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Destino: África » Maurícias

Maurícias, aguarela no Índico

Por Filipe Morato Gomes | Atualizado em 23 Nov 2019 | Viagens África Maurícias Ilhas 30 Comentários
Tempo de leitura: 12 minutos

Maurícias
Interior das Maurícias

Predestinada por Shiva, que ali deixou, um dia, duas gotas do Ganges, as ilhas Maurícias são um paraíso terrestre flutuando em pleno oceano. Um lugar onde as águas, pela acção de invisíveis pincéis nas mãos de exímios artistas, oscilam continuamente entre o verde-esmeralda e o azul-turquesa. Um roteiro de viagem à República das Maurícias, aguarela no Índico!

Sobre a República das Maurícias

Reza a lenda que Lord Shiva e sua mulher Parvati estavam a circundar a Terra num aparelho feito de flores, quando repararam na deslumbrante beleza de uma ilha e do mar esmeralda que a rodeava. Shiva, que estava a carregar o Rio Ganges na sua cabeça para proteger o mundo das cheias, decide aterrar. Durante a acidentada descida, um par de gotas de água escorreram de sua cabeça e caíram na cratera de um vulcão, formando um lago natural.

O Ganges expressou a sua indignação por água sua ser deixada numa terra desabitada, mas Shiva delicadamente respondeu que habitantes das margens do Ganges iriam um dia colonizar a ilha e levariam a cabo uma peregrinação anual ao lago, durante a qual parte da água seria retirada do lago e utilizada como sagrada oferenda.

Cores do entardecer nas ilhas Maurícias
Cores do entardecer nas ilhas Maurícias

Reza a realidade que a profecia se cumpriu. Não só a ilha se encontra habitada por mais de um milhão de pessoas como, anualmente, durante três festivos dias de Fevereiro ou Março, uma boa parte dos mais de quinhentos mil hindus existentes na ilha se deslocam a Grand Bassin – o lago sagrado – para prestar homenagem a Lord Shiva, numa celebração considerada o maior e mais importante festival hindu a ter lugar fora de território indiano.

É o Maha Shivaratri – o mais emblemático acontecimento destas ilhas a que hoje chamamos República das Maurícias.

Reza por fim a imaginação que Shiva não terá obstado a que outros credos se tivessem instalado na Maurícias – a principal ilha da homónima República. Isto porque, apesar da origem vulcânica, há muito que a lava revoltosa não semeia a discórdia entre as diferentes crenças religiosas que pacificamente convivem, porta com porta, em perfeita e cordial harmonia. Uma experiência única percorrer uma rua onde, lado a lado, se encontra uma igreja, uma mesquita e um templo hindu.

Plantadas no coração do Oceano Índico – oitocentos quilómetros a este de Madagáscar – e rodeadas de recifes de coral, as ilhas Maurícias são um local onde a natureza foi delicadamente generosa. Generosa no verde da paisagem, generosa no povo que nelas habita, magnânime nas águas que as circundam.

As águas

De tonalidades oscilando entre o verde-esmeralda e o azul-turquesa, as águas das ilhas Maurícias, protegidas da fúria das marés pelos recifes de coral, convidam a uma contemplação inerte e demorada. Peixes de variadas e curiosas formas, engalanados com naturais vestes coloridas, povoam as baías de coral longe do apetite voraz dos grandes predadores marinhos. Um inesquecível delírio cromático.

As gentes

Sul da ilha Maurícia
A serenidade de um recanto no sul da ilha

O povo, mistura de raças oriundas de várias partes do globo, é afável e hospitaleiro. Seja o comportamento natural ou moldado em face do peso crescente das rupias deixadas na ilha pelo turismo – uma das principais fontes de receita do país, juntamente com o açúcar e a indústria têxtil -, a verdade é que os habitantes locais tratam os estrangeiros – facilmente identificáveis – com uma inquietante deferência.

Extraordinariamente simpáticos e prestáveis, os locais aparentam uma simplicidade sincera.

