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Um roteiro pelo centro de Belém (ou o que fazer em Belém!)

Por Filipe Morato Gomes | Atualizado em 14 Fev 2021 | Viagens América do Sul Belém do Pará Brasil Roteiros 15 Comentários
Tempo de leitura: 15 minutos

Barcos de pesca em Belém do Pará
Embarcações de pesca junto ao Mercado Ver-o-Peso, Belém

Excetuando a época do Círio de Nazaré, Belém é uma cidade pouco visitada, pelo menos à escala brasileira. Num país com tanta oferta como o Brasil, é difícil sobressair. E, lamentavelmente, Belém sofre de três grandes problemas que, como turista, rapidamente identifiquei.

Primeiro, a insegurança (é inacreditável a quantidade de gente que me disse para “ter cuidado”) e o mau ambiente, digamos assim, de algumas zonas nucleares da cidade; depois os esgotos a céu aberto que, inexplicavelmente, são ainda abundantes nos bairros históricos da capital do Pará; e, por fim, o estado decrépito de muitos edifícios desse mesmo centro histórico.

Peguemos nas palavras de Alexandra Lucas Coelho, em 2011: “Nem soberba nem bem tratada, Belém está mais próxima do mercado, convulso e arisco. Quem desce a pé do centro ao cais, vai vendo o formoso casario esmagado por má arquitetura, passeios partidos, sem-abrigo e lixo, grades e graffiti à sombra das mangueiras, as célebres mangueiras de Belém do Pará, e de cada vez que se detém a confirmar o caminho dizem-lhe para ter cuidado com os roubos”. E, afinal, pouco mudou.

O que visitar em Belém: centro histórico
Rua do centro histórico de Belém

Apesar disto, Belém é uma agradável surpresa para quem a visita sem grandes expectativas. Sem ser especialmente bonita, é uma cidade com uma oferta interessante de atrações – igrejas, um forte, museus e espaços de lazer; e, melhor ainda, é base preferencial para explorar outros locais nas proximidades.

Não só a mais conhecida Ilha do Marajó, mas também locais como a Ilha do Mosqueiro, a Ilha do Combú ou a mais distante Ilha do Algodoal. De todas me disseram coisas muito elogiosas, mas centremo-nos por agora na malha urbana de Belém do Pará.

Conteúdos do Artigo
  • 1 O que visitar em Belém
    • 1.1 Forte do Presépio
    • 1.2 Casa das Onze Janelas
    • 1.3 Catedral Metropolitana de Belém
    • 1.4 Mercado Ver-o-Peso
    • 1.5 Mercado Municipal (“mercado das carnes”)
    • 1.6 Loja de Ervas Medicinais
    • 1.7 Almoço no restaurante Govinda
    • 1.8 Theatro da Paz
    • 1.9 Basílica de Nossa Senhora de Nazaré
    • 1.10 Fim de tarde na Estação das Docas
  • 2 Outras coisas a visitar em Belém
    • 2.1 Feira do Açaí
    • 2.2 Museu Emílio Goeldi
    • 2.3 Mangal das Garças
    • 2.4 Igreja de Nossa Senhora das Mercês
    • 2.5 Cachaça de jambu no Bar Meu Garoto
  • 3 Mapa: lugares a visitar em Belém
  • 4 Guia prático
    • 4.1 Como chegar
    • 4.2 Onde ficar
    • 4.3 Seguro de viagem

O que visitar em Belém

Depois de alguns dias passados em Belém, intervalados por uma agradável visita à Ilha do Marajó, selecionei o melhor que tive oportunidade de conhecer na capital do Pará, condensado num roteiro de um dia muito bem preenchido. Ou, melhor ainda, dois dias bem mais tranquilos.

Se ainda não sabe o que fazer em Belém, estas sugestões de passeios, atrações turísticas, lojas e restaurantes são um excelente ponto de partida.

