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Trekking na face sul do Evereste

Por Ana Isabel Mineiro

Vista do monte Evereste, Nepal

No Nepal, o Parque Nacional de Sagarmatha protege uma das áreas mais cobiçadas dos Himalaias: a do monte Evereste, rodeado por uma mão-cheia de picos bem acima dos 7.000 metros. Um equilíbrio delicado, posto em causa por um turismo crescente. Um lugar onde “conquistar a montanha” é mentira – é ela que nos conquista a nós.

A insustentável atracção das montanhas

Depois de ouvir os depoimentos de muitos alpinistas, daqueles que já se ultrapassaram várias vezes, fica-nos um certo alívio por não sabermos fazer escalada, termos medo de pontes suspensas, e pouco mais termos subido além dos 5.500 metros de altitude. Todos os anos, das hordas dos mais audazes saem alguns sacrificados. Pior que isso, parece que o prazer vai rareando com o oxigénio: desaparecem as capacidades de apreciar os lugares por onde passam, desaparece a sensação de felicidade, que vem da conjugação do exercício físico, da altitude, e do prazer imenso de estar ali. Por tudo isto, a cada um o seu montanhismo – e a todos a paixão pela montanha, que os portugueses só compreendem quando fazemos comparações com o mar.

De um casinhoto de madeira, um dos cem guardas que protegem o parque esticou-nos um livro sebento, onde declinámos nomes, nacionalidade, número do passaporte e da autorização de trekking, último sítio de pernoita. Tínhamos ficado presos em Chaunrikharka, encurralados pela chuva num lodge típico da zona, onde quem chega vai esticando o saco-cama ao lado do dos outros, sobre a tarimba baixa, numa confusão de cama de gatos.

Já caminhávamos há dez dias, estávamos em forma e a chuva obrigava-nos a ficar na casa cheia de fumo, a desviar os pés das pingas que conseguiam furar o tecto. Chuva a 2.500 metros, em Novembro, nos Himalaias nepaleses? Só mais tarde compreendemos que foi a nossa sorte: três dias mais acima, a chuva foi neve e mais de 20 pessoas morreram por estarem no lugar errado, na altura errada – incluindo um grupo de turistas japoneses.

Parque Nacional de Sagarmatha

A entrada no Parque Nacional de Sagarmatha, criado em 1976, faz-se logo acima da aldeia de Monjo. A partir daqui desfilam cerca de 1.250 quilómetros quadrados de paisagens de cortar o fôlego – em todos os sentidos – habitadas por espécies tão raras como o veado almiscarado, o leopardo das neves e o thar dos Himalaias. Aos poucos, saímos das florestas para zonas calvas, onde gerações de habitantes foram acabando com a pouca área arborizada que existia. Ainda assim, é possível ver pequenos ranchos de crianças, miúdas e sorridentes, com um nariz eternamente sujo e um igualmente eterno molho de raminhos às costas. Vão catando o que podem de arbustos e árvores pequenas que nunca chegam a crescer, enfiando tudo no cesto cónico, que seguram à testa com uma fita.

Este tem sido um dos maiores problemas do parque – e do país, já que se repete um pouco por todo o lado. Cerca de 70% da energia do Nepal ainda vem das florestas, que desaparecem rapidamente. Apesar do esforço do governo nos Parques e Reservas que, nesta zona, incluiu a distribuição de fogões a querosene, os hábitos são mais fortes e em muitos lodges o dito fogão está arrumado numa prateleira, e os cozinheiros continuam de volta do fogão a lenha. E é ver os miúdos a trepar pelos montes, com os cestos pendurados na cabeça, em corridas de fazer esquecer que a maior parte do Khumbu, o nome local desta zona, fica a mais de 3.000 metros de altitude.

