Nunca tinha viajado com a Nomad. Quer dizer, sou líder de viagens da agência desde a sua fundação e dizem até que esse é o melhor trabalho do mundo, mas a verdade é que nunca tinha integrado um grupo de viajantes Nomad sem a responsabilidade de o liderar, como faço três vezes por ano na viagem Segredos da Pérsia.
Acontece que andava há muito para visitar a Costa Rica e o Panamá e, quando surgiu a oportunidade de participar na viagem à Costa Rica – Do Caribe ao Pacífico, entregue às mãos firmes do companheiro José Miguel, não hesitei. A ideia de desfrutar da viagem como um viajante normal, sem qualquer tipo de responsabilidade para além do prazer de escrever e partilhar consigo as minhas experiências no país da “Pura Vida” (e, claro, ajudar o José Miguel no que eu pudesse ser útil), desde logo me seduziu.
Mas também me deixou curioso. Porque ser líder ou ser guiado é totalmente distinto. Como iria ser viajar num grupo de 12 pessoas? Como seria a viagem Nomad vista pelos olhos de um viajante “normal”? Desfrutar da aventura sem ter de me preocupar com transportes, alojamento, horários, resolução de imprevistos ou gerir eventuais tensões no grupo?
Foi tudo isso que fui descobrir na Costa Rica. Este é o relato da minha experiência como viajante Nomad!
Na Costa Rica com a Nomad
Para mim, habituado a assumir a responsabilidade de gerir todos os aspetos de uma viagem de grupo, foi um luxo não ter de planear nada e ter a certeza de que o itinerário e as atividades propostas pelo líder foram já testadas várias vezes e escolhidas criteriosamente. É um conforto.
Sim, foi um descanso por uma vez não ter de pensar na logística.
Foi maravilhoso chegar a um lugar e ver que as pessoas conhecem o líder, tratam-no pelo nome, abraçam-no como a um velho amigo. É o que me acontece no Irão, mas nunca tinha estado do “outro lado”, na pele de viajante Nomad – e sabe muito bem.
Pude também comprovar o quão enriquecedor é ter a oportunidade de sentir os lugares através dos habitantes locais, conhecê-los e à sua história de vida (o José Miguel promove conversas com elementos-chave das comunidades, como a Karla Taylor de Tortuguero).
E as refeições? É reconfortante ouvir da boca do líder que sugere “almoçar naquele restaurante porque é o melhor da povoação” e assim pude provar comida fantástica sem fazer qualquer esforço de pesquisa.
Por fim, viajar em grupo foi muito giro. Eram pessoas entre as quais se geraram muitas empatias e novas amizades que antevejo duradouras. Foi bom, muito bom. Mesmo para mim, que adoro viajar sozinho, tenho a certeza que vou rever muitas vezes a maioria das pessoas que conheci na viagem à Costa Rica. Admito que possa ter tido sorte, mas foi um grupo extraordinário!
A respeito dessa viagem, preparei uma série de posts que publicarei ao longo dos próximos dias, para lhe dar a conhecer o melhor deste país sinónimo de respeito pela Natureza e conservação ambiental. Eis o que poderá ler a propósito da minha viagem à Costa Rica aqui no blog:
- Desova das tartarugas em Tortuguero, o milagre da vida na Costa Rica
- Voando entre as árvores em Monteverde
- A maravilhosa Drake Bay, às portas do Parque Nacional Corcovado
Pura vida!
Seguro de viagem
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