Eu sabia que era só um olho. Apenas um. Mais do que um niqab, menos do que uma burka. Um olho é o que as mulheres casadas de Ghardaia mostram ao mundo. E a imagem não me saía da cabeça.
Dirigia-me do palmeiral de Beni Isguen, onde dormira, para Ghardaia; e estava em pulgas para penetrar no coração de um mundo milenar. Sabia que Ghardaia era especial. Mas jamais poderia imaginar que visitar as aldeias fortificadas do vale do M’Zab rapidamente se transformaria numa das experiências mais marcantes das minhas viagens.
À saída, escrevi: “há muito tempo que não visitava um lugar tão único“. É essa a palavra: único! Vou tentar transmitir o que vi e senti em Ghardaia.
A minha visita a Ghardaia
A Associação de Orientação Turística de Ghardaia, nome dado à organização local que coordena as visitas guiadas ao centro histórico do povoado, tinha a porta fechada. Era lá que estava o argelino Hakim. Ele já tinha contactado por telefone o guia, obrigatório, que estaria ali em meia hora. Era tempo de aproveitar para conhecer o souk; entrar nas lojas de tapetes; meter conversa com os vendedores; e aguardar.
“Era um sonho antigo, ando há tanto tempo a adiar esta viagem”, disse-me Hakim enquanto esperávamos pelo guia na praça onde, todas as manhãs, se instala o mercado de Ghardaia. Tal como eu, Hakim estava a visitar Ghardaia pela primeira vez. Com a grande diferença de ele ser argelino, ou melhor, berbere, como fez questão de vincar. E isso viria a ser fundamental na minha experiência em Ghardaia.
Estávamos à conversa quando um senhor aparentando uns 75 anos de idade se aproximou. “Sou Boussoufa Bakir, o vosso guia”. Feitas as apresentações, seguimos ruelas acima, com o objetivo final de chegar à mesquita, ponto nevrálgico das aldeias da região do M’Zab, fundadas entre 1012 e 1350.
Tal como as restantes aldeias – El Atteuf, Bounoura, Melika e Beni Isguen -, também Ghardaia foi construída a partir da mesquita, de cima para baixo. Eis as palavras da UNESCO, que as inclui na lista de Património Mundial da Argélia desde 1982:
“Localizadas a 600 km ao sul de Argel, no coração do deserto do Sahara, as cinco aldeias fortificadas do vale do M’Zab formam um conjunto extraordinariamente homogéneo que constitui, no deserto, a marca de uma civilização sedentária e urbana com uma cultura original que, por mérito próprio, preservou a sua coesão ao longo dos séculos.
Composto por ksours e os palmeirais de El Atteuf, Bounoura, Melika, Ghardaia e Beni Isguen (fundadas entre 1012 e 1350), o vale do M’Zab conservou praticamente o mesmo modo de vida e as mesmas técnicas de construção desde o século XI, fruto tanto de um contexto social e cultural específico como da necessidade de adaptação a um ambiente hostil, cuja escolha respondeu a um imperativo defensivo.
Cada uma das cidadelas em miniatura, cercadas por paredes, é dominada por uma mesquita cujo minarete funciona como uma torre de vigia. A mesquita é concebida como uma fortaleza, o último bastião de resistência em caso de cerco. Em torno deste edifício, que é essencial para a vida comunitária, as casas são construídas em círculos concêntricos até às muralhas. Cada casa constitui uma célula cúbica de tipo padrão, que ilustra uma sociedade igualitária fundada no respeito pela estrutura familiar, visando a preservação da sua intimidade e autonomia.”, in UNESCO.
Sim, Ghardaia é um labirinto de casas quase iguais construídas ao longo de ladeiras estreitas (para proteger do calor e de potenciais invasores). E são iguais porque a arquitetura do M’Zab foi projetada para uma vida comunitária sem classes, e com respeito pela privacidade familiar. E isso dá-lhe um toque único e irresistível.
