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Santiago por quem lá vive: Inês Mendes

Viver em Santiago: Inês Batalha Mendes
A Inês Batalha Mendes em Santiago, Chile

Hoje, na série de portugueses pelo mundo, vamos até Santiago do Chile pela mão da Inês Batalha Mendes. A Inês tem 41 anos, é analista de risco e está a viver em Santiago há quatro anos. Desafiei-a a partilhar connosco as suas experiências na capital do Chile, bem como sugestões e dicas para quem quiser visitar Santiago e conhecer um pouco melhor a cidade.

É um olhar diferente e mais rico sobre Santiago do Chile – o de quem vive por dentro o dia-a-dia da maior cidade chilena, estando simultaneamente fora da sua “zona de conforto”, deslocado, como acontece a todos os viajantes. Este é o 40º post de uma série inspirada no programa de televisão “Portugueses pelo Mundo”.

Conteúdos do Artigo

Viver em Santiago, com a Inês Mendes (entrevista)

Define Santiago do Chile numa palavra.

Confortável.

Santiago é uma cidade boa para viver? Fala-nos das expectativas que tinhas antes de chegar, e se a realidade que encontraste bateu certo com a ideia preconcebida que trazias.

Santiago é uma excelente cidade para viver. As minhas expectativas eram mesmo as de ter uma vida mais tranquila. Eu vivi em São Paulo antes de vir para Santiago. Não quero mal entendidos: eu A-D-O-R-E-I viver em São Paulo, mas toda aquela energia que se sente nas grandes metrópoles acaba por nos esgotar.

Além do mais vivia-se ainda o fim do boom económico no Brasil e isso contrastava muito com as notícias da crise que vinham de Portugal e do resto da Europa. Sentia que estava a viver numa festa e que isso não era real.

Por isso dei as boas vindas à oportunidade de mudar para Santiago. Uma cidade mais pequena (mas não tão pequena, tem o mesmo número de habitantes que Madrid), um estilo de vida mais europeu no que respeita às preocupações com a segurança, uma economia não tão pujante como a do Brasil na época, mas mais estável no contexto da região.

Por vezes, sente-se uma certa falta de oferta cultural; chegam talvez duas exposições por ano a Santiago de gabarito internacional. O ritmo de abertura de locais de diversão e novas lojas é mais tranquilo. Há uma boa oferta de espetáculos; mas a temporada de teatro em Buenos Aires continua a ser referência e é inclusivamente anunciada nos jornais nacionais. Que se lixe Paris, teremos sempre Buenos Aires…

O senão é a qualidade do ar no Inverno, pelo facto de estar entre duas cordilheiras nos meses mais frios, que também são os que têm menos vento, gera-se um efeito de acumulação de smog.

E o que mais te marcou em Santiago?

Vista aérea de Santiago, Chile
Vista aérea de Santiago, capital do Chile

A cordilheira dos Andes. Está omnipresente, marca as estações do ano, porque se vê a neve no inverno e no verão fica de um vermelho-cobre ao fim da tarde. Também serve de recordação constante da distância a que estamos do resto do mundo.

Já não estou só do “otro lado del charco” como dizem em Espanha relativamente à América Latina. Estou do outro lado do charco e para lá da cordilheira. Lá onde acaba o mundo e não há voo direto para Portugal.

Como caracterizas os chilenos?

Pãozinho sem sal como os portugueses; um pouco tímidos e em Santiago algo stressados, como os gauleses dos livros do Asterix. Sobretudo no ambiente laboral, parece que há sempre uma urgência, um incêndio, o ano que aí vem vai ser sempre muito mais difícil. Enfim, parece que o céu lhes vai cair em cima da cabeça.

Como é um dia “normal” em Santiago?

Fruto desse stress constante com que convivem os santiaguinos, a semana de trabalho de segunda a sexta-feira é bastante corrida.

Recordo um senhor colombiano que estava comigo na fila para renovar o visto de trabalho que me disse, enquanto me mostrava fotografias do avanço das obras do metro e da máquina perfuradora que ele operava com orgulho, que Santiago era “uma cidade para trabalhar, mas não uma cidade para viver”.

