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Como começar um blog de viagens (de sucesso!)

Por Filipe Morato Gomes | Atualizado em 12 Nov 2020 | Blogging 44 Comentários
Tempo de leitura: 25 minutos

Blogging: como começar um blog de viagens

Se está a ler este texto, é muito provável que queira criar um blog de viagens. Ótimo! Talvez ande a pensar como poderá viajar mais; como partilhar essas viagens de forma interessante; quem sabe até concretizar o sonho de um dia viver das viagens – e criar um blog parece uma boa ideia para atingir esses objetivos. Eu concordo: é uma excelente ideia! Mas não é fácil.

Não costumo escrever sobre o que está por detrás do próprio blog – o Alma de Viajante é um espaço sobre viagens, não sobre blogging. Mas cada vez mais gente me tem perguntado o que deve fazer para começar um blog de viagens, e eu queria ter como explicar o processo. Como resposta, preparei este guia prático.

Conteúdos do Artigo
  • 1 Antes de criar um blog de viagens, entenda o trabalho de um blogger
    • 1.1 Coisas que deve saber antes de se tornar um nómada digital
    • 1.2 Depois de criar um blog, não vai ser fácil
    • 1.3 Vai trabalhar dia e noite
    • 1.4 Ser blogger não é só escrever
    • 1.5 É preciso investir para ter sucesso
    • 1.6 As férias (como as conhece) acabaram
  • 2 Antes de criar o blog, defina o seu tipo
    • 2.1 Escolha um nicho que o apaixone
    • 2.2 City blog: uma excelente ideia para quem viaja pouco
  • 3 Escolha um nome (único e memorável)
    • 3.1 Nome curto e simples
    • 3.2 Nome original e memorável
    • 3.3 Nome duradouro
    • 3.4 Em resumo
  • 4 Escolha um host de confiança (e instale o WordPress)
    • 4.1 Onde alojar o blog
    • 4.2 Instalar o WordPress
  • 5 O aspeto gráfico do blog
    • 5.1 Como escolher um tema
  • 6 Plugins indispensáveis
    • 6.1 Akismet
    • 6.2 Login No Captcha reCAPTCHA
    • 6.3 ShortPixel
    • 6.4 WP-Rocket
    • 6.5 Yoast SEO
  • 7 Escreva, escreva, escreva
  • 8 Resumo: como começar um blog de viagens
    • 8.1 Como criar um blog de viagens de sucesso

Após 15 anos de experiência como blogger de viagens, espero com este guia ajudar todos os viajantes e amantes da escrita e da fotografia a entrar neste maravilhoso mundo da blogosfera.

O guia é um pouco longo (ou completo, se preferir) e está dividido em sete secções. Cada uma aborda um aspeto específico da criação de um blog – do hosting ao aspeto gráfico, começando pela compreensão profunda do que é ser um blogger. Eis tudo o que precisa saber para começar um blog de viagens. Vamos a isso.

Antes de criar um blog de viagens, entenda o trabalho de um blogger

Durante muitos anos, quando me perguntavam o que eu fazia tinha muita dificuldade em responder. Ninguém entenderia se eu dissesse que era blogger de viagens e, na verdade, eu próprio não me assumia como tal. Dizia que tudo o que eu fazia profissionalmente estava “ligado às viagens e à escrita”; e depois explicava que tinha um site de viagens, que era líder de viagens, que dava workshops de escrita. Era verdade, mas faltava deixar de ter vergonha de usar a palavra blogger.

Agora não. Digo que sou blogger de viagens.

Assumir-se como blogger, seja amador ou profissional, é o primeiro passo para que as pessoas respeitem o trabalho de blogger. Para o levarem a sério. Para que entendam que dá mesmo muito trabalho. Que os textos não aparecem escritos por magia; nem as fotos editadas. Que não é tudo cor-de-rosa, praias tropicais e meninas de bikini com cocktails nas mãos.

Sim, gerir um blog de viagens implica trabalhar muitas mais horas do que a esmagadora maioria das pessoas com um emprego dito “normal”. E sem nunca saber qual vai ser o retorno desse trabalho.

Por que razão, então, eu e alguns outros fazemos das viagens vida? Porque somos felizes. Ponto. Dá trabalho, mas não trocava o meu estilo de vida por nenhum outro.

Coisas que deve saber antes de se tornar um nómada digital

Já sabe que tem todo o meu apoio para criar um blog de viagens. O objetivo deste “Como começar um blog de viagens” é esse mesmo: ajudá-lo. Mas, antes de começar, é importante que tenha consciência de algumas coisas sobre a vida de blogueiro / blogger.

(prepare-se para ler coisas de que não vai gostar)

Depois de criar um blog, não vai ser fácil

A maioria das pessoas que tenta criar um blog com o objetivo de ganhar dinheiro desiste em menos de um ano. Sim, é muito provável que demore muito tempo até começar a ganhar dinheiro com o blog. Vai ter que ser original, para se distinguir. Vai ter de ser persistente e paciente. Não vai ser nada fácil!

Vai trabalhar dia e noite

Para gerir o blog vai trabalhar mais do que em qualquer outro emprego que já tenha tido. A boa notícia é que poderá fazê-lo em qualquer parte do mundo, em qualquer tipo de ambiente (desde que tenha acesso à Internet): seja no conforto de casa, seja num bungalow em frente ao mar numa praia das Filipinas.

O seu escritório passa a ser um portátil – e isso é bom. Mas acabaram os fins-de-semana e o tempo livre, porque vai querer aproveitar todos os minutos para tratar do seu blog.

Ser blogger não é só escrever

Pode não acreditar, mas apenas uma pequena parte do trabalho de blogger é passado a escrever. Vai passar muito tempo a responder a comentários dos leitores; a responder a mensagens de email para recusar “parcerias”; a alimentar as redes sociais; a tratar de aspetos técnicos do blog; a instalar plugins; a pensar no SEO (Search Engine Optimization); a alterar o aspeto do blog; a pensar, experimentar, errar, inovar… e a planear a próxima viagem.

Lá pelo meio, irá também escrever, editar fotografias e publicar os conteúdos. Mas não pense que para ser um blogger de viagens basta escrever.