Mas houve outras características em que não pude deixar de reparar enquanto caminhava com Boussoufa e Hakim pelas ruas de Ghardaia. Por exemplo, a reduzidíssima dimensão das janelas. E, à luz das regras sociais mzabitas, a explicação é simples. Dessa forma, para além do sol não aquecer tanto as habitações, as mulheres podem observar o que se passa na rua sem serem vistas de fora. As famosas mulheres de Ghardaia que eu tanto queria conhecer…
As mulheres de branco de Ghardaia
Tinha um grande fascínio e curiosidade em perceber um pouco melhor a vida mzabita vista pelo olhar feminino. Falar. Comunicar. Interagir. Mas isso, em Ghardaia, é tarefa praticamente impossível.
Boussoufa foi-nos mostrando as ruelas, os poços de onde retiravam a água, as fontes, as mesquitas e até um pequeno museu com artefactos antigos; mas o que fervilhava na minha cabeça eram as mulheres de Ghardaia que eu praticamente não via.
Sempre que o nosso caminho se cruzava com mulheres mzabitas, elas evitavam o contacto, o olhar, tudo. Por vezes ficavam imóveis, à espera que nos encostássemos de um lado da ruela para que pudessem passar “em segurança”; outras viravam a cara contra a parede, como para se esconderem; outras ainda diminuíam ainda mais a abertura do haik e passavam o mais afastado possível do grupo de homens. Às vezes, era o guia que as “autorizava” a passar.
Era estranho; e a minha curiosidade cada vez maior.
A certa altura, vi uma mulher vindo na minha direção, ruela abaixo; e o meu instinto foi olhar, procurar o contacto visual, sentir um sorriso no olhar. Um sinal. Alguma coisa. Hakim reparou. “Sabes”, começou num tom quase professoral, “na nossa cultura, quando passa uma mulher casada nós baixamos a cabeça e desviamos o olhar; se fizeres isso com as outras mulheres, os outros homens farão assim com a tua; e assim as mulheres podem sair à rua sem problema”. Lição aprendida.
A partir daquele momento, fiz um sincero esforço por não olhar, não ser invasivo. Mas os pensamentos voavam, embriagados e sem nexo, a uma velocidade estonteante. É difícil saber o que pensar num lugar como Ghardaia. Julgo que tentei imaginar o quão castrador será viver no anonimato de um manto branco que tudo esconde, quais fantasmas sem rosto que se evaporam ao virar da esquina.
Na minha mente ocidental, as mulheres seriam infelizes e subservientes, de pescoço curvado e olhar triste; uma figura secundária, sem direitos nem opinião que valha coisa alguma. No meu olhar ocidental, tudo aquilo me pareceu castrador – mas as viagens têm-me ensinado a não julgar outras culturas segundo os meus valores e padrões de comportamento.
Até porque, mais tarde viria a conhecer a mulher de Boucetta (um outro guia, que me levou a visitar El Atteuf) de cara destapada e olhar brilhante, e fiquei ainda mais fascinado – ou confuso. Mas já lá vamos.
Quando, por fim, chegámos à mesquita principal de Ghardaia, Boussoufa deixou-nos entrar e subir até ao terraço. Lá de cima, a vista sobre a aldeia era belíssima e confirmava que a arquitetura de Ghardaia é una e monocromática, dominada totalmente pelos tons do adobe.
Regressámos então ao souk de Ghardaia, despedi-me de Boussoufa e, com o estômago a pedir clemência, procurei um tasco para petiscar. Foi aí que provei pela primeira vez Doubara, um saboroso guisado tradicional, picante, feito com grão-de-bico, tomate, salsa, cebola e especiarias.
Foi a forma perfeita para terminar uma manhã em cheio, mas havia ainda muito para explorar em Ghardaia!
O termo Ghardaia é usado tanto para referir o povoado propriamente dito, como para a região do vale do M’Zab protegida pela UNESCO. Durante o tempo em que visitei Ghardaia, aproveitei para conhecer quatro das cinco aldeias protegidas: Ghardaia, Melika, Beni Isguen e El Atteuf. Só não fui a Bounoura, por manifesta falta de tempo.
As outras povoações do vale do M’Zab
Melika
Depois do almoço, segui a pé com Hakim para Melika, atravessando uma ponte sobre o rio seco, e entrei sem problema na área fortificada. É porventura a mais pobre das aldeias da região de Ghardaia, e muito menos interessante do que Ghardaia ou El Atteuf.