Talvez a fila no Serviço de Extrangería nos deixe melancólicos, mas a verdade é que os dias de trabalho em Santiago são intensos. Eu tenho a sorte de poder ir a pé para o meu local de trabalho. Para a maioria das pessoas que tem que enfrentar o metro na hora de ponta… lembram-se das fotografias do metro de Lisboa colapsado durante o Web Summit?! É isso mesmo, mas todos os dias.

A semana de trabalho no Chile é normalmente de 40 horas, mas persiste ainda a cultura yuppie dos anos 80 de trabalhar muitas horas extra. Também fruto de alguma americanização dos costumes, há muito o hábito de só sair para comprar uma sandes e almoçar rápido à frente do computador, porque lá está… estamos com imenso trabalho e o céu pode cair-nos em cima.

A maioria dos chilenos com quem trabalho sonha em comprar um terreno no Sul do país, construir uma casinha e viver uma vida mais tranquila. Lá no Sul, dizem eles, as pessoas são mais amáveis.

Como terminarias esta frase: “Não podem sair de Santiago sem…”

Ir a um café com pernas. No centro da cidade há vários, recomendo a cadeia Haiti (que são tradicionais e “respeitáveis”). O café con piernas é uma fenómeno 100% chileno mas, apesar do sucesso que fez no Chile, nunca conseguiram exportar o conceito para os países vizinhos.

Imaginem um café com uma estética meio anos 60-70, com muitos espelhos e latão, sem mesas e apenas um grande balcão a percorrer todo o café. O dito balcão é aberto em baixo, pelo que se pode ver as pernas das funcionárias que estão todas fardadas com um conjuntinho de mini-saia. É um efeito óptico ver as pernas ao léu andarem debaixo do balcão. E é isto!

Há que fazer o esforço mental de imaginar como seria o Chile nos anos 60, aqui deste lado do mundo, tão longe de tudo, sem internet nem televisão satélite para entender tanto frisson. Hoje é uma curiosidade turística. Informação útil: o café é sempre mau (um bocado queimado, um bocado aguado), mas com jeitinho dá para pedir que nos tirem uma fotografia ao balcão pelo preço do café.

Quanto ao turismo, vamos tentar fazer um roteiro de três dias em Santiago do Chile. Indica-nos as coisas que, na tua opinião, sejam “obrigatórias” ver ou fazer.

Palácio La Moneda, Santiago
Palácio La Moneda, Santiago

Um dia “boémio” para ver a casa de Pablo Neruda – la Chascona, picar nos bares e esplanadas do bairro Bellavista, dar uma espreitadela no Museu Bellas Artes e passear pelos cafés e lojas hipster do bairro Lastarria. Ver o centro cultural GAM, esse edifício moderno coberto a cobre; antiga sede da DINA, a polícia secreta da época da ditadura (metro Baquedano ou U. Católica).

Um dia mais “patrimonial” para ir ao que se chama Santiago Centro. Começar na Igreja de San Francisco (metro Santa Lucia) que é o edifício mais antigo da época colonial. Descer até ao Palácio La Moneda (metro La Moneda). Deambular pelas ruas do centro, calles Teatinos, Huérfanos, Bandera, Compañía, parar nos cafés com pernas até chegar à Plaza de Armas, visitar o Museu de Arte Precolombino. Talvez ir até ao Mercado Central (metro Cal y Canto).

Para o terceiro dia, recomendava alugar um carro e sair de Santiago. Escapar até uma vinha no vale de Casablanca. Há vinhas que têm tours organizados com saída dos hotéis, tipo Concha y Toro ou Undurraga. Para fugir ao turismo de massas, a minha favorita é a Casas del Bosque. Para fazer o tour e degustação é preciso reservar hora. Também é possível almoçar no restaurante sem fazer o tour dos vinhos. Têm bicicletas para passear pela vinha.

