A música de Tom Sawyer acompanhou a viagem da Pikitim à volta do mundo, como uma espécie de guião sobre o desafio de irmos “descobrir o mundo” em família. A Pikitim passou 285 dias em viagem, longe do seu quarto, dos seus brinquedos, da escola e dos amigos. Calcorreou o mundo como uma verdadeira saltimbanca, fazendo e desfazendo malas, apanhando aviões e avionetas, barcos, ... Ler artigo →
Volta ao Mundo em Família
Relato de uma volta ao mundo em família com 10 meses de duração (em 2012). Um projeto a quatro mãos - por Filipe Morato Gomes e Luísa Pinto - a que chamámos Diário da Pikitim, resultado de uma longa viagem em família, para mostrar que é possível viajar com crianças em todo o mundo. A volta ao mundo em família passou por Singapura, Malásia, Indonésia, Filipinas, Austrália, Nova Zelândia, Nova Caledónia, Ilhas Fiji, Vanuatu, Ilhas Cook e Estados Unidos da América. Muitas destas crónicas da viagem, retratando o mundo visto por uma criança (então com cinco anos), foram publicadas na revista Fugas do jornal Público.
Leia também sobre como comprar bilhetes volta ao mundo, tente perceber um pouco melhor quanto custa uma volta ao mundo, leia sobre como comprar voos baratos e saiba tudo sobre a minha primeira volta ao mundo. Não menos importante, veja o post Viajar com filhos pequenos: 7 coisas que os pais devem saber.
O fim da estrada, nas Florida Keys (Pikitim #65)
A Highway Overseas, no sul do Estado da Florida, é uma estrada que invade o mar das Caraíbas durante quilómetros e quilómetros até terminar na popular ilha de Key West. É, portanto, uma estrada que acaba - como tudo o que é bom. Foi o ponto final desta viagem. Estava um céu carregado, escuro, cinzento. E estava muito quente, abafado, húmido. “Que calor! E ainda é de noite”, ... Ler artigo →
Em Las Vegas “são mesmo tolos” (Pikitim #64)
Não resistimos a um pequeno desvio para conhecer o Grand Canyon, e por isso chegámos a Las Vegas já perto do lusco-fusco. E a Pikitim apercebeu-se de ter chegado a uma cidade no meio do deserto, onde há pirâmides mas não há camelos. “Nesta cidade são mesmo tolos!”. Não foi fácil convencer a Pikitim que a cidade para onde nos dirigíamos tinha sido construída do nada. Que era ... Ler artigo →
O país das pedras quadradas, dos montes vermelhos e das árvores sem fim (Pikitim #63)
São dois do parques naturais mais visitados dos Estados Unidos da América, ambos com médias anuais de entradas que ultrapassam os três milhões de habitantes. E não é difícil perceber porquê: tanto o Yosemite, na Califórnia, como o Zion, no Utah, são locais com desfiladeiros avassaladores, propícios a atividades ao ar livre por entre paisagens espantosas. Tanto que a Pikitim fez ... Ler artigo →
Com emoção, nas colinas de São Francisco (Pikitim #62)
Ainda não tínhamos chegado a São Francisco e já a Pikitim suspirava por passar no tabuleiro da Golden Gate, um dos principais emblemas da cidade. Mas, bem vistas as coisas, era apenas uma ponte e atravessá-la não foi “nada de mais”. O melhor de São Francisco, diz a petiza, é mesmo conduzir naquelas ruas em que o carro parece que “está a andar numa montanha russa”. ... Ler artigo →
Vivendo num mini-rancho da Califórnia (Pikitim #61)
Dois cavalos, três cães, sete galinhas, dois gatos e duas cabras. Toda esta bicharada tinha donos, e foram eles que nos acolheram no “mini-rancho” de Arroyo Grande onde a Pikitim se sentiu em casa. Fica na belíssima estrada entre Los Angeles e São Francisco, onde parámos vezes sem conta para apreciar o cenário. “Desculpem lá, mas preciso mesmo de desenhar isto”. Desde que ... Ler artigo →
Disneyland, o maravilhoso mundo da animação Disney (Pikitim #60)
Foram três dias de felicidade pura e plena. A Pikitim adorou tudo no mundo da Disney, desde encontrar os seus personagens preferidos até o sentir a adrenalina da velocidade e da surpresa. Mas o que mais gostou, de entre as muitas coisas que fez, foi mesmo de aprender a desenhar inúmeras personagens dos filmes Disney. Tal como com Walt, foi assim que tudo começou. Quis o ... Ler artigo →
Aprender brincando no Whale and Wildlife Centre de Rarotonga (Pikitim #59)
Não entrámos numa máquina do tempo, mas vivemos o mesmo dia duas vezes. Primeiro em Samoa, depois nas ilhas Cook. Mas a Pikitim pouco se interessou pelo fenómeno, preferindo notar que estávamos de regresso à Nova Zelândia. Uma vez em Rarotonga, foi a brincar no The Cook Islands Whale and Wildlife Centre que se sentiu melhor. Mesmo sem avistarmos baleias-jubarte ao largo da ... Ler artigo →
