Hoje, na série de portugueses pelo mundo, vamos até Pequim, na China, pela mão da Elizabete Souto. A Elizabete tem 40 anos, é mãe a tempo inteiro e esteve a viver em Pequim durante três anos e nove meses entre 2015 e 2018, a partir de onde alimentou o blog Uma aventura… na China. Desafiei-a a partilhar connosco as suas experiências na capital chinesa; bem como sugestões e dicas para quem quiser visitar Pequim.
É um olhar diferente e mais rico sobre Pequim – o de quem vive por dentro o dia-a-dia da maior cidade da China, estando simultaneamente fora da sua “zona de conforto”, deslocado, como acontece a todos os viajantes. Este é o 60º post de uma série inspirada no programa de televisão “Portugueses pelo Mundo”.
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Em Pequim com a Elizabete Souto (entrevista)
- 1.1 Define Pequim numa palavra.
- 1.2 Pequim é uma boa cidade para viver? Fala-nos das expectativas que tinhas antes de chegar à China; e se a realidade que encontraste bateu certo com a ideia preconcebida que trazias.
- 1.3 E o que mais te marcou em Pequim?
- 1.4 Como caracterizas os chineses?
- 1.5 Como terminarias esta frase: “Não podem sair de Pequim sem…”
- 1.6 Vamos tentar fazer um roteiro de três dias em Pequim. Indica-nos as coisas que, na tua opinião, sejam “obrigatórias” ver ou fazer.
- 1.7 A China tem tradições e costumes muitos distintos dos ocidentais. Algumas sugestões (de comportamentos) que queiras deixar para os viajantes não fazerem má figura em público?
- 1.8 A China não é o destino mais caro do mundo mas, mesmo assim, com certeza tens algumas dicas para se poupar dinheiro em Pequim.
- 1.9 Uma das decisões críticas para quem viaja é escolher onde ficar. Em que zona nos aconselhas a procurar hotel em Pequim?
- 1.10 Falemos de comida. Que especialidades gastronómicas temos mesmo de provar em Pequim?
- 1.11 Imagina que queremos experimentar comidas locais. Gostamos de tascas, botecos, lugares tradicionais com boa comida e se possível barato. Onde vamos jantar?
- 1.12 Escolhe um café e um museu.
- 1.13 Falemos de diversão. O que sugeres a quem queira sair à noite?
- 1.14 Tens alguma sugestão para quem quiser fazer compras em Pequim? O que comprar?
- 1.15 Antes de te despedires, partilha o maior “segredo” de Pequim; pode ser uma loja, um barzinho, um restaurante, uma galeria de arte, algo que seja mesmo “a tua cara”.
- 2 Guia prático
Em Pequim com a Elizabete Souto (entrevista)
Define Pequim numa palavra.
Gigantesca.
Pequim é uma boa cidade para viver? Fala-nos das expectativas que tinhas antes de chegar à China; e se a realidade que encontraste bateu certo com a ideia preconcebida que trazias.
Pequim é uma ótima cidade para viver se ignorarmos a poluição. Este é o único grande “senão” que eu encontro na cidade. O trânsito pode ser caótico por vezes; a barreira linguística pode ser frustrante; e a diferença de mentalidades pode chocar-nos um pouco; mas a poluição é o único ponto que realmente me afeta. Antes de vir já sabia mais ou menos o que me esperava porque o meu marido veio viver em Pequim nove meses antes de mim.
A falta de civismo que por aqui se pratica também me chocou um bocadinho ao início mas, como em (quase) tudo, uma pessoa acaba por se habituar e aprende a viver com isso (mesmo que não concorde).
Apesar destes aspetos menos positivos, Pequim é uma ótima cidade. Há museus e monumentos interessantes para visitar, muitos parques para passear e relaxar, imensos cafés e restaurantes para saborear todo o tipo de comida local e internacional, excelentes escolas e, embora a comunidade portuguesa seja pequena, há sempre amizades que se constroem (entre falantes de português mas não só) que tornam o nosso dia-a-dia mais apetecível e interessante.
E o que mais te marcou em Pequim?