Outra alternativa, seria ir mesmo até Valparaíso que está a duas horas de caminho; e almoçar por lá com vista para o porto e para o Pacífico. O café Turri à saída do elevador para o Cerro Concepción é uma boa opção, até porque dá para ir só tomar um aperitivo ou ficar para almoçar, dependendo do orçamento de cada um. Em Valparaíso existe outra casa-museu do Pablo Neruda que também se pode visitar: La Sebastiana.

Para ver a vista da cidade em versão 360°, aconselho ir ao Sky Costanera. Ir ao centro comercial Mall Costanera Center (metro Tobalaba), descer ao -1, pagar o bilhete e apanhar o elevador até ao piso panorâmico.

Tens algumas dicas para poupar dinheiro em Santiago?

É possível passear por toda a cidade utilizando a rede de metro. O metro funciona com um sistema de horários peak um pouco como nalguns ginásios, pelo que é mais caro andar no metro (e infinitamente mais desconfortável) à hora de ponta do que nas horas de menor afluência.

Andar de táxi também é bastante acessível e, dependendo do trajeto e do número de pessoas, pode inclusivamente sair mais barato dividir o táxi do que apanhar o metro. No entanto, recomendo evitar apanhar o táxi nos pontos de táxi, sobretudo nos lugares de maior afluência turística, tipo Bellavista, à porta do museu de Bellas Artes, à porta de um hotel.

Vale a pena cruzar a rua, ir até à esquina do quarteirão seguinte e apanhar o táxi na rua como um qualquer local que viva na cidade. Também se deve evitar dar o nome do hotel como destino, dizer antes que vamos para a rua tal, esquina com a rua tal e tal.

Não quero dar uma má impressão dos táxis em Santiago, mas sei de situações em que tentaram dar dinheiro falso no troco ou fazer o truque do taxímetro acelerado (em que uma corrida que normalmente custa 3.000 pesos chilenos, acaba a marcar 6.000). É um aborrecimento evitável com as dicas que dei. Não vão passar por locais, mas podem tentar passar por residentes.

A maioria dos museus costuma ser grátis aos domingos de manhã (infelizmente não se aplica às casas do Pablo Neruda).

Não sou utilizadora do Groupon, mas é bastante popular por aqui. É comum conseguirem-se descontos para restaurantes da moda ou até promoções para passeios de degustação às vinhas.

Sou grande apreciador da gastronomia em viagem. Na tua opinião, que especialidades gastronómicas temos mesmo de provar em Santiago do Chile?

Há uma piada recorrente que se conta entre os estrangeiros no Chile, que é mais ou menos assim: Acabas de chegar ao Chile? Bem-vindo… E gostas de comida peruana? Ai sim?! Ainda bem, porque é tudo o que vais precisar de saber sobre a comida chilena…

O Chile tem grandes ingredientes, como o cordeiro da região de Magallanes, o salmão ou a pescada austral, mas não tem uma tradição gastronómica demasiado presente ou valorizada como é o caso no Perú ou na Colombia. Alguns pratos mais tradicionais como a cazuela (um caldo picante com um naco de frango, batata, cenoura e milho inteiros a boiar na tijela) ou os porotos con rienda (uma espécie de sopa de feijão encarnado com esparguete) são mais fáceis de encontrar fora de Santiago, quando se visita o Sul do País.

Dito isto, em Santiago a gastronomia local faz-se sentir na cultura das sandes – os sanguches – existem casas e casas, algumas de autor, dedicadas somente a vender sandes. O sanguche mais popular é o Barros Luco, baptizado com o nome de um político famoso do início do séc. XX e é basicamente um prego no pão com muito queijo, derretido na chapa.

Outra instituição é o completo. Um completo é um hot dog, mas não com mostarda e ketchup, senão com muita maionese, tomate e abacate – um italiano, ou então com feijão verde, ají picante… e muita maionese – um chacarero. A cadeia de completos que está no coração de todos os santiaguinos é a Dominó (não confundir com a Domino’s Pizza!). Acho que é ilegal vender completos sem maionese no Chile…

Imagina que queremos experimentar comidas locais. Gostamos de tascas, botecos, lugares tradicionais com boa comida e se possível barato. Onde vamos jantar?