Em Samoa, quando a saúde condiciona os planos de viagem (Pikitim #58)
Por causa de um corte no pé da mãe, e de uma infeção entre os dedos dos pés da Pikitim, as visitas ao médico obrigaram a um novo ritmo em Samoa. No país em que as casas não têm paredes, o calor é abundante e a água do mar é quente, os planos estiveram sempre a mudar. Uma febre aftosa e três dias sem conseguir comer nem beber tinha sido o magnífico registo em termos de saúde ... Ler artigo →
Uma missa de domingo, nas Fiji (Pikitim #57)
O padre destacava-se pelo cabeção e pelo sulu branco - era o único que trazia “saias” daquela cor -, e não pelo lugar que ocupou atrás do altar improvisado, num descampado na ilha Nakula, até porque foram muitos os que a eles subiram. Um domingo nas Fiji significa uma passagem pela missa. “É uma festa, não é?”, sintetizou a Pikitim. É tão sagrado como o Deus que respeitam: o ... Ler artigo →
De cargueiro até às Yasawa para nadar com mantas (Pikitim #56)
Da ilha Tavewa avistava-se um dos cenários da célebre Lagoa Azul, onde, 30 anos depois do filme, a abundância da vida marinha continua a deslumbrar. Da pequena ilha Drawaqa bastavam umas braçadas para avistar as mantas no seu “voo” diário pelo canal defronte do nosso bungalow. Estávamos no arquipélago das Yasawa, onde chegámos ao estilo verdadeiramente fijiano: de ... Ler artigo →
Chegada açucarada às ilhas Fiji (Pikitim #55)
O comboio que transporta a cana-de-açúcar acabada de apanhar foi a primeira visão que a Pikitim teve das ilhas Fiji. Foi na “estrada da rainha”, a caminho de Viseisei, onde passámos as primeiras noites no arquipélago. As Fiji são muito mais que praias paradisíacas e resorts topo de gama. São um país de gente alegre e hospitaleira. E de várias etnias. As canas-de-açúcar foram um ... Ler artigo →
A “roupa da Natureza” dos meninos de Tanna (Pikitim #54)
As meninas vestem saias de palha; os meninos e rapazes fazem como os pais e têm uma pequena bolsa a tapar a pilinha. Não há calças nem t-shirts, mas há ritmo, muito ritmo, e palmas a receber os visitantes que se aventuram nas não-estradas de Tanna para ver como ainda se vive nas aldeias tradicionais de Vanuatu. E, claro, o vulcão Yasur. Parecia que estávamos a chegar à ... Ler artigo →
Vida simples em casa de Albert, na ilha do Survivor (Pikitim #53)
Em Lelepa, uma pequena ilha ao largo de Éfaté, no arquipélago de Vanuatu, com apenas uma aldeia e menos de 500 habitantes, não há estradas nem carros, há pouca água e quase ninguém tem eletricidade. Mas há uma comunidade que vive em partilha, e dá tudo do pouco que tem. Foi lá que passámos boa parte da primeira semana em Vanuatu. Chegámos a Vanuatu, um arquipélago em forma ... Ler artigo →
A acampar na misteriosa Ilha dos Pinheiros (Pikitim #52)
Conhecida por ter a maior lagoa do mundo, a Nova Caledónia é também reconhecida por muitas partes dessa lagoa estarem classificadas pela UNESCO como Património da Humanidade. E a misteriosa Île des Pins (Ilha dos Pinheiros), a sul da Grande Terre, é um bom sítio para usufruir desse património em pleno. Foi lá que montámos tenda. Tinha sido uma longa jornada de carro a ... Ler artigo →
Tjibaou, do Centro Cultural à tribo de Tiédanite (Pikitim #51)
Durante a noite que passámos no seio da tribo Tiédanite, aldeia de origem do herói nacional Jean Marie Tjibaou bem no norte da Grande Terre, a ilha principal do arquipélago, percebeu-se que há tradições milenares que são para manter, por mais europeu que possa parecer o território. Bem-vindos à Nova Caledónia. Chegámos a Nouméa, a capital da Nova Caledónia já avisados: iria ... Ler artigo →
A aldeia maori de Whakarewarewa, em Rotorua (Pikitim #50)
A proximidade de lamas borbulhantes, águas que escaldam e géisers ativos poderia ser assustadora, mas a Pikitim depressa aprendeu que há quem saiba aproveitar esta terra fumegante para viver uma vida saudável e, já agora, poupar na electricidade e no gás. Os habitantes Maori da aldeia Whakarewarewa, em Rotorua, mostraram-nos como. As surpresas já tinham começado em Taupo, ... Ler artigo →
Em Wellington, dormindo sobre uma fenda na “casquinha” da laranja (Pikitim #48)
As exposições do museu Te Papa, em Wellington, mostraram à Pikitim como se formam vulcões, terramotos e tsunamis, e como minimizar os seus estragos numa habitação - algo que vinha a propósito sabendo que estávamos estacionados em cima de uma falha sísmica. E assim, a partir de um parque de estacionamento no coração de Wellington, a capital da Nova Zelândia abriu-nos as suas ... Ler artigo →