Visitar Seychelles: roteiro de viagem (o que fazer em 10 dias)

Visitar Seychelles: Praia Grand Anse, em La Digue
Vista aérea da Praia Grand Anse, em La Digue, um dos locais obrigatórios a visitar nas Seychelles

Está a pensar visitar as Seychelles e procura um roteiro para conhecer as melhores ilhas e praias do país? Sim, é possível viajar nas Seychelles de forma independente e visitar algumas das praias mais bonitas do mundo em ilhas como Mahé, Praslin e La Digue.

Assim, do ambiente descontraído de La Digue, onde há mais bicicletas do que automóveis, até às maravilhosas praias de Praslin, passando pela mais cosmopolita Mahé, este é um roteiro para visitar as Seychelles em 10 dias (incluindo os dias dos voos). Sem descurar, claro, as famosas tartarugas gigantes, vistas um pouco por todo o lado mas com especial ênfase no Parque Nacional Marinho de Curiouse.

Roteiro Seychelles: La Digue
Percorrer as estradas de La Digue de bicicleta é das melhores coisas que pode fazer nas Seychelles

Encare então este roteiro para visitar as Seychelles como uma base para montar o seu próprio itinerário. A questão principal é mesmo quanto tempo quer ficar em cada ilha? Na verdade não é fácil decidir e depende do número total de dias disponíveis, mas eu diria para ficar mais tempo em La Digue, seguindo Praslin e depois Mahé.

Roteiro para visitar as Seychelles

Dia 1: Chegada a Mahé e visitar Victória, capital das Seychelles

Visitar Mahé: Torre do Relógio em Victória
Torre do Relógio no centro de Victória, capital das Seychelles

Aterrei em Mahé de manhã cedo depois de dois longos voos mas, felizmente, não tive qualquer dificuldade na passagem pela imigração. E assim fui direto para o terminal marítimo num transfer privado deixar a bagagem (fazendo o check-in para o barco da tarde), e depois desses procedimentos era então altura de beber uma primeira água de coco e começar a visitar Mahé. E a primeira paragem foi, naturalmente, a capital Vitória.

Antes de mais, dizer que Vitória se vê num instante – é uma das mais pequenas capitais do mundo. mas claro que tem pontos de interesse. Comecei, aliás, por visitar uma das igrejas, o mercado e a icónica rotunda do relógio. Vamos por partes.

A Victoria Memorial Clock Tower, datada de 1903, foi construída como homenagem à Rainha Vitória. Ao que consta inspirada no Big Ben, é feita em aço e está colocada num dos principais cruzamentos da cidade. Não muito longe fica o chamado Parque da Paz, onde se encontram estátuas de Nelson Mandela, Mahatma Gandhi e do próprio Presidente fundador das Seychelles.

Visitar Mahé: mercado
Pormenor de um vendedor do mercado de Victória

Já visitar o mercado de frescos é algo muito interessante. Chama-se Mercado Sir Selwyn Selwyn-Clarke e está localizado num edifício com traços de pagode chinês. Há inúmeras bancas onde são vendidos produtos frescos, incluindo peixe, carne, frutas e legumes. E, no piso superior, há algumas pequenas lojas de vestuário e peças de artesanato. Vale a pena.

A meio da tarde apanhei o ferry para a ilha La Digue, com paragem em Praslin para entrada e saída de passageiros. Cheguei já depois das 18:00, a tempo de assistir ao pôr-do-sol em La Passe. Foi tempo de ir ao supermercado abastecer a casa de alguns víveres básicos e pouco mais. Foi o primeiro dia do meu roteiro para visitar as Seychelles.

Dia 2: De bicicleta pela costa leste de La Digue, Seychelles

Trilho para Anse Caiman, La Digue
Trilho para Anse Caiman, La Digue

Primeiro dia completo dedicado a visitar La Digue de bicicleta e a pé. Em jeito de spoiler, posso desde já adiantar que, entre as ilhas que eu conheço nas Seychelles, La Digue é a minha ilha favorita do país.

Comecei o dia com um passeio de bicicleta para conhecer a costa norte e leste da ilha, pedalando e apreciando as praias pelo caminho. O primeiro mergulho foi já em Anse Fourmis. e, a partir daí, decidi fazer trilho a pé até Anse Caiman. Foi um dos pontos altos do meu roteiro para visitar as Seychelles, porque o trilho é mesmo magnífico. Atravessa pedras graníticas impressionantes, palmeiras frondosas e escadas de madeira improvisadas. Desafiante, mas incrivelmente cénico. Lá chegados, aproveitei para dar uns mergulhos e recuperar energias no pequeno bar de praia de Anse Caiman.

