Hoje, na série de portugueses pelo mundo, vamos até Muscat pela mão da Maria João Trindade. A Maria João tem 37 anos, é Educadora de Infância e está a viver em Muscat há quatro anos. Desafiei-a a partilhar connosco as suas experiências na capital de Omã, bem como sugestões e dicas para quem quiser visitar Muscat e conhecer um pouco melhor a cidade.
É um olhar diferente e mais rico sobre Muscat – o de quem vive por dentro o dia a dia da cidade omanita, estando simultaneamente fora da sua “zona de conforto”, deslocado, como acontece a todos os viajantes. Este é o 49º post de uma série inspirada no programa de televisão “Portugueses pelo Mundo”.
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Em Muscat com a Maria João Trindade (entrevista)
- 1.1 Define Muscat numa palavra.
- 1.2 Muscat é uma cidade boa para viver? Fala-nos das expectativas que tinhas antes de chegar, e se a realidade que encontraste bateu certo com a ideia preconcebida que trazias.
- 1.3 E o que mais te marcou em Muscat?
- 1.4 Como caracterizas as pessoas de Omã?
- 1.5 Como é um dia “normal” em Muscat?
- 1.6 Como terminarias esta frase: “Não podem sair de Muscat sem…”
- 1.7 Quanto ao turismo, vamos tentar fazer um roteiro de 3 dias em Muscat e arredores. Indica-nos as coisas que, na tua opinião, sejam “obrigatórias” ver ou fazer.
- 1.8 Omã não é um destino barato. Tens algumas dicas para poupar dinheiro em Muscat?
- 1.9 Sou grande apreciador da gastronomia em viagem. Na tua opinião, que especialidades gastronómicas temos mesmo de provar em Muscat?
- 1.10 Imagina que queremos experimentar comidas locais. Gostamos de tascas, botecos, lugares tradicionais com boa comida e se possível barato. Onde vamos jantar?
- 1.11 Uma das decisões críticas para quem viaja é escolher onde ficar. Em que bairro nos aconselhas a procurar hotel em Muscat?
- 1.12 Escolhe um café e um museu.
- 1.13 Falemos de diversão. O que sugeres a quem queira “sair à noite” em Muscat?
- 1.14 Tens alguma sugestão para quem pretender fazer compras em Muscat? O que comprar?
- 1.15 Antes de te despedires, partilha o maior “segredo” de Muscat; pode ser uma loja, um restaurante, um parque, um mercado, uma galeria de arte, etc… algo que seja mesmo “a tua cara”.
- 2 Guia prático
Em Muscat com a Maria João Trindade (entrevista)
Define Muscat numa palavra.
Genuína.
Muscat é uma cidade boa para viver? Fala-nos das expectativas que tinhas antes de chegar, e se a realidade que encontraste bateu certo com a ideia preconcebida que trazias.
Muscat (ou Mascate, em português) é uma cidade ótima para viver. Isto dito por mim, claro, mãe de dois filhos e alguém que adora ver os miúdos crescer num ambiente calmo, seguro e cheio de atividades para fazer em família.
Antes de vir viver para Muscat tinha muitos receios relativamente ao Médio Oriente. Principalmente no que diz respeito à diferença cultural e a tudo o que a comunicação social nos traz como sendo a única realidade por estes lados. Diziam-me que teria de me adaptar a muitas limitações, principalmente sendo mulher, mas não foi nada assim.
Omã é um país calmo e tolerante, recetivo a diferentes culturas e religiões e não tive que deixar de ser quem sou para me adaptar. Entendo que devemos respeitar a cultura do país que nos acolhe; fui aprendendo a fazê-lo sem perder a minha identidade. E isso é perfeitamente possível em Muscat.
E o que mais te marcou em Muscat?
São tantas as coisas que me marcam em Muscat!
Em primeiro lugar, a diferença cultural (e também a forma como essa diferença pode ser vista como sendo algo positivo). Não posso deixar de referir que uma das coisas que mais recordo foi a sensação que tive logo à chegada, quando aterrei em Muscat pela primeira vez. Logo ali no aeroporto senti que estava mergulhada num mundo diferente, numa multidão atarefada de gente vinda de diferentes países, muitos árabes, mas também muita gente oriunda de países como a Índia ou o Paquistão. Recordo o meu olhar fascinado e curioso que muitas vezes se cruzava com os deles, também eles curiosos para saber de onde eu vinha.
