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Os melhores templos de Kyoto

Por Filipe Morato Gomes | Viagens Ásia Japão Kyoto Templos
Atualizado em 29.11.2020 | Tempo de leitura: 6 minutos

Templo em Kyoto: Kiyomizu-dera
Kiyomizu-dera, em Kyoto

Existem mais de 1.600 templos em Kyoto, um número impressionante que inviabiliza qualquer veleidade de conhecê-los a todos. E, mesmo escolhendo apenas alguns dos melhores, a verdade é que ao fim de meia dúzia de templos não quererá visitar mais. É, por isso, indispensável escolher bem.

Ora, sendo certo que qualquer seleção com os melhores templos em Kyoto será subjetiva e incompleta, atrevo-me a recomendar cinco dos templos que mais me marcaram. Como é evidente, é uma lista que considera apenas os templos que tive oportunidade de visitar. Outros templos que seguramente proporcionam experiências muito ricas terão ficado de fora. O famoso Templo Tenryu-ji é um desses casos.

Outro exemplo: depois de abandonar Kyoto li que o Honen-in é o “templo favorito” de Chris Rowthorn, o autor do guia Lonely Planet Kyoto. Vale o que vale. Mas prova que é impossível conhecer todos os templos interessantes numa única visita a Kyoto; e que esta lista é uma escolha pessoal, baseada apenas na minha incompleta experiência.

Eis os templos de Kyoto que mais gostei de visitar.

Veja também o que fazer em Kyoto, para além dos templos.

Conteúdos do Artigo
  • 1 Templos de Kyoto que eu recomendo
    • 1.1 Templo Kinkaku-ji (Templo do Pavilhão Dourado)
    • 1.2 Templo Ryoan-ji
    • 1.3 Santuário Fushimi Inari Taisha
    • 1.4 Templo Kiyomizu-dera
    • 1.5 Templo Otagi Nenbutsu-ji
  • 2 Mapa: os melhores templos de Kyoto
  • 3 Guia prático
    • 3.1 Onde ficar
    • 3.2 Seguro de viagem

Templos de Kyoto que eu recomendo

Templo Kinkaku-ji (Templo do Pavilhão Dourado)

Kinkaku-ji, Templo do Pavilhão Dourado Kyoto
O Kinkaku-ji, ou Templo do Pavilhão Dourado, localizado em Kyoto, é um dos monumentos classificados como Património Mundial no Japão

É frustrante não poder entrar no edifício, mas não há como negar a distinta beleza do Templo Kinkaku-ji, popularmente conhecido por Templo do Pavilhão Dourado. Na verdade, oficialmente o templo chama-se Rokuon-ji, mas aparentemente ninguém o conhece pelo nome. Não importa.

Assim que se entra nos jardins do complexo, tidos como a representação da “terra pura de Buda neste mundo”, há um lago que separa o visitante do Kinkaku-ji. E é aí que a magia acontece. Os reflexos do templo nas águas tranquilas, apenas remexidas pelos patos nas suas atividades quotidianas, são o primeiro deleite.

Todo o pavilhão, com exceção do rés-do-chão, está coberto por uma folha de ouro puro. Dele emana um amarelo brilhante, quase incandescente, que ilumina o lago, aquece o ambiente, emociona o olhar. Assim o sol colabore – como foi o caso!

O Templo Kinkaku-ji faz parte da lista de Património Mundial no Japão e deve fazer parte de qualquer roteiro em Kyoto.

Combine a ida ao Templo do Pavilhão Dourado com a visita ao jardim zen do Templo Ryoan-ji.

Templo Ryoan-ji

Templos de Kyoto: Ryoan-ji
“Jardim de Pedra” do Templo Ryoan-ji

Localizado bem perto do Pavilhão Dourado, o Templo Ryoan-ji complementa na perfeição a visita à zona noroeste de Kyoto.

O Ryoan-ji, ou Templo do Dragão à Paz, é um templo zen que vale, acima de tudo, pelo seu karesansui. São, regra geral, “jardins de pedra” construídos de forma harmoniosa apenas com gravilha e rochas e, por vezes, alguns elementos verdes como relva ou pequenos arbustos. Não têm água e baseiam-se nos princípios japoneses da simplicidade, elegância e contenção.

É o caso do jardim zen do Templo Ryoan-ji. Tivesse eu mais apetência para as artes da meditação e julgo que seria um local ideal para meditar em Kyoto.

Santuário Fushimi Inari Taisha

Fushimi Inari, Kyoto
Os famosos torii de Fushimi Inari, nos arredores de Kyoto

Um dos ex-líbris de Kyoto, o Templo Fushimi Inari fica no sopé do Monte Inari, já nos arredores de Kyoto, e é um dos principais santuários Xintoístas de todo o Japão. Ainda assim, é mais famoso pelos trilhos montanha acima ladeados por milhares de toriis vermelhos do que pelo templo propriamente dito.