Forte do Presépio

O que visitar em Belém: Forte do Castelo
Pormenor no interior do Forte do Presépio, também conhecido como Forte do Castelo

Acordei cedo. Saí do hostel onde estava hospedado, bem perto do Shopping Boulevard, e fui direto para o Terminal Hidroviário de Belém (queria conhecer as opções de barcos para a Ilha do Marajó). Informações registadas, comecei a explorar Belém.

Foi no Forte do Presépio que li pela primeira vez a expressão “Feliz Lusitânia“. Aparentemente, terá sido dessa forma que os colonizadores portugueses se referiram ao núcleo inicial da povoação de Belém do Pará – uma zona que alberga o conjunto arquitetónico em redor da Praça D. Frei Caetano, incluindo a Casa das Onze Janelas, o Museu de Arte Sacra, a Catedral Metropolitana de Belém e o Forte do Presépio. É, por isso, um dos marcos da fundação da cidade de Belém!

Entrei no forte – também conhecido por Forte do Castelo – sem saber bem ao que ia. Prossegui para um pátio interior com canhões tidos como originais em destaque. No topo da muralha, as vistas para o Rio Guamá, para a área onde decorre a madrugadora Feira do Açaí e para o Mercado Ver-o-Peso, adiante, chamaram a minha atenção.

Regressei para junto da entrada do forte e abri uma porta envidraçada. Lá dentro, o belíssimo Museu do Forte do Castelo de São Jorge exibia uma exposição permanente centrada na colonização da Amazónia brasileira, com peças de cerâmica dos índios Tapajós e da Ilha do Marajó anteriores à chegada dos portugueses. Adorei!

Casa das Onze Janelas

O que fazer em Belém: visitar Casa das Onze Janelas
Pátio de acesso livre no espaço cultural Casa das Onze Janelas

A Casa das Onze Janelas – ou Palacete das Onze Janelas –  é um edifício histórico localizado em frente ao Forte do Presépio, que alberga uma interessante coleção de arte contemporânea. Visitei o museu numa manhã de muito calor, e posso dizer que dei por bem empregue o meu tempo.

Dito isto, se não tem qualquer interesse em arte ou museus pode perfeitamente dispensar a visita à Casa das Onze Janelas. Mas, se não for por mais nada, pelo menos entre no edifício e dirija-se ao pátio exterior nas margens do rio; sente-se num banco de jardim e desfrute. Vai ver como o tempo parece parar…

Catedral Metropolitana de Belém

Catedral Metropolitana de Belém
Fachada da Catedral Metropolitana de Belém

A Catedral Metropolitana de Belém, também conhecida por Catedral da Sé, não tem a riqueza da Basílica de Nossa Senhora de Nazaré. Mas, depois de visitar a Casa das Onze Janelas, basta atravessar a praça para ficar a conhecer a catedral.

A catedral é parte importante da tradicional celebração do Círio de Nazaré, tida como a maior procissão do mundo ocidental; é de lá que, depois de uma missa, a imagem de Nossa Senhora de Nazaré parte em procissão até à homónima basílica.

Mercado Ver-o-Peso

Mercado Ver-o-Peso, Belém
Tinha memória de se poder entrar neste edifício do Mercado Ver-o-Peso; agora, está encerrado e em mau estado

Seguramente o local mais icónico de Belém, o Mercado Ver-o-Peso fica nas proximidades e é, claro está, visita “obrigatória”. Seja pela secção de frutas e legumes; seja pela zona dedicada ao peixe e camarão; ou até – embora muito menos – pela área onde se encontra o artesanato indígena. Mas, principalmente, pela área dedicada às mezinhas e “poções mágicas” naturais. Sim, no Mercado Ver-o-Peso há um óleo, uma erva, uma casca para tudo!

No meu caso, insistiram para que comprasse “óleo da bota”, muito elogiado pelas vendedoras para potenciar o ato sexual com palavras que – manda o decoro – não poderei transcrever. Lamentavelmente não comprei e não poderei, por isso, confirmar as propriedades milagrosas do óleo junto do leitor mais curioso.

De volta à comida, almoçar nas bancas do mercado é uma experiência interessante e recomendável. Mas, caso aceite a minha sugestão, tome apenas um açaí e guarde o estômago para um belíssimo restaurante vegetariano que conheci em Belém. Não falta muito.

