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Perguntas frequentes sobre a Volta ao Mundo

Por Filipe Morato Gomes | Volta ao Mundo
Atualizado em 13.12.2022 | Tempo de leitura: 5 minutos

Aqui ficam tentativas de respostas a algumas das interrogações mais comuns que me são colocadas quando o assunto em debate é a minha primeira volta ao mundo, uma viagem com 14 meses de duração que decorreu durante os anos de 2004/05.

Não tiveste medo de viajar sozinho? Não é perigoso?

Genericamente, o mundo é seguro. Usem o senso comum e não transportem, digamos, relógios de ouro numa noitada em Caracas e estarão a salvo de problemas a maior parte do tempo. Ou evitem lugares como Bagdad até as coisas acalmarem um pouco mais. Estou certo que entendem o que quero dizer. Seja como for, é lógico que coisas desagradáveis podem acontecer – e acontecem! Mas nem pensem em abdicar de viajar porque alguém disse que determinado lugar é muito perigoso. Provavelmente, o maior perigo que terão de enfrentar na vossa viagem em volta do mundo será atravessar as ruas de uma grande cidade asiática. Vale a pena o risco, não vale?

Quanto custa uma volta ao mundo?

Depende! Depende dos países que se queira visitar (um mês no Laos custa muito menos do que um mês na Austrália, por exemplo). Depende, por fim, do nível de conforto mínimo exigido pelo viajante (pode dormir por dois ou duzentos dólares por noite; pode adorar comida de rua ou preferir restaurantes mais distintos). E depende ainda da rapidez com que se viaja (quanto mais rápido se viajar, mais caro fica, pois o custo/dia do transporte dilui-se menos). Em suma, depende de cada viajante e do seu estilo de viagem.

Ver texto Quanto custa uma volta ao mundo.

És rico?

Não. Durante um par de anos poupei todo o dinheiro que pude para concretizar o objetivo de viajar por um longo período de tempo, em vez de o gastar em coisas perfeitamente dispensáveis.

Como transportaste o dinheiro?

Para efetuar pagamentos e levantar dinheiro nas moedas locais, confio em dois cartões de crédito da rede Visa – um dos quais associado ao programa Victoria da TAP – e em dois cartões de débito da mesma rede, pertencentes a uma conta principal e a uma segunda conta de emergência. Levei ainda cerca de seiscentos dólares em notas, para responder a qualquer imprevisto.

Tinhas o trajeto todo planeado à partida?

Sim e não.

É verdade que passei centenas de horas a ler experiências de outros viajantes, a pesquisar informações sobre lugares, a ver fotografias, a ler e escrever mensagens em fóruns sobre viagens e viajantes, a escolher locais a visitar, meios de transporte, formas de lá chegar, enfim, a descobrir. Nesse sentido, sim, tenho um plano. Até porque ter uma ideia dos países que queria visitar permitiu-me estimar, de uma forma mais aproximada, o custo total da viagem.

Mas o verdadeiro prazer de uma viagem de longa duração é precisamente a flexibilidade de alterar todo e qualquer planeamento prévio. Porque alguém recomenda um lugar “imperdível”. Porque a situação no terreno aconselha a que se evite um ou outro lugar em conflito latente. Por questões de ordem financeira, porque o clima não é o desejado ou, simplesmente, porque se muda de ideias. Na verdade, penso até que a liberdade de poder escolher onde acordar na manhã seguinte é algo absolutamente impagável numa odisseia desta natureza. Nesse sentido, não, não tenho nenhum plano definitivo.

Compraste um bilhete de avião RTW (round-the-world) ou foste comprando os bilhetes durante a viagem?

A questão central que cada viajante tem que ponderar é se prefere a segurança de ter tudo previamente marcado, poupar algum dinheiro e evitar imprevistos mas assumindo algumas limitações para alterações posteriores ao rumo da viagem, ou a flexibilidade de ir decidindo o trajeto sem imposições prévias mas assumindo o risco de eventualmente ficar retido num local mais tempo do que o desejado e, quase de certeza, gastar mais dinheiro. Há ainda a considerar o facto de todos os bilhetes RTW existentes no mercado atualmente serem válidos para um período máximo de 12 meses.