Logo de seguida, a paisagem natural de Muscat. A forma como as montanhas áridas e rochosas se encontram com as águas azuis e quentes do Mar de Omã; os wadis (leitos de rio secos que se inundam durante as chuvas) e as suas piscinas naturais de água turquesa e cristalina e o deserto a perder de vista, continuam, ainda hoje, a apaixonar o meu olhar.
Outra das coisas que me fascina é o sol que brilha quase 365 dias por ano. Embora nos meses de calor este seja muito difícil de suportar, tudo fica mais fácil (incluindo a gestão da saudade) quando se vê o sol a brilhar todos os dias lá fora. Nas raras vezes em que as nuvens ou até a chuva aparecem, toda a gente comenta; e, para dizer a verdade, até sabe bem vê-la cair!
Como caracterizas as pessoas de Omã?
Os omanitas são sobretudo pessoas de sorriso aberto e sempre prontas a ajudar. São várias e frequentes as situações em que se sente a hospitalidade genuína e desprendida deste povo. Não precisam de te conhecer a fundo para fazerem questão de te receber nas suas casas. Têm o café árabe e as tâmaras sempre à mão, e um banquete de sabores tradicionais onde todos os elementos da família fazem questão de estar presentes e de te acolher como se dela fizesses parte.
Outra das características dos omanitas é a forma “relaxada” com que encaram algumas tarefas do dia a dia. Isto sente-se sobretudo em alguns ambientes de trabalho ou até na forma como funcionam alguns serviços; quando a eles recorremos com um problema que necessita ser resolvido, somos recebidos com o habitual sorriso e um Inshallah, que significa algo como “se Deus quiser”.
Como é um dia “normal” em Muscat?
Os dias em Muscat começam bem cedo. Isto porque são curtos e, na maioria dos meses, o calor faz-se sentir logo pela manhã.
Quando saio para trabalhar, por volta das 7:00, as ruas de Muscat já estão bem movimentadas, mas o trânsito não é um problema sério na maioria das estradas e ruas da cidade. Claro que, a estas horas, há sempre algumas vias a evitar, mas não é algo que se possa considerar genericamente caótico. O caos instala-se, sim, nas raras vezes em que chove. Como o nível das águas que correm das montanhas para o mar pelos wadis sobe muitas vezes de forma inesperada, a maioria das ruas e estradas fica completamente inundada e intransitável. É frequente o governo mandar fechar as escolas e aconselhar as pessoas a permanecer em casa por questões de segurança.
Por volta das 13:00, a generalidade do comércio mais tradicional fecha para almoço e só reabre por volta das 17:00, mantendo-se ativo até cerca das 20:00, 21:00 ou até 22:00 horas.
Como temos a vantagem do sol, que brilha quase todos os dias, a vontade de fazer coisas ao ar livre também é muita e, por isso, depois de sair do trabalho levo regularmente os meus filhos a passear à beira-mar ou a passear de bicicleta. A comunidade de expatriados é bastante grande em Muscat e isso estimula o contacto entre mães e pais que estão sempre em busca de atividades para fazer com os seus filhos, proporcionando-se muitos encontros para os miúdos brincarem depois da escola.
Ao fim de semana, que em Omã é à sexta-feira e ao sábado, também há muito para fazer; mas o que eu gosto mesmo é de passar o dia na praia com amigos e aproveitar o bom tempo.
Como terminarias esta frase: “Não podem sair de Muscat sem…”
… beber um Lemon Mint no Kargeen.
O Kargeen Caffee em Madinat Al Sultan Qaboos é um dos nossos restaurantes preferidos em Muscat. Toda a decoração e ambiente são inspirados nas tradições e cultura árabes. Tem vários espaços e diferentes salas que podemos escolher – desde estar numa mesa comprida e requintada, até um dos seus recantos para sentar no chão e desfrutar de uma refeição ao estilo mais tradicional. Sem faltar a Sheesha, claro! A comida é ótima e o Lemon Mint é, na minha opinião, o melhor da cidade.
Quanto ao turismo, vamos tentar fazer um roteiro de 3 dias em Muscat e arredores. Indica-nos as coisas que, na tua opinião, sejam “obrigatórias” ver ou fazer.
Dia 1
Para começar, sugiro um passeio pela cidade.
Eu começaria pelo Muttrah Souq, que é o mercado mais tradicional e movimentado de Muscat. Entrar e deixar-se perder nas suas ruas escuras e agitadas é uma das experiências mais fascinantes para quem visita Muscat.
As cores intensas dos produtos à venda, o forte aroma a frankincense (incenso) que se sente em todos os cantos, o barulho das pratas que se acumulam nas diferentes lojas, são sensações que se trazem para casa e ficam para sempre. Adoro ir ao souq e, sempre que posso, passo lá umas horas a admirar toda esta dinâmica que me fascina.