Excepção feita, porventura, a Port-Luis – a capital e maior cidade do país – não há o mínimo sinal de violência nas restantes urbes da ilha. Talvez seja este um dos espelhos do facto do desemprego na ilha ser nulo, tal o crescimento acelerado, nas últimas décadas, da indústria têxtil e do turismo.

Passeios nas ilhas Maurícias

Apesar do tamanho relativamente reduzido das Maurícias, as solicitações naturais são inúmeras e variadas, a começar, obviamente, pelas praias de areia branca, de mar vagaroso e corais submersos. Lugar de eleição para os amantes da praia, Grand Baie – situado no norte da ilha – é certamente o maior centro turístico das Maurícias.

Outrora uma pequena vila piscatória, apresenta actualmente uma atmosfera demasiado cosmopolita para o que seria porventura desejável. Apesar do elevado número de turistas que por estas paragens circula, Grand Baie merece, pelo menos, uma visita.

Por oposição, a inabitada Ille aux Cerfs – um ilhéu ainda dentro do recife de coral que envolve a ilha Maurícias – é o lugar ideal para desfrutar calmamente de uns salgados salpicos de mar. Incrivelmente transparente, esse mar, de mágicos tons turquesa, roça suavemente a areia – fina e branca como em nenhuma outra parte da costa – num colorido bailado acompanhado pelo chilrear incessante de uma orquestra formada por incontáveis pássaros.

Não será por acaso que nas imediações da Ille aux Cerfs – numa privativa ilhota adjacente – se encontra o Le Touessrok Sun, considerado um dos melhores hotéis de todo o mundo.

Percorrendo a costa em direcção a sul, eis que se vislumbra a praia de Blue Bay, situada no sudeste da ilha Maurícias, e em cuja areia alguns barcos de pesca repousam inertes. Será seguramente – excluindo as semi-privativas praias dos principais hotéis – um dos mais apetecíveis areais de toda a ilha. Tal como Flic en Flac, na costa oeste, onde os pássaros – sempre os pássaros – vigiam agitadamente, da copa das árvores, o imenso areal.

Mar das ilhas Maurícias
O mar das ilhas Maurícias é uma aguarela pintada por mãos invisíveis

A escassos minutos de distância de Flic en Flac – curioso como nas Maurícias, antes de ter tempo de saborear uma povoação, já se vislumbra a seguinte – encontra-se o Casela Bird Park, originalmente criado para combater a extinção de pássaros como o pombo cor-de-rosa, transformado actualmente em refúgio de algumas espécies de aves e não só, menos livres é certo, mas igualmente incansáveis no orquestral chilrear. Visitar o parque é uma agradável e interessante experiência, colorida pelas frondosas flores multicolores e abrilhantada pela simpatia calorosa dos expressivos tucanos.

Vagueando para o interior, em direcção à parte mais alta da ilha, eis que surgem, mágicas e misteriosas, as areias coloridas de Chamarel. É um espectáculo grandioso, assim o sol colabore, observar a invulgar e natural palete de cores que as rudes e onduladas areias oferecem, qual arco-íris esbatido, ao olhar do visitante.

Tão invulgar como aquelas palmeiras Talibot – espécie presente no mundialmente famoso jardim botânico de Pamplemousses, que fica situado a norte da capital Port Louis e provavelmente será a maior atracção terrestre da ilha -, que floresce uma vez ao cabo de sessenta anos de vida e depois… morre.

Referência obrigatória pelas facilidades próprias dos meios urbanos, Port-Louis, Curepipe e Mahébourg são, por esta ordem, as maiores e mais importantes cidades da ilha.

Sendo certo que muito haveria para escrever sobre estes locais – a agitação, as drogarias de proprietários invariavelmente chineses, os vendedores ambulantes de petiscos e afins, a desregrada condução automobilística, alguns edifícios de interesse arquitectónico e muito, muito mais -, fica somente a referência aos animados e muito frequentados mercados de rua que têm lugar nestas cidades, aos quais vale bem a pena dedicar particular atenção.