Quando chegámos a uma pequena praça no coração de Melika, avistámos dois jovens argelinos. Hakim meteu conversa e, num ápice, estavam a fazer de cicerones mostrando-nos a sua aldeia. Foi um bom augúrio para os contactos do dia seguinte.
Satisfeitos, saímos de Melika e apanhámos um táxi para Beni Isguen.
Beni Isguen
Beni Isguen é famosa pelo seu mercado vespertino. Diariamente, de domingo a quinta-feira, numa das praças da aldeia ocorre um leilão muito peculiar. Conhecê-lo era o meu principal objetivo.
Uma vez mais, dirigimo-nos à associação de guias locais para que alguém nos acompanhasse na visita (é obrigatório ter guia). Mais uma vez, esperámos um pouco até o guia chegar e partimos à descoberta.
O tipo de construção e a organização urbanística são em tudo semelhantes às da aldeia de Ghardaia. Percorremos ruelas, visitámos mesquitas e fomos até ao ponto mais alto de Beni Isguen, para apreciar a vista em redor. Continuava a cruzar-me com mulheres mzabitas cobertas de branco, e nenhuma ousava sequer olhar para nós. Às vezes não resistia a olhar discretamente, mas para elas nós éramos invisíveis.
Quando por fim chegámos ao mercado, a luz quente do entardecer já incandescia as fachadas da praça. Havia uma azáfama organizada, com homens no meio da praça leiloando os mais variados produtos; de tâmaras a sapatos usados, passando por um forno de cozinha que, ao que me pareceu, estava a ter inúmeras licitações.
Fiquei a observar, até que o guia fez sinal para continuarmos. Não me apetecia ir logo embora, mas tinha de ser. Nunca me senti indesejado nas aldeias de Ghardaia, mas não há como negar que estava a mais naquele lugar; não pertencia ali; era um item contaminador, por assim dizer. Nunca me senti indesejado, repito; mas julgo que os próprios mzabitas, fervorosamente defensores dos seus costumes e tradições, prefeririam não ter turistas nas suas aldeias.
O dia ia já longo, e era hora de recolher à minha guesthouse no palmeiral de Beni Isguen. El Atteuf ficaria para o dia seguinte – e seria um dos pontos altos da minha passagem por Ghardaia!
El Atteuf
Manhã cedo, encontrei-me novamente com Hakim e, juntos, fomos visitar El Atteuf. Lá chegados, fomos informados que o guia de serviço tinha partido pouco antes com um pequeno grupo de turistas. A solução era esperar, mas isso poderia demorar a manhã toda. Procurámos alternativas, seguindo indicações contraditórias; até que fomos entrando na aldeia e conhecemos Boucetta.
Boucetta era um homem de provecta idade e aparentemente simples; mas, como já acontecera com muitas outras pessoas com quem me cruzei nas minhas viagens, as aparências enganaram.
Assim que me viu, mostrou-me um quadro com uma fotografia de Stephen Hawking, falecido no dia anterior, com umas palavras de homenagem escritas pelo seu pulso. Fiquei surpreendido. Boucetta era um homem incrivelmente culto, que vivia rodeado de livros, com filhos a viver em Espanha e na Alemanha e que falava várias línguas. Visitar El Atteuf na sua companhia viria a revelar-se uma experiência impagável.
Enquanto íamos percorrendo as ruas da aldeia, espicaçado pela curiosidade de Hakim, Boucetta foi respondendo a todas as perguntas. Confirmou, por exemplo, que quase tudo sobre a vida comum de Ghardaia é decidido por um conselho de anciãos. E falou sobre as genuínas preocupações da comunidade com o equilíbrio social.
Por exemplo, contou que o conselho estabelece um preço mínimo para os bens vendidos no mercado, por forma a que todos possam ter possibilidade de os comprar. E que não permitem que aos noivos ofereçam um dote muito alto, para os outros membros da comunidade não sentirem inveja.