O souq está localizado em frente ao movimentado porto de Muttrah, onde também se pode avistar o imponente barco do Sultão. Um passeio pela Corniche e uma visita o museu Bait Al Baranda são parte do roteiro obrigatório. Podem aproveitar para almoçar no Bait Al Luban, em frente ao mercado do peixe e provar alguns dos sabores mais tradicionais de Omã.
De seguida, vale a pena percorrer um pouco dessa costa de carro, passar pelo Palácio do Sultão (Al Alam Palace) onde, embora não seja permitido entrar, dá para sair do carro e tirar umas fotos com o edifício como pano de fundo. Aí bem perto está também o Al Jalali Fort, construído durante a ocupação dos Portugueses em Omã no século XVI. Pode ser visto apenas pelo exterior e, embora o seu interior tenha sido transformado num museu, é acessível apenas a visitantes ilustres da realeza ou obtendo autorização especial.
Depois de percorrida esta área e de admirada a arquitetura e cores da região, sugiro trazerem o carro para uma zona diferente da cidade: Shati Al-Qurum. Shati quer dizer praia; por isso nada como apreciar um café, chá ou até um gelado com vista para o mar.
Logo que o sol se começa a pôr, é a altura ideal para ver o edifício da Royal Opera House. Aberta desde outubro de 2011, incorpora de uma forma magnífica a arquitetura tradicional de Omã com a modernidade dos dias de hoje, num edifício de beleza indiscutível. A ROH é bonita a qualquer hora do dia, mas torna-se ainda mais fascinante durante o pôr-do-sol, pela magia da mistura de luzes e cores. Sem dúvida, um local a não falhar quando visitar Muscat.
Para terminar o dia existem várias opções para jantar, dependendo do gosto e budget de cada um. Nos vários hotéis da cidade existem restaurantes internacionais, com a vantagem de neles poderem acompanhar as refeições com um copo de vinho ou outra qualquer bebida alcoólica. Em Omã, o álcool não está totalmente proibido, mas só é permitida a sua venda em locais com licença.
Dentro dos restaurantes dos hotéis, recomendo os italianos Tomato no InterContinental ou o Come Prima no Crowne Plaza. Neste último, poderão também optar pelo Shiraz, um restaurante persa, no qual aconselho a ficarem numa mesa no terraço, onde a vista sobre a baía é absolutamente fantástica.
Também na mesma zona, e se preferirem continuar a explorar os sabores do país, poderão optar pelo Ubhär, situado na pequena galeria comercial Bareeq Al Shatti, mesmo ao lado da ópera. É um restaurante que mistura o melhor da cozinha omanita, numa fusão de sabores vindos do Médio Oriente e do mundo ocidental.
Por último, uma excelente (e para mim sempre acertada) opção é o já referido Kargeen Caffe.
Dia 2
Para o segundo dia, sugiro acordar bem cedo e rumar a Nizwa, uma cidade a cerca de uma hora e meia de Muscat. É uma das cidades mais antigas de Omã e onde se consegue ainda viajar no tempo enquanto se passeia pelo souq e se observa o comércio de pratas, de artesanato, de todo o tipo de bens alimentares e também de animais. Mesmo ao lado está o Forte de Nizwa, o monumento mais visitado em Omã.
Sugiro seguir viagem em direção a Jebel Akhdar (a montanha verde) que, como o nome indica, é uma montanha em que o ponto mais alto fica a 3.000 metros de altitude. O percurso é deslumbrante, com várias vilas recônditas pelo caminho, e onde se pode ir apreciando plantações diversas. Um 4×4 é obrigatório pois há diversos trilhos off road com paisagens belíssimas. Tenha à mão o GPS e a câmara fotográfica; não se vai arrepender.
Dia 3
Para o terceiro e último dia, sugiro começar manhã cedo com uma visita à Sultan Qaboos Grand Mosque. O horário de visitas é das 8:00 às 11:00, exceto às sextas-feiras em que não é possível visitar. É a mesquita mais emblemática de Muscat e foi mandada construir pelo Sultão aquando das comemorações dos 30 anos do seu mandato. É um lugar mágico e cheio de espiritualidade, com uma gigantesca carpete persa feita à mão (a segunda maior do mundo) e um lustre com 14 metros de altura.