Anse Patates, La Digue, Seychelles
Vista de Anse Patates, ilha La Digue, Seychelles

No regresso, já com pouca água nos cantis, parei no Patatran Hotel – que fica em Anse Patate. Um funcionário contou-nos que é o hotel mais antigo da ilha, mas a minha atenção estava mais virada para a belíssima praia lá em baixo.

Continuando o passeio, tempo ainda para um pôr-do-sol na Praia Anse Severe, já quase a chegar à vila de La Passe.

Dia 3: Praia Anse Source d’Argent (a praia mais famosa das Seychelles)

Praia Anse Source d’Argent em La Digue Seychelles
Um recanto da maravilhosa Anse Source d’Argent, a praia mais famosa das Seychelles

Depois de me abastecer de comida na padaria de La Digue, segui de bicicleta para a famosa Anse Source D’Argent. Fica no interior da propriedade da L’Union Estate, uma propriedade com plantações de baunilha e outras culturas, pelo que ainda é preciso caminhar um pouco.

Mas Anse Source d’Argent é, de facto, a praia. Monólitos de granito erguem-se do areal, rodeados por vegetação luxuriante. A areia é branca e fina e a água cristalina e muito quente.

Por ali fiquei boa parte do dia, explorando todos os recantos da praia, mas não há como negar que estava a ser um dos dias deste roteiro nas Seychelles com menos atividade. Até que, no regresso, fui explorando sem rumo – por sugestão do meu filho mais novo! – as estradas em redor da vila La Passe. Juntos, descobrimos recantos interessantes e só voltámos a “casa” já depois de escurecer, com as luzes a pontilhar a ilha.

Dia 4: Praias do sul de La Digue, Seychelles

Praia Grand Anse, La Digue, Seychelles
Chegada a Grand Anse, La Digue, Seychelles

O objectivo do quarto dia do roteiro para visitar as Seychelles era simples e assumido: conhecer as praias do sul de La Digue: Grande Anse, Petite Anse e Anse Coco.

Uma vez mais, fui de bicicleta pelas estradas da ilha – e o caminho até lá é incrível. Passei por estradas muito cénicas, vegetação densa, granito por todo o lado. Subidas penosas e descidas íngremes, mas sempre com sombras reconfortantes. Alguns quilómetros adiante, a estrada termina numa floresta, onde se estacionam as bicicletas.

Primeiro, a Grande Anse. A maré estava muito baixa. A praia é linda e estava praticamente deserta, mas infelizmente havia com muita corrente. Depois segui para a Petite Anse, atravessando um monólito de granito. O trilho continuava a surpreender.

Cores incríveis, sem filtros: verde, azul, branco, granito – e até uma chuvada que caiu como bênção. Lancei o drone e percebi que Anse Coco era muito semelhante, mas implicava nova caminhada e o miúdo não tinha vontade. Poupamo-nos para o regresso de bicicleta.

Mais tarde, já depois de regressar a La Passe, ainda fui dar novo mergulho em Anse Severe – uma das praias mais populares para ver o pôr-do-sol. Era sábado à noite e notava-se mais animação na ilha. As Seychelles continuavam sem desiludir!

Dia 5: Praslin, Seychelles

Anse Lazio, Praslin
As cores quentes do entardecer no areal da praia Anse Lazio, Praslin

Manhã tranquila sem fazer grande coisa. Serviu apenas para queimar os últimos cartuchos na fantástica La Digue, antes de apanhar um ferry para visitar Praslin. Ora, as duas ilhas ficam tão perto que a viagem de barco dura apenas 15 minutos.

À chegada a Praslin, notou-se imediatamente tratar-se de uma ilha maior, com mais carros e turismo. Aluguei um minúsculo – todos os carros parecem de brincar e a condução é à esquerda – e pus-me a caminho do Mango Lodge, um dos melhores locais onde ficar em Praslin.

Fui recebido pela simpática Leslie e fiquei hospedado num estúdio que já foi a sua casa. A vista é de cortar a respiração. De tarde, segui para Anse Lazio, uma das praias mais famosas da ilha. É muito bonita, mas muito mais turística do que as praias de La Digue de que tanto tinha gostado. Muitos iates na baía, bares com música ocidental, restaurantes e hotéis não era bem o que gostava de ter encontrado, mas ainda assim gostei de ter visitado Anse Lazio..