É preciso investir para ter sucesso

Gerir um blog é como gerir qualquer outro negócio: é mais fácil ter sucesso se investir criteriosamente o seu dinheiro. São pequenas coisas que podem fazer toda a diferença.

É evidente que a maioria das questões que eu abordo pode ser resolvida gratuitamente. Mesmo no que toca a aspetos técnicos específicos, como plugins para o WordPress, há versões gratuitas que são suficientes. Mas muitas outras não. Se estiver totalmente empenhado no objetivo de ter sucesso no mundo dos blogs de viagens, mais cedo ou mais tarde terá de investir em ferramentas que o tornam melhor. Por exemplo:

  • Vai procurar hosting especializado como o da Siteground ou da WP Engine, que lhe garanta velocidade, segurança e um serviço de apoio profissional para o ajudar a resolver problemas;
  • Vai escolher um tema premium de empresas reconhecidas, como os temas da Studio Press ou da Elegant Themes;
  • Vai comprar a versão premium de alguns plugins fundamentais para o sucesso do blog;
  • E vai criar uma mailing list gerida pelas ferramentas profissionais da AWeber, da Mailchimp, da portuguesa e-Goi ou, preferencialmente, da ConvertKit.

Não se preocupe se, por agora, não percebe bem do que estou a falar. Explicarei tudo, passo a passo, mais abaixo (no caso da mailing list, abordarei o assunto num texto intitulado ConvertKit, a melhor ferramenta para gerir o email marketing do seu blog. Mas fique já com a ideia de que criar um blog de viagens implica investir algum dinheiro.

As férias (como as conhece) acabaram

Vai continuar a ter férias, claro, mas sempre que viajar vai querer aproveitar para fazer alguns posts. E isso não é mau, pelo contrário. Mas tenha a noção de que, a partir do momento em que começar um blog de viagens, vai querer escrever sobre as suas viagens (é essa a essência de um blog).

Ou seja, as viagens deixam de ser apenas férias e passam a ser matéria-prima para produzir textos. O que significa trabalho. Não se assuste… mas tenha consciência disso.

Antes de criar o blog, defina o seu tipo

No início, e ainda antes de qualquer post existir, não é fácil definir o que vai ser o blog. Mas, quanto mais cedo tiver a exata noção do que quer fazer, mais fácil será criar uma audiência que se identifique com o que escreve.

Escolha um nicho que o apaixone

Para mim, neste momento, estando a blogosfera inundada de blogs de viagens – mesmo em português – o melhor conselho que posso dar é: escolha um nicho. Não crie apenas mais um blog genérico sobre as suas viagens. Seja criativo. E torne-se uma referência nesse nicho.

Por exemplo, se adora hotéis de cinco estrelas, cruzeiros de luxo e restaurantes com estrelas Michelin, especialize-se no chamado luxury travel. Não misture essas experiências luxuosas com, por exemplo, uma viagem de mochila às costas. Não acha que seria confuso para os leitores ter um post sobre viajar sozinho e à boleia em Itália seguido de outro sobre uma luxuosa lua-de-mel, a dois, no melhor resort de Bora Bora? Estaria a escrever para que audiência?

Escreva sobre budget travel ou sobre luxury travel, mas não ambos em simultâneo. Escreva para jovens à procura de inspiração para um gap year ou para viajantes maduros, com outros interesses e outro estilo de viagem. Escreva sobre viajar com crianças ou sobre as experiências de uma jovem backpacker a viajar sozinha. Crie um blog sobre viagens de bicicleta, mas não ceda à tentação de relatar um cruzeiro que fez entretanto. Faço-me entender?

Ou seja, escolha um nicho e mantenha-se o mais possível fiel a ele. Idealmente, deve-se ser apaixonado pelo tema e imaginar que daqui a alguns anos continuará confortável nessa pele. Adora viajar de bicicleta? Excelente, escreva sobre isso. Em suma, escolha um estilo de viagem, uma localização ou uma temática específica… e assuma a escolha.

É natural que no início seja difícil definir o seu nicho, o seu estilo, aquilo que verdadeiramente o apaixona. Mas uma coisa é certa: mais cedo ou mais tarde, terá de fazê-lo. E quanto mais cedo o fizer, melhor.

Um exemplo de nicho que acho brilhante é o blog do Kash Bhattacharya. O blog chama-se Budget Traveller, mas não é um normal blog para ajudar mochileiros a viajar com pouco dinheiro. Ao invés, o Kash especializou-se em “viajar barato com estilo”. Criou, entre outras coisas, um guia sobre os melhores hostels de luxo da Europa, um conceito aparentemente contraditório mas que encaixa na perfeição no nicho do blog. E assim diferenciou-se dos restantes.

City blog: uma excelente ideia para quem viaja pouco

Provavelmente tem por garantido que para ter um blog de viagens tem de viajar muito. Mas isso nem sempre é verdade (lá está, depende do seu nicho).

Alguns dos mais bem sucedidos blogs de viagens em português não relatam viagens propriamente ditas. Encaixam na categoria de city blogs e falam quase exclusivamente de um destino específico. Regra geral, são brasileiros a morar na Europa que criaram blogs dedicados exclusivamente à sua cidade adotiva.

Se, por razões pessoais, familiares ou profissionais, não consegue viajar muito, criar um city blog é uma excelente opção. Um blog dedicado a Setúbal, a Faro ou à Madeira; ou, em sentido mais lato, a Portugal, a Espanha, ao país onde vive. Focar em vez de dispersar.

Mas é importante que decida isso o quanto antes; se o fizer desde o início, vai ajudá-lo a focar-se no objetivo principal do blog, e a não dispersar energias. Indico alguns city blogs em português para perceber melhor a que tipo de projetos me refiro.

  • Ducs Amsterdan, o city blog de Daniel Duclos com muitas dicas sobre Amesterdão, dedicado aos viajantes brasileiros;
  • Conexão Paris, provavelmente o city blog em língua portuguesa mais bem-sucedido financeiramente;
  • PassaporteBCN, um blog sobre Barcelona cujo nome vai buscar inspiração ao código do aeroporto local;
  • Rotas Capixabas, um blog de que eu gosto muito sobre o Estado brasileiro do Espírito Santo, para mostrar que o blog pode ser sobre uma região e não apenas uma cidade;
  • Cultuga, um blog que tem como objetivo promover a cultura e o turismo de Portugal no Brasil, gerido por dois brasileiros a morar em Lisboa. Um exemplo de um blog focado num país (no caso, Portugal) e escrito para um público específico (turistas brasileiros).