Trekking: Mosteiro de Tengboche, Evereste, Nepal
Mosteiro de Tengboche, Nepal

Para chegar aqui pode caminhar-se desde a aldeia de Jiri, ou voar directamente de Katmandu, aterrando em Lukla. É fácil perceber quando é que os dois caminhos se cruzam: cada vez aparecem mais estrangeiros vestidos a rigor, roupa nova e cheirosa, botas limpas e pouco fôlego. Só depois de um belo banho quente em Namche Bazar é que voltamos todos a ficar parecidos outra vez. Mas antes de chegar à capital do Khumbu é preciso atravessar o rio várias vezes, por “pontes” (?) longas, estreitas, inclinadas, e com protecções virtuais de ambos os lados; a última até já tem alguns buracos no piso, e balança-se alegremente uns trinta metros acima do rio. Os Sherpas e outras etnias que trabalham como carregadores, assobiam e tocam os iaques ponte fora, sem sequer abrandarem o passo. Levam as mochilas dos turistas aos pares, amarradas numa só, e vão conversando enquanto caminham.

Namche Bazar aparece, por fim, na curva da estrada: um cotovelo de casas pálidas com detalhes de cores fortes, em socalcos pela vertente abaixo. Coroada de impressionantes picos nevados, é a capital do chamado “país dos Sherpas”, e a maior povoação que veríamos nas semanas seguintes. Aqui fica a Casa do Parque, onde se pode comprar mapas e pedir informações – inclusive meteorológicas. E aqui fica também uma concentração inaudita de pensões com restaurantes, vendas de artesanato, lojas com chocolates, água mineral, muesli, queijo de nak (fêmea do iaque) e roupa de montanha, abandonada por expedições de regresso. Aos sábados, um concorrido mercado matinal chama pessoas de todo o Khumbu, do Solu e até do Tibete, oferecendo o que ali não se produz: fruta e legumes, massas e muitas, muitas ninharias chinesas.

Por causa do inesperado nevão os caminhos estão indetectáveis, e chegam notícias de mortes de pessoas e gado. Acumularam-se ali os que não podiam continuar o caminho para cima, mais os que tinham descido à pressa, e os restaurantes pareciam-se todos com cervejarias de Munique, cheios de fumo e de alemães a pedir mais cerveja. Depois de caminharmos no Solu – a zona que antecede e dá acesso ao Khumbu – quase sem ver ocidentais, Namche acaba por ser um choque: há demasiadas pessoas a comerem bifes e batatas fritas (mesmo que o bife tenha de ser de búfalo, para não desrespeitar o hinduísmo do país), tartes de fruta para sobremesa, tudo bem regado com cerveja e acompanhado de histórias de êxitos formidáveis, trajectos feitos em tempo recorde, etc. Estamos a 3.500 metros de altitude, numa aldeola sem outra comunicação que não seja trilhos e pontes periclitantes, entalados entre picos de uma beleza fascinante e rodeados de etnias bem-humoradas e hospitaleiras – e há quem não encontre nada de melhor para fazer, que repetir o que faz em casa o ano inteiro.

Sherpas

Fugimos para Thame, seguindo os buracos fundos que as patas dos iaques tinham aberto na neve. De cada vez que perdíamos o trilho encontrávamos um rebanho de tahrs, a cabra-montesa local, cujo macho tem uma juba imponente. O tempo ficou claro e soalheiro, e o sol despediu-se dos picos pintando-os de cor-de-rosa.

Se “deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer”, os Sherpas deviam ter, pelo menos uns três metros de altura, e saúde aí até aos duzentos anos. O ritmo aqui é o do sol: jantar às seis para dormir às oito, levantar com a alvorada. Bem entendido que não há electricidade, embora as pensões mais importantes tenham o seu gerador. Já lá vai o tempo em que viviam exclusivamente dos iaques, da cevada e das batatas – que continuam a enterrar no Inverno, para não gelarem e apodrecerem. Aproveitando a sua adaptação natural à altitude, tornaram-se mundialmente conhecidos como carregadores das expedições, desde que Edmund Hillary por aqui esteve, em 1953.

Trekking: Sherpas carregando o equipamento durante o trekking, Nepal
Sherpas carregando o equipamento durante o trekking, Nepal

