Não foi a primeira vez que decidi visitar Chichén-Itzá por conta própria. Já lá tinha estado há mais de dez anos; mas, estando a fazer um roteiro pelo México com um amigo apaixonado por património e lugares UNESCO, não foi sacrifício algum voltar à cidade pré-hispânica de Chichén-Itzá. Até porque, mesmo não sendo a minha favorita, faz parte das melhores ruínas da Península do Yucatán e é, de longe, a mais popular cidade maia do México.
Em termos históricos, Chichén-Itzá terá sido abandonada em 670 d.C. e reconstruída três séculos depois, altura em que se tornou na mais importante cidade do nordeste do Yucatán e no epicentro da cultura maia, centro financeiro do Yucatán e das rotas de comércio de mercadorias – uma ascensão relacionada com o declínio de outros centros regionais nas planícies do sul do Yucatán. Para isso terá contribuído o facto de, após a região ser tomada pelos Itzá – um povo de forte tradição militar! -, ter sido estabelecido um sistema de tributação que gerava riqueza para a região, facilitando o seu desenvolvimento.
Quinze séculos depois, ali estava eu. Pela segunda vez. Neste artigo, partilho então a minha experiência a visitar Chichén-Itzá de forma independente (sem qualquer excursão com tempo contado ou paragens em lojas de “artesanato”). Eis, pois, uma lista de templos e outros monumentos a visitar em Chichén-Itzá, em forma de guia prático, com um roteiro sugerido e muitas dicas úteis.
Caso prefira visitar as ruínas de Chichén-Itzá num grupo organizado, veja este tour que combina as ruínas com a cidade de Valladolid e o cenote Hubiku.
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O que ver em Chichén-Itzá (visita guiada seguindo o meu itinerário)
- 1.1 Pirâmide de Kukulkan (O Castelo)
- 1.2 Grupo das Mil Colunas e Templo dos Guerreiros
- 1.3 Plataforma de Vénus
- 1.4 Plataforma dos Crânios
- 1.5 Plataforma das Águias e Jaguares
- 1.6 Jogo de Bola Mesoamericano
- 1.7 O Ossuário de Chichén-Itzá
- 1.8 Casa do Veado
- 1.9 Observatório (El Caracol)
- 1.10 A Igreja
- 1.11 Outros monumentos de Chichén-Itzá
- 2 Dica extra: visitar o cenote Ik-Kil
- 3 Guia prático
O que ver em Chichén-Itzá (visita guiada seguindo o meu itinerário)
No mapa acima encontra-se desenhado, em traços gerais, o roteiro que fiz no parque arqueológico de Chichén-Itzá. A ideia era percorrer as ruas de uma forma mais ou menos lógica; e, para concretizá-lo, decidi começar pela Pirâmide de Kukulkan e pelo Templo das Mil Colunas, rumar em direção ao Jogo da Bola e no final terminar no mais longínquo Grupo das Freiras, onde fica a Igreja.
Para prevenir qualquer eventual frustração, estava ciente de que, fosse pela dimensão do parque, pelo calor ou pelo cansaço, poderia acontecer não conseguir ver tudo. Isto porque, pese embora não tão vasto como as magníficas ruínas de Palenque (ou as ruínas de Pompeia, que visitei recentemente em Itália), o complexo arqueológico de Chichén-Itzá é, ainda assim, razoavelmente grande. E o calor é um grande inimigo.
No meu caso concreto, acabei por não ir espreitar o Cenote Sagrado porque não se pode tomar banho e o calor já apertava (estava cansado e queria era refrescar o corpo no cenote Ik-Kil, localizado fora do parque arqueológico). Quanto aos edifícios, vi tudo o que queria.
Como tal, e até pela ausência de um trajeto de visita obrigatório pré-definido (e ainda bem!), é importante identificar antecipadamente alguns lugares que quer mesmo visitar além da emblemática Pirâmide de Kukulkan. Sob pena de, uma vez em Chichén-Itzá, não passar por eles – como acontece por vezes com a Igreja.
Pirâmide de Kukulkan (O Castelo)
Também conhecida como O Castelo, a Pirâmide de Kukulkan – a versão maia do deus asteca Quetzalcóatl, a serpente emplumada – é o templo mais icónico de Chichén-Itzá. Com cerca de 30 metros de altura, domina por completo a paisagem à entrada do complexo.