Em suma, escreva sobre uma cidade, um país ou o que quiser, mas tente definir o quanto antes o foco do seu blog. E trabalhe para se tornar na referência nacional / em língua portuguesa / mundial nesse nicho. É melhor ser o melhor blog em português sobre os Açores do que apenas mais um entre milhares de blogs de viagens genéricos. Tenha isso em consideração quando começar um blog de viagens.

Sabendo que tipo de blog quer fazer, está na altura de escolher um bom nome.

Escolha um nome (único e memorável)

Escolher o nome do blog é algo absolutamente fundamental. Num mundo cada vez mais saturado de sites e blogs de viagens, é importante que o seu se distinga da multidão. Para tal, é preciso ser criativo.

Longe vai o tempo em que era primordial ter as palavras-chave no nome e endereço, por causa do SEO (Search Engine Optimization) – tipo www.viajenaviagem.com, do grande Ricardo Freire. Agora, cada vez mais, o importante é que seja um nome criativo e memorável. Na minha opinião, um bom nome deve ter três características fundamentais:

  1. Ser curto e simples;
  2. Ser original e memorável;
  3. Ser duradouro (não “armadilhado”).

Nome curto e simples

Um nome tipo “As viagens de ano e meio da Joana pelo mundo” é, obviamente, um nome péssimo – sendo capaz de infringir todas as regras básicas para a criação do nome do blog. “Vou ali e já volto antes que fique escuro” tem a vantagem de ser original, mas mesmo assim é muito mau. Ambos têm em comum o facto de serem nomes enormes. Simplifique! Escolha um nome curto.

Nome original e memorável

Que lhe parecem nomes tipo “Mochileiro pelo mundo” ou “As viagens do Augusto”? A mim parecem-me banais e pouco memoráveis. O oposto do que é necessário hoje em dia: nomes criativos.

Por exemplo, Chicken or Pasta é um nome que, no sentido literal, nada tem a ver com viagens; mas que toda a gente que viaja associa imediatamente à comida de um avião. A mim, põe-me um sorriso no rosto. Acho um exemplo brilhante de um nome distintivo para um blog em inglês. Mais exemplos? Eis outros blogs bem sucedidos e facilmente identificáveis: Bacon is Magic, The Planet D, The Blond Abroad, Migrationology, Roads & Kingdons. Ou, noutro registo (são guias de viagens, não blogs, mas servem como exemplos de nomes que ficam na memória), o Balkanology e o Caravanistan.

Ou seja, escolha um nome que tenha a ver consigo e com o nicho do seu blog, mas evite o uso de palavras já usadas em demasia, como nómada, viajante, vagabundo, backpacker, wanderlust e coisas do género. Bem sei que um dos mais bem sucedidos blogs de viagens se chama Nomadic Matt mas, quando o Matt Kepnes começou o seu blog, o conceito “nómada” estava longe de estar saturado. No fundo, seja criativo.

Nome duradouro

Imagine que a Catarina, conhecida por Katy, vai estudar ou viver meio ano para Auckland, na Nova Zelândia, e decide criar um blog para partilhar a experiência. “Katy em Auckland“ é um nome certeiro, correto? Errado. É o que eu chamo um nome armadilhado, que a vai “prender” para o futuro.

Eu explico.

O nome pode até ser excelente para esses primeiros seis meses, por facilmente identificar o objeto do blog (a estadia da Katy na cidade de Auckland). Mas, o que fazer se, no final desse tempo, a Katy se mudar para Tóquio, no Japão? Ou decidir viajar pelo mundo? O nome deixa de fazer sentido! Muito provavelmente, o blog teria de mudar de nome para continuar a ser um espelho da realidade, e a Catarina teria de recomeçar quase do zero a criação de uma nova “marca”.

O mesmo se passa se fizer, por exemplo, uma viagem de autocaravana na América do Sul e decidir dar ao blog um nome tipo “De Caravana pelas Américas”. E depois, quando mudar de continente ou de meio de transporte, vai mudar o nome do blog? Ou está a pensar criar um blog para cada viagem? Seria um erro crasso.

Resumindo, escolha um nome forte, com uma identidade forte, que reflita o seu estilo de viagem, mas não o prenda nem a uma localização geográfica (exceto no caso de um blog sobre um destino específico) nem a um tempo definido (a não ser que não queira continuar a alimentar o blog no final desse período).

Mudança de nome: um exemplo real

Dou-lhe um exemplo real e recente. A Cris Marques, uma blogger brasileira que muito aprecio, alimentou durante muitos anos um blog chamado Dentro do Mochilão. Até que chegou uma altura em que o nome já não refletia o espírito do blog e não lhe permitia escrever sobre outras coisas. Eis as suas palavras:

“O blog Dentro do Mochilão vai mudar de nome e preciso da inspiração de vocês! É chegada a hora de fechar esse ciclo e começar uma nova fase. A mudança de nome vem para expandir os horizontes e tirar o peso de ser um blog de segmentação backpacker – que, às vezes, é uma barreira para alguns projetos. Vocês que me acompanham sabem que não é apenas um blog de “mochilão”; pelo contrário, apenas 20% do meu público se considera mochileiro(a). O blog consegue abraçar muitos outros temas (independente do segmento) como mulheres, sustentabilidade, cultura, espiritualidade, entre outros.”

E assim, após um brainstorming digital em que pediu ajuda aos seus leitores para criar um novo nome, decidiu rebatizar o Dentro do Mochilão como Raízes do Mundo. Como é evidente, seria muito melhor se nunca tivesse tido necessidade de mudar.

Dito isto, é claro que mudar de nome e endereço não é nenhum drama. Acontece. Até porque é impossível prever que caminho seguirá o blog de viagens a longo prazo. Apesar de alguns inconvenientes relevantes (como a perda de ranking aos olhos do Google), tudo se resolve. Só que pode ser mais penoso do que imagina.

