Em 2013 escrevi um texto com 13 projetos de viagem que gostaria de concretizar até ao final de 2020. Alguns já tive a sorte de cumprir, outros acontecerão nos próximos anos (assim espero), outros ainda serão adiados mais uns tempos e um abandonei logo após escrever o post.
Regressado de uma incrível viagem ao Japão, que era uma dessas ideias, está na hora de fazer um pequeno balanço e reformular a lista de objetivos para os próximos anos. Ou melhor, partilhar uma lista infindável de países ou regiões que gostaria de conhecer nos próximos anos.
Projetos concretizados
Natureza na Costa Rica
No verão de 2015, decidi viajar para a Costa Rica e Panamá durante pouco mais de um mês. Nessa viagem, visitei o Parque Nacional Corcovado – belíssimo e intocado! -, fiz canopy em Monteverde (e venci os medos), surpreendi-me com a Cidade do Panamá (cosmopolita), tentei-me aproximar dos Kuna Yala em San Blás (sem sucesso), cumpri o objetivo de visitar o Canal do Panamá e apaixonei-me por Pedasi, uma pequena localidade na Costa do Pacífico, em território panamiano.
Mas, entre todas as experiências que vivi nessa passagem pela América Central, uma há que se destaca no baú das memórias: o dia em que tive a oportunidade de assistir à desova das tartarugas em Tortuguero. “Uma experiência emocional”, escrevi na altura. E é mesmo!
Dar mais atenção à Europa
É algo que tenho feito desde 2014. De então para cá, visitei algumas capitais europeias onde nunca tinha estado, como Praga, Berlim, Copenhaga e Estocolmo. Infelizmente, pouco escrevi dessas viagens (eram para projetos mais ambiciosos que acabaram por não se concretizar).
Já este ano de 2016, decidi explorar um pouco da Extremadura espanhola – e como me surpreendi com Cáceres, Mérida e Trujillo! Mais recentemente, fiz um roteiro de viagem na Macedónia, Albânia e Kosovo; tempo durante o qual me deleitei com a surpreendente Pristina, me apaixonei pela beleza do Lago Ohrid e pela alma de cidades albanesas como Gjirokaster e Berat. E assim conheci uma zona dos Balcãs onde nunca tinha estado. Contas feitas, ainda falta muito, mas aos poucos vou conhecendo melhor a Europa.
Japão
Viagem de sonho, se é que isso existe, foi a que fiz no mês de dezembro. Foram apenas 18 dias, e tenho consciência que o Japão merecia muito mais, mas valeu cada minuto. Regressei apaixonado. É daqueles países onde tenho a certeza que vou voltar.
Ideia que abandonei
Fazer um cruzeiro
Não sei por que razão escrevi originalmente que queria experimentar fazer um cruzeiro transatlântico, mesmo sendo daqueles baratos de recolocação. A verdade é que não tenho a mínima vontade de fazer cruzeiros e, pouco depois de ter escrito o post, risquei essa ideia estapafúrdia da cabeça. Pelo menos nas próximas duas décadas!
Próximos destinos
Viagens que andam na minha cabeça
A lista é extensa, mas ter ideias é grátis. Segue uma lista de países e regiões do globo que andam a fervilhar na minha cabeça:
Ásia
- Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão e Uzbequistão (2017 👌)
- Nepal e Butão
- Sri Lanka e sul da Índia
- Bangladesh
- Sulawesi (Indonésia)
- Regressar ao Laos
Médio Oriente
- Omã (2017 👌)
- Iémen
África
- Costa leste de África
- Gana, Togo, Benin e Burkina Faso
- Madagáscar
Europa
- Ucrânia e Bielorrússia
- Roménia
- Finlândia e Estónia
- País Basco (Espanha) (2017 👌)
- Fazer o Caminho de Santiago (português ou francês)
- Islândia
- Geórgia e Arménia
Américas
- Patagónia
- Equador
- Canadá (British Columbia, Yukon e a pequena Inuvik)
Oceania
- Papua Nova Guiné
Viagens para 2017
Entre todas estas ideias, em 2017, para além das minhas viagens com grupos ao Irão e de quatro workshops de Escrita de Viagens, tenho já planeada uma viagem pelo Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão e Uzbequistão (parte dela em família). Nomes como Samarcanda, Khiva e Bukhara não me saem da cabeça; há muito que devo a mim a exploração de partes da Rota da Seda. Vai ser em 2017!
Certa é também uma curta viagem a San Sebastián, no País Basco, já em março do novo ano. Será uma espécie de fim de semana prolongado, onde espero sentir um pouco da alma basca e, claro, comer muitos pintxos. Para quem gosta de gastronomia, San Sebastián tem fama de imperdível.
De resto, a ver se consigo dar um salto a pelo menos outra cidade europeia (há umas quantas que adoraria visitar, como Lviv, por exemplo). E ando também a ponderar uma destas hipóteses, consoante a época do ano, para encaixar num buraco da agenda entre workshops, família e viagens Nomad: visitar a Geórgia e a Arménia; explorar o Nepal, ir ao Equador, viajar finalmente até à Islândia ou conhecer um pouco de Omã.
Lá mais para o final do ano ou início de 2018, gostaria de fazer alguma coisa mais prolongada algures na costa leste de África, mas o projeto está ainda numa fase muito embrionária, pelo que nada tenho para adiantar. De resto, sim, continuo a pensar em fazer um novo livro, mas não há por enquanto nada de concreto.
Por último, mas não menos importante, quero investir algum tempo para explorar melhor os recantos do meu Porto, para publicar textos e dicas sobre a cidade – é uma vergonha não ter nada escrito sobre o Porto.
Já aqui escrevi que nem sempre é fácil conciliar família e viagens, mas continuo a tentar os equilíbrios possíveis. E, como vê, ideias não me faltam. E os seus planos?
Seguro de viagem
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