Ao contrário de outros destinos na Albânia, quando estava a pesquisar onde dormir em Gjirokaster não tive grandes dúvidas na escolha. As reviews do Stone City Hostel eram tão elogiosas sobre o ambiente do hotel que escolhi sem pestanejar. E em boa hora o fiz. É daqueles hotéis de onde não apetece sair.
Neste post, vou dar-vos a conhecer o Stone City Hostel, seguramente o melhor hostel de Gjirokaster.
Como é o Stone City Hostel
Fantástico. Maravilhoso. Tudo aquilo que um hostel deve ser. Faltam-me adjetivos para qualificar o ambiente do Stone City Hostel. Não por acaso, conheci várias pessoas que foram prolongando, prolongando a sua estadia (uma estava há três semanas em Gjirokaster e só saiu ao fim de um mês). Senti-me em casa.
Tentando ser mais objetivo, o Stone City Hostel é, acima de tudo, a cara de Wouter, um holandês que adotou Gjirokaster como sua casa. Conheceu a cidade como viajante e adorou; voltou uns anos mais tarde à procura de uma propriedade para comprar e transformar em hotel; e assim nasceu o Stone City Hostel.
Quando cheguei, encontrei uma dezena de pessoas sentada a uma mesa, à conversa. Para mim, que me andava a interrogar sobre o facto de estar a conhecer menos pessoas do que habitualmente, pareceu-me um excelente prenúncio de uma bela estadia. E assim foi.
Os quartos são amplos e arejados. As casas de banho são muito limpas e funcionais (até tem um letreiro a dizer para se colocar o papel higiénico na retrete – uma raridade na Albânia); os chuveiros têm pressão e água quentinha. A sala comum e o pátio exterior promovem o contacto entre os outros hóspedes. E, qual cereja no topo do bolo, o pequeno-almoço é farto e delicioso (saudades daquela compota de figo!).
Wouter, o dono, esteve sempre presente sem ser intrusivo. E tudo fazia para que se criasse empatia entre todos. Era quase como se estivéssemos na sala de estar em sua casa.
Num dos dias, propôs fazermos um passeio até uma zona montanhosa da Albânia, com o objetivo de vermos algumas cascatas. Aceitei a sugestão. Foi uma tarde diferente, bem passada na companhia de outros viajantes, embora em território recentemente adotado pelos barões da marijuana albaneses.
No regresso a Gjirokaster, nova sugestão de Wouter: “e se fôssemos comprar coisas ao supermercado e cada um cozinhasse qualquer coisa para fazermos um jantar comunitário?”. Adorei a ideia. E assim passámos o serão a cozinhar uns para os outros – de dal indiano a batatas no forno, passando por queijo panado ou uma sopa japonesa, por exemplo. E assim tive um jantar muito divertido (também cozinhei, claro!), só possível num hostel como o Stone City.
Está bom de ver que adorei a estadia no Stone City Hostel. Pode até haver melhores hotéis em Gjirokaster, mas eu fiquei rendido a este espaço, às pessoas que lá trabalham e até ao tipo de viajantes que atrai. Recomendo vivamente!
Saiba o que fazer em Gjirokaster.
Stone City Hostel
- Pontos fortes: as instalações do hostel, incluindo as casas de banho; o ambiente de socialização criado por Wouter e a sua equipa; a localização (na cidade velha de Gjirokaster); o pequeno-almoço
- Pontos fracos: nada de relevante
- Recomendado para viajantes solitários e casais jovens de espírito
- Não recomendado apenas para quem não gosta de hostels
- Preço: a partir de 10€ por uma cama em camarata; 25€ o quarto duplo
- Onde reservar: booking
Reservar hotéis em Gjirokaster
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