Portanto, se à partida o nome do blog for uma escolha ponderada (e não for escolhido por impulso), menor será a probabilidade de ter de lidar com o inconveniente de mudar de nome.

Em resumo

Escolha um nome curto e simples, original e memorável, e pensado para o futuro. Por outras palavras, seja criativo e evite coisas como:

  • “Mochileiro pelo mundo” (é demasiado genérico, não tem criatividade e pouco diz sobre a sua identidade, para além de que viaja de mochila às costas);
  • “Sozinha no globo” (é um nome armadilhado: se arranjar um companheiro ou companheira e começarem a viajar a dois, vai mudar o nome?);
  • “Anita no Qatar” (prende a um local – exceto se o objetivo for criar um city blog, nesse caso a ideia seria aceitável);
  • “De bicicleta pela Ásia sem um tostão no bolso mas muita vontade de viajar” (além de muitos outros inconvenientes, é demasiado grande).

Agora que já tem uma ideia e um nome, vamos lá implementar…

Escolha um host de confiança (e instale o WordPress)

Se a tecnologia o assusta um pouco, estará provavelmente a pensar que criar um blog é muito difícil. Não é. Siga estes passos.

Onde alojar o blog

Não há volta a dar. Se quer criar um blog de viagens “a sério”, mais cedo ou mais tarde terá de contratar o alojamento web a alguma empresa. Vou tentar ajudá-lo nessa tarefa.

Há centenas de possíveis empresas de alojamento, mas é importante não escolher uma empresa apenas porque o serviço é muito barato. No dia em que tiver algum problema sério, o seu blog estiver em baixo horas a fio, o suporte técnico não o conseguir ajudar a responder às suas dúvidas ou, pior, se os servidores não são seguros e algum hacker destruir meses ou anos de trabalho, vai arrepender-se dessa opção.

Ou seja, se quer levar o seu blog para um patamar de alguma seriedade, escolha empresas com boa reputação.

Alojamento: as minhas escolhas

Depois de vários anos como cliente de uma pequena empresa portuguesa, decidi mudar para a Siteground por recomendação de um amigo especialista em tecnologia. E não poderia estar mais satisfeito. Recomendo vivamente.

Tenho ainda outra sugestão, para que tenha alternativas e possa escolher a que mais lhe agradar. Se quiser investir mais na performance do blog, recomendo desde logo um serviço especificamente desenhado para ambientes WordPress chamado WP Engine. É uma solução em que beneficia de “zero stress” e que, além do alojamento, inclui dezenas de temas premium à escolha. Ora, sendo eu um fiel utilizador da plataforma Genesis (os temas são para essa plataforma), se estivesse agora a criar um blog de viagens provavelmente optaria pelo serviço completo da WP Engine.

Em suma, no que toca ao alojamento do blog, escolha uma destas empresas:

  1. Siteground (todas as situações – é o que uso atualmente)
  2. WP Engine (solução ainda melhor, mas mais cara)

Ao longo deste guia, vou usar como exemplo a Siteground (por servir a todos, incluindo os que não optem pelo Genesis), para demonstrar o que tem de fazer para se registar. É o próximo passo para começar o seu blog de viagens.

Siteground

Vamos a isso.

Alojamento Siteground

Para começar, escolha o plano StartUp. Numa primeira fase, não há motivo para investir mais dinheiro.

Se ainda não registou o seu domínio, este é o momento certo para o fazer. Recomendo que utilize uma extensão “.com”. Se já tem domínio, basta inseri-lo na caixa respetiva (no sítio onde eu escrevi “omeublog”, na imagem acima).

E pronto, é só escolher o método de pagamento e já está!

Se está baseado em Portugal, deixe ficar a opção Amsterdam no local do servidor. Se o seu blog for baseado no Brasil, provavelmente a opção Miami fará mais sentido. Adicionalmente, eu recomendo que tenha o “HackAlert Monitoring” ativado, como medida preventiva para monitorizar o blog contra ataques maliciosos. É o que eu faço no Alma de Viajante.

Registe-se na Siteground

Instalar o WordPress

Um dos maiores erros que cometi em toda a história do Alma de Viajante foi não começar a usar o WordPress como CMS (Content Management System) logo de início.

Primeiro, o Alma de Viajante foi programado manualmente em html e php. E depois, quando transformei o site num verdadeiro blog de viagens por altura da minha primeira volta ao mundo, escolhi o Movable Type em vez do WordPress.

Hoje em dia, esse é um não-assunto. O WordPress é a plataforma usada pelos principais bloggers de viagens do planeta e é sem dúvida a melhor para quase todos os tipos de blogs .

A instalação do WordPress é muito fácil. Dependendo do host que escolher, pode até ser feito com um simples clique. Se alojar o blog na Siteground, a instalação do WordPress é quase automática. Basta seguir as instruções, após fazer login pela primeira vez na sua conta.

Com o alojamento tratado e o WordPress instalado, falta agora escolher um tema e, posteriormente, artilhá-lo com alguns plugins.

O aspeto gráfico do blog

De uma forma simplista, chama-se tema ao design do blog. Ou seja, o aspeto gráfico de um blog criado com WordPress é determinado pelo tema utilizado, pelo que escolher um bom tema é um processo que não deve ser negligenciado ao criar um blog de viagens. Ele dirá muito sobre o estilo que pretende incutir no projeto (um estilo mais sóbrio e institucional, ou mais informal e divertido…).

Como escolher um tema

Para os blogs de viagens, regra geral recomendo:

  • temas em formato magazine (temas desenhados para revistas digitais e blogs);
  • ou temas multi purpose (temas desenhados para cobrir todos os tipos de sites, não especificamente desenhados para blogs mas que têm grande flexibilidade e muitos recursos gráficos).

Entre os temas em formato magazine, tenho preferência pela modularidade dos da framework Genesis, da empresa Studio Press. É a melhor plataforma em termos de SEO, mas é melhor usada por quem tenha algum conhecimento de programação, nomeadamente CSS e PHP. É o que eu uso no Alma de Viajante, em conjunto com o tema Magazine Pro.