Mercado Municipal (“mercado das carnes”)

O que fazer em Belém: Mercado Municipal
A curiosa estrutura de ferro do “mercado das carnes” de Belém

Entrei no Mercado Municipal de Belém por casualidade. Ou melhor, porque alguém disse que tinha uma bela vista ao ser por mim confrontado com o facto do edifício central do Mercado Ver-o-Peso estar encerrado (eu lembrava-me dele aberto, e tenho até um álbum de fotos de Belém que comprova isso).

E a verdade é que, mais do que a vista, o também conhecido por “Mercado das Carnes” me surpreendeu pela bela estrutura de ferro do edifício. Fez-me lembrar as edificações de Gustave Eiffel.

Satisfeito, atravessei o mercado e saí por uma porta lateral, pronto para mais uma descoberta.

Loja de Ervas Medicinais

Ponto das Ervas Medicinais, Belém
Loja Ponto das Ervas Medicinais, em Belém

À saída da zona dedicada às carnes do Mercado Municipal de Belém, vislumbrei a loja Ponto das Ervas Medicinais. Em vez de roupa, comida ou eletrodomésticos, viam-se folhas secas, sementes e outros produtos naturais.

Lembro-me de há uns anos ter convivido com um índio Tikuna, no Estado brasileiro do Amapá, que dizia que a Amazónia era a “farmácia do índio”. Na sabedoria popular indígena há uma planta para curar qualquer maleita. De forma natural. O assunto é fascinante.

Se tem interesse, por mais pequeno que seja, em saber mais sobre as ervas medicinais da Amazónia, coloque esta ervanária na sua lista de coisas a fazer em Belém.

Conheça a lista de plantas medicinais da Amazónia.

Almoço no restaurante Govinda

Fui almoçar ao restaurante Govinda por recomendação do pessoal do hostel onde fiquei alojado. Trata-se de um restaurante vegetariano, com excelente qualidade e preço justo. Comi incrivelmente bem e, por isso, recomendo sem hesitações.

Não sou vegetariano, mas aprecio a criatividade e riqueza sensorial das refeições vegetarianas

Theatro da Paz

Theatro da Paz Belém
Sala de espetáculos do Theatro da Paz, Belém

Já tinha visitado o Theatro da Paz em 2005, aquando da minha primeira passagem por Belém. Ainda assim, decidi voltar a fazê-lo doze anos passados. Primeiro, porque havia muitas coisas sobre o edifício de que já não me lembrava; depois, porque o teatro é de facto extraordinário, relíquia da época de ouro da borracha nas regiões de Manaus e Belém.

As visitas ao Theatro da Paz  são guiadas e começam no hall de entrada, composto por materiais decorativos importados da Europa: “ferro fundido inglês nos arcos das portas; escadaria em mármore italiano; lustre francês; bustos em mármore de carrara (…); estátuas em bronze francês; piso com pedras portuguesas formando mosaico e coladas com o grude do Gurijuba (peixe encontrado na região); paredes e teto pintados representando as artes gregas”, lê-se no site oficial do teatro.

Mas o que verdadeiramente impressiona é mesmo a sala de espetáculos, atualmente com capacidade para 900 espectadores e pormenores decorativos deliciosos. “A pintura do teto central apresenta elementos da mitologia greco-romana fazendo uma alusão ao Deus Apolo conduzindo a Deusa Afrodite e as musas das artes à Amazónia”. Sentei-me, apreciei, fotografei… antes de passar pelo salão nobre e me despedir do teatro. Grandioso!

Basílica de Nossa Senhora de Nazaré

O que fazer em Belém: Basílica Nossa Senhora de Nazaré
Uma turista tira uma selfie em frente à Basílica de Nossa Senhora de Nazaré

Não muito longe do Theatro da Paz fica a Basílica de Nossa Senhora de Nazaré. É, seguramente, uma das mais belas e importantes igrejas de Belém e, mesmo para os menos crentes (categoria onde me incluo), deve fazer parte da sua lista de coisas a visitar em Belém. Eu entrei, sentei-me e fiquei por momentos em respeitoso silêncio a absorver a energia do local.