A grandiosidade da cidade. Aqui é tudo gigantesco. Avenidas, multidões, parques, monumentos, trânsito, edifícios, a rede de metro… eu costumo dizer que “é tudo à grande e à chinesa”.
O fosso entre pobres e ricos também me impressionou bastante. A falta de civismo na estrada é algo que também vou guardar para sempre no baú das recordações negativas de Pequim. O atropelo das regras de condução e a falta de respeito dos condutores para com os peões (e vice-versa) marcou-me profundamente, não só porque conduzo diariamente mas também porque muitas vezes sou uma mera peã.
Como caracterizas os chineses?
A primeira palavra que me vem à ideia é “frontalidade”. Os chineses, uma vez ultrapassada a barreira linguística, são muito frontais. Outra característica que têm é a curiosidade. Adoram fazer perguntas sobre a tua vida, a tua família, querem saber quantos filhos tens, idades, onde trabalhas, o que fazes e até quanto ganhas. Lá está, a frontalidade aliada à curiosidade é uma mistura bem interessante!
Eu diria que são muito prestáveis e simpáticos e que tentam ajudar mesmo que frequentemente seja difícil a comunicação. Também adoram tirar-nos fotos, especialmente às crianças e, na maior parte das vezes, nem sequer se preocupam em pedir autorização aos pais para o fazer.
Como terminarias esta frase: “Não podem sair de Pequim sem…”
Não podem sair de Pequim sem experimentar os petiscos de rua. Aventurem-se a provar. Mesmo que não saibam dizer o nome, apontem. A linguagem gestual aqui é algo que rapidamente aprendemos a dominar. Os snacks de rua são baratíssimos e muitos locais e estrangeiros residentes fazem deles o seu pequeno-almoço ou almoço.
Não podem sair de Pequim sem explorar um dos muitos mercados de fruta e legumes. O mercado de Sanyuanli é uma boa opção mas o mercado junto ao Instituto Francês na Gongti Xilu (West Road of Gongti) é ainda mais autêntico. Não faltam vegetais, frutas, carne, peixe, snacks e até uma costureira e um sapateiro.
Não podem sair de Pequim sem conhecer alguns parques. É lá que se conhece a população mais idosa da cidade que vai passear, dançar, cantar, jogar cartas ou outros jogos, conversar com os amigos. Lá podem também ver algumas pessoas a praticar Tai Chi ou a passear os cães ou os pássaros. O parque Beihai ou o parque de Chaoyang são muito bonitos mas também muito extensos. Se preferirem o mesmo tipo de experiência mas menos quilómetros nas pernas então o parque Ritan (North Road of Ritan) é o ideal.
Vamos tentar fazer um roteiro de três dias em Pequim. Indica-nos as coisas que, na tua opinião, sejam “obrigatórias” ver ou fazer.
Vir a Pequim e não visitar a Grande Muralha é como ir a Paris e não ver a Torre Eiffel. Incontornável e majestosa, vale bem a pena os quilómetros que se fazem e as dores nas pernas depois de a calcorrear durante umas horas. Há várias secções para visitar ao redor de Pequim. Após oito visitas à Muralha eu recomendaria Simatai ou Huanghuacheng, por serem locais menos turísticos e mais autênticos. As secções de Mutianyu e Badaling estão muito bem preservadas e preparadas para os turistas; mas são igualmente as mais frequentadas.
A Praça de Tian’anmen, a Cidade Proibida e o Parque Jingshan funcionam como um bloco e deveriam ser visitados por esta ordem. Primeiro, um passeio pela praça que é das maiores do mundo e cuja carga histórica só por si já obriga a uma visita. De seguida, a Cidade Proibida com os seus pavilhões de arquitetura palaciana tradicional chinesa; uma verdadeira cidade antiga incrustada na moderna cidade de Pequim.
Por fim, uma visita ao Parque Jingshan cuja privilegiada localização a norte da Cidade Proibida permite aos visitantes tirar fotos magníficas do coração da cidade (desde que os níveis de poluição o permitam, claro!).