Outra opção muito interessante são os temas da Elegant Themes, especialmente o Extra, pelas infindáveis possibilidades que permitem em termos gráficos.

Por fim, caso não queira usar os temas da Studio Press nem da Elegant Themes (duas extraordinárias empresas, das quais sou member for life), recomendo em alternativa a Theme Forest – tem disponíveis milhares de outros temas para WordPress de grande qualidade e sucesso comprovado.

Em concreto, eis alguns dos temas mais populares para blogs de viagens:

Magazine Pro

O Magazine Pro é o tema que uso atualmente no Alma de Viajante. Apesar de visualmente muito minimalista, recomendo sem restrições. Em todo o caso, antes de decidir veja os outros temas da Studio Press e escolha o que mais se encaixa na sua ideia de blog. Por exemplo, para blogs gastronómicos o Foodie Pro é muito bom. Os temas da Studio Press são dos mais conceituados do mercado. + info

Extra

Extra

O Extra é um tema da empresa Elegant Themes, em quem confio a 100%. É graficamente muito versátil e elegante, sendo especialmente indicado para os bloggers mais criativos. Uma boa aposta para blogs contemporâneos. + info

Espresso

Espresso

O Espresso é um tema em formato magazine muito usado em blogs de viagens. Se não fosse tão fã da Studio Press, seria um sério candidato para este meu blog. + info

Avada

Avada

O Avada é o tema mais vendido de todos os tempos na Theme Forest, e isso diz muito sobre as suas potencialidades. É um tema generalista, não sendo especificamente desenhado para blogs. + info

Plugins indispensáveis

Os plugins são ferramentas que permitem expandir as funcionalidades do WordPress sem necessidade de saber programar. Entre as utilizações mais frequentes, encontram-se a deteção automática de comentários spam, a criação de formulários de contactos, a utilização de caches para aumentar a velocidade do blog, ou ferramentas ligadas ao SEO (Search Engine Optimization).

Ao longo da minha vida de blogger já experimentei muitas centenas de plugins. Desses, utilizo regularmente cerca de 30, alguns dos quais considero fundamentais em qualquer blog de viagens. Instale-os o quanto antes.

Akismet

O Akismet é o melhor e mais utilizado método para filtrar spam no seu blog. De instalação obrigatória (grátis para blogs pessoais). + info

Login No Captcha reCAPTCHA

Para evitar acessos malignos pelo método brute force, é conveniente instalar um sistema de confirmação manual no login do WordPress. Para o fazer de forma fácil e efetiva, recomendo o plugin Login No Captcha reCAPTCHA (gratuito). + info

ShortPixel

O “peso” das imagens é um dos principais fatores para muitos blogs de viagens serem demasiado lentos. Para combater esse flagelo, existem plugins que minimizam o tamanho das imagens sem perdas de qualidade notórias. Recomendo o ShortPixel (de longe o melhor de todos). + info

WP-Rocket

Sendo o desempenho fundamental, não basta otimizar as imagens. Há muitas outras tarefas que requerem conhecimentos técnicos aprofundados para otimizar a cache, a base de dados, o carregamento de ficheiros (CSS, scripts e outros), ou então a utilização de um plugin especializado.

Eu uso o WP-Rocket, e recomendo sem reservas! É fundamental. + info

Yoast SEO

Quanto mais cedo prestar atenção ao SEO (Search Engine Optimization) melhor para o seu blog. Mesmo que não tenha noções de SEO, instale desde logo a versão gratuita do plugin. Posteriormente, recomendo que instale a versão Premium mas, por agora, existe uma versão gratuita com que pode começar (durante muitos anos usei a versão gratuita). + info

Para instalar um plugin aceda ao dashboard do seu WordPress, clique na opção “Plugins / Adicionar novo” no menu da esquerda.

Os textos seguintes desta série sobre blogging mencionam outros plugins mais avançados cuja instalação recomendo igualmente. Por agora, fiquemos com estes.

Escreva, escreva, escreva

Já aqui escrevi que só uma pequena parte do trabalho de um blogger de viagens é dedicada à escrita. É verdade. Mas essa pequena parte é fundamental para o sucesso. Os conteúdos que produz serão a sua imagem de marca. Para o bem e para o mal.

Agora que o blog está criado, é altura de começar a produzir conteúdos de qualidade. Na segunda parte desta série, começo precisamente por abordar a questão dos conteúdos.

Resumo: como começar um blog de viagens

Passos fundamentais para criar um blog de viagens:

Escolher um nome único e memorável;

Alojar o blog num serviço de hosting profissional como a Siteground ou WP Engine;

Escolher um tema premium da Studio Press (como o Magazine Pro), o Extra da Elegant Themes, o Espresso ou o Avada;

Instalar plugins fundamentais como o Login No Captcha reCAPTCHA, WP Smush, e Yoast SEO;

Escrever conteúdos de qualidade.

Se completou todos os passos deste guia sobre como começar um blog de viagens, estará na altura de prosseguir para o próximo artigo da série Como criar um blog de viagens de sucesso.

Como criar um blog de viagens de sucesso

Este artigo faz parte de uma série de posts escrita para o ajudar a construir o seu próprio blog e, quem sabe, viver das viagens e da escrita. A saber:

  1. Como começar um blog de viagens
  2. Como estruturar os conteúdos do seu blog de viagens
  3. ConvertKit, a melhor ferramenta para gerir o email marketing do seu blog
  4. SEO, dicas para melhorar o ranking dos seus posts
  5. Como usar as redes sociais de um blog de viagens
  6. Outras dicas avançadas para melhorar o seu blog de viagens
  7. Como ganhar dinheiro com um blog de viagens

Saiba mais sobre: Blogging

Planeie a sua próxima viagem

A melhor forma de ajudar o Alma de Viajante a manter-se sem anúncios e continuar a inspirar e a dar dicas de viagens gratuitamente é usando os links disponibilizados neste artigo para fazer as suas reservas. Nomeadamente:

Procure os melhores voos no Skyscanner. Nos resultados da pesquisa, escolha de preferência a própria companhia aérea.

Reserve os melhores hotéis no Booking.com (é onde eu faço a maioria das minhas reservas).

