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Taplejung, a capital

Por Ana Isabel Mineiro | Viagens Ásia Nepal Aldeias
Atualizado em 26.08.2020 | Tempo de leitura: 5 minutos

Aldeia de Taplejung, Nepal
Aldeia de Taplejung, Nepal

Não fica no caminho para lado nenhum, esta pequena aldeia nepalesa rodeada de arrozais em socalcos onde pastam búfalos. Mas o facto é que se trata de uma capital de distrito – o que diz muito sobre a zona onde se situa. Viagem a Taplejung, Nepal.

Aldeia nepalesa de Taplejung

Deve ser a capital de distrito mais sossegada do mundo. Se é raro ouvir os aviões que aterram em Suketar, a pista de aterragem uns quilómetros mais acima, o mesmo se pode dizer do ruído dos autocarros, que só chegam quando calha; devia ser todos os dias, mas às vezes a estrada desaparece ou um camião avaria, e já se sabe que não cabem dois veículos no estreito estradão de terra que une esta aldeia dos Himalaias nepaleses à fértil e laboriosa planície junto à Índia. Por isso, todos estão preparados para uma vida autónoma e feliz.

Taplejung, Nepal
Taplejung, Nepal

Ao caminhar pelos arredores, podemos observar a vida rural da aldeia desenrolar-se na frente dos nossos olhos: o irmão mais velho alimenta o mais pequeno; uma mulher mói grão num moinho manual de madeira, outra esmaga grãos de milho entre duas pedras; um homem entrança tiras de bambu para fazer uma esteira e uma mãe dá banho ao seu bebé, no meio de galinhas e patos que vêm beber a água.

De vez em quando chegam à povoação filas de homens magros, baixos e rijos, debaixo de cestos enormes que acartam das aldeias em redor (em redor, no Nepal, pode ficar a vários dias de caminho). Trazem carregamentos de cardamomo, uma das maiores produções da zona, para ser levado para o resto do país.

Quanto à beleza do lugar, não chega dizer que os montes se estendem até onde podemos alcançar a olho nu, muito verdes e recortados em socalcos de arrozais. O arvoredo à volta da povoação envolve-a em frescura e, para além das delicadas casas de telhado de colmo que encontramos nas aldeias em redor, a “capital” também manteve uma arquitectura agradável, com edifícios geralmente brancos e de um andar, geralmente com varandas, portas e portadas azuis.

Num deles esconde-se um quiosque de bijutaria onde, às vezes, é possível fazer telefonemas internacionais, e até um banco, guardado por um polícia de espingarda, onde me disseram que não trocavam dinheiro estrangeiro e nunca tinham visto uma nota de Euros.

Qualquer uma das duas ruas principais desta capital de distrito é um verdadeiro shopping ao ar livre: a parte de baixo da maior parte das casas foi transformada em loja, e vende-se de tudo, sobretudo o que não se consegue produzir na zona, como objectos de cozinha em metal ou plástico, algum calçado, lanternas, rádios e bijutarias.

Quase tudo vem da China, da Índia e, luxo suplementar, da Tailândia. O Leste do Nepal está muito afastado das grandes rotas do trekking que trazem a maior parte do turismo – e do rendimento – para as aldeias dos Himalaias. Aqui, o cultivo do arroz não será abandonado tão cedo, nem o cardamomo e as bananeiras, que são cultivadas até aos dois mil metros de altitude. E Taplejung vai ser durante mais algum tempo a grande cidade onde todos vêm abastecer-se das urbanidades e confortos de que necessitam para uma vida mais moderna.

Taplejung, Nepal
Taplejung, Nepal
Taplejung, Nepal
Taplejung, Nepal
Taplejung, Nepal
Taplejung, Nepal
Taplejung, Nepal
Taplejung, Nepal

Guia de viagens a Taplejung

Este é um guia prático para viagens ao Nepal, com informações sobre a melhor época para visitar, como chegar, pontos turísticos, os melhores hotéis e sugestões de actividades na região de Taplejung.

Quando ir

Todo o ano, mas é bastante chuvoso na Primavera.

Como chegar

Voar para Katmandu, capital do Nepal, com a Lufthansa e a Thai fica por cerca de 2.000€. Pedir informação sobre os voos para Suketar, pequena aldeia que nasceu ao longo da pista de aterragem que serve a capital de distrito. Daí é só descer o desnível de 1.200 metros até Taplejung (1 a 2 horas).

Pesquisar voos

Hotéis e restaurantes

O melhor lugar para dormir chama-se MNTC, onde um duplo fica por 200 rupias e um balde de água quente custa 50 rupias. Também serve refeições – não há restaurantes na aldeia, mas há um cafézinho com excelentes chamuças.

Pesquisar hotéis em Katmandu

Informações práticas

É necessário comprar um visto à chegada ao Nepal – um mês custa 30 dólares americanos, e tem mesmo de se pagar em dólares. Para trocar, é melhor levar Euros: um Euro vale mais de 110 rupias nepalesas. Para entrar nas praças Durbar paga-se 200 rupias; se pretender circular à vontade, leve uma fotografia e peça um cartão de circulação numa das guaritas que controlam as entradas – assim só paga uma vez.

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Sobre o autor

Filipe Morato Gomes, blogger de viagens

Olá! O meu nome é Filipe Morato Gomes, vivo em Matosinhos, Portugal, sou blogger de viagens, co-autor do projeto Hotelandia e Presidente da ABVP - Associação de Bloggers de Viagem Portugueses.

Tenho 52 anos e muita experiência de viagem acumulada. Já dei duas voltas ao mundo, fiz dezenas de viagens independentes e fui líder de viagens de aventura.

Mais recentemente, abracei um novo desafio chamado Rostos da Aldeia, onde se contam histórias positivas sobre as aldeias de Portugal e quem nelas habita.

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