A basílica é o local onde termina a procissão do Círio de Nazaré, que junta anualmente cerca de dois milhões de pessoas na capital do Pará.

Fim de tarde na Estação das Docas

Bares e restaurantes na Estação das Docas, Belém
Bares e restaurantes na Estação das Docas, Belém

A Estação das Docas é um complexo de lazer adaptado do antigo porto fluvial de Belém. Fica, por isso, junto à baía do Guajará, e junta no mesmo complexo “três armazéns” com focos distintos: um com lojas de roupas e artesanato regional; outro dedicado à gastronomia (o meu preferido); e um terceiro para feiras e exposições.

Ao final da tarde, depois de um dia repleto de visitas a atrações de Belém, nada melhor do que parar para descansar, sentar e beber uma cerveja gelada com o rio como pano de fundo e o sol no horizonte. Vá por mim!

Se a Estação das Docas não for “a sua praia”, passe o fim de tarde no Bar Palafita (ver localização no mapa).

Se tiver mais tempo, eu recomendo dividir estas atividades em dois dias. Nesse caso, pode visitar tudo com mais calma e demorar-se mais tempo em cada local, e ainda acrescentar outras coisas para fazer em Belém.

Outras coisas a visitar em Belém

Feira do Açaí

A Feira do Açaí é um acontecimento ímpar, que acontece todos os dias nas proximidades do Mercado Ver-o-Peso. Trata-se apenas da descarga do açaí – o fruto – que chega por via fluvial a Belém, mas a importância do açaí para a economia – e gastronomia – local é tão grande que a quantidade de açaí que todos os dias chega a Belém é impressionante.

Eu tive oportunidade de visitar a Feira do Açaí durante a minha anterior passagem pelo Estado do Pará, bem perto do final da primeira volta ao mundo. Desta vez, acabei por não o fazer, mas continuo a recomendar sem reservas. O único senão é que é preciso levantar muito cedo, já que deverá estar no porto por volta das cinco da manhã.

A Feira do Açaí não é um acontecimento turístico ou encenado para o turista; é trabalho. Tente, por isso, não atrapalhar quem está a trabalhar na descarga do açaí. E, se lhe pedirem para não fotografar, respeite!

Museu Emílio Goeldi

O Museu Emílio Goeldi é uma das mais importantes instituições de investigação científica sobre a Amazónia brasileira, com ênfase nas áreas de ciências naturais e humanas. É um dos mais aclamados museus da capital paraense. Para o visitante, oferece ainda um Parque Zoobotânico de que dizem maravilhas.

Infelizmente, não conheci o museu. No dia em que tentei visitar o Emílio Goeldi, encontrei-o fechado por um imprevisto “problema no sistema elétrico”. Pelo menos era o que dizia uma folha A4 colocada no portão de entrada para informar os visitantes. Foi azar. Recomendo, ainda assim, por acreditar que a visita vale mesmo a pena.

Mangal das Garças

Fale com qualquer habitante local sobre o que fazer em Belém e ele vai recomendar uma visita ao Mangal das Garças. Aconteceu-me diversas vezes.

Ao fim de semana, altura em que o visitei, o parque tem espaços verdes bem cuidados e uma atmosfera vibrante. Famílias a passear com os filhos; grávidas e noivos em sessões fotográficas; casais de namorados a passear; crianças em êxtase no momento da alimentação das garças; um grupo de dançarinas de dança do ventre a expressar a sua arte – de tudo um pouco pude observar no Mangal das Garças.

Aproveitei para visitar o Borboletário (atração paga), mas fiquei bastante desiludido. Não deixa de ser curioso quando os próprios tratadores do borboletário chamam a atenção para as piranhas e para uma raia colorida em vez das borboletas…

Tudo somado, não diria que o Mangal das Garças deva estar no topo da lista de prioridades para visitar em Belém; exceto, talvez, se quiser fazer um passeio a dois ou se viaja com crianças.