Se precisa de viatura própria, alugue um carro na Discovercars. Passei a recomendá-la desde que descobri que têm preços bem mais baixos do que a Rental Cars.

E não se esqueça de fazer um seguro de viagem na IATI Seguros (tem 5% de desconto usando este link). Eu nunca viajo sem seguro.

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Comentários

  1. Nomadismo Digital Portugal

    Sem dúvida, excelentes dicas! Sobretudo o “bater na tecla” da importância dos conteúdos de qualidade, que as pessoas tendem infelizmente muito a esquecer.
    O Filipe tem aqui um dos melhores blogs de viagem e um percurso inspirador: obrigado por todas as partilhas que faz com os seus leitores!

    Responder
  2. Inês

    Comecei o meu blogue em 2011, com ideias de tudo menos de viver dele.
    Começou por ser um espaço para dizer disparates mais livremente e acabou por começar a focar muito no tema viagens, como reflexo da minha vida, já que é o meu passatempo favorito, aquele em que gasto mais dinheiro e energia nos meus tempos livres. Hoje em dia encontro nele muitos daqueles erros que apontas aqui, e agora que começo a ter vontade de fazer algo mais desta plataforma que já tenho não sei bem como corrigir algumas destas situações sem começar do zero.
    Vou aguardar pacientemente pelo post seguinte, dicas para melhorar o seu blog de viagens.

    🙂 boas viagens virtuais (e não só)

    Responder
  3. Paulo Azevedo

    Eis uma das coisas boas deste novo mundo da era digital: ter acesso a conteúdos excelentes, como este, gratuitamente!

    Responder
  4. Carla

    Excelente post! Obrigado pelas dicas, é sempre bom perceber de quem tem tanta experiência.

    Responder
  5. Catarina Gralha

    Excelente artigo, Filipe! Muito bem explicado e detalhado. Fico a aguardar com expectativa as próximas publicações! A verdade é que me incentivaste a comprar o meu domínio, a ter alojamento próprio e a mudar para WordPress no workshop de Escrita de Viagens de Novembro passado, e por isso tenho de te agradecer. Já começo a ver alguns resultados dessa decisão, mas sem dúvida que ainda há coisas que preciso de mudar. Estou a trabalhar nisso, aos poucos, e estes teus artigos vão-me ajudar a continuar este caminho.

    Responder
    • Filipe Morato Gomes

      Olá Catarina,
      Fico feliz por ter contribuído um pouco para esse teu caminho rumo a um blog de viagens de sucesso. Beijinhos e boas viagens.

      Responder
  6. Ana

    Mesmo saindo do que costuma publicar, se há pessoa que pode escrever sobre isto é o Filipe! Comecei o blogue por ter uma grande vontade de partilhar e guardar todas as minhas memórias e fotografias de viagem. Queria também dar mais atenção e dedicação a esta minha paixão, algo a que o blogue me obrigou. Apelidei-o com um verso de uma música do Variações que muito me diz (como talvez a quase todos os que têm uma ânsia de viajar) e com isto já passou mais de um ano a escrever, às vezes com menos frequência, mas sempre a tentar melhorar! Só não tenho um «nicho dentro do nicho», porque escrevo sobre tudo. Mas na verdade é isso que me preenche – poder escrever sobre todos os lugares do mundo!
    Estou desejosa de poder fazer o workshop de escrita, que ultimamente tem calhado em momentos que estou fora de Lisboa! E muito curiosa com o próximo post da série!

    Responder
    • Filipe Morato Gomes

      Olá Ana,
      Obrigado pelas palavras simpáticas. O próximo post fala de aspetos bem mais avançados, fundamentais para elevar o blog de viagens para outro patamar – “da escrita ao SEO, da gestão das redes sociais à rentabilização do blog, incluindo os ligados ao lado mais profissional da atividade”.
      Mas olha, se quiseres ir adiantando, uma das coisas a que vou dar ênfase é o email marketing, que todos nós descuramos no início: vê esta ferramenta e depois falamos.

      Responder
  7. Samuel Santos

    Excelente artigo Filipe. Estou ansioso à espera do próximo capítulo.
    Acho que devias referir que há Temas gratuitos. Eu até agora é do que tenho usado e acho que para começar basta. Eu nunca usei temas pagos, no entanto já há um tempo que ando a sentir necessidade de algo melhor, e vou seguir a tua sugestão e acho que vou para o Extra. 🙂

    Responder
    • Filipe Morato Gomes

      Obrigado Samuel. Não acho que os temas gratuitos se justifiquem para quem quer apostar a sério no blog, nunca usei e não recomendo. Há temas pagos muito mais bem desenhados, mais bem programados em termos de SEO, com suporte e comunidades prontas a ajudar, e cujo investimento não é assim tão grande. Sou especialmente fã da framework Genesis, que é o estado da arte em termos de código e otimização para SEO.
      O Extra é belíssimo e muito versátil que, quanto a mim, só tem um inconveniente: se algum dia quiseres mudar para um tema que não seja da Eleghant Themes, vais ter algum lixo (shortcodes) nos posts para limpar. Tirando isso, é uma excelente escolha. Se puder ajudar em alguma coisa, é só dizeres. Força nisso.

      Responder
  8. Jose Afonso

    Muito, muito, muito bom e bem escrito, espero que inspire mais pessoas a fazerem o seu para haver mais conteúdo deste.

    Responder
  9. Renata

    Nem lembro mais o que estava procurando quando encontrei seu blog, Filipe. Já são 3 horas ininterruptas lendo atentamente todas as dicas e anotando várias delas. Obrigada por dedicar seu tempo a nos ajudar! Um abraço da sua nova fã.

    Responder
    • Filipe Morato Gomes

      Obrigado Renata, seja bem-vinda. No que puder ajudar, cá estarei.