Mais exemplos. Se alguém estiver doente, mesmo a meio da noite, tem direito de ir bater à porta do vizinho a pedir ajuda; e ele tem a “obrigação” – palavra do guia Boucetta – de ajudar. Além disso, ainda hoje existe um “comité de gente jovem” que se reveza durante a noite; estão prontos para ajudar no que for preciso. Por exemplo, levar uma mulher grávida até uma ambulância (que não entra nas ruas de Ghardaia).
A solidariedade em Ghardaia é levada muito a sério. É algo absolutamente extraordinário.
Não me recordo de outro lugar assim.
A cereja no topo do bolo estava, no entanto, reservada para o final da visita. Já quase a chegar à praça onde encontráramos Boucetta, ele fez um pequeno desvio e pediu para o acompanharmos. “Vamos a minha casa”, disse. Fiquei novamente em pulgas.
Assim que entrei na sua casa, pela porta principal, fui recebido pela sua segunda esposa, como fez questão de referir, umas boas dezenas de anos mais nova do que ele. Apresentou-se num colorido vestido tradicional, de rosto à mostra, sem véu nem haik. Hakim não queria acreditar; mesmo para ele, argelino, berbere, entrar numa casa mzabita e falar, olhos nos olhos com uma mulher casada de cara descoberta, era algo impensável. Quanto mais para um turista estrangeiro como eu, pensei. “É sinal de que gosta de nós, que confia em nós”, disse Hakim.
Boucetta mostrou-nos a casa, levou-nos até à sala dos convidados e apontou para uma porta de acesso direto para a rua (sem passar pela zona comum da casa). “É por ali que os convidados costumam entrar”, referiu. Hakim corroborou. Por esta altura, eu estava já emocionado, sem saber bem o que dizer. Foi quando a sua mulher apareceu com chá e amendoins e – pasme-se – se sentou connosco a conversar.
Não me recordo da última vez que fui brindado com um privilégio tão raro. Não me recordo da última vez que visitei um lugar tão especial.
Visitar Ghardaia ficará para sempre guardado no baú das melhores experiências que vivi em viagem. Um privilégio!
Não é permitido fotografar as mulheres de Ghardaia e fazê-lo é um enorme desrespeito. Durante dias, debati-me interiormente com a questão de publicar ou não algumas destas fotos; mas, depois de muito ponderar, de falar com vários fotógrafos amigos e de encontrar fotos das mulheres de Ghardaia nas grandes agências de fotografia internacionais, decidi publicar. Ainda hoje não sei se fiz bem.
Guia prático
Como chegar a Ghardaia
As viagens terrestres são longas e demoradas, mas exequíveis e baratas. Há autocarros que ligam várias cidades da Argélia a Ghardaia; como Argel, Constantine, Setif ou Batna – provavelmente as ligações mais úteis para o comum dos viajantes. Por outro lado, a opção mais rápida é, naturalmente, voar, pelo que a decisão final depende, em última análise, do tempo e orçamento disponíveis.
No meu caso, tal como relatei no roteiro na Argélia, eu voei de Argel para Timimoun; daí, segui de autocarro diurno para Ghardaia; e de Ghardaia para Constantine, num autocarro noturno. Se não visitar o oásis de Timimoun, julgo que um bom compromisso poderá ser voar para Ghardaia e de lá prosseguir de autocarro (ou vice-versa).
Onde ficar
Em termos logísticos, é mais vantajoso ficar no coração de Ghardaia; mas a verdade é que os melhores hotéis tradicionais ficam nos palmeirais envolventes, a alguns quilómetros do centro de Ghardaia. Entre eles, são muito recomendáveis o Akham Ghardaia (reservas só por email ou telefone), onde fiquei; e o mais popular Gite Tarist. Ficam ambos no palmeiral de Beni Isguen.
Um pouco mais caro, o Maison Traditional Imekras tem piscina e é igualmente muito elogiado.
Seguro de viagem
A IATI Seguros tem um excelente seguro de viagem, que cobre COVID-19, não tem limite de idade e permite seguros multiviagem (incluindo viagens de longa duração) para qualquer destino do mundo. Para mim, são atualmente os melhores e mais completos seguros de viagem do mercado. Eu recomendo o IATI Estrela, que é o seguro que costumo fazer nas minhas viagens.