Os ritmos do Séga

Dançando Séga num espectáculo para turistas
Dançando Séga num espectáculo para turistas

Originalmente interpretada por escravos – desprovidos da sua liberdade e independência mas não do seu optimismo -, a dança Séga permanece um símbolo de esperança e liberdade no íntimo de todo o maurício. Diz-se, aliás, que o seu ritmo bate no coração de cada habitante. Orgulhosamente.

Apesar de novos instrumentos, mais modernos, terem praticamente feito desaparecer instrumentos tradicionais como o ravane – um simples barril de madeira que estica uma pele de cabra e, simultaneamente, o instrumento mais importante no ritmo da Séga – há ainda aldeias piscatórias que “teimam” em não o deixar desaparecer definitivamente. Para o bem de tradições seculares e, obviamente, em nome dos nobres desígnios da dança Séga.

O ritmo da Séga é simples e melodioso. Ao som das batidas saídas do ravane, de início lentas e suaves, o corpo facilmente interioriza o ritmo da dança, em constante crescendo de intensidade. A dança, essa, sensual e provocante, é elegante e visualmente atractiva, sendo colorida pelas vistosas vestes tradicionais dos intérpretes, um pouco à imagem dos trajes festivos das baianas.

E as regras da dança são mínimas: recomendam os entendidos – acredite-se ou não – que o fundamental é, simplesmente, deixar o corpo sentir o ritmo contagiante do ravane. Sem mais.

E quando se ouvir o pregão “Em bas! Em bas!”, o lema é obedecer. Descem-se as ancas até ao chão, bamboleando o corpo a preceito e rapidamente se está envolvido numa dança sensual e irresistível.

Gastronomia das Maurícias

Verdadeiro desafio sensorial, a gastronomia das Maurícias é uma combinação extraordinária de cozinhas tão diversas como a crioula, a francesa, a indiana e a chinesa, com natural predominância da primeira.

Restaurante com vista para as montanhas das Maurícias
Esplanada de um restaurante com vista para as montanhas da ilha

À parte dos variados restaurantes especializados numa dessas cozinhas, outros há que apresentam buffets contendo deliciosas combinações de pratos com origens diversas.

Não será de todo invulgar encontrar, lado a lado, um apurado caril de galinha tipicamente indiano, um prato chinês de porco com bambu e afins, um gratinado de batatas com vegetais – de origem francesa – e um bife ou peixe fresco com molho crioulo carregado de tomate e piripiri. Tudo, regra geral, acompanhado por um omnipresente arroz branco que eclipsa, pela sua assiduidade, todos os outros acompanhamentos usuais no ocidente.

Apesar da diversidade, uma vez nas Maurícias, seria “criminoso” não provar a simplicidade excêntrica da culinária de origem crioula.

Sendo inteiramente dominada por molhos de tomate espessos e apurados, a gastronomia crioula requer, no entanto, alguma adaptação por parte de estômagos ocidentais mais sensíveis – se bem que a maior parte dos restaurantes das zonas com maior afluência turística tenha já suavizado os cozinhados para agradar aos viajantes que por estas paragens se aventuram.

A Natureza foi generosa com o arquipélago maurício
A Natureza foi generosa com o arquipélago
Cocos nas ilhas Maurícias
Cocos nas ilhas Maurícias

Guia prático

Este é um guia prático para viagens pelas ilhas Maurícias, com informações sobre a melhor época para visitar, como chegar, pontos turísticos, os melhores hotéis e sugestões de actividades na região.

Quando ir

Depende do que pretender. A época alta, embora tenuemente definida, ocorre sensivelmente entre Dezembro e Março, com temperaturas muito altas e alguns turistas em excesso. É, no entanto, a época ideal para mergulhar, dado que a turbulência das águas é reduzida e a visibilidade excelente.

No chamado Inverno – com temperaturas a rondar os vinte graus -, o sossego é bem mais recomendável, embora as condições meteorológicas sejam ligeiramente instáveis. Nesta época – entre Junho e Agosto -, não será de todo anormal sentir fortes e repentinos aguaceiros – que a superior vontade do vento trata rapidamente de afastar – alternados com alegres mas matreiros raios de sol, falsamente inofensivos, que devolvem a temperatura agradável a este paraíso tropical. É a época ideal para a prática de desportos como o surf e o windsurf.