      Responder
  10. Michael

    Trabalhar dia e noite é o que resume ser um blogger haha… Mas ainda assim é algo muito prazeroso e, mesmo que não tenha muito retorno financeiro, é compensador. Parabéns pelo post. Abraço

    Responder
  11. Marilisa Fiorani

    Todos nós aqui interessados em Blog, parece que temos características comuns: paixão por viagem, fotografia e memórias! Nada mais inspirador do que colocar tudo isso no papel, quero dizer, hoje em dia, “na nuvem”. A atividade da escrita nos pega de cheio e nos dá prazer. Eu fico horas escrevendo, organizando, criando, escolhendo fotos e revivendo as viagens novamente. Isso tudo entre o trabalho, os compromissos e as viagens! Um detalhe que talvez possa inspirar muitos a não abandonar seus sonhos e ir em frente com as dificuldades iniciais de lidar com toda a parte técnica… me joguei sozinha, assim como a maioria das minhas viagens, dando meus primeiros passos agora com 62 anos! Sucesso e perseverança a todos!

    Responder
    • Filipe Morato Gomes

      Obrigado, Marilisa. Pois é, nunca é tarde para começar a fazer algo que se gosta. Muito sucesso para esse blog! No que puder ser útil, cá estarei.

      Responder
  12. Maria Teresa Silva Walkenspaw

    Obrigada pelas dicas. Você está de parabéns. O artigo é perfeito.

    Responder
  13. Ana

    Olá Filipe, criei o meu blog há coisa de um ano no wordpress e queria começar a criar algo mais sério, de momento tenho o plano premium (que não me permite usar os SEO Tools ou instalar Plugins) a dúvida que tenho (que deve ser cómica) é a sequinte: tenho de fazer o upgrade no wordpress para Business ou se alojar o blog no Siteground já não preciso?
    Ou uma coisa não tem nada haver com a outra?
    Obrigada por qualquer ajuda 🙂 Ana xx

    Responder
    • Filipe Morato Gomes

      Olá Ana, se alojares no Siteground (ou outra empresa) não precisas de comprar nada do WordPress.

      Responder
  14. Ruy Adolfo

    Olá Filipe,
    Muito obrigado pelo artigo.
    Estou querendo iniciar meu blog, mas antes quero me preparar para fazer o melhor possível no começo, principalmente por ter pouco conhecimento na área.
    Suas informações foram muito boas para quem está nesse processo, a solucionar algumas dúvidas, e seguir o caminho certo.

    Abraço e sucesso.

    Ruy

    Responder
  15. Daniela Araújo

    Olá Filipe, muitos parabéns pelo blog e pelo artigo!
    Eu estou no processo de começar um blog e ando a sondar preços e opções para um domínio e host. Gostei da sugestão do Siteground (com o registo de domínio incluído), mas a minha grande dúvida é se estou a pagar os preços justos ou se há opções mais em conta para estes dois elementos cruciais do blog. O plano base do Siteground está com uma promoção de 3.95€/mês (o preço regular é de 7.95€) + 11.95€/ano para o registo do domínio + 11.70€/ano para o domain privacy (o preço regular é de 23.40€/ano). No total fica qualquer coisa como 71.05€ + VAT de 16.34€ = 87.39€/primeiro ano.
    Não sei se realmente os preços são justos, se vale a pena esperar ou procurar alguma promoção… Como nunca fiz nada do género, não sei mesmo quais são os valores de mercado.
    Muito obrigada pela ajuda!

    Responder
    • Filipe Morato Gomes

      Olá Daniela,
      Como já escrevi, eu uso o Siteground e só tenho elogios sobre o serviço (o atendimento ao cliente, então, é de outro mundo, e isso é importantíssimo quando aparecerem dúvidas ou acontecer algum problema). Podes até encontrar mais barato mas, na minha ótica, esse preço é uma pechincha. Não hesites.
      Abraço.

      Responder
  16. Jonatas

    Olá tudo bom, gostei muito da leitura.

    Há algum tempo eu venho cozinhando a ideia de montar um blog sobre viagens, tudo isso porque eu aproveito promoções rápidas e faço micro viagens nas regiões onde moro, tudo viagem curta para aproveitar dois ou três dias no máximo.

    Meus amigos, sempre dizem, cara cada mês você está em um lugar, como você faz isso, o que você acha sobre o preço dessa viagem, compensa não compensa, quero fazer uma viagem “assim” pra onde ir? etc… e isto vem me motivando a querer escrever sobre esses passeios e até compartilhar as promoções que eu aproveito.

    Foi assim que pesquisando sobre o assunto acabei caindo em seu artigo. Li seu artigo, gostei muito do que li e ainda quero ler mais, notei também que são uma série de artigos, mas que pararam de ser escritos 🙁 será que poderiam enviar mais artigos que tratem o mesmo tema?

    Abraços e obrigado.

    Responder
  17. Beatriz Ribeiro

    Olá Filipe. Os artigos 4. 5. 6. 7. desta série Blogging já estão disponíveis? Não consigo encontrar os links e estou ansiosamente à espera das suas dicas. 🙂 Obrigada.

    Responder
    • Filipe Morato Gomes

      Não está esquecido, mas estes posts dão muito trabalho e o tempo não dá para tudo. Peço um pouco de paciência… 🙂

      Responder
  18. debora laurindo

    Oi Filipe, você acha que nomes para blogs em inglês sendo eu brasileira é uma furada?
    Estou com um na cabeça que brinca com a sonoridade do “doçuras ou travessuras” em inglês mas tenho receio de não ser a escolha.

    Responder
  19. HERNAN

    Olá Filipe: são três horas da manhã e decidi te contatar. Recebi teu e mail, onde me perguntas no que podes me servir. Ok. Primeiro quero te dizer que gostei da forma que escreves, é bem compreensível e tranquilo. Vivo no Brasil e apesar de já ter feito algumas viagens pelo Cone Sul, sozinho, de avião, gostei e como acalento o sonho de fazer a volta ao mundo, me interesso sobre blogs que tratem do assunto. Algumas perguntas que ia te fazer estão em seu blog, mas uma coisa me chamou a atenção e gostaria de ver sua resposta, é como você consegue se hospedar em casas de família. Por exemplo, você chega num povoado qualquer, como você identifica ou que procedimentos você usa para, digamos, localizar essa casa de família para se hospedar? Como você consegue patrocínio para manter teu blog? Obrigado e um abraço. Hernan Hernandez

    Responder
    • Filipe Morato Gomes

      No âmbito deste texto sobre como criar um blog de viagens bem sucedido, o que eu posso dizer é que não tenho patrocínios nem sou embaixador de qualquer marca (pelo menos por agora). Há várias formas de monetizar um blog, sendo que, entre elas, a que eu uso com mais sucesso são os programas de afiliados.