Na base das balaustradas da escada nordeste estão esculpidas as cabeças de uma serpente. Por volta dos equinócios da primavera e do outono, o canto noroeste da pirâmide projeta uma série de sombras triangulares contra a balaustrada, evocando a aparência de uma serpente. Alguns estudiosos sugeriram ser uma representação de Kukulcán, a serpente emplumada; mas a teoria é “altamente improvável”.
Nunca tive oportunidade de ver a Pirâmide de Kukulkan nessa altura do ano, mas o que mais me fascina em Chichén-Itzá nem é isso. É, sim, o facto de, no interior do templo, haver uma estátua de Chac Mool e um trono em forma de Jaguar, “pintado de vermelho e com manchas feitas de jade incrustado”. Infelizmente, as autoridades mexicanas vedaram a sala do trono aos turistas, pelo que já não é permitida a visita.
Resta, pois, apreciar a Pirâmide de Kukulkan pelo lado exterior. O que, evidentemente, não é coisa pouca.
É possível subir à Pirâmide de Kukulkan?
Não. Desde o ano de 2006, altura em que uma turista escorregou na escadaria e faleceu, que não é possível subir à Pirâmide de Kukulkan, principal atração de Chichén-Itzá. A medida não foi tomada apenas por questões de segurança; visa também a preservação da construção, que vinha sofrendo um enorme desgaste com o aumento expressivo de visitantes.
Grupo das Mil Colunas e Templo dos Guerreiros
Localizado perto da Pirâmide de Kukulkan, o Grupo das Mil Colunas é um conjunto arquitetónico vasto e imponente, com cerca de duas centenas de colunas de pedra, que alberga o chamado Templo dos Guerreiros, pilares com baixos-relevos interessantes e uma belíssima estátua de Chac Mool.
Ora, porventura devido à situação pandémica na época em que visitei o México, não era possível circular pela área das colunas nem tampouco avistar as estátuas de perto. Na verdade, era apenas permitido ver o Templo dos Guerreiros a partir da praça onde se encontra a Pirâmide de Kukulkan. Melhor do que nada, é certo, mas longe do que seria ideal para ver de perto os detalhes arquitetónicos e conhecer um pouco melhor a estrutura.
Numa zona mais afastada encontram-se três edifícios interligados pertencentes ao Grupo das Mil Colunas. São eles o Templo das Colunas Esculpidas (galeria frontal com um corredor interior que conduz a um altar com uma representação de Chac Mool), o Templo das Mesas e o Templo de Thompson (ou Palácio de Ahau Balam Kauil). Fica a referência.
Plataforma de Vénus
Localizada entre a Pirâmide de Kukulkan e o cenote sagrado de Chichén-Itzá, a chamada Plataforma de Vénus é inteiramente dedicada ao planeta Vénus. No seu interior terá sido encontrado um conjunto de cones de grandes dimensões esculpidos em pedra; mas, até à data, os arqueólogos desconhecem a sua finalidade.
Plataforma dos Crânios
Não deixe também de reparar na chamada Plataforma dos Crânios (ou Tzompantli), com dezenas de baixos-relevos representando crânios humanos verdadeiramente impressionantes.
Plataforma das Águias e Jaguares
A Plataforma das Águias e Jaguares é “uma base quadrada, com escadarias ladeadas por balaustradas e decoradas com corpos de serpentes emplumadas, que mudam a sua inclinação para formar um cubo na parte superior, a partir do qual as cabeças dessas serpentes emergem”.
Nas paredes laterais encontram-se baixos-relevos de águias e onças pintadas (jaguares) a comer corações humanos – representações que dão o nome à estrutura. Não creio ser dos mais importantes templos de Chichén-Itzá mas os baixos-relevos são impressionantes. Fica entre a Pirâmide Kukulkan e o Jogo de Bola Mesoamericano, pelo que vale a pena estar atento.
Jogo de Bola Mesoamericano
Seguramente um dos espaços mais emblemáticos de Chichén-Itzá, o campo de Jogo de Bola Mesoamericano (pok ta pok) “mostra a chegada e o desenvolvimento do povo Itzá, a evolução das ideias religiosas e um estilo denominado Maya-Yucateco“, que resulta da mistura com os elementos Puuc originais. Na verdade, consta haver uma dezena de campos no complexo arqueológico, mas este é sem dúvida o mais espetacular.
