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Como viajar de autocarro entre Muscat e o Dubai

Por Filipe Morato Gomes | Viagens Dubai Emirados Árabes Unidos Médio Oriente Muscat Omã Transportes
Atualizado em 17.04.2023 | Tempo de leitura: 5 minutos

Horário viagem Dubai - Muscat

Para além da flexibilidade de datas, uma das melhores formas de conseguir comprar voos baratos é pesquisar viagens de ou para destinos próximos. Por exemplo, na minha viagem a Omã, optei por regressar a Portugal a partir do Dubai (em vez de Muscat), porque era muito mais barato.

Não foi uma surpresa para mim; tradicionalmente os voos para Muscat são mais caros do que os voos para o Dubai. Pode simular as tarifas em sites como o do Skyscanner, mas provavelmente vai chegar a essa mesma conclusão.

Quer isso dizer que pode compensar voar para o Dubai e viajar de autocarro entre o Dubai e Muscat. No meu caso, como voei de Teerão para a capital de Omã (à ida), tive apenas necessidade de viajar de autocarro entre Muscat e o Dubai, no final do meu roteiro em Omã. Neste post, partilho todo o processo.

De autocarro entre Muscat e o Dubai

Ao contrário das informações que tinha encontrado, os autocarros Muscat-Dubai não partem do terminal de Ruwi. Desde meados de 2017, todos os autocarros da Mwasalat com destino ao Dubai saem de um outro terminal localizado em Azaiba, uma zona perto do aeroporto internacional de Muscat (ver mapa, abaixo).

À data em que escrevo, há três autocarros diários a ligar Muscat ao Dubai. Partem de Azaiba às 6:20, 15:20 e 23:20, chegando ao Dubai sensivelmente seis horas e 40 minutos depois. A duração exata da viagem depende não só do trânsito mas também do tempo perdido nos procedimentos fronteiriços.

Cheguei por volta das 13:00 ao terminal de Azaiba; comprei o bilhete e fui devolver o carro alugado ao aeroporto. Aproveitei para comer qualquer coisa no aeroporto e, após indagar as hipóteses de transporte, acabei por negociar um táxi do aeroporto para Azaiba.

Esperei talvez meia hora até ser dada indicação para entrar no autocarro. Partimos, e a viagem decorreu sem qualquer percalço. O autocarro parou em Sohar mas, como ia uns 15 minutos atrasados, os passageiros nem sequer puderam sair.

Pouco depois, passaram um papel pelos passageiros, pedindo para cada um preencher o nome, nacionalidade e número de passaporte.

No posto de fronteira omanita, todo o processo de carimbo do passaporte foi extremamente rápido. Os problemas aconteceram somente quando chegámos ao controle aduaneiro dos Emirados Árabes Unidos.

Antes disso, tive de obter o carimbo de entrada nos Emirados Árabes Unidos. Todos os restantes passageiros fizeram-no sem qualquer problema mas, por algum motivo, a mim mandaram-me esperar. Desconfio que tivesse algo a ver com o facto de ter um visto do Irão no passaporte.

Aguardei, enquanto três oficiais discutiam algo em torno do meu passaporte. Talvez tenham feito alguma verificação através do sistema informático, mas a verdade é que, ao fim de uns 10 minutos, chamaram o meu nome e entregaram-me o passaporte. Podia entrar no país.

Adiante, todos os passageiros foram separados. As mulheres seguiram com oficiais femininas, os homens pegaram na sua bagagem e entraram numa sala. Eu fui dos primeiros a entrar e dos últimos a sair.

Os oficiais verificavam tudo. Viam a roupa, abriam os livros e até os recibos das despesas me perguntaram o que era. A implicância maior era, no entanto, com os medicamentos (havia uma senhora há mais de uma hora retida, num outro autocarro, por causa de uns medicamentos quaisquer).

No meu caso, porém, o problema foi uma malga de cerâmica, com aspeto muito antigo, que me tinham oferecido em Garmeh por ser a minha viagem de despedida ao Irão. “Isto devia estar num museu”, disse o oficial. Expliquei a história, disse que tinha sido oferecida, mas o indivíduo não se mostrou muito convencido. Pediu-me o passaporte e mandou-me esperar, enquanto a bagagem de todos os outros passageiros foi sendo revistada.

No final, disse-me para o acompanhar. Entrou com o passaporte numa outra sala e mandou-me esperar de novo. Todos os outros passageiros estavam, por essa altura, liberados; o autocarro esperava apenas por mim para partir. Uma vez mais, passados uns minutos, apareceu com o meu passaporte e disse que estava tudo OK. Não faço ideia que verificações fez mas foi uma situação desconfortável.

À medida que o autocarro se aproximava do Dubai, os prédios foram ficando mais altos, as avenidas mais largas, e o trânsito foi ficando cada vez mais intenso.

Guia prático

Mapa da viagem Muscat – Dubai


Consulte o mapa acima para conhecer a localização exata dos terminais rodoviários usados pela Mwasalat em Muscat e no Dubai.

Onde ficar

Em Muscat

A não ser que o seu objetivo primordial seja fazer praia em Muscat, a zona velha da capital de Omã, Mutrah, é a mais aconselhável para se hospedar. Aí, o hotel mais recomendado é o Hotel Mutrah; o preço é justo, os funcionários prestáveis, a localização é aceitável – dá para ir a pé para o souk e para a estação de autocarros de Ruwi.

Caso queira pernoitar junto à praia (e pagar mais por isso), recomendo o Grand Hyatt Muscat ou o Crowne Plaza Muscat. Para algo mais recôndito, igualmente junto à praia mas mais afastado da cidade, o Shangri-La Barr Al Jissah Resort & Spa é imbatível. Por fim, se é luxo que pretende, opte pelo The Chedi.

Pesquisar hotéis em Muscat

No Dubai

Não é fácil recomendar um hotel específico no Dubai. Para ajudar a entender a cidade, escrevi um post precisamente sobre a melhor região para se hospedar no Dubai, onde tento explicar as vantagens e desvantagens de ficar em cada bairro. Só depois de escolher o bairro mais conveniente para os objetivos da estadia deve procurar o hotel.

Dito isto, se já sabe onde quer ficar ou prefere pesquisar diretamente os melhores hotéis, use por favor o link abaixo:

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Sobre o autor

Filipe Morato Gomes, blogger de viagens

Olá! O meu nome é Filipe Morato Gomes, vivo em Matosinhos, Portugal, sou blogger de viagens, co-autor do projeto Hotelandia e Presidente da ABVP - Associação de Bloggers de Viagem Portugueses.

Tenho 52 anos e muita experiência de viagem acumulada. Já dei duas voltas ao mundo, fiz dezenas de viagens independentes e fui líder de viagens de aventura.

Mais recentemente, abracei um novo desafio chamado Rostos da Aldeia, onde se contam histórias positivas sobre as aldeias de Portugal e quem nelas habita.

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