      Responder
  20. Graziella Fiori

    Oi Filipe!
    Tuas dicas estão sendo super úteis. Eu e meu companheiro estamos “criando” um blogue para compartilhar nossas andanças por aí, quase sempre de carro e daí vieram muitas dúvidas. Pesquisa aqui e ali achei este post com explicações práticas que tem nos ajudado bastante.
    Abração!

    Responder
  21. Gonçalo Henriques

    Olá Filipe! Antes de mais, muito obrigado por escreveres artigos como este que tanto podem ser úteis para os leitores! Depois de ver tudo o que escreveste fiquei com uma dúvida: a plataforma que usas é o WordPress.com ou o WordPress.org? Eu uso a segunda para um site que tenho de fotografia e sei que há algumas diferenças. O que é que sugeres? Obrigado e um abraço

    Responder
    • Filipe Morato Gomes

      Eu uso o software CMS (Content Management System) do WordPress – ou seja, aquilo que tu referes como WordPress.org. O WordPress.com é basicamente um serviço de alojamento. Abraço.

      Responder
  22. Cecilia Tulha

    Muito bom seu post. Comecei o meu Blog Simplões de
    Viagem há 1 mês e tenho muito ainda o que aprender. Escolhi um nicho específico, e pretendo não sair desse caminho. Pelas suas dicas, percebi que realmente tenho que investir, pois a minha plataforma no WordPress é gratuita. A minha proposta é dar um enfoque maior nas pessoas dos lugares em que visitamos, na cultura local, não apenas em dicas de lugares para conhecer. Sou brasileira, e meu marido é filho de português. Vou acompanhar seus posts!

    Responder
  23. maria albert

    Olá, conheci teu blog agora e achei ótimo. Tenho um blog que comecei há cerca de 3 meses para descrever algumas viagens que fiz. Adoro viajar, e apresento dicas e sugestões no blog. Não tenho grandes pretensões de viver de blog, por exemplo, só quero que algumas pessoas leiam o que escrevo e talvez se inspirem. Tenho 67 anos (!) e alguns acham que já não é idade para ser blogger. Meu blog atual chama voglioviagenseturismo.blogspot.com e estou começando a trabalhar com viagens, e tenho como foco pessoas maduras.
    Seria um prazer enorme se você visitasse meu blog, só para dizer olá.
    Um grande abraço e muito sucesso!

    Responder
    • Filipe Morato Gomes

      Não há idade para começar um blog de viagens. Faça o que a faz feliz, o que os outros pensam pouco importa. Desejo toda a sorte do mundo e muitas viagens.
      Grande abraço.

      Responder
  24. Tania

    Olá, Filipe. Excelentes seu blog e artigos! Estou engatinhando no ofício de criar um blog de viagem. No momento, não posso adquirir um tema pago. Sei que você não recomenda os gratuitos, mas gostaria imensamente de uma dica nesse sentido: qual tema gratuito indicaria para um blog que também pretende vender passeios turísticos? Obrigada!

    Responder
  25. Emily Lucena

    Queria agradecer, a sua publicação foi de fundamental importância para que eu dê um passo a frente no meu sonho (blog).

    Responder
  26. Letícia Bastos

    Em primeiro lugar, parabéns pelo conteúdo! Estou montando um blog de viagens e as suas informações estão me ajudando bastante.
    Utilizo o wordpress como editor e não estou encontrando como fazer para inserir links nos tópicos do artigo e direcionar o leitor para a sessão em questão (scroll automático), da mesma forma que este seu artigo está estruturado.
    Por favor, pode me ajudar a como fazer isso?
    Obrigada!

    Responder
  27. Ana

    Oi Filipe, nesse plano mais básico do Siteground são 10GB, é suficiente?

    Responder
    • Filipe Morato Gomes

      Para começar um blog sim, é suficiente. E depois é possível acrescentar espaço.

      Responder
  28. debora goncalves

    Nossa. Que conteúdo perfeito. Me ajudou bastante! Parabéns e muito obrigada!

    Responder
  29. Tábata Galan

    Olá, Filipe! Muito obrigada por esse artigo, há meses penso em criar um blog e nunca soube muito bem por onde começar ou o que fazer, graças a esse post, eu tomei coragem e comecei a criar o meu blog! 🙂

    Responder
    • Filipe Morato Gomes

      Fantástico. Boa sorte para esse novo blog.

      Responder
  30. José

    Boa tarde.
    Sendo eu um iniciante nesta matéria, gostaria de ter a sua opinião sobre o template “TripTastic” para blog pessoal de viagem. Foi um dos que mais gostei mas receio que seja complicado de operar…(??)
    Grato desde já pela excelente ajuda que aqui deu nos seus conselhos.

    Responder
    • Filipe Morato Gomes

      Há muitos anos que só utilizo temas que correm sobre o Genesis, pelo que não tenho conhecimento específico desse tema. Mas porque razão o TripTastic poderia ser “difícil de operar”?

      Responder

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Sobre o autor

Filipe Morato Gomes, blogger de viagens

Olá! O meu nome é Filipe Morato Gomes, vivo em Matosinhos, Portugal, sou blogger de viagens, co-autor do projeto Hotelandia e Presidente da ABVP - Associação de Bloggers de Viagem Portugueses.

Tenho 51 anos e muita experiência de viagem acumulada. Já dei duas voltas ao mundo, fiz dezenas de viagens independentes e fui líder de viagens de aventura.

Mais recentemente, abracei um novo desafio chamado Rostos da Aldeia, onde se contam histórias positivas sobre as aldeias de Portugal e quem nelas habita.

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Alma de Viajante é um blog de viagens sob o mote “Viajar. Partilhar. Inspirar.”, onde partilho de forma pessoal e intimista as minhas viagens pelo mundo. O objetivo é “descomplicar” e inspirar mais gente a viajar como forma de enriquecimento pessoal. Há também guias, roteiros e dicas para o ajudar a viajar. Note que sou um blogger de viagens, não um operador turístico. Saiba mais sobre o Alma de Viajante.

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