Terminada a visita à mesquita, ainda ficam com boa parte do dia para visitar alguns dos lugares que eu considero mais fascinantes e únicos no país. A começar pelo Bimmah Sinkhole, local muito popular entre os turistas. Fica a cerca de uma hora de carro de Muscat, e não é mais do que um enorme buraco onde no fundo se avista uma piscina natural de água do mar cristalina. Vale a pena parar para dar um mergulho.
Seguindo viagem, aproveitem para explorar o Wadi Tiwi e o Wadi Shab, este último um dos meus sítios preferidos em Omã, pelas suas piscinas naturais situadas entre as paredes vertiginosas de pedra. É um cenário magnífico e, se ainda tiverem energia, vale a pena caminhar pelo wadi acima, até descobrirem o segredo bem escondido que só conhece quem lá chega. E dizem que vale mesmo a pena!
Omã não é um destino barato. Tens algumas dicas para poupar dinheiro em Muscat?
A rede de transportes públicos em Muscat é ainda muito pouco eficaz e os táxis tendem a cobrar bastante dinheiro aos turistas. Por este motivo, a melhor solução será mesmo alugar um carro para se poderem deslocar livremente pela cidade. Como já referi, alguns dos passeios mais interessantes para fazer em Muscat (e nos seus arredores) não podem ser feitos se não guiarem um 4×4. Há que ter isso em conta na hora de escolher o carro a alugar.
Ir ao souq pode também significar gastar mais do que é necessário se não regatearem os preços. Regra geral, os lojistas não chegam a baixar para metade o que inicialmente pedem, mas pode conseguir ótimos descontos se negociar.
Sou grande apreciador da gastronomia em viagem. Na tua opinião, que especialidades gastronómicas temos mesmo de provar em Muscat?
As comidas tradicionais omanitas são uma interessante mistura de influencias árabe e indiana. Obrigatório provar Harees (papa de trigo, geralmente cozinhada com frango ou carne) e Shuwa (carne assada num forno especial). Para sobremesa não esquecer o tradicional e docíssimo Halwa, feito com água de rosas e açúcar, aromatizado com amêndoas e cardamomo. Para finalizar, tâmaras com café árabe, símbolos da hospitalidade do país.
Imagina que queremos experimentar comidas locais. Gostamos de tascas, botecos, lugares tradicionais com boa comida e se possível barato. Onde vamos jantar?
Mais uma vez recomendo o Kargeen Caffe. No menu podem optar por diferentes pratos, sejam árabes ou ocidentais. Adoramos o Mandi Lamb! Aproveitem para imergir na cultura local e fazer a refeição sentados no chão e utilizando as mãos para comer.
Também já referi o Bait Al Luban, perto do souq de Muttrah. Este restaurante é uma excelente opção para quem quer experimentar sabores e aromas locais num ambiente autêntico e totalmente inspirado nas tradições e cultura do país. Todos os pratos são ótimos e feitos com ingredientes locais. Eu aconselho a experimentarem o Papllo, Arsiya ou a Shuwa Sandwich.
Para uma experiência bem diferente, nada como sentar no exterior do Fish Village, em Al Khwuair, e apreciar vários pratos locais e de influência árabe. Experimentem pedir lagosta e espantem-se positivamente com o preço.
Uma das decisões críticas para quem viaja é escolher onde ficar. Em que bairro nos aconselhas a procurar hotel em Muscat?
Na minha opinião, uma das zonas mais agradáveis e onde é possível andar a pé (exceto nos meses de maior calor) é Shati Al-Qurum. Nesta zona podem dar uns passeios na praia, e tomar um café ou fazer uma refeição à beira-mar. Daqui podem também facilmente aceder às vias mais importantes de Muscat, que vos levam para todas as direções. Aí perto existe o InterContinental, o Hyatt ou o Crowne Plaza. Poderão existir também outras opções, dependendo do bolso de cada um.
Escolhe um café e um museu.
Uma das coisas que mais me relaxa quando saio do trabalho é parar num dos meus cafés preferidos para lanchar ou beber um chá. Esse sítio pode ser o Paul, porque tem o melhor pão da cidade, o The Crafty Kitchen em MQ, porque tem chás fabulosos, ou o Mani’s em Shati Al-Qurum pelos seus deliciosos sumos frescos e naturais.
Para museu escolho o Oman National Museum. É um museu recente que fica situado no coração da cidade, perto do Al Alam Palace, o palácio real. Com o intuito de dar a conhecer a herança cultural do país a quem o visita, neste museu podemos observar cerca de 5.500 objetos que marcam a sua tradição e embarcar em variadas experiências digitais e interativas, tornando este espaço muito interessante tanto para crianças como para adultos.