Atravessei-o de ponta a ponta debaixo de um sol escaldante, deixando o Templo do Homem Barbudo nas minhas costas, tentando imaginar aquele que é o maior de todos os campos de jogo conhecidos cheio de público, jogadores ou sangue.
A esse respeito, não creio alguma vez ter compreendido as regras do pok ta pok – que mistura desporto com rituais de sacrifícios -, mas consta que nos campos de jogo reais de cidades poderosas os sacrifícios humanos entre os jogadores derrotados se tornaram um desfecho comum para as partidas.
Com essa imagem tenebrosa na cabeça, era então tempo de voltar a passar junto à Pirâmide de Kukulkan, abandonar a zona central do complexo e dirigir-me ao Ossuário de Chichén-Itzá.
Não cometa o erro de visitar apenas a parte central do complexo. Prossiga até à Igreja.
O Ossuário de Chichén-Itzá
Também conhecido como Templo do Sumo Sacerdote, o Ossuário é uma pirâmide com nove blocos de degraus e uma escada em cada lado. O edifício serviria como registo solar, para os maias terem uma referência mais precisa do tempo, algo fundamental em termos agrícolas. Ao que consta, o Ossuário foi construído em cima de uma caverna, “à qual se pode descer desde a entrada feita no piso do templo superior” – mas a caverna não está, naturalmente, aberta ao público.
Para o visitante, aquilo que mais chama a atenção em termos arquitetónicos são, porventura, as cobras entrelaçadas entalhadas nas balaustradas que conduzem a um templo, no topo do edifício.
Casa do Veado
Não muito longe, localizada numa praça que contém Chichanchob e provavelmente um complexo residencial associado ao Ossuário, a Casa do Veado está praticamente em ruínas. Ao que consta, as suas características arquitetónicas são muito semelhantes às do vizinho Chichanchob, mas confesso que não perdi muito tempo com a Casa do Veado.
Observatório (El Caracol)
O Observatório de Chichén-Itzá, também conhecido como El Caracol, é uma estrutura redonda muito semelhante a outras encontradas noutras partes da Mesoamérica. Possui algumas janelas no topo do edifício, a partir das quais se poderia observar e estudar a trajetória de Vénus – objetivo principal do Observatório.
Atualmente, não é possível subir qualquer escadaria, pelo que não é muito fácil ver de perto as particularidades do Observatório. Ainda assim, é sem dúvida uma das ruínas a visitar em Chichtén-Itzá.
A Igreja
Talvez soe estranho o que vou dizer, mas creio que a Igreja é o meu templo preferido em Chichén-Itzá. Confesso que não me recordava dele – na minha cabeça, as imagens da primeira visita a Chichén-Itzá tinham mais a ver com a Pirâmide de Kukulkan e o Jogo de Bola. Mas é tão lindo que não merece ser ignorado.
Trata-se de um templo de apenas uma divisão, semelhante a uma capela retangular (daí o nome), e uma decoração vibrante ao melhor estilo Puuc. Por exemplo, na parede da fachada ergue-se uma crista profusamente decorada com mosaico de pedras que confere altura maior à Igreja. E um friso decorado com máscaras de Chac. É lindo!
É tudo tão bonito e elegante que fiquei ainda mais frustrado por não ter conseguido fazer a Rota Puuc durante a minha viagem pela Península do Yucatán. Teria adorado conhecer os complexos arqueológicos que integram o roteiro (estavam encerrados por conta da pandemia).
Contemplada a Igreja, era então tempo de dar por terminada a minha visita a Chichén-Itzá. Por esta altura havia ainda vendedores a montar as suas bancas e os grupos de turistas só então começavam a chegar (sinal de que tinha ido mesmo cedo). Dirigi-me para a saída do complexo, forçosamente atravessando uma feirinha de artesanato estrategicamente colocada ao lado do parque de estacionamento para autocarros de turismo.
Já não tinha muita paciência para aturar os vendedores mas, ao contrário da primeira vez, estava genuinamente feliz. Ver a cidade maia de Chichén-Itzá praticamente sem gente tinha sido um privilégio inolvidável. Tal como escrevi no Instagram, “fiz as pazes com Chichén-Itzá”. Finalmente!
Nota: Chichén-Itzá é um daqueles locais no México onde senti que os vendedores são efetivamente chatos. Só com uma certa dose de paciência e compreensão se consegue fazer com que o assédio constante não afete a experiência da visita. Caso não queira comprar, não seja agressivo; é melhor ignorar ou recusar simpaticamente as abordagens (eu sei que é chato dizer “no, gracias” a cada minuto, mas tenha paciência).