Eu cheguei a Inari com a imagem de um “túnel” de toriis vermelhos na cabeça. Segundo consta na brochura oficial, o vermelho vivo “expressa o poder de Inari Okami, o Deus das colheitas”, e é por isso muito usado nos edifícios e nos toriis dos santuários. Inari, aliás, é local de peregrinação por parte de quem busca “colheitas abundantes, prosperidade nos negócios e segurança da familia”. E turistas, claro, atraídos pela fotogenia dos toriis. Era o meu caso.

É outro dos pontos de visita obrigatória em qualquer viagem a Kyoto.

Templo Kiyomizu-dera

Roteiro no Japão: Templo Kiyomizu Dera, Kyoto
Templo Niomon, à chegada ao complexo Kiyomizu-dera, em Kyoto

O Templo Kiyomizu-dera é um dos templos budistas mais visitados de Kyoto. Para mim, foi uma das maiores surpresas da cidade.

Visitei o Templo Kiyomizu-dera num dos meus últimos dias em Kyoto. Tinha estado no Fushimi Inari nessa manhã e, no regresso, rumei de comboio rumo ao belíssimo distrito de Higashiyama. Na verdade, o interesse da visita a Kiyomizu-dera começa muito antes da chegada ao templo. O caminho é feito pelas ruelas íngremes e pitorescas de Higashiyama, até chegar junto ao Templo Niomon.

De negativo, apenas o circo montado por algumas falsas maiko – aprendizes de gueisha – junto ao Niomon. Eram turistas japonesas vestidas como maiko, com trajes tradicionais, o cabelo impecavelmente arranjado e a cara pintada de branco.

Para subir até ao Kiyomizu-dera propriamente dito, passei por vários outros templos de menor dimensão. Isto porque o complexo de templos é grande, com muitos edifícios dispersos, separados por espaços verdes e muitas escadas.

Finalmente lá em cima, dirigi-me ao ponto mais famoso de Kiyomizu-dera: o seu terraço de madeira. A plataforma está colocada no exterior do hall principal do templo, elevada uma boa dúzia de metros do chão, e oferece vistas incríveis sobre a cidade e Kyoto. E dizem que noutra época do ano seria ainda melhor. Na primavera e no outono as colinas em torno do Templo Kiyomizu-dera são uma explosão de cor que não tive oportunidade de vislumbrar por ser inverno.

Ainda assim, valeu imensamente a pena. Se descontar as multidões, é sem dúvida um dos mais surpreendentes templos de Kyoto.

Se possível, combine a visita ao Templo Kiyomizu-dera com a exploração dos bairros Higashiyama – tradicional e fotogénico – e de Gion – o bairro das geishas de Kyoto.

Templo Otagi Nenbutsu-ji

Os melhores templos de Kyoto: Otagi Nenbutsu-ji
Algumas das esculturas do Templo Otagi Nenbutsu-ji

Para terminar, uma proposta completamente distinta: um templo por enquanto pouco visitado e, digamos, muito bizarro. O Otagi Nenbutsu-ji é conhecido como o “templo das 1.200 estátuas”, esculturas todas distintas e que retratam discípulos de Buda. Há caras assustadoras, queridas, bizarras, divertidas, intrigantes, misteriosas. Caminhar por entre elas é, simultaneamente, estranho e divertido.

Não deixe de visitar o Templo Otagi Nenbutsu-ji, mas veja este roteiro em Arashiyama para coordenar a visita com outras atrações da região. Como a Floresta de Bambu ou o Templo Tenryu-ji.

Mapa: os melhores templos de Kyoto

Guia prático

Onde ficar

Eu fiquei alojado num apartamento em Arashiyama, mas a maioria dos viajantes prefere ficar numa zona mais central de Kyoto (veja o texto sobre onde dormir em Kyoto). Entre os hotéis mais elogiados encontram-se os seguintes (para diferentes orçamentos):

  • Mugen ou Yadoya Manjiro – dois ryokan sobre os quais dizem maravilhas;
  • Yoko and Akira Guesthouse – uma pousada boa e barata no coração de Kyoto;
  • The Prime Pod – um hotel cápsula de Kyoto ultramoderno com toques de requinte (um dos melhores do Japão);
  • The Pocket Hotel Kyoto Shijo Karasuma – um hotel económico e muito popular entre os viajantes independentes.

Pesquisar hotéis em Kyoto

Seguro de viagem

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Saiba mais sobre: Viagens Ásia Japão Kyoto Templos

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Sobre o autor

Filipe Morato Gomes, blogger de viagens

Olá! O meu nome é Filipe Morato Gomes, vivo em Matosinhos, Portugal, sou blogger de viagens, co-autor do projeto Hotelandia e Presidente da ABVP - Associação de Bloggers de Viagem Portugueses.

Tenho 52 anos e muita experiência de viagem acumulada. Já dei duas voltas ao mundo, fiz dezenas de viagens independentes e fui líder de viagens de aventura.

Mais recentemente, abracei um novo desafio chamado Rostos da Aldeia, onde se contam histórias positivas sobre as aldeias de Portugal e quem nelas habita.

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