Regressei no passado sábado da décima primeira edição da viagem Segredos da Pérsia que lidero para a agência Nomad. Foi a primeira viagem desde que comecei a desenhar, pelo que estava expectante sobre se iria ter oportunidade de, pela primeira vez, praticar a arte do urban sketching fora de portas.
A arquitetura patente nas cidades e aldeias iranianas é, além de fotogénica, muito apetecível para desenhar. O ambiente nos bazares idem. Tal como os cafés, as paisagens desérticas, os centros históricos com casas de adobe e, até, a indumentária feminina. Tudo motivos que, sabia de antemão, me iriam deixar com vontade de plasmar em desenhos.
Ora, estando acompanhado por um grupo de viajantes e com responsabilidade de coordenar e acompanhar toda a viagem, o tempo seria naturalmente escasso. Na realidade, foi apenas isso que me faltou para desenhar mais no Irão: tempo.
Ainda assim, consegui fazer uma dezena de desenhos mais ou menos bem conseguidos que gostava de partilhar com todos vocês – que têm acompanhado desde o início esta minha nova paixão pelo urban sketching.
Sketchs de uma viagem ao Irão
Fim do primeiro diário gráfico
E assim passaram sensivelmente duas semanas em viagem, sendo estes os desenhos possíveis num ambiente de viagem de grupo. Em Yazd e Shiraz, por exemplo, não consegui fazer um único sketch (até porque eu demoro a desenhar e a aguarelar).
Em compensação, no penúltimo dia da viagem, já de regresso a Teerão e com apenas uma folha em branco no Moleskine, fui visitar o Palácio Golestan. Como tinha (pelo menos) hora e meia disponível, escolhi um local e fiz o sketch que se segue.
Dadas as circustâncias e falta de tempo para estar sozinho a desenhar, não poderia exigir muito mais para estes sketchs feitos em solo iraniano. Em setembro regressarei com novo grupo Nomad e, havendo tempo, cá estarei para partilhar mais sketchs de outros ambientes.
Com este desenho do Palácio Golestan, terminei o primeiro de muitos (espero eu!) cadernos. Nas suas páginas fiz desenhos de Matosinhos e de Aveiro, desenhos do Porto e de Gouvães do Douro, desenhos de Guimarães e do aeroporto de Lisboa, e desenhos de Cabeceiras de Basto, sempre em Portugal. E ainda em Teerão, Kashan, Esfahan, na aldeia de Garmeh e no deserto Dasht-e Kavir, todos no Irão.
Ao folhear as páginas do primeiro caderno, confesso-me muito satisfeito por ter iniciado esta aventura gráfica. É toda uma nova forma de ver o mundo que se abre diante dos meus olhos.
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