Como chegar às Maurícias

Não há voos directos de Portugal para as Maurícias, sendo no entanto possível voar para o arquipélago com as companhias Air France e British Airways, por exemplo, via uma capital europeia.

Pesquisar voos

Onde ficar

Há inúmeros hotéis e resorts de excelente qualidade nas Maurícias mas boa parte dos viajantes chega ao arquipélago em pacotes de férias com estadia previamente organizada. Se viaja de forma independente, use o link abaixo para encontrar os melhores hotéis das Maurícias.

Pesquisar hotéis nas Maurícias

Aviso: turismo ecológico

Ilhas MauríciasManda o respeito pela preservação dos recifes de coral e ambiente marinho que envolve a ilha, que resista à tentação da deslumbrante beleza natural de conchas e artefactos feitos de coral, que os simpáticos e afáveis – mas insistentes – vendedores de praia tentam ilegalmente “impingir” aos turistas, a “bom preço”.

Tanto mais que – se a consciência ecológica não lhe parecer motivo suficientemente forte para se abster desta prática -, caso seja detectado à saída do país com esse material, além do inevitável confisco, incorre numa desagradável multa que pode mesmo ser agravada caso não consiga provar não ter sido o autor da apanha ilegal de espécies protegidas.

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Comentários

  1. Cecília

    Olá Filipe, obrigado pelo artigo bastante informativo e interessante. Pretendo viajar para as ilhas Maurícias com duas filhas (adultas) no início de Março e gostaria de saber quantos dias entendes ser razoável para uma visita de férias à ilha? Nós estimamos ficar cinco dias. Obrigado 🙂

    Responder
    • Filipe Morato Gomes

      Olá Cecília, cinco dias parece-me suficiente para conhecer os pontos principais da ilha. Abraço e boa viagem.

      Responder
  2. berta carvalho

    Olá Filipe,

    Pretendo ir as ilhas Maurícias em março, é uma boa altura?
    Gostava de também de saber qual o melhor local para ficar, indicaram-me o hotel Ambre em belle mare. Obrigada.

    Responder
    • Filipe Morato Gomes

      Olá Berta,
      O Ambre é um resort bem conceituado (tem 8,8 no booking), se é esse o tipo de hospedagem que pretendem, é uma boa escolha. Nesse registo, já viram o La Pirogue?
      De resto, em teoria março é uma boa altura para visitar as Maurícias. Abraço e boa viagem.

      Responder
  3. Adriana Oliveira

    Olá Filipe,
    Pretendo ir de lua de mel para as Maurícias na última semana de setembro, é uma boa altura? Qual a melhor zona da ilha para ficar uma vez que não quero apenas ficar no hotel?
    Obrigada

    Responder
    • Filipe Morato Gomes

      Escolher uma zona para ficar nas Maurícias é sempre subjetivo. Seja como for, mesmo sendo turística, Flic-en-Flac é uma excelente base para explorar a ilha. Quanto à época do ano, não creio que setembro seja o melhor mês em termos climatéricos, mas é seguramente menos movimentado.

      Responder
    • Rafael Martins

      Boa noite,
      Também ia de Lua de Mel para as Maurícias em Setembro – chegou a ir? Como estiveram as condições climatéricas? Um abraço
      Rafael

      Responder
  4. Luís de Matos

    Olá Filipe,

    Marquei a minha lua de mel para última quinzena de junho, e vamos ficar no Resort Le Mauricia na Grand Baie.
    O que me tem a dizer dessa zona? Queremos um misto de praia e cultura, paisagens… o que podemos explorar, cuidados a ter. É fácil deslocarmo-nos dentro da ilha? Obrigado.

    Luís de Matos

    Responder
  5. António Mateus

    Olá Filipe,

    Vou passar uns dias no fim Setembro em Le Morne, o que poderei visitar na zona?