OK. Ghardaia, que estava na minha lista de itinerário, a saltar fora… não é a minha cena, visitar quem não deseja ser visitado e ter guias obrigatórios… isso tenho guardado para a Coreia do Norte, não para a Argélia. :-)
Acho que fazes mal, Ghardaia é mesmo especial.
Admito que seja um problema meu, mas prezo demasiado a liberdade (minha e dos outros) para me conseguir sentir bem e à vontade nessas culturas. Serão com toda a certeza muito interessantes, mas falta respeito pela VIDA, e empatia e aceitação para com o que é diferente…
Alguma sugestão para superar esta minha limitação?
Olá Fernando,
Acho que a única coisa que pode ajudar é não tentar julgar segundo os nossos valores ocidentais. Não temos de concordar, apenas não julgar. Até porque temos todos muito a aprender uns com os outros. Grande abraço e boas viagens.
Penso muitas vezes no que realmente sentem as mulheres que vivem no seio de uma cultura assim. Apesar de o mundo ocidental gritar que estão amordaçadas, duvido que consigamos algum dia perceber o que sentem de verdade. Nem os nossos backgrounds semelhantes nos fazem pensar de forma parecida (o Ricardo teve vontade de desistir de conhecer Ghardaia e eu de me meter num avião para visitar a Argélia, só de ler este post), deve ser mesmo impossível “calçar os sapatos dos outros” numa circunstância destas. E é isso que torna ainda mais incrível viajar :) Obrigada pela partilha, Filipe!
Olá Ricardo, estive na Argélia durante 5 anos, nunca tive um problema… é um povo muito amistoso e liberal. Vivi 2 anos no deserto em Ourgla que fica a meia hora de Ghardaia.
A questão cultural baseia-se no respeito.
Lembro só que numa história recente foi um povo que sofreu muito, ao ponto de muitos amigos que por lá fiz me dizerem que se despediam todos os dias da família como se fosse a última vez. Eram emboscados e mortos. Uma das coisas que mais lhes custava é que os familiares eram decapitados e as cabeças jamais apareciam….
Recomendo vivamente uma visita.
Gostei muito da crónica! E não me importaria nada de incluir Ghardaia nas minhas próximas viagens. Essa experiência de entrar na família deve ter sido mesmo fascinante! Pena não nos ter contado o que falou com a senhora…
É tão bom ler este tipo de partilhas! É mesmo isto, viajar e conhecer outras culturas e sobretudo não julgarmos de acordo com os nossos valores. Como li num comentário concordo em absoluto que algum dia consigamos mesmo perceber o que sentem estas mulheres, isso porque nós vivemos de maneira diferente. Mas não façamos juízos disto, dizer que eles estão errados, isto ou aquilo é tão errado da nossa parte. Somos culturalmente diferentes mas, há que respeitar.
Eu por experiência própria digo que tenhamos sempre mente aberta e a curiosidade de conhecer tudo o que é diferente de nós mas, sempre com o máximo de respeito possível. Obrigado pela partilha, já sei onde quero mesmo ir na próxima viagem.
Qual é o nome da “mesquita principal de Ghardaia” ? (Nome google earth)
Abraço.
Encontras a localização facilmente pesquisando por “old mosque of Ghardaia” ou “great mosque of Ghardaia”.
Eu estive lá a semana passada e foi ótimo. E verdade que guias são obrigatórios mas nós pagamos 100EUR para 2 dias completos guia+carro com chofer. Foram ótimos e muito simpáticos todos. Ghardaia sempre foi um destino importante mas perdeu tudo na década de 90. Agora as pessoas precisam de turismo e tem muito que ver e experimentar. É uma experiência nova, fora dos caminhos mas fáceis. Inesquecível! Xavier (Bretanha)
Filipe, tens algum contacto da Associação de Orientação Turística de Ghardaia, para conseguir um guia para 2 dias na cidade e nas terras do Mzab?
Obrigado pelas dicas :)
Olá, Filipe. Tudo bem? Estou planeando uma viagem para Argélia e seu site está sendo essencial para mim. Obrigada. A locomoção entre as cidades, por ónibus, é fácil? Por exemplo, de Constantine para Ghardaia é possível ir de ónibus?
Encontra a resposta no texto, secção “como chegar a Ghardaia”.