3º andar do número 100 da Rua das Carmelitas, coração do Porto. Havia gente com alguma experiência em yoga; outros sem nenhum contacto com a tradicional prática de origem indiana. Como eu. A “aula”, conduzida pelo Luís, teria de ser adaptada a esta mistura de gente.
Feitas as apresentações, tempo para o yoga.
Já sabia que não tenho corpo de Ronaldo nem flexibilidade de um ginasta, mas o que me faltou mesmo foi equilíbrio. Quem não sabe, faz mal. Faz mais esforço do que o necessário. Cansa-se mais. Foi o que me aconteceu. Uma desgraça, portanto.
Tenho um bom controlo da respiração, mas o equilíbrio foi um problema. O meu corpo lutava para manter o equilíbrio na maior parte dos exercícios, fazendo com que “abortasse” alguns deles com notória frustração. Queria fazer bem, mas raramente conseguia. Atenuante? Era a primeira vez que praticava yoga…
Perante as dificuldades dos “alunos” mais inexperientes, o Luís aconselhava-nos a sorrir como forma de arranjar forças para superar cada dificuldade. Achei um método muito interessante, embora difícil de interiorizar para um principiante.
Ao fim de uma hora, os músculos doíam como se tivesse passado a tarde no ginásio a levantar pesos. Ficou a sensação de que uma atividade aparentemente calma é fisicamente exigente. No final, relaxamento total. Pouco faltou para alguém começar a ressonar, porventura sinal de que as técnicas de relaxamento estavam a funcionar.
Passámos à conversa, acompanhados por biscoitos da Padaria Ribeiro e sumos naturais – limonada e um saboroso sumo de figo – preparados na kitchenette da escola. E aí sim, estava como peixe na água.
Falámos da minha paixão pelo Irão e das viagens como líder Nomad – trabalho que tanto prazer me dá -, da volta ao mundo em família que dei em 2012 e das múltiplas experiências de viagens dos presentes, incluindo a que me preparo para fazer já a partir de sexta-feira ao continente africano.
Yoga e viagens? Sim, é uma combinação que faz todo o sentido. Só preciso melhorar o equilíbrio.