O bairro Lastarria (metro U. Católica) tem uma boa oferta de lugares bonitos e com preços, não baratos, mas simpáticos. O meu favorito é o Boca Nariz. É um bar de vinhos, a ementa é para picar e partilhar e está pensada para fazer “maridagem” com a carta de vinhos chilenos absolutamente espectacular que têm.

O vinho chileno é bom e também pode ser barato. É possível pedir vinho a copo se quiserem fazer um tour vitivinícola pelo país sem sair da mesa do jantar. A República Independiente del Pisco (José Victorino Lastarria 282), duas portas mais à frente do Boca Nariz, também tem uma boa carta de entradas que permite fazer um jantar só de picoteo a um precinho simpático. Como o nome indica, é o lugar para pedir a bebida nacional: o Pisco Sour.

Para um programa mais castiço, sugiro o Huaso Enrique. Servem uma excelente chorrillana (uma espécie de carne à brás) ao som de “cueca”. Arriscaria dizer que um país cujo baile nacional se chama “cueca” não poderia ir muito longe mas, ao fim de quase quatro anos a viver em Santiago, já tenho um certo carinho por aquele ritmo tão tiqui-tiqui-tiii.

Se forem cedo, há sempre uns voluntários que se oferecem a ensinar os passos básicos antes do jantar, para o caso de quererem tomar de assalto a pista de dança mais tarde. Sempre que fui, o local tinha um bom equilíbrio entre turistas, curiosos e os locais que levam a coisa bem a sério.

Uma das decisões críticas para quem viaja é escolher onde ficar. Onde nos aconselhas a procurar hotel em Santiago?

Santiago é uma cidade bastante segura no contexto da América Latina, contudo existem algumas regras não escritas que todos devemos saber para “em Roma ser romano”. Uma delas é evitar andar no centro à noite e a pé. Ou num domingo à tarde, quando o comércio está todo fechado e não se vê viva alma na rua.

Por essa razão, não recomendo ficar em hotéis, hostels ou airbnb no centro, apesar de terem muito bons preços. A linha imaginária traça-se à altura de Lastarria ou Bellas Artes. Outra alternativa, é ficar em Providencia, entre as estações de metro Tobalaba e Manuel Montt. É um bairro com muito comércio de rua, com muita oferta de restaurantes; por isso tem sempre movimento de dia e de noite e está bem comunicado por metro.

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Escolhe um café e um museu.

Colmado Coffe & Bakery em Lastarria (Merced 346). Quando chegámos a Santiago era um dos poucos locais onde se podia comer um bom brunch… e uma brandada de bacalao.

Tínhamos uns amigos que moravam nesse bairro e que descobriram o local quando tinha acabado de abrir. O dono é o Manolo, um rapaz de Valência. Acompanhámos o percurso do Manolo desde o início do café, os brunchs, depois as paellas no primeiro domingo de cada mês, o via cruxis para obter a licença de restaurante e a abertura do segundo café. Para nós o Colmado é o Manolo. Fazemos like no Facebook quando há novidades no Colmado.

Museo de Arte Pre Colombino. Tive que esperar pacientemente três anos pela reabertura do museu que passou por um profundo processo de renovação, mas valeu a pena. Tem uma boa coleção de arte pré-colombiana de toda a América Latina o que nos dá uma visão ampla da história das várias civilizações que existiram antes da chegada dos europeus (para os mais despistados: não existiam só Incas e Mayas…). Tem também uma sala inteiramente dedicada aos povos originários do Chile de norte a sul do país.

Falemos de diversão. O que sugeres a quem queira sair à noite em Santiago?

Os lugares que marcaram o meu primeiro ano em Santiago – o Constitución e o Boudoir -, ambos na Calle Constitución, em Bellavista, fecharam por falta de licença… ooops!