    Responder
  6. Artur Ferreira

    Olá Filipe,

    Estamos a pensar ir em Julho com 2 filhos pequenos para o Riu Creole.
    Conhece o Hotel? É recomendável? A zona/praia é boa?
    Assustou-me o que escreveu sobre o tempo nesta altura. 20 graus em média não é o ideal para praia!

    Antecipadamente grato pelos seus comentários.

    Responder
    • Claudio

      Boa tarde.

      Tenho reserva igualmente para o Riu Creole em Agosto.
      Chegou a ter alguma informação se é uma boa opção?
      Hotel e localização, bem como o clima no sul da ilha em Agosto?

      Obrigado

      Responder
  7. Miguel Silva

    Este post tem tanta informação mas na verdade não tem informação nenhuma 🙁 Parece que foi copiado da wikipedia.
    Estou a ponderar marcar a Lua de Mel para as Maurícias e quando vi este post fiquei a pensar que era desta que ia encontrar informação a valer, afinal, a montanha pariu um ratinho muito pequeno. 🙁
    Um blog com tantos prémios e com posts tão vazios.
    Realmente neste país vale a pena ter os conhecimentos certos :/

    Responder
    • Filipe Morato Gomes

      Olá Miguel,
      Este texto é uma reportagem sobre as Maurícias originalmente publicada na revista Fugas (antes sequer da revista ter site, antes sequer de haver Wikipedia – viu como se enganou?). O registo é diferente do estilo de blog e pode naturalmente não gostar. Já quanto à conclusão do seu comentário, bom, a internet é pródiga em gente que diz mal do trabalho dos outros e que tira conclusões precipitadas e, por isso, há muito aprendi a viver com isso. Um abraço e boas viagens.

      Responder
      • sílvia

        Eu acho que o Miguel está muito azedo para quem anda a planear uma lua de mel! Se não quer casar, não case Miguel!

        Responder
  8. Ana Maria Cardoso

    Para mim a melhor opção aérea é pelos Emirates, é quase directa de Lisboa- Dubai ( 3 h de espera que é o ideal, no mesmo terminal ) e Dubai – Maurícias num A380 ( que é o melhor avião ) e chega- se a Port Louis , ainda de dia.
    Consegui o ano passado por cerca de 800€.

    Responder
  9. Cíntia Zembruski-Jaber

    Ola, Filipe!

    Iremos em Janeiro com a família (seis crianças e quatro casais) e estamos tentando decidir o hotel com vista a escolher uma praia calma, agradável, sem muitas pedras para que as crianças desfrutem com tranquilidade e os adultos também!
    Gostamos do Outrigger e do La Pirogue… você teria outras sugestões quanto praias e hotéis neste estilo?
    Muito obrigada!

    Responder
    • Filipe Morato Gomes

      Olá Cíntia,
      Estive nas ilhas Maurícias há muitos anos, por isso não tenho dicas novas sobre hotéis e resorts. Seja como for, já viu o Sands Resorts? Abraço e boa viagem.

      Responder
  10. Ana Van-Deste

    Olá Filipe, férias quase, quase marcadas para a 1ª semana de Abril nas Maurícias. Temos 2 filhas de 10 anos e 18 meses. Aconselha alugarmos carro? Obrigada.

    Responder
    • Filipe Morato Gomes

      Olá Ana, essa pergunta é demasiado genérica para eu poder ajudar. Eu aluguei carro nas Maurícias, mas só vocês poderão decidir se vos interessa ou não. Abraço e boa viagem!

      Responder
  11. Ralph

    Fui às Maurícias em Maio do último ano. Apenas fiquei por 6 noites, não sendo suficiente para explorar em detalhe. Gostaria de voltar um dia.

    Responder
  12. luis esquivel

    Boa tarde Filipe,
    Vou em Fevereiro em lua de mel para o resort Outrigger Mauritius Beach em Bel Ombre. Não vejo comentários sobre esta zona. Alguma opinião?
    Boa para snorkel?

    Responder
    • Filipe Morato Gomes

      Não sei como está essa zona em concreto, até porque visitei as Maurícias há muitos anos.