Na verdade, passei uma tarde maravilhosa, deitado à sombra das palmeiras deixando o mar vir ter connosco pouco a pouco.

Dia 6: Praslin, Seychelles

O que fazer em Praslin: visitar Vallée de Mai
Percorrendo os trilhos de Vallée de Mai, no coração de Praslin

De manhã, decidi visitar Vallée de Mai, um parque natural classificado como Património Mundial pela UNESCO. A minha anfitriã recomendou vivamente a visita ao Fond Ferdinand, que é seis vezes maior, duas vezes mais barato e tem guias apaixonados. No entanto, o Vallée de Mai é o único que se pode visitar a qualquer hora e sem guia obrigatório, pelo que acabou por ser a minha escolha.

O parque tem três circuitos, todos bem sinalizados. A floresta é densa e mágica — granito, sons de aves, água a correr, silêncio. Há bancos ao longo do trilho para simplesmente parar e sentir. Mas as estrelas da visita são o coco-do-mar e o Papagaio Preto, ambos endémicos. Estima-se que existam entre 700 a 900 papagaios pretos em Praslin, que se alimentam exclusivamente dos frutos do coco-do-mar – uma palmeira incrível que dá frutos em forma de corpos voluptuosos.

Depois da visita, almocei no Reggae Bar – já a caminho de outro ponto alto deste roteiro nas Seychelles. Refiro-me à Praia Anse Georgette, uma das mais exclusivas e bonitas praias das Seychelles. É preciso reservar com antecedência junto do hotel. O acesso é feito a pé, por um campo de golfe, após deixar o carro no portão. Um percurso de cerca de 2 km.

A praia fica no interior da propriedade de um hotel de luxo chamado Constance Lemuria, e é absolutamente deslumbrante. Conte encontrar águas translúcidas, areia branca e fina rodeado de vegetação frondosa. Vi muitos peixes junto ao areal, incluindo uma raia. Foi uma tarde de verdadeiro e assumido dolce fare niente.

No regresso, decidi contornar a ilha por uma estrada lindíssima que passa junto ao acesso ao Fond Ferdinand- para recordar que Praslin é muito mais do que praias bonitas.

Dia 7: Parque Nacional Marinho de Curieuse, Seychelles

Tartaruga gigante das Seychelles
Tartaruga gigante alimentando-se no Parque Natural Curieuse, Seychelles

Continuando a viagem nas Seychelles, o dia foi dedicado a fazer um dos passeios imperdíveis para quem está em Praslin: um tour de barco para ver as tartarugas no Parque Nacional Marinho de Curieuse. Nas palavras oficiais, a ilha Curieuse é “um santuário para a flora e a fauna” com “uma biodiversidade intrigante e única” – e foi precisamente isso que fui verificar.

Ora, a primeira parte do tour é dedicada precisamente a ver (e de alguma forma interagir com) as famosas tartarugas das Seychelles. Não deixa de ser interessante estar perto daqueles gigantes, mas a forma como os turistas se comportam faz-me um pouco de confusão.

Depois de estar com as tartarugas, os visitantes são convidados a fazer o belo percurso pedestre entre Anse Jose e a Baía Laraie – sendo que boa parte dele decorre em passadiços que atravessam os manguezais. A terminar a passagem por Curieuse, tempo para desfrutar da praia e almoçar ali mesmo, numa estrutura criada para o efeito.

Snorkelling ilha Saint Pierre, Praslin
Snorkelling junto à ilha Saint Pierre, Seychelles

De regresso ao barco, a última etapa do tour é uma paragem ao largo da pequena ilha Saint Pierre fazer snorkeling. Mas não posso dizer que tenha gostado, uma vez que boa parte dos corais se encontra morto.

De regresso a terra firme, este dia do roteiro para visitar as Seychelles haveria de terminar com uns belos mergulhos em Anse Volbert.

Dia 8: Ferry para Mahé

Bungalows Mango Lodge, Praslin
Vista a partir de um dos bungalows do Mango Lodge, Praslin

Mais um dia tranquilo, já em ambiente de fim de festa. Acabei por ficar no Mango Lodge durante a manhã, e só apanhar o ferry para Mahé por volta da hora de almoço. Viajar com crianças tem destas coisas.

Depois de chegar a Mahé e de alugar um carro, fui relaxar na praia Anse Royale – mas confesso que saí desiludido. A praia esta suja, a maré alta não ajudava e muito menos os muitos mosquitos. Mas ainda haveria de ser surpreendido por Anse Royale – que se tornaria numa das melhores praias que tive oportunidade de visitar nas Seychelles.

