Ia fazer uma visita rápida à Catedral de Santo Estêvão, no coração de Viena, e acabei por ficar lá praticamente duas horas. Acontece que, munido de um áudio-guia, fui ouvindo com um certo interesse as explicações sobre a história daquela que é, hoje em dia, a principal igreja da arquidiocese de Viena. Não menos relevante, acabei por subir às duas torres e por descer às catacumbas da Catedral de Viena.
Tudo somado, foi tempo muito bem empregue na primeira manhã do meu roteiro em Viena.
A minha visita à Catedral de Viena
Tenho por hábito explorar a maioria dos monumentos por minha conta, sem guias ou explicações. Acontece que, por algum motivo, me pareceu boa ideia estar munido de um áudio-guia durante a minha visita à Catedral de Viena. Ainda bem que o fiz.
Por causa disso, fui prestando mais atenção a detalhes como o altar-mor da catedral, inaugurado em 1647 e tido como o “primeiro e mais significativo altar do barroco primitivo em Viena”. É provavelmente a obra-prima da catedral, com uma imagem que representa “o apedrejamento de Santo Estêvão às portas de Jerusalém”, ouvi no áudio-guia.
E assim fui reparando também no pedestal; nas colunas isoladas e nos “vigamentos em mármore preto da Polónia”; e noutros elementos decorativos e figurativos que, soube de viva voz, eram “em mármore branco do Tirol”.
Pude reparar nos vitrais góticos; nos sete candelabros dourados; no retábulo com 15 metros de altura e pintado sobre uma placa de estanho; no magnífico púlpito de Pilgram, “uma obra-prima do gótico tardio”; e, finalmente, no extraordinário altar de Wiener Neustädter, atualmente localizado no coro feminino, à esquerda do altar-mor, uma obra de arte medieval tão complexa quanto bela. Sem explicações, tudo teria menos significado.
Enquanto deambulava de áudio-guia em punho, era impossível ignorar que, para além dos turistas (que eram muitos), havia também uma série de fiéis a frequentar a igreja. Uns rezavam, outros colocavam velas, outros estavam sentados com ar emocionado, porventura pedindo ajuda ou agradecendo algo.
Depois de apreciar tudo o que havia para apreciar, fui então até às catacumbas da catedral, onde repousam os restos mortais de milhares de vienenses.
Antes de voltar ao centro histórico da cidade, decidi ainda subir a ambas as torres da catedral abertas ao público. Na primeira, a torre norte, existe um elevador que leva o visitante até ao topo; é onde se encontra o famoso sino Pummerin. Na segunda, a torre sul, e após uma subida de 343 degraus quase sempre dentro de uma espiral escura e estreita, as vistas urbanas compensaram todo o esforço.
Foi o final perfeito para uma teoricamente curta visita a uma igreja transformada em duas horas de prazer.
Outra igreja que vale a pena visitar é a Igreja de São Carlos (Karlskirche). No seu interior existe um elevador “temporário” (foi instalado há já 10 anos), que permite aos visitantes subir até muito perto do teto da igreja e apreciar os magníficos frescos. Veja o meu roteiro de 3 dias em Viena.
Guia prático
Onde ficar
Não é assim tão difícil encontrar hotéis relativamente acessíveis em Viena, desde que esteja disposto a abdicar um pouco em termos de localização. Seja como for, escrevi um artigo sobre onde ficar em Viena onde explico as vantagens e desvantagens de cada bairro; e as melhores opções dentro de cada um.
Optando por ficar em Neubau (para mim, o melhor distrito para se hospedar em Viena), recomendo sem reservas o excelente Ruby Marie (onde eu fiquei). Mas também o agradável Rosa Linde – Comfort B&B, o elegante NH Collection Wien Zentrum e o luxuoso (mas com muito estilo) Hotel Altstadt; ou ainda a mais económica Pension Primavera. São todos excelentes hotéis para dormir em Viena. Caso prefira um apartamento, é difícil encontrar algum mais elogiado do que os 7th Heaven Vienna Center Apartments.
Para outras opções de alojamento na capital austríaca, utilize o link abaixo.
Seguro de viagem
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