      Responder
  13. Ana Rita Fernandes

    Olá Filipe,

    Adorei o teu blog.
    Vou às Maurícias em Fevereiro e gostaria que me desses 5 pontos interessantes para visitar. Podem ser desde museus, praias, gastronomia, natureza.
    Tenho andando a pesquisar mas gostaria de saber de quem já por lá esteve. Fiz esta lista:
    Jardim Botânico, Sugar World, Tamil Surya Oudaya Sangam Temple, Beachcomber, Ilha Gabriel, Port Louis, Cascata Curepipe, Grand Bassin, Varangue Sur Morne, La Vanille Nature Park e Grand Bois.

    Obrigada e um beijinho

    Responder
    • Filipe Morato Gomes

      Olá Ana Rita,
      Estive nas Maurícias há tantos, mas tantos anos que não me sinto capaz de fazer qualquer recomendação útil. Com certeza as tuas pesquisas atuais sobre o que fazer nas Maurícias são um guia muito melhor do que a minha experiência tão antiga. 🙂

      Responder
  14. sandra Brito

    Bom dia Filipe,

    Primeiro dou-lhe os parabéns pelo seu blog de viagens. Necessito de uma informação, pretendo viajar para as Maurícias no início de janeiro. Ao fazer pesquisa, uns dizem que é bom tempo, outros pelo contrário dizem que não. Pode ajudar-me? Como é afinal o tempo nas Maurícias no início de janeiro? A viagem é uma viagem de férias para descansar.

    Saudações,

    Sandra Brito

    Responder
  15. Armando Correia

    Meu caro amigo: Eu e a minha mulher vamos às Mauricias, de 27 de Setembro a 4 de Outubro, e vamos ficar no Hotel Outrigger Beach Resort. Gostamos de praia e é lá que tencionamos passar a maioria do tempo. Mas gostaria de em um dia ou dois, fazer uma excursão pela ilha, ou alugar um carro. Assim venho pedir-lhe uma opinião: que acha? E se alugar um carro, o que devemos visitar? Quais são os pontos imperdíveis de visita? Desde já, fico-lhe muito grato pela resposta. Armando

    Responder
    • Filipe Morato Gomes

      Da minha experiência, alugar carro é uma boa forma de explorar as Maurícias ao vosso ritmo, sem grande planeamento. Seria a minha aposta, até porque evito excursões.

      Responder
  16. Miguel

    Olá Filipe queria fazer uma pergunta: eu não falo inglês, percebo um pouco de espanhol – acha que isso é um problema para quem vai às Maurícias?

    Responder
    • Filipe Morato Gomes

      A língua nunca é impeditivo de viajar, sempre há um jeito de comunicar. Como é natural, saber a língua local ou alguma outra que facilite a comunicação, torna a viagem mais fácil e ao comunicar com os locais retira mais da experiência. Mas eu não deixaria de viajar por causa de não saber inglês.

      Responder
  17. João Vieira

    Filipe, estamos a ponderar ir de Lua de Mel para as Maurícias, no final de Maio / início de Junho.
    Na tua opinião qual a melhor zona para fazer praia, melhores hotéis? Todos nos falam da relação qualidade preço do Ambre, também estamos a ver o Beachcomber e o LaPirogue, opiniões?
    Achas que devemos ir em regime de meia pensão para experimentar a comida local? Tem várias ofertas de restaurantes para almoçar?
    Grande abraço e Boas Viagens

    Responder

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Sobre o autor

Filipe Morato Gomes, blogger de viagens

Olá! O meu nome é Filipe Morato Gomes, vivo em Matosinhos, Portugal, sou blogger de viagens, co-autor do projeto Hotelandia e Presidente da ABVP - Associação de Bloggers de Viagem Portugueses.

Tenho 51 anos e muita experiência de viagem acumulada. Já dei duas voltas ao mundo, fiz dezenas de viagens independentes e fui líder de viagens de aventura.

Mais recentemente, abracei um novo desafio chamado Rostos da Aldeia, onde se contam histórias positivas sobre as aldeias de Portugal e quem nelas habita.

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