Outro local de paragem obrigatória é o Palácio de Verão. Uma viagem de metro a partir do centro da cidade até ao palácio imperial demora cerca de três quartos de hora e a área em si é gigantesca por isso aconselho a que saiam cedinho para aproveitar bem o dia. A paisagem do Palácio é dominada pela “Colina da Longevidade” e pelo Lago Kunming onde é possível alugar um barco e apreciar toda a beleza do espaço.
Três dias é pouco tempo para visitar uma cidade tão grande e com tanto para oferecer aos turistas, por isso torna-se difícil a escolha dos “must-see”. Com um tempo tão reduzido eu apostaria no Templo Yonghe (também conhecido como Yonghegong ou Lama Temple). Na minha opinião, é o mais bonito templo budista da cidade com uma atmosfera fantástica. O Templo do Céu também é de visita obrigatória. Os jardins são extensos e bem tratados e há um conjunto de edificações que merecem uma visita atenta.
Uma visita à cidade não pode ficar completa sem dar um passeio por um dos seus velhos bairros chamados hutongs. A área de Shichahai e de Gulou, a norte da Cidade Proibida, é para mim a zona mais interessante para visitar. Os hutongs que aí se encontram sofreram obras de recuperação e são uma excelente escolha para comprar algumas lembranças, tomar um café, experimentar algumas das iguarias da cidade ou simplesmente passear.
Por último, uma nota para aquilo que se pode fazer à noite. Eu apostaria numa ida a um restaurante para provar o autêntico sabor do Pato à Pequim e ainda uma visita a uns dos muitos mercados noturnos (eu gosto de levar os meus convidados ao de Wangfujing). Neste mercado, bem no centro de uma das ruas pedestres mais famosas da cidade, é possível experimentar vários tipos de comida de rua bem típicos (desde noodles a dumplings passando por espetadas de fruta caramelizada); e também outro tipo de iguarias mais exóticas (bichos da seda, escorpiões, centopeias, cobras, estrelas do mar, etc).
A China tem tradições e costumes muitos distintos dos ocidentais. Algumas sugestões (de comportamentos) que queiras deixar para os viajantes não fazerem má figura em público?
Eu diria que os chineses são bastante tolerantes em relação aos nossos comportamentos e nós, enquanto estrangeiros residentes ou turistas, devemos ser igualmente flexíveis em relação aos seus comportamentos.
Quando um chinês vos passar à frente na fila e vocês decidirem reclamar com ele, não se admirem se ele não compreender a vossa indignação pois para eles é algo muito natural; quando os virem cuspir para o chão, comer ruidosamente de boca aberta ou arrotar, pensem apenas que eles foram criados numa cultura diferente da vossa. Não é melhor nem pior, é apenas diferente. Tolerância acima de tudo pois é isso mesmo que a esmagadora maioria dos chineses demonstra para com os seus turistas. A China gosta dos seus turistas e o turista só tem que saber respeitar as diferenças.
A China não é o destino mais caro do mundo mas, mesmo assim, com certeza tens algumas dicas para se poupar dinheiro em Pequim.
Explorar a cidade usando o metro é uma boa maneira de poupar dinheiro. O preço médio de um bilhete é de 0.50€. Não é que o táxi seja um meio de transporte caro mas no metro evitam-se horas nos engarrafamentos e acaba por ser mais barato.
Optar por restaurantes de comida local ou os pequenos stands de rua em detrimento dos restaurantes de comida internacional. O leque de opções é espantoso nesta cidade. Há para todos os gostos e bolsos por isso não é difícil fazer escolhas mais em conta. Podem também experimentar comidas típicas de outras regiões da China. As mais populares e bem representadas são as de Sichuan e Yunnan.
Evitar comprar água nos espaços mais turísticos ajuda a poupar alguns “yuan”. Há lojas de conveniência e mercados por todo o lado onde se pode comprar água muito mais barata.
Regatear é uma excelente ideia quando se quer poupar uns trocos e embora não se possa fazê-lo em todas as lojas, há certos mercados onde o discutir dos preços é bem recebido pelos vendedores. O mercado de antiguidades de Panjiayuan tem metro à porta e é o local ideal para procurar alguns presentes mais originais para a família. Também aqui é preciso regatear muito, assim como à porta de qualquer atração turística. Desde selfie sticks a leques e chapéus, deve-se sempre discutir os preços.