Igreja de Nossa Senhora das Mercês

A Igreja de Nossa Senhora das Mercês fica bem perto do Mercado Ver-o—Peso, na Praça Visconde do Rio Branco, popularmente conhecida como Praça das Mercês. Entrei, por curiosidade, apesar de não ser grande apreciador nem de igrejas nem de arte sacra. Ainda assim, para os interessados, dá para encaixar facilmente a visita à Igreja de Nossa Senhora das Mercês num roteiro pelo centro de Belém.

Cachaça de jambu no Bar Meu Garoto

A título de curiosidade, não pode deixar Belém sem provar a cachaça de jambu. Também conhecido como agrião-do-pará, o jambu é uma erva típica da região Norte do Brasil, muito utilizada na culinária do Pará. Encontra-se, por exemplo, em iguarias regionais como o tacacá e o pato no tucupi.

No caso da cachaça de jambu, que no boteco Meu Garoto é famosa, tenha em atenção o efeito de uma certa dormência nos lábios, língua e céu da boca. Eu não fiquei apaixonado, mas é sempre uma experiência. Why not?

Mapa: lugares a visitar em Belém

Guia prático

Como chegar

Eu viajei para Belém do Pará com a TAP, que atualmente tem dois voos diretos por semana entre Lisboa e Belém; as partidas são às terças e sábados.

Do aeroporto de Belém para o cento da cidade, eu optei por apanhar um autocarro (instale a app moovit, que facilita muito), mas a Uber funciona igualmente muito bem e as viagens são mais baratas do que os táxis tradicionais (recomendável caso tenha internet no seu telefone).

Procurar voos para Belém

Onde ficar

O bairro de Campina – centro histórico de Belém – poderia ser o local ideal para se hospedar. É uma das zonas mais antigas de Belém e fica perto da Estação das Docas e do Theatro da Paz; mas, ainda assim, não aconselho. Leia o post sobre onde ficar em Belém do Pará para entender melhor.

Eu optei por um hostel muito simples um pouco mais afastado do centro. O que falta em mordomias sobra em excelente ambiente. Chama-se Galeria Hostel, e recomendo sem reservas para viajantes jovens de espírito. Mas saiba que há muitos hotéis baratos em Belém (sim, a hotelaria do Pará não cobra os preços astronómicos de outras regiões do Brasil).

Em função do orçamento, recomendo o Radisson Belém (cinco estrelas), o Golden Tulip Belém (quatro estrelas), a Residência Karimbo Amazonia (três estrelas) ou o Belém Soft Hotel. Para outras opções, pesquise no botão abaixo – com certeza haverá um hotel ou apartamento ao seu gosto.

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« Plantas medicinais da Amazónia (a “farmácia do índio”)
Cork por quem lá vive: Gil Sousa »

Comentários

  1. Helena

    Fui a Belém pelo mercado icónico que menciona. A diversidade de espécies de fruta atraiu-me desde que vivia em São Paulo, onde chegavam poucas mesmo ao Mercadão.
    Tive 5 dias para explorar a cidade, fiquei no centro e talvez por morar em Salvador da Bahia nessa época, não senti insegurança.
    Acrescentaria os gelados de fruta da Cairú – o de cupuaçu é delicioso – e o tacacá de rua (o caldo com jambu e tucupi) da D Maria.
    O parque do Museu Emílio Goeldi está muito degradado, não vale a visita a meu ver.
    Gosto muito do seu site, acho que desenvolve um trabalho magnífico.

    Responder
    • Filipe Morato Gomes

      Olá Helena,
      Tinha lido sobre o tacacá da D. Maria, mas acabei por não experimentar. Concordo que as frutas são uma perdição em Belém, especialmente no Mercado Ver-o-Peso.
      E muito obrigado pelas palavras simpáticas sobre o Alma de Viajante!
      Beijinhos e boas viagens

      Responder
    • Julia

      Realmente é muito triste o que aconteceu com o Museu Emilio Goeldi, minha mãe (hoje aposentada) trabalhava lá e eu adorava ir lá, meu pai também trabalhou sendo um dos “chefe-diretor” por um tempo e enquanto ele estava lá tudo era bem cuidado, depois ele se aposentou também e o museu ficou na mão de gente irresponsável.