Dica Alma de Viajante: caso queira conhecer mais de Mahé, vá no primeiro ferry, logo de manhã cedo; caso prefira aproveitar mais tempo em Praslin, viaje apenas no último ferry do dia.

Dia 9: Anse Royale e voo de regresso

Visitar Seychelles: Praia Anse Royale
Praia Anse Royale, ilha Mahé, Seychelles

Como o voo de regresso era só durante a tarde, de manhã decidi dar uma oportunidade a Anse Royale, tida como uma das melhores praias de Mahé. E ainda bem que o fiz. A água estava à temperatura perfeita, cristalina e serena – e limpa.

Estava tudo tão perfeito que apareceu uma senhora que fazia sumos naturais na sua casa em frente à praia, do outro lado da estrada. Por lá fiquei um bom par de horas, e não poderia imaginar um final mais agradável para a viagem às Seychelles. Foi sem dúvida uma das manhãs de praia mais felizes de todo o roteiro.

Dicas para visitar as Seychelles

Quando viajar para as Seychelles

Bafejadas por um clima tropical – quente durante todo o ano -, as Seychelles podem ser visitadas em qualquer época. Mas a melhor altura para visitar as Seychelles é, regra geral, nos meses de abril / maio e outubro / novembro (apesar de abril ser um mês muito quente). Esses são os períodos mais calmos entre as duas épocas de ventos alísios que atingem o país todos os anos. São, por isso, os meses normalmente mais secos e menos ventosos.

Visto para visitar as Seychelles

Os cidadãos portugueses e brasileiros portadores de passaportes válidos não precisam de vistos de turismo para visitar as Seychelles em turismo. Dito isto, é obrigatório o preenchimento de uma Autorização de Viagem. Abaixo, copio a informação oficial descarregada do site oficial GOVTAS.

“A Autorização de Viagem para as Seychelles é um requisito para viajar para o país e faz parte do rastreio obrigatório na fronteira. Com a emissão de Autorizações de Viagem, os procedimentos de entrada e saída são também simplificados e simplificados para visitantes e cidadãos. Para garantir uma viagem tranquila, recomendamos que solicite a sua Autorização de Viagem para as Seychelles até 10 dias antes da partida do seu voo. A inscrição antecipada ajuda a evitar aborrecimentos de última hora, permitindo-lhe embarcar na sua viagem para as Seychelles com tranquilidade.”

Para um processo mais simplificado, as autoridades aconselham fazer download da app Seychelles e-Border (Google Play e App Store) e preencher a Autorização de Viagem diretamente na aplicação “para obter benefícios de poupança de perfil, tornando as viagens subsequentes muito mais fáceis”.

Foi o que eu fiz e correu tudo na perfeição, sendo que a autorização demorou menos de 24 horas a ser aprovada. Tive de mostrar a autorização no balcão de check-in do voo para as Seychelles, mas a entrada no país foi rapidíssima e sem complicações (não foi preciso mostrar a autorização).

Como chegar às Seychelles

Não há voos diretos entre Portugal e o Aeroporto Internacional das Seychelles, localizado na ilha Mahé, pelo que a melhor opção é fazer em escala em hubs como Frankfurt (Lufthansa), Dubai (Emirates) ou Doha (Qatar Airways).

Dito isto, eu optei por ir apanhar um voo da Qatar Airways a Madrid, já que encontrei passagens aéreas centenas de euros mais baratas do que nas partidas de Lisboa ou Porto. Nada que me incomodasse muito, até porque qualquer pretexto é bom para visitar Madrid – há sempre coisas novas para ver.

Seja como for, veja dicas para comprar voos baratos. Recomendo, entre outras coisas, que reserve com antecedência e que tenha flexibilidade de datas.

Pesquisar voos para as Seychelles

Quantos dias deve viajar nas Seychelles

Depende. Mas eu diria que este roteiro de 10 dias nas Seychelles é o mínimo para se justificar a longa viagem até ao Índico. Deveria ter ficado mais tempo, para explorar melhor Mahé e conhecer outras ilhas menos conhecidas. Ou seja, se tiver duas semanas para visitar as Seychelles, aproveite.

Como se deslocar nas Seychelles

Barcos entre as ilhas

A melhor forma para viajar entre as ilhas Mahé, Praslin e La Digue é usando os ferries oficiais. Entre Mahé e as outras ilhas, há pelo menos duas partidas por dia da empresa Cat Cocos. Recomendo vivamente que reserve com antecedência, especialmente se quiser apanhar o ferry das 10:30 (o da tarde pareceu-me menos concorrido).