Desde então, os cerca de 3.000 habitantes do Khumbu transformam-se em dezenas de milhares durante a época de trekking, em Outubro / Novembro. Para além dos visitantes estrangeiros chegam milhares de nepaleses de outras etnias, do vale de Katmandu, que trabalham com agências e triplicam o número desta migração sazonal. Só uma pequena parte do dinheiro destes grupos contribui para a economia da zona: a maior parte fica com as agências da capital ou, pior ainda, com as companhias estrangeiras que os ocidentais contratam no seu próprio país. São menos de metade, os trekkers que chegam sem o apoio de uma agência, o que só se explica pelo desconhecimento do local e das condições que existem. Basta comprar um guia de viagem razoável para ficar a saber o essencial: que os locais de pernoita fornecem comida e estão estrategicamente distribuídos pelos trilhos; que os trilhos são a ligação entre as aldeias e que, por isso mesmo, em condições normais é impossível perdermo-nos – o que podemos é caminhar na direcção de outra aldeia qualquer, até aparecer alguém que nos corrige o azimute. Por outro lado, pagando a autorização de trekking e a entrada no parque a quem de direito, ficando depois “a cargo” dos serviços e pensões locais, contribuímos para a economia da região.

Para se aquecerem e cozinharem, as povoações da zona sempre utilizaram as florestas de rododendros, pinheiros, abetos, bétulas e zimbro. Com a pressão demográfica sazonal, a desflorestação atingiu os 75% da área total; cada restaurante chega a usar oito cargas de 25 quilos de lenha por dia. A acrescentar ao material que os alpinistas abandonam acima dos 6.000 metros, os trekkers também trazem numerosos bens não-degradáveis, como pilhas, cigarros (o filtro) e as garrafas de plástico da água mineral. Ao trilho que leva ao campo-base do Evereste chegou a chamar-se a “auto-estrada do papel cor-de-rosa”, por causa do número de expedições e dos evidentes vestígios deixados.

A situação hoje não é tão degradante. Os grupos organizados vêm com fogões a querosene, e aumentou o número de, enfim, chamemos-lhes “sanitários” públicos que têm, pelo menos, a vantagem de juntar tudo no mesmo sítio. Há alguma utilização de energia solar em Namche, e também no pequeno hospital de Khumde. No vale de Thame, uma micro-barragem foi construída com a ajuda do governo austríaco, para servir aquela zona. Mas uma árvore demora um tempo infinito a crescer nesta meteorologia rigorosa, e é fácil relacionar a desflorestação dos últimos vinte anos com o número anormal de acidentes com avalanches e pontes, levadas por rios que transbordam e terreno que cede.

Em Khumjung, o adeus à civilização

Em Khumjung despedimo-nos da “civilização”: o hospital de Khumde, a escola fundada por Hillary, e um telefone instalado num antigo curral. Miúdos e graúdos param à porta, de cestos à cabeça, para dois minutos de divertimento: vêm ver os estrangeiros, que se revezam a falar em línguas estranhas para um objecto de plástico. A cada ligação conseguida trocam sorrisos de felicidade – e nós mortos por sair dali, e pasmar para a silhueta branca do Ama Dablam, no fim da aldeia. Numa crista que desce do pico, no fundo do vale, fica o Mosteiro de Tengboche, uma miragem inesperada pela cor e pelo pequeno bosque que o rodeia.

Trekking: Khumjung, Nepal
Khumjung, Nepal

Budistas assumidos, os Sherpas semearam por todo o Khumbu uma série de mosteiros e outros monumentos religiosos, como stupas e pedras com inscrições a que chamam manis. Cada pico onde chegam é enfeitado com bandeiras de orações, que espalham os mantras ao vento, numa benção universal. Foi nesta zona, entre Tengboche e Pangboche, e depois entre Phortse e Dole, que vimos alguma da fauna do parque, talvez empurrada dos cimos pelo nevão precoce. Nem ursos, nem leopardos da neve (será que ainda existem?), mas duas aparições fugidias de uma beleza incrível: alguns faisões imperiais – o pássaro nacional nepalês – correndo entre as árvores, deixando atrás de si uma confusão de reflexos metálicos, e um veado (almiscarado?) de ar surpreendido, que se imobilizou só o tempo suficiente para o fotografarmos.

Dingboche é a última aldeia permanentemente habitada. Estamos a pouco mais de 4.500 metros de altitude – uma colina do Khumbu. Para cima ficam kharkas, as casas de pedra que servem de habitação de Verão, quando os iaques e dzopkos (cruzamento de vaca e iaque) aproveitam os pastos mais altos. Algumas vão sendo transformadas em pensões, com a ajuda de umas tábuas encostadas à parede, formando prateleiras onde se empilham os caminhantes. Junte-se-lhe uma salamandra a funcionar a bosta de iaque seca, e um lugar escuro e fumarento onde se preparam refeições sóbrias mas saborosas, e temos o típico lodge nepalês de alta-montanha.