Uma das decisões críticas para quem viaja é escolher onde ficar. Em que zona nos aconselhas a procurar hotel em Pequim?
A cidade de Pequim tem mais de vinte milhões de habitantes mas apesar dos números serem assustadores, é bastante segura. A força policial visível nas ruas é diminuta mas há câmaras de vigilância por todo o lado e nunca me senti insegura, nem mesmo à noite. A cidade divide-se em 16 distritos sendo que os distritos de Dongcheng, Xicheng e Chaoyang são os mais centrais e onde se encontra a maioria das atrações turísticas. Eu considero que o primeiro ponto a ter em atenção na escolha de um hotel é a proximidade de uma estação de metro e aqui a rede de metropolitano é extensa, fácil de utilizar, conveniente e barata.
Falemos de comida. Que especialidades gastronómicas temos mesmo de provar em Pequim?
O Pato à Pequim (Bĕijīng Kăoyā) é prato obrigatório para qualquer visitante. A carne é deliciosa e tenra, a pele é estaladiça e de aspeto dourado e brilhante. Cativa primeiro o olhar e depois o paladar. O empregado de mesa traz o pato inteiro assado e prepara-o à frente dos clientes. São também servidas finas panquecas, diferentes molhos e legumes laminados que devem ser comidos com o pato. Há todo um ritual para se comer este prato mas normalmente os empregados de mesa fazem a demonstração.
Para além deste, há outros petiscos que merecem a nossa atenção. O hotpot (huŏguō) é um prato famoso em Pequim que me agrada especialmente nos meses mais frios. Pedaços fatiados de borrego são cozidos num caldo, que pode ser ou não picante, e acompanhados por diversos legumes e molho de sésamo.
Vários pratos de noodles (miàn) são também famosos na capital e é só procurar a “tasca” mais próxima. Da mesma forma, os dumplings (jiăozi) são bastante famosos, deliciosos e adorados pela esmagadora maioria dos estrangeiros que visitam ou residem em Pequim. Há para todos os gostos, com diferentes recheios, cozidos ou na versão frita.
Depois há o jiānbǐng – uma espécie de crepe que se encontra à venda em qualquer esquina e que demora 3 ou 4 minutos a fazer. É bastante popular entre os locais e entre os estrangeiros também.
Finalmente, posso ainda recomendar os bāozi; são uns pãezinhos cozidos a vapor, com diferentes recheios, baratíssimos e deliciosos.
Imagina que queremos experimentar comidas locais. Gostamos de tascas, botecos, lugares tradicionais com boa comida e se possível barato. Onde vamos jantar?
Para bom e barato não há como a comida de rua ou os restaurantes de bairro mais familiares e tradicionais. Eu gosto especialmente de comer dumplings em dois locais diferentes: Mr. Shi’s Dumplings (74 Baochao Hutong, Gulou Dong Dajie) e Baoyuan Dumplings (6 Maizidian Jie, Chaoyang District).
Para provar noodles há uma série de pequenas tascas espalhadas pela cidade com preços excelentes; é só preciso estar com atenção e ter um bocadinho de espírito aventureiro para entrar e enfrentar a barreira linguística. Perto do Hotel Holiday Inn Express em Dongzhimen (ChunXiu Road, Dongcheng District) há uma série de pequenos restaurantes, bons e baratos e alguns deles têm fotos no menu para ajudar à escolha. No fim vão ver que valeu a pena!
Escolhe um café e um museu.
Não é preciso pensar muito quando o assunto é café (e eu uma viciada nele!). O Mann Coffee é o meu preferido. Para quem quiser experimentar, há um mesmo junto às Chegadas do Terminal 3 do aeroporto de Pequim mas a este falta-lhe o glamour e o ambiente daquele que costumo frequentar bem perto de minha casa (Workers’ Stadium North Gate, Gongti Bei Lu, Sanlitun, Chaoyang District). O menu é variado e apelativo; as opções de chá e café são muitas; os preços são aceitáveis para os padrões de Pequim; os waffles são deliciosos; e o espaço está muito bem decorado com magníficos candelabros, cadeirões e sofás bem confortáveis.
