Dicas para visitar o Butão

Por Beatriz Azevedo
Jomolhari Peak, Butão

Eis algumas dicas sobre como visitar o Butão – país lindo! -, e curtir um mix de atividades desportivas, culturais e místicas, rodando 17 dias por alguns distritos (o equivalente aos estados brasileiros) deste pequeno reino budista espremido entre a China, a norte, e a Índia, a sul.

Basta aceder ao site oficial do Turismo do Butão para que todos os procedimentos lhe sejam revelados. Não há voos diretos de Portugal ou Brasil para o Butão. É necessário fazer escala noutro país da Ásia. Haverá depois duas alternativas para se atingir este encantador país: ou por terra ou via aérea, neste caso utilizando a companhia estatal butanesa, Druk Air, cujo site indica em que aeroportos asiáticos ela opera. É obrigatório contratar uma agência butanesa, pois sem ela você não consegue visto nem tampouco o e-ticket da Druk Air, caso esteja no Brasil.

Eu, quando viajo do Brasil para a Ásia, regra geral dispenso a rota europeia. Escolho, então, a Qatar Airways, uma das duas companhias árabes que operam no Brasil. Porquê? Bem mais barata que a concorrente e os seus serviços não ficam nada a dever à Emirates. O voo de 14 horas de São Paulo a Doha é diretaço e super tranquilo.

De lá você pega uma conexão até Katmandu, a envolvente capital do Nepal, onde aconselho que permaneça alguns dias. É uma experiência única e completamente diversa da que você encontrará no Butão. De Katmandu a Paro, a segunda maior cidade butanesa, o vôo de uma horinha faz com que você lamente sua curta duração. A visão da cordilheira dos Himalaias, com quatro montanhas com mais de 8.000 metros de altitude, entre as quais o Everest, deixa você des-lum-bra-do. Sente-se numa janela, à esquerda – só assim você poderá desfrutar e sacar fotos incríveis da cadeia de montanhas mais famosa do planeta.

Você deve estar se perguntando, mas, diabos, o que tem para fazer no Butão, esse lugar tão distante e do qual pouco ou nada ouvi falar? Compras, muitas compras! Elegantes garrafas confecionadas em bambu com adornos de prata, tecidos de lã feitos à mão e coloridos panos em seda com bordados exuberantes. Para você que gosta de joias, há verdadeiras pechinchas. Brincos em ouro, incrustados com rubis e esmeraldas, mal ultrapassam os 150 dólares! E nem vou falar dos colares de turquesa!

Para quem curte desportos de aventura, há pedaladas incríveis a mais de 3.000 metros de altitude em estradas que alternam asfalto e chão batido. Raftings e caiaques singrando águas limpas e claras de rios originários da cordilheira Himalaia. Sem esquecer, é claro, dos populares trekkings no meio de mágicos bosques de pinheiros, com a finalidade de avistar os brancos cumes nevados das montanhas em redor. Ah, e para quem curte pássaros, há lugares incríveis onde é possível deixar-se perder nas verdejantes matas dias e dias, observando-os.

Se prefere atividades mais intelectuais ou experiências místicas, sugiro que faça um tour para conhecer não só museus como estupendos templos budistas, onde monges entoam hipnóticos mantras ao som de exóticos instrumentos musicais. Tudo isso percorrendo o bucólico interior do Butão, marcado pela intensa atividade agropecuária. E, como se diz lá, Tashi Delek!

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Beatriz Azevedo