A neve é muita. A cada aldeia perguntamos se é possível continuar a subir. Dizem-nos que sim, há sempre alguém que foi buscar o gado que sobreviveu a este nevão inesperado. Seguimos as pegadas monte acima, enterrando-nos, por vezes, até à anca. São horas de cansaço até Chukung. Aí ainda há mais neve, e o caminho é quase indetectável. Temos tempo. E já estamos onde queremos: no Reino do Silêncio, no Tecto do Mundo, na Morada das Neves Eternas. A partir daqui pouco importa onde se chega. Encaminhamo-nos para Sagarmatha, “aquela cuja cabeça toca o céu”, mas todo o caminho é já um passeio pelas nuvens. Serão as flautas rosadas do Nuptse mais perfeitas que o cone branco do Makalu? E o Ama Dablam, será mais bonito que o Kantega? E o que é que isso importa, se são todas diferentes e parecem mudar de forma a cada passo que damos?

A caminho de Sagarmatha

A escassez de companhia humana e uma adaptação perfeita do corpo à altitude permitem-nos entrar na dimensão mais fascinante do planeta com uma preciosa sensação de ausência física. Há como que uma ruptura com a realidade: o ar é límpido, tudo parece mais próximo. O céu é de um azul muito escuro, a terra está ofuscante de luz. Como disse o lama Anagarnika Govinda, “O papel do céu e da terra inverteram-se”. Passamos por pontes sem rio; pisamos chão que ruge, com torrentes de água selvagem por baixo. O ranger das botas na neve, o ofegar da respiração, o relinchar irritante de uma alça da mochila – e o resto é silêncio, um silêncio de tensão, como se alguma coisa estivesse para acontecer. À medida que se sobe, a nossa cabeça coordena isto tudo com uma espécie de lentidão eufórica. Podemos escrever tratados sobre cada pedra que pisamos, filmar todas as paisagens, levar tudo connosco.

No vale de Khumbu, fios de água anunciavam-se com o estrondo de cataratas imensas; no vale de Gokyo, placas de gelo vibravam sons metálicos sobre os lagos. Patos, perdizes e goraks, uma espécie de gralhas de bico amarelo, não se importavam com o frio. Um japonês prevenido tinha um termómetro, que nos anunciou 11 graus negativos dentro do abrigo. Obrigados a ir à “casinha” várias vezes por noite – sinal de uma boa aclimatação – patinávamos num perigoso chão de vidro. O desconforto só servia para dizer piadas, entre dois passeios e uma sopa de massas de pacote Made in China. Ninguém se atrevia a pedir água quente para o banho, que o querosene mal chegava para cozinhar, e a neve não permitia ainda grandes transportes de carga para cima.

Trekkings e caminhadas: Ghat, Nepal
Ghat, Nepal

A beleza dos sítios e a atmosfera única criam um novo vício: a sede de espaço. Estamos em território mítico, no país do Yeti. Não é por acaso que a religião que melhor se adapta às altitudes dos Himalaias é o budismo; sem querer, viramo-nos para dentro e tomamos consciência de nós, miseráveis microrganismos do Universo. O ponto mais alto do planeta, o monte Sagarmatha, é a Deusa-Mãe do Universo para os tibetanos (tradução de Chomolungma), que o etnocentrismo ocidental rebaptizou de Evereste. Tem 8.848 metros e deu o nome ao parque, mas está longe de ser a mais impressionante das montanhas; verdade seja dita que a concorrência é muita: o Ama Dablam, o Pumori e o Imja La, são apenas alguns exemplos da excelência arquitectónica que as forças secretas da Terra conseguem atingir neste pedacinho do planeta. Há mais dois picos acima dos 8.000, o Lhotse e o Cho Oyu, mas só os “caçadores de montanhas” é que medem a beleza aos palmos. Os espaços que se relembram com mais emoção não são, sequer, os mais altos: o mimoso vale de Thame, o vale de Chukung, com o espectacular cone do Makalu a espreitar ao lado do Imja La. Ou o puzzle branco dos campos do vale de Gokyo, e a vista sobre os lagos e o glaciar de Ngozumba, o maior do Nepal, do alto do Gokyo Ri.

