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Turismo ativo no Equador

Paisagem do Equador
Paisagem montanhosa no interior do Equador

Da subida aos vulcões Chimborazo e Cotopaxi a um trekking no circuito de Quilotoa, não faltam pretextos para atividades ao ar livre, em contacto com a natureza, nas magníficas paisagens de altitude do Equador.

Rachado ao meio pela Cordilheira dos Andes, o Equador, um dos países mais pequenos da América do Sul mas com uma diversidade paisagística impressionante, é um destino multifacetado e procurado por quem gosta de férias ativas ou, simplesmente, da contemplação da natureza. De um lado tem uma imensa costa com praias banhadas pelo Pacífico; do outro estende-se a bacia amazónica. São montes abraçados às praias e vulcões em atividade que tocam os céus. A beleza molda-lhe as paisagens, tornando-as deslumbrantes.

O percurso clássico compreende uma rota entre a capital Quito, no Norte, e Cuenca, no Sul, duas cidades Património da Humanidade, respirando-se em câmara lenta pelos Andes e recuperando em pequenas povoações vigiadas por vulcões. A maior parte dos turistas tem objetivos bem definidos: atividades como trekking, hiking e escalada dominam e chamam ao país viajantes mais ou menos aptos para o exercício em altitude, sendo indispensável um processo de aclimatização, que pode ser feito em Quito, a 2.850 metros.

Dois dos pontos mais procurados para fazer montanhismo são os vulcões Chimborazo e Cotopaxi, a 6.310 e 5.897 metros de altitude. Monitorizadas por guias, as subidas duram normalmente três dias, mas é preciso ter muita atenção ao chamado mal da montanha.

Com efeito, muitos turistas pensam estar preparados porque fizeram exercício antes da viagem, só que se ele tiver acontecido ao nível do mar não valerá de muito. A encantadora cidade de Baños, debaixo do vulcão ativo Tungurahua, é um bom ponto de partida para estas atividades, ficando também a poucas horas da selva amazónica.

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Circuito do Quilotoa, um trekking de tirar a respiração

Lagoa Quilotoa, Equador
Vista da Lagoa Quilotoa

Descendo pela estrada Pan-americana, que com algumas interrupções atravessa aquele continente de cima a baixo, encontra-se o circuito de Quilotoa, um trajeto entre pequenas cidades estacionadas entre 2.800 e 3.800 metros de altitude, ideais para trekkings impressionantes entre montes belíssimos. A lagoa com o mesmo nome é uma gigantesca cratera de um vulcão que se encheu de água e varia de cor consoante a luminosidade exterior.

É um cenário idílico, daqueles que, por si, já justificaria a visita ao país. Dali pode partir-se para uma caminhada extenuante de cinco horas, subindo e descendo desfiladeiros e apreciando os recortes das montanhas sobranceiras pintadas de verde e ocre. Se à chegada encontrarmos uma fazenda rural, de exploração familiar, conforto e alimentação de outros tempos, então o esforço de percorrer 13 km terá valido a pena.

Ao jantar encontrarmos um médico de Amesterdão que pedala pelo Equador há dois meses, um casal belga com dois filhos que rejeitam a sopa de quinoa que, por lhes terem dito que fora alimento dos incas a acham muito velha, três mulheres belgas que deixaram os maridos em casa com os filhos e decidiram viajar sozinhas. E ainda um japonês a vaguear pelo continente sul-americano com o objetivo de aprender castelhano. Começamos a achar ter encontrado o que este país tem de melhor para dar: Natureza prodigiosa e intacta e um turismo que ainda não é de massas, que não asfixia e nos pede para voltar.

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Tomás Andrade

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