Vitacura é talvez o bairro com melhores lugares para sair à noite. O Club Eve, uma instituição, mas parado nos anos 80 com muita alcatifa e esfera de espelhinhos no tecto; o Massatto (Vitacura 4065), para cumbia colombiana; e o Candelaria para ver gente bonita.

Tens alguma sugestão para quem pretender fazer compras em Santiago? O que comprar?

Ponchos de lã e prata mapuche. Objetos para a mesa em madeira raulí. Todos os livros infantis e juvenis das editoras Pehuén e Amanauta.

Recomendo as lojas de artesanato do Pueblito Los Dominicos (metro Los Domenicos, última paragem). Em particular recomendo a loja Artesanias de Chile, que existe no pueblito e também no centro cultural La Moneda, debaixo do Palácio La Moneda. As lojas dos museus têm em geral uma boa oferta de recordações relacionadas com o Chile sem cair no kitsch dos recuerdos e souvenirs. A loja La Tienda Nacional na Calle Merced em Lastarria, para brinquedos tradicionais e livros infantis. A Galeria Plop!, também na Calle Merced, que é uma galeria / livraria especializada em ilustração e livros ilustrados para miúdos e graúdos.

Antes de te despedires, partilha o maior “segredo” de Santiago; pode ser uma loja, um barzinho, um restaurante, um parque, uma galeria de arte, algo que seja mesmo “a tua cara”.

O senhor palestiniano do bairro Patronato. Na realidade é um restaurante, mas não sei o nome, para o meu grupo de amigos é simplesmente o senhor palestiniano do Patronato.

Fun-fact: sabiam que a maior comunidade palestiniana fora da Palestina se encontra no Chile? Até têm um clube de futebol na primeira divisão, o Palestino.

O Bairro Patronato não está propriamente na rota turística de Santiago, é um bairro conhecido pelos santiaguinos pela tradição do comércio têxtil trazido pelos emigrantes do médio oriente na maioria palestinianos, libaneses e turcos.

Atualmente, também estão a chegar muitos coreanos ao bairro com os seus supermercados especializados. É um lugar onde se vai comprar roupa muito barata, restos de fábrica e também doces árabes. Foi assim que descobrimos o senhor palestiniano, por acaso.

Sei que fica perto de uma esquina com a Calle Rio de Janeiro, porque aí sim existe uma pastelaria árabe famosa e quando saímos da loja, vimos que um pouco mais à frente do lado esquerdo havia uma esplanada muito animada. O que será aquele lugar? Vamos investigar… é um pequeno restaurante de comida árabe ao lado de uma fábrica de cuecas. Uma esplanada simpática debaixo das árvores com música árabe, muito hummus, babaganoush, falafel, croquetes de arroz em folha de videira, café árabe e tudo a bom preço. O dono, o senhor palestiniano, está sempre presente e preocupado que os cães de rua não lhe incomodem a clientela.

Com o tempo ganhámos carinho pelo lugar. Uma amiga minha até meteu conversa com o senhor um dia e este teve a maior paciência para, em plena hora de ponta do almoço, lhe contar a história da comunidade palestiniana e de como a família dele tinha chegado até ao Chile.

Somos todos viajantes e às vezes chamamos casa aos lugares por onde passamos.

Obrigado, Inês. Vemo-nos numa próxima viagem a Santiago.

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Filipe Morato Gomes
Autor do blog de viagens Alma de Viajante e fundador da ABVP - Associação de Bloggers de Viagem Portugueses, já deu duas voltas ao mundo - uma das quais em família -, fez centenas de viagens independentes e tem, por tudo isso, muita experiência de viagem acumulada. Gosta de pessoas, vinho tinto e açaí.

1 comentário em “Santiago por quem lá vive: Inês Mendes”

  1. Já morei em Santiago. Achei quase perfeito o depoimento acima, menos na questão segurança. Acho a região do entorno ao Terminal Central e da Plaza de Armas muito perigosas, devendo as pessoas prestarem muita atenção pois ocorrem furtos a qualquer hora do dia.

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