A atracção das montanhas torna-se insuportável. Uma vez ultrapassados os nossos limites sem sofrimento, sabemos que é impossível não voltar. Quem não compreende, pode sempre imaginar quanto tempo aguentaria sem ver o mar, nem sentir o seu cheiro; para alguns são dias, meses – mas quantos conseguem dizer “nunca mais”?

Ficar sentada num vale sombrio, a ver o sol escorrer pelos flancos de um monte nevado, iluminando socalcos, pedras e muros, que antes pareciam uma fotografia parda. Picos incandescentes ao pôr-do-sol. O azul impossível dos glaciares. Trilhos finos e invisíveis, que se vão abrindo na nossa frente. Pintas escuras em movimento, acompanhadas por assobios de pastores invisíveis. Os números não dizem nada sobre isto: monte Sagarmatha, 8.848 metros; Kala Pattar 5.545 metros; Gokyo Ri, 4.750 metros – e por acaso a felicidade mede-se?

O mal da montanha

A primeira parte do trekking não apresenta qualquer problema, mas a segunda é toda acima dos três mil e quinhentos metros. Informações sobre o mal da montanha em Introdução ao trekking – guia para andar por aí.

Guia de viagens ao Evereste

Este é um guia prático para viagens ao Evereste, com informações sobre a melhor época para visitar, como chegar, pontos turísticos, os melhores hotéis e sugestões de actividades na região.

Viagens ao Nepal

As recentes intervenções dos “maoístas” por todo o território nepalês transformaram-se em actos de extorsão em relação aos montanhistas, a quem são exigidas somas por vezes exorbitantes ou material de montanha, máquinas fotográficas, etc. sob pena de não os deixarem continuar. Dialogue calmamente, discuta o preço e exija um recibo, para não ser incomodado outra vez.

Quando viajar para o Nepal

A melhor época começa em finais de Setembro e vai até meados de Novembro; antes as nuvens tapam muitas vezes os cumes, e depois começam os nevões.

Como chegar ao Evereste

Voar para Katmandu. Daí apanhar uma camioneta até à aldeia de Jiri. É difícil enganar-se no caminho, mas deve ter sempre à mão um mapa ou Guia de Viagem, para ir confirmando os nomes das aldeias por onde passa. Pode comprar ambos em Katmandu.

Pesquisar voos

Hotéis, refúgios de montanha e restaurantes

Em Katmandu, na área de Thamel não faltam opções; se quiser menos turistas e mais sossego procure a Annapurna Guest House, na Freak Street, mesmo ao pé da Durbar Square. Ao longo do trekking não faltam refúgios privados improvisados onde por muito pouco tem uma tarimba onde estender o saco-cama e comida simples e quente. Ao longo do caminho também há bhatis “cafés” onde há chá com leite, bolachas, etc.

Pesquisar hotéis em Katmandu

Informações úteis

Um visto de 60 dias é dado à chegada. Se partir sem viagem organizada, deve pagar a entrada no Parque Nacional de Sagarmatha em Katmandu. A moeda nepalesa é a rupia, e 1 Euro vale cerca de 82 rupias. Os custos diários (dormir, comer, etc.) são baixíssimos, mas sobem em flecha se contratar os serviços de uma agência. O trekking de Jiri até Gorak Shep leva mais de 20 dias (com paragens para aclimatação), mas é possível fazer só a parte superior nuns 12 dias, subindo ao longo do vale do Khumbu até Gorak Shep. Para isso deve voar de Katmandu para Lukla.

Seguro de viagem

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Ana Isabel Mineiro

2 comentários em “Trekking na face sul do Evereste”

  1. Olá Ana! Obrigada por toda a informação!
    Estou a preparar a minha viagem para Nepal e gostaria de fazer o trekking ao campo base do Everest norte ou sul. Como referiste, se contratamos os serviços por uma agência os preços sobem bastante – como devo então buscar o trekking? Estive a ver vários sites e são bastante caros.

    Obrigada!

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  2. Olá Ana e Débora,

    Ana, a viagem que organizou foi de forma independente? E Débora, como está a pensar fazer. Também queria fazer no final do ano mas ainda estou em branco. :)

    Responder

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