Em concreto, eu reservei os meus ferries nesta agência pensando tratar-se do site oficial – só quando cheguei às Seychelles percebi que não era (porque foi preciso trocar o voucher pelo bilhete propriamente dito). Correu tudo bem e sem sobressaltos, mas se preferir veja o site oficial da Cat Cocos, a operadora dos ferries.

Já entre La Digue e Praslin, há múltiplas partidas por dia operadas pela Cat Rose (Inter Island Ferry). Também comprei com antecedência na agência referida, mas neste caso pode até comprar in loco sem grandes problemas.

Transportes nas ilhas

Quanto à locomoção dentro das ilhas, a situação é diferente em cada uma delas. No caso de Mahé e Praslin, eu recomendo o aluguer de um carro para conseguir aproveitar melhor o tempo, pese embora seja possível utilizar os transportes coletivos. Veja as rotas e horários no site oficial dos SPTC – Seychelles Public Transport Corporation.

Já no caso de La Digue, alugue uma bicicleta e… seja feliz!

Onde ficar nas ilhas Seychelles

Antes de mais, convém saber que o alojamento nas Seychelles é muito caro. Não há eufemismos que o valha. Mas, como é natural, tanto há resorts de luxo como pousadas mais simples onde pode ficar a dormir a preços mais amigos.

Vejemos, pois, as minhas recomendações de hotéis e pousadas nas ilhas que integram este roteiro nas Seychelles: Mahé, Praslin e La Digue.

MAHÉ | Para entender um pouco melhor as diferentes regiões da ilha, veja o guia completo sobre onde ficar em Mahé. Em jeito de spoiler, posso adiantar que não aconselho a ficar em Beau Vallon.

Em concreto, pesado custo e benefícios, os hotéis The Bay Seychelles Boutique Hotel e Pineapple Beach Villas são para mim os melhores de Mahé. Mas há, naturalmente, unidades hoteleiras mais económicas.

LA DIGUE | Veja o guia completo sobre onde ficar em La Digue para todos os detalhes sobre o alojamento na ilha. Em resumo, caso queira mais conforto fique no Le Repaire ou no Domaine Les Rochers – são os meus hotéis favoritos em La Digue. Mas caso prefira poupar nas dormidas, espreite a bem cuidada Kot Babi Guesthouse, o belíssimo Chalet Bamboo Vert e, por fim, os estúdios do La Passe Holiday Villa. Eu acabei por reservar este último – sem luxos mas foi suficiente.

PRASLIN | Antes de mais, recomendo a leitura do artigo sobre onde ficar em Praslin. Mas posso adiantar que, na minha opinião, a melhor base para se hospedar em Praslin é o Les Lauriers Eco Hotel (mais caro) ou o Mango Lodge (mais barato). Pode reservar à confiança.

Alternativamente, no link abaixo encontra centenas de hotéis e pousadas nas Seychelles de excelente qualidade e para (quase) todos os orçamentos.

Procurar hotéis nas Seychelles

Internet nas Seychelles

Dado o custo das comunicações, não se esqueça de desligar o roaming antes de aterrar nas Seychelles para prevenir a utilização de dados móveis. A não ser, claro, que opte por comprar antecipadamente um cartão virtual para viajar nas Seychelles. Foi o que fiz – e recomendo.

Assim, a solução mais cómoda para ter internet com dados ilimitados é comprar um eSim da Holafly para as Seychelles (tem 5% de desconto usando este link ou o código de desconto ALMADEVIAJANTE). Aos preços atuais, fica por 8,45€/dia, mas de vez em quando há promoções adicionais. No meu caso, funcionou sempre bem, tanto em Mahé como em Praslin ou La Digue – exceto num ou noutro local mais remoto.

Seguro de viagem

A IATI Seguros tem um excelente seguro de viagem, que cobre COVID-19, não tem limite de idade e permite seguros multiviagem (incluindo viagens de longa duração) para qualquer destino do mundo. Para mim, são atualmente os melhores e mais completos seguros de viagem do mercado. Eu recomendo o IATI Estrela, que é o seguro que costumo fazer nas minhas viagens.

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Filipe Morato Gomes

Autor do blog de viagens Alma de Viajante e fundador da ABVP - Associação de Bloggers de Viagem Portugueses, já deu duas voltas ao mundo - uma das quais em família -, fez centenas de viagens independentes e tem, por tudo isso, muita experiência de viagem acumulada. Gosta de pessoas, vinho tinto e açaí.

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