Quem acompanha este blog sabe que prefiro viajar sozinho a participar em press trips porque detesto viajar em “manada” e, regra geral, os organizadores pensam que quanto mais “atrações turísticas” mostrarem melhor, deixando pouco espaço para o contacto com as pessoas, para visitar aspetos do quotidiano como as ruas, os mercados ou, simplesmente, para sentar numa esplanada a absorver o dia-a-dia de uma localidade.
Foi por isso que, quando a simpaticíssima Sílvia Lopes, do Turismo de Marrocos em Portugal, me convidou para uma viagem à costa Atlântica de Marrocos, a primeira pergunta que lhe fiz não foi sobre detalhes do itinerário ou o alojamento mas sim sobre o número de jornalistas do grupo – porque isso influencia, e muito, as experiências de viagem. O grupo era na verdade pequeno e por isso aceitei integrar a viagem sem pestanejar, até porque andava há anos para regressar a Marrocos (a última vez que lá estive tinha sido há mais de 15 anos). Em boa hora o fiz.
Passei quatro dias na costa atlântica de Marrocos, sensivelmente entre El Jadida (antiga Mazagão) e Essaouira, com uma incursão à maravilhosa cidade de Marraquexe para fechar a viagem em grande.
Ao longo dos próximos dias vou publicar uma série de textos – chamemos-lhe Especial Costa Atlântica de Marrocos, de El Jadida a Essaouira – inspirada nesta recente viagem a Marrocos, e ficaria muito honrado se me acompanhasse:
- Essaouira em sketchs
- À descoberta de Azamor, El Jadida, Oualidia e Safi
- Velha Mazagão, um mini-ensaio fotográfico
- Um hotel numa igreja? Sim, existe. Fica em El Jadida
- Essaouira, o começo de uma grande amizade
- Porto de Essaouira, um mini-ensaio fotográfico
Escrevi também um artigo sobre o anoitecer na praça Djemaa el-Fna de Marraquexe, que lhe pode interessar.
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