Outros monumentos de Chichén-Itzá
Não sendo a lista acima exaustiva, por representar apenas os templos mais fascinantes para o visitante (do meu ponto de vista), eis outros monumentos a que pode prestar atenção quando visitar Chichén-Itzá:
- Templo do Homem Barbudo
- Templo das Pequenas Mesas
- Chichanchob
- O Convento (Grupo das Freiras)
Há ainda uma secção chamada Chichen Viejo, localizada a cerca de 1 km do Grupo das Freiras, onde decorrem trabalhos de escavação e restauração arqueológica pela mão do Instituto Nacional de Antropologia e História mexicano. Não está, por isso, aberta ao público.
Dica extra: visitar o cenote Ik-Kil
Localizado a apenas 5 km da entrada de Chichén-Itzá, o cenote Ik-Kil é o lugar ideal para se refrescar após visitar o complexo arqueológico. É, sem qualquer dúvida, um dos melhores cenotes do México, razão pela qual dificilmente o encontrará sem gente. Mais uma razão para visitar Chichén-Itzá o mais cedo possível…
Quando cheguei a Ik-Kil, havia dois grupos relativamente grandes e barulhentos que, de certa forma, retiravam a tranquilidade que o lugar exige para a contemplação. Mas foi uma questão de esperar pacientemente até que, mesmo não estando deserto (para isso só visitando antes das ruínas ou tendo muita sorte), pude desfrutar do cenote Ik-Kil na sua plenitude.
Ainda hoje, faltam-me as palavras certas para descrever o cenote Ik-Kil. É outra das coisas que incluí no artigo sobre o que fazer em Valladolid, e cuja visita recomendo enfaticamente.
Caso o Ik-Kil esteja com demasiada gente, pode optar por seguir viagem até ao cenote Yokdzonot, muito menos concorrido e igualmente agradável. Entre um e outro são pouco mais de 20 km.
Guia prático
Como chegar a Chichén-Itzá
Mérida tem um aeroporto internacional, mas o mais provável é que aterre na Península do Yucatán através de Cancún. A partir de Portugal, a TAP iniciou em 2021 voos diretos Lisboa – Cancún.
A partir de Cancún, eu decidi alugar carro para ter maior liberdade de movimentos; mas, se não o fizer, veja os horários dos autocarros da empresa ADO, que tem viagens frequentes e confortáveis em toda a Península do Yucatán. De Cancún, por exemplo, a viagem demora 3 horas e 15 minutos e tem preços a rondar os 350 pesos mexicanos.
Dito isto, a não ser que esteja muito apertado de tempo, não recomendo visitar Chichén-Itzá a partir de Cancún. Ao invés, se possível monte base na bela cidade de Valladolid – veja o artigo sobre o que fazer em Valladolid para perceber os motivos.
Dica extra: para os amantes da fotografia ou viajantes que queiram visitar Chichén-Itzá às primeiras horas da manhã e totalmente sem gente, saiba que o Mayaland Hotel & Bungalows, além de ter um acesso direto ao parque arqueológico, organiza tours em Chichén-Itzá antes da abertura oficial. Os tours estão temporariamente suspensos, mas é natural que ultrapassada a pandemia voltem a existir.
Como estacionar em Chichén-Itzá
Para quem chega a Chichén-Itzá de carro, há um parque de estacionamento mesmo junto à entrada – não tem como enganar. Não recomendo que deixe a viatura fora do parque, na estrada, já que a mesma não é muito larga e estará sujeito a eventuais toques (passam muitos autocarros de turismo). O parque custa 80 pesos mexicanos.
Quanto tempo é preciso para visitar Chichén-Itzá
A maioria das pessoas deve contar com cerca de três horas para visitar Chichén-Itzá. Para os viajantes com menos interesse em locais históricos, no entanto, é possível demorar menos tempo. Note que, na minha opinião, é melhor visitar Chichén-Itzá de manhã bem cedo, para aproveitar enquanto o calor não é tão incomodativo.
Horário e bilhetes
São permitidas entradas nas ruínas das 8:00 às 16:00, sendo que o complexo arqueológico encerra totalmente às 17:00. Atrações como o Jogo da Bola, o Cenote Sagrado e a Praça das Mil Colunas, entre outras, encerram às 16:00.