      Responder
  2. Maira

    Oie!
    Moro no Porto e achei teu blog sem querer e fiquei feliz de teres ido a Belém, minha cidade; se fores lá de novo me fala, que te digo outros lugares “fora do circuito” para conhecer.

    Responder
    • Maria Irma Chahine Gallo

      Poderias dizê-lo para mim, já que vou a Belém em janeiro de 2018. Obrigada, desde já.

      Responder
      • Maura

        Assim que voltar conta para mim… vou a Belém em julho/2018.

        Responder
    • Tarciana

      Também quero saber as dicas de Belém.

      Responder
    • Miriam

      Maira, bom dia!

      Gostaria que me desse dicas de onde ficar.
      Porque gostaria de ficar em um local que tenho acesso a mais pontos turísticos possíveis, os que dê para ir à pé, sabe o que digo? Os locais turísticos de Belém são muito afastados uns dos outros. Poderia ter um ponto central para deslocamento, sabe? Teria alguma sugestão?

      Responder
      • Filipe Morato Gomes

        Veja este texto sobre onde ficar em Belém, vai ajudar a decidir.

        Responder
  3. Maria Beatriz de Almeida Mello

    Ótimo roteiro. Viajarei a Belém no próximo mês e não fazia ideia do que conhecer por lá e o post me ajudou e muito! Obrigada.

    Responder
  4. Gabriel

    Post muito bom! Infelizmente, pelo descaso do poder público e a ação de alguns cidadãos, a cidade está jogada às baratas. Contudo, ainda há diversas opções de lazer. Eu acrescentaria a orla de Icoaraci e o artesanato Paracuri, na zona norte da cidade; o recém-inaugurado Parque do Utinga, ótima opção para quem quer gosta de caminhar e andar de bike; o Parque da Residência, ótimo lugar para fotos e curtir um pôr-do-sol; por último, um passeio à ilha do Combu deve ser “obrigatório” haha. Almoçar um peixe com açaí em um restaurante fluvial, com o Rio Guamá ao redor é coisa de outro mundo! E o que não pode faltar para quem visita Belém: tomar um Tacacá, é a melhor comida do mundo, vai por mim! hahahah Abraços!

    Responder
    • Filipe Morato Gomes

      Olá Gabriel,
      Muito obrigado pelas suas dicas com o que fazer em Belém, incluindo a visita à ilha de Combu.
      Sobre comida, eu provei o tacacá mais do que uma vez, mas confesso que não fiquei fã – é um sabor difícil para quem não está acostumado. Quanto ao açaí que comi em Belém, é o melhor que conheço. A-do-ro!
      Grande abraço

      Responder
  5. Cássio

    Vou para Belém em Fevereiro. Quanto tempo dura uma ida a Ilha do Marajó?

    Responder
    • Yuri Núñez

      Cássio, a travessia para a Ilha do Marajó de lancha dura cerca de 1h30 e de navio são 3h.

      Responder
  6. natalia januario

    Oi!
    Nunca estive tão curiosa para conhecer uma cidade no Brasil como estou agora para ir à Belem, que emoção! E ainda assistirei o show de Sandy e Junior aí!

    Responder

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Sobre o autor

Filipe Morato Gomes, blogger de viagens

Olá! O meu nome é Filipe Morato Gomes, vivo em Matosinhos, Portugal, sou blogger de viagens, co-autor do projeto Hotelandia e Presidente da ABVP - Associação de Bloggers de Viagem Portugueses.

Tenho 51 anos e muita experiência de viagem acumulada. Já dei duas voltas ao mundo, fiz dezenas de viagens independentes e fui líder de viagens de aventura.

Mais recentemente, abracei um novo desafio chamado Rostos da Aldeia, onde se contam histórias positivas sobre as aldeias de Portugal e quem nelas habita.

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