Os museus abundam em Pequim; desde os mais bizarros (Museu das Abelhas e do Mel ou Museu das Melancias) aos mais especializados como o Museu de História Natural. O museu mais visitado por chineses e estrangeiros em Pequim é a Cidade Proibida mas, para além deste, há um que, na minha opinião, deve merecer a atenção de qualquer turista. O Museu da Capital (Beijing Capital Museum) é relativamente recente (abriu em 2006), é enorme e está repleto de antiguidades que valem bem a pena a visita. Este museu é de entrada livre. Para mais informações aconselho uma pesquisa no site oficial.
Falemos de diversão. O que sugeres a quem queira sair à noite?
Na minha opinião há um ponto muito forte no que diz respeito à noite em Pequim: os chineses gostam de se divertir e não olham a custos para o fazer. Seja na zona de Sanlitun com os seus vários bares; seja na zona de Gongti com as várias discotecas; em alguns hutongs; ou nos espaços mais seletivos e dispendiosos dos grandes hotéis, não falta por onde escolher.
Aquilo que costumo sugerir é primeiro uma paragem num bar de Sanlitun e depois uma curta caminhada até uma das discotecas de Gongti. Aqui a diversão começa cedo e é normal as discotecas já estarem bem animadas por volta das 22h.
Tens alguma sugestão para quem quiser fazer compras em Pequim? O que comprar?
Não faltam locais onde comprar uma lembrança de Pequim. Em frente ao Templo do Céu existe o Mercado Hongqiao (também conhecido como Pearl Market). De carteiras a sapatilhas, malas de viagem, vestidos, brinquedos, sedas e pérolas, vale tudo; mas não estejam à espera de artigos genuínos. São vários andares com infinitas possibilidades para regatear preços; e no piso de baixo, mesmo junto ao McDonald’s, há um food court com refeições locais ótimas e baratas. Uma dica: quando lá forem aproveitem para subir ao último andar e saiam para um pátio junto às casas de banho. Daí podem observar o Templo do Céu e todo o espaço circundante.
Para além deste, eu sugiro sempre o Panjiayuan (o mercado de antiguidades que já referi) para algumas aquisições menos óbvias (pinturas, incensos, pequenos móveis).
Amuletos da sorte chineses, bustos de Mao Zedong, máscaras do teatro chinês, vestidos tradicionais, t-shirts, pequenos pandas de pelúcia para os mais novos, conjuntos de porcelana para servir chá, a oferta de souvenirs é espantosamente variada. Eu até diria que os pauzinhos são uma boa opção de prenda já que há conjuntos bem bonitos à venda e não precisam de ser apenas uma peça decorativa.
Antes de te despedires, partilha o maior “segredo” de Pequim; pode ser uma loja, um barzinho, um restaurante, uma galeria de arte, algo que seja mesmo “a tua cara”.
Quem me conhece sabe que há um restaurante e uma loja em Pequim que são mesmo a minha cara e que eu não dispenso visitar; por isso vou ter que partilhar convosco não um mas dois “segredos”.
O Great Leap Brewing (GLB) é um espaço descontraído, com uma atmosfera fantástica, boa cerveja e os melhores hambúrgueres de Pequim. É o nosso restaurante favorito, onde nos sentimos em casa; e onde gostamos de levar os amigos que nos vêm visitar. De dias escaldantes a apreciar uma cerveja fresquinha a dias de muito frio a saborear um brunch e a ver a neve a cair lá fora, o GLB é excelente para todas as ocasiões.
Já a Miniso é uma perdição para qualquer bargain hunter que se preze. Se vierem a Pequim não terão dificuldades em encontrar uma loja Miniso; e garanto-vos que não conseguirão sair de mãos a abanar.
Obrigado, Elizabete. Vemo-nos quando regressar a Pequim.
Veja também o artigo sobre viver em Xangai.
Guia prático
Onde ficar
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