Falemos de diversão. O que sugeres a quem queira “sair à noite” em Muscat?
Muscat não é propriamente uma cidade com muitas opções no que toca a diversão noturna. Nós gostamos muito de ir beber um copo ao The Bank. O espaço é agradável e, como organizam com frequência eventos temáticos, sabe bem passar lá para quebrar a rotina diária.
Ainda neste registo, mas um pouco mais recente, há também o Caramel. Este restaurante e bar fica no edifício da Ópera de Muscat e é muito agradável, embora os preços das refeições e bebidas sejam um pouco mais elevados.
Para dançar, podem optar pelos bares que encontram na maioria dos hotéis. O Trader Vic’s, no InterContinental, é bastante divertido e lá podem dançar ao som dos ritmos latinos (ou ver dançar, já que muitos dos que lá vão não andam muito longe de serem profissionais!) e provar um (ou mais) dos seus cocktails exóticos. Podem também espreitar o Route 66, no Al Qurum Resort, onde é habitual haver música ao vivo.
Um pouco mais longe desta zona fica o Rumba Lattina, situado num espaço bem interessante, o The Cave.
Tens alguma sugestão para quem pretender fazer compras em Muscat? O que comprar?
Omã é conhecido pelos seus aromas. O frankiscense, o bukhoor, a mirra e os perfumes tradicionais são, sem dúvida, boas memórias que se podem levar para casa.
É impossível passear pelo souq sem ficar deslumbrado pelas cores vibrantes das pashminas e o brilho ofuscante das pratas. Podem fazer-se excelentes negócios e trazer uma ou mais peças bem bonitas e exóticas para casa.
Os tradicionais Kuma e Mussar, que são respetivamente o chapéu e o lenço que fazem parte da indumentária tradicional masculina, são também peças interessantes e características, assim como um dos símbolos do país, o Khanjar, que pode ser adquirido em vários materiais e tamanhos.
Antes de te despedires, partilha o maior “segredo” de Muscat; pode ser uma loja, um restaurante, um parque, um mercado, uma galeria de arte, etc… algo que seja mesmo “a tua cara”.
Eu sou apaixonada pelo mar, pela praia. Sinto que tenho imensa sorte por sempre ter vivido em sítios com o mar por perto, e aqui em Omã existem praias fabulosas de água quente e transparente e onde passamos dias maravilhosos. Para mim, não há nada melhor do que sair num barco à descoberta de praias desertas não acessíveis de outra forma e passar o dia fascinada com a beleza deste país!
Obrigado, Maria João. Até breve – fiquei ainda com mais vontade de visitar Muscat.
Guia prático
Onde ficar em Muscat
Para além das sugestões da Maria João, encontre os melhores hotéis da cidade usando o link abaixo.
Seguro de viagem
A IATI Seguros tem um excelente seguro de viagem, que cobre COVID-19, não tem limite de idade e permite seguros multiviagem (incluindo viagens de longa duração) para qualquer destino do mundo. Para mim, são atualmente os melhores e mais completos seguros de viagem do mercado. Eu recomendo o IATI Estrela, que é o seguro que costumo fazer nas minhas viagens.
Leia os relatos de outros Portugueses pelo Mundo - os seus testemunhos sobre viver no estrangeiro são de uma riqueza extraordinária.
Olá!
Chamo-me Maria João, e estou desde Setembro com o meu marido a viver em Muscat!
Li, a entrevista da Maria João Trindade, e gostaria de entrar em contacto com ela! Será que me poderia facultar um modo de a contactar.
Desde já o meu obrigado.
Maria João Camara Pinto
Boa noite,
Estou a pensar ir a Omã passar uns dias, em agosto de 2022, e gostava de saber se me poderão facultar o Facebook ou Instagram da Maria João Trindade, para tentar obter algumas recomendações sobre Omã.
Grata, Paula Quental
Estamos a viajar para Muscat do dia 12 a 15 de maio e ficaremos hospedados no Shangrila. Que dicas você daria? Alugaria um carro ou um transfer até ao hotel?
Olá
Meu nome é Jose Luis Mendoza e estou a viver em Mascate desde 2020 com minha esposa!
Li a entrevista de Maria e gostaria de entrar em contato com ela! Você poderia me facultar uma maneira de contatá-la para melhorar a rede portuguesa aqui em Mascate? Obrigado.
Olá Maria vou viajar para Omã de férias em Dezembro mas tenho uma dúvida não sei se me pode ajudar. Posso obter o visa à entrada do país neste caso no aeroporto?
Cumprimentos
Elsa Maudslay