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Tirana, a capital que eu mal conheci

Por Filipe Morato Gomes | Viagens Albânia Europa Tirana Capitais
Atualizado em 3.05.2023 | Tempo de leitura: 4 minutos

Shëtitorja Murat Toptani, Tirana
Rua pedonal Shëtitorja Murat Toptani, em Tirana

Tirana, capital da Albânia, é uma das menos visitadas capitais europeias. Entende-se: o país não está no radar da maioria dos viajantes e, em abono da verdade, Tirana não é das cidades mais apelativas da Europa.

Ainda assim, achei Tirana uma cidade vibrante, com muita gente na rua e uma vida social em torno de cafés – coisa muito mediterrânea – bastante intensa, que me agradou. O mesmo tipo de ambiente que senti em Pristina, capital do Kosovo.

Turisticamente falando, tudo rola em torno da Praça Skanderbeg e da arborizada rua pedonal Shëtitorja Murat Toptani, zona ideal para passeios pedestres sem itinerário pré-definido.

O que fazer em Tirana: visitar Praça Skanderbeg
Edifícios públicos junto à Praça Skanderbeg, no centro de Tirana

Saindo do eixo central de Tirana, no entanto, é possível visitar o Bunk’Art, porventura a atração mais original da capital da Albânia. Talvez não saiba mas, durante o período em que o país foi governado pelo ditador Enver Hoxha, foram construídos na Albânia mais de 170 mil bunkers de betão. Foi no mais importante desses abrigos subterrâneos que o projeto Bunk’Art se instalou, nos arredores de Tirana.

Fui ver.

O que fazer em Tirana: Bunk'Art
Túnel de acesso ao Bunk’Art, em Tirana

Saiba mais sobre o Bunk’Art de Tirana.

Tirando o Bunk’Art, a Praça Skanderbeg e alguns cafés, pouco mais conheci. E, para ser honesto, fiquei com pena de não ter destinado mais tempo para visitar Tirana.

Na verdade, tinha pesquisado muito pouco sobre a capital albanesa e fui, por assim dizer, às escuras. Estava em final de viagem e aproveitei para trabalhar no blog, mas há uma série de coisas – sei-o agora – que gostaria de ter feito.

O que fazer em Tirana (na próxima viagem)

Parque Rinia, Tirana
Parque Rinia, no coração de Tirana

Eis cinco coisas que gostaria de ter feito se tivesse pesquisado melhor e passado mais tempo na capital da Albânia. Quanto mais não seja, ficam registadas como dicas para uma próxima viagem que faça a Tirana:

  • Conhecer o Radio Bar, um dos cafés hipsters do bairro Blloku (fui um par de vezes ao café Mon Chéri, mas nunca ao Radio);
  • Subir à Torre do Relógio, na Praça Skanderbeg;
  • Apreciar os edifícios tipicamente soviéticos que ainda marcam a paisagem urbana de Tirana;
  • Subir à “Pirâmide“, outrora conhecida como Museu de Enver Hoxha;
  • Ver a instalação The Cloud, desenhada pelo celebrado arquiteto japonês Sou Fujimoto e recém-inaugurada em Tirana.

Não tenho muito mais a acrescentar sobre a minha visita a Tirana. É por estas e por outras que, por vezes, planear a viagem tem algumas vantagens.

Veja o roteiro de uma semana na Albânia.

Guia prático

Como chegar do aeroporto ao centro de Tirana

Se excetuarmos os táxis, a melhor forma de fazer o trajeto entre o Aeroporto Internacional de Tirana e o centro da cidade é usando os transferes da empresa Rinas Express. Há autocarros de hora em hora, entre as 6:00 e as 18:00, e o preço é acessível (250LEK).

Walking Tour

Caso tenha pouco tempo, uma boa forma de conhecer Tirana é fazer este walking tour, com passagem pela Praça Skenderbeg, Teatro Nacional, o Museu Histórico, o Palácio Cultural, a Mesquita Et’hem Bey e a Torre do Relógio, entre outras atrações da cidade. O passeio, guiado e a pé, permite ficar com uma boa ideia da capital albanesa.

Onde dormir

Não faltam opções de alojamento em Tirana, para todos os gostos e bolsas. Eu fiquei num quarto privado junto à rua Myslym Shyri mas a melhor opção é escolher um hostel ou hotel no bairro Blloku. Para tal, saiba quais são os melhores hotéis de Tirana, ou pesquise diretamente no link abaixo.

Pesquisar hotéis em Tirana

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Os melhores hotéis de Tirana »

Sobre o autor

Filipe Morato Gomes, blogger de viagens

Olá! O meu nome é Filipe Morato Gomes, vivo em Matosinhos, Portugal, sou blogger de viagens, co-autor do projeto Hotelandia e Presidente da ABVP - Associação de Bloggers de Viagem Portugueses.

Tenho 52 anos e muita experiência de viagem acumulada. Já dei duas voltas ao mundo, fiz dezenas de viagens independentes e fui líder de viagens de aventura.

Mais recentemente, abracei um novo desafio chamado Rostos da Aldeia, onde se contam histórias positivas sobre as aldeias de Portugal e quem nelas habita.

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