Quanto aos ingressos, podem ser adquiridos nas bilheteiras oficiais localizadas na entrada do parque arqueológico ou, melhor ainda, comprados online com antecedência (terá entrada prioritária, evitando as filas da bilheteira). Eu paguei 533 pesos mexicanos (cerca de 22€), valor que me pareceu manifestamente exagerado. Infelizmente, apesar do custo, não é fornecido qualquer mapa ou brochura informativa.
Comprar ingresso em Chichén-Itzá (sem filas)
Tours em Chichén-Itzá
Caso prefira visitar Chichén-Itzá num grupo organizado, com guia e sem preocupações com ingressos, saiba que há algumas excursões com partida de Cancún e de outras cidades da Riviera Maya (como Playa del Carmen ou Tulum) que vale a pena considerar.
Em concreto, este tour que combina Chichén-Itzá, Valladolid e o cenote Hubiku é muito popular e elogiado.
Tenha no entanto em atenção que os guias podem incluir na excursão visitas a lojas de artesanato, onde naturalmente recebem comissão pelas vendas. Fica a dica.
Onde ficar
Não há dúvida que o horário ideal para visitar Chichén-Itzá é o mais cedo possível, idealmente logo na abertura do complexo arqueológico, antes de chegarem os grupos de turistas. É muito importante ser dos primeiros a entrar. Para isso, aconselho vivamente que pernoite na noite anterior perto do sítio arqueológico (na localidade de Pisté) ou na cidade de Valladolid.
Quanto ao sítio arqueológico, recomendo a baratíssima pousada La Casa de las Lunas; o mediano Hotel Chichén Itzá; ou, num registo mais distintivo e dispendioso, o Mayaland Hotel & Bungalows e o Hacienda Chichen Resort and Yaxkin Spa. Não foi a minha opção, mas ficar perto das ruínas pode mesmo valer a pena.
Pesquisar hotéis em Chichén-Itzá
Dito isto, eu optei por ficar em Valladolid. Caso considere essa hipótese, veja o artigo especificamente sobre onde ficar em Valladolid, em que explico as vantagens e desvantagens de cada bairro e dou exemplos dos melhores hotéis e pousadas. Em resumo, eu fiquei no Hotel Casa Rico e recomendo. Não é luxuoso, mas tem uma localização imbatível, a dois passos da praça principal da cidade.
Seja como for, para ver todas as alternativas de alojamento em Valladolid, pesquise diretamente no link abaixo.
Pesquisar hotéis em Valladolid
Mais dicas úteis para visitar Chichén-Itzá
- Vá cedo. Seja dos primeiros a entrar no complexo. Nunca é demais repetir esta recomendação.
- Evite mochilas grandes. Não é permitido introduzir no interior do sítio arqueológico mochilas ou bagagens grandes, mas pode levar mochilas pequenas. Na entrada existem espaços para guardar a bagagem.
- Leve calçado confortável. O complexo não é demasiado grande mas, ainda assim, vai andar alguns quilómetros, pelo que um calçado confortável é fundamental. Ou seja, acho melhor não visitar Chichén-Itzá de havaianas nos pés.
- Leve um chapéu, água e snacks. Praticamente não há sombras em Chichén-Itzá e, com o calor que se faz sentir na maior parte dos dias – especialmente no verão -, é fundamental levar um boné ou chapéu e, claro, água. Leve também alguns snacks (fruta, frutos secos, sandes ou barras de cereais, por exemplo) para ir comendo ao longo do dia.
- Tenha paciência com os vendedores. Há centenas de vendedores de artesanato e bugigangas no interior do complexo arqueológico de Chichén-Itzá, sendo que alguns são bastante insistentes. Tenha paciência: estão apenas a tentar ganhar a vida. Os preços, esses, parecem destinados aos endinheirados turistas norte-americanos, pelo que não aconselho a comprar grande coisa em Chichén-Itzá.
Seguro de viagem
A IATI Seguros tem um excelente seguro de viagem, que cobre COVID-19, não tem limite de idade e permite seguros multiviagem (incluindo viagens de longa duração) para qualquer destino do mundo. Para mim, são atualmente os melhores e mais completos seguros de viagem do mercado. Eu recomendo o IATI Estrela, que é o seguro que costumo fazer nas minhas viagens.