É sabido que não sou muito dado a excursões mas, por algum motivo, no primeiro dia da minha recente viagem a Estocolmo decidi fazer logo duas: de manhã, juntei-me a Ryan, um australiano que serve de guia das muito elogiadas Free Tour Stockholm, para um passeio a pé na zona “moderna” da cidade; à tarde, experimentei as peculiaridades da gastronomia nórdica – em especial a sueca -, na companhia de Ludvig, da Food Tours Stockholm, que falava um pouco de português visto ter vivido em Paraty, no Brasil, durante um ano.
Eu sou dos que acredita que a gastronomia é uma parte importante da cultura de um povo e, por isso, fundamental em qualquer viagem. É sobre esta última experiência que hoje escrevo.
Food Tour em Estocolmo
A viagem gastronómica começou no mercado Hotorgshallen Saluhall. Nas três bancas que visitámos, provei uma espécie de salsinhas suecas, um “blood pudim” de sangue de porco com amoras, paté de rena, salsicha de alce e rena fumada, e ainda comida finlandesa que não consigo descrever.
O ponto alto do mercado foi, no entanto, o contacto com Dr. Cheese – assim se apresentou um jovem completamente apaixonado por queijo que nos deu a provar vários queijos suecos e ainda nos levou ao seu armazém na cave do mercado. O homem respirava queijo, vivia queijo e dizia até que falava com os seus queijos. Uma personagem.
Seguimos depois de metro para a zona de Odenplan, onde pontificam alguns estabelecimentos de renome. Entre outros, passámos no Café Tranan para provar as suas famosas almôndegas, no peculiar Tennstopet para uns petiscos, no interessantíssimo Westermans Fisk para provar arenque em múltiplas formas (fechou entretanto!), e ainda na padaria Bakery & Spice para saborear pão maravilhoso. Terminámos a tarde a tomar café e bolos no café Ritorno, algo muito típico a que os suecos chamam de fika. Uma espécie de “chá das cinco” britânico, versão sueca. Os sabores da gastronomia sueca são completamente distintos da chamada dieta mediterrânica a que estou acostumado. Foi, por isso, uma bela introdução à comida escandinava.
Nos restantes dias em Estocolmo, tenho de confessar que me deliciei com outras iguarias. De origem japonesa. Sou fã de sushi, maki, sashimi e afins, e os restaurantes de sushi proliferam em Estocolmo. Mais: para minha alegria, para os suecos o sushi é uma espécie de fast food, o que significa que há muito e é barato. Quanto à qualidade do peixe, bom, nada a dizer – sublime.
Tudo somado, dei por muito bem empregue o tempo a provar sabores mais tradicionais na food tour, e isso permitiu dedicar-me ao sushi (bom e barato) nos dias seguintes sem peso na consciência. Foi o melhor dos dois mundos.
Se vai viajar para Estocolmo, deve ler este post sobre onde ficar em Estocolmo.
A Food Tours Stockholm teve a gentileza de me convidar para participar na The Nordic Experience.
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