Eu optei pela flexibilidade que me permitiu total espontaneidade nas decisões. Quer isto dizer que a única coisa reservada à partida era um bilhete de avião para Moscovo, no dia de arranque da volta ao mundo, e uma reserva para um bilhete de comboio na linha transiberiana, de Moscovo a Irkutsk.

Argumentação mais detalhadas sobre prós e contras dos bilhetes RTW no texto Como comprar bilhetes Volta ao Mundo.

Costumas viajar sem seguro?

Viajo sempre com seguro. Antigamente, comprava os meus seguros na World Nomads; mas, desde há alguns anos, faço sempre na IATI Seguros. Tenho um artigo sobre seguros para volta ao mundo onde explico tudo.

Há mulheres a viajar sozinhas?

Sim, há muitas mulheres a viajar sozinhas e de forma independente – especialmente mulheres jovens. Encontrei imensas raparigas que confessaram sentir algum receio antes de iniciada a viagem, mas não conheci uma única que se tivesse arrependido da decisão de viajar.

Quais foram os teus países favoritos?

Esta é uma das mais difíceis questões que, frequentemente, as pessoas me colocam. Não é fácil comparar, por exemplo, uma cidade gigantesca como Pequim com as planícies desérticas do Gobi. Seja como for, se tivesse mesmo que escolher três países favoritos desta volta ao mundo, responderia Mongólia, Vietname e Bolívia.

Como foi o regresso à “vida normal”?

Surpreendentemente, depois de tanto tempo em permanente movimento, dei comigo a hibernar durante quase três meses, em casa, a tratar dos meus projetos pessoais e sem grande vontade de viajar ou sair de casa. Mudei de cidade, isso sim, para mais próximo do mar.

Passados esses meses iniciais, o bichinho das viagens regressou e, desde então, tenho feito pequenas viagens, fotografado e escrito sobre viagens, e editado este site dedicado ao jornalismo de viagens. Novos projetos estão na calha, depois de ter decidido editar um livro com as crónicas e fotos da volta ao mundo. A última coisa que me passa pela cabeça é arranjar um emprego “normal”.

Depois desta volta ao mundo em 2004/05, já empreendi dezenas de curtas viagens e algumas jornadas de longa duração, incluindo um projeto de volta ao mundo em família chamado Diário da Pikitim (10 meses, em 2012), além de me ter tornado líder de viagens de aventura da agência Nomad.

Esta é a capa do livro «Alma de Viajante», que contém as crónicas de uma viagem com 14 meses de duração - a maioria das quais publicada no suplemento Fugas do jornal Público. É uma obra de 208 páginas em papel couché, que conta com um design gráfico elegante e atrativo, e uma seleção de belíssimas fotografias tiradas durante a volta ao mundo. O livro está esgotado nas livrarias, mas eu ofereço-o em formato ebook, gratuitamente, a todos os subscritores da newsletter.

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Sobre o autor

Filipe Morato Gomes, blogger de viagens

Olá! O meu nome é Filipe Morato Gomes, vivo em Matosinhos, Portugal, sou blogger de viagens, co-autor do projeto Hotelandia e Presidente da ABVP - Associação de Bloggers de Viagem Portugueses.

Tenho 52 anos e muita experiência de viagem acumulada. Já dei duas voltas ao mundo, fiz dezenas de viagens independentes e fui líder de viagens de aventura.

Mais recentemente, abracei um novo desafio chamado Rostos da Aldeia, onde se contam histórias positivas sobre as aldeias de Portugal e quem nelas habita.

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Alma de Viajante é um blog de viagens sob o mote “Viajar. Partilhar. Inspirar.”, onde partilho de forma pessoal e intimista as minhas viagens pelo mundo. O objetivo é “descomplicar” e inspirar mais gente a viajar como forma de enriquecimento pessoal. Há também guias, roteiros e dicas para o ajudar a viajar. Note que sou um blogger de viagens, não um operador turístico. Saiba mais sobre o Alma de Viajante.

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