Está a pensar visitar Caraíva, a tranquila vila piscatória da Bahia? Pois bem, recentemente tive oportunidade de voltar ao Sul da Bahia e visitar a Costa do Descobrimento. Fui conhecer todo o município de Porto Seguro, explorando não só o seu património histórico (ligado à colonização), como também as praias, as reservas indígenas e os povoados como Trancoso, Caraíva e Arraial d’Ajuda. Mas haverá muito o que fazer em Caraíva? É disso que trata este artigo.
Na verdade, Caraíva é a terra perfeita para não fazer muito. Descansar, relaxar, desfrutar do estilo roots do vilarejo e aproveitar o ambiente maravilhoso das acolhedoras pousadas de Caraíva é tudo o que o turista precisa para se sentir bem. Caraíva é paz. Natureza. Povos indígenas. E os pequenos prazeres de uma vida simples.
Eis, pois, sugestões sobre o que visitar em Caraíva e onde comer bem numa escapadinha de alguns dias, com referência às principais atrações, praias e passeios, e ainda a bons restaurantes para aconchegar o estômago. Depois de chegar a Caraíva, o que visitar? É disso que aqui vou falar, numa espécie de guia completo para viagens ao distrito de Caraíva, em Porto Seguro. Vamos a isso.
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O que fazer em Caraíva
- 1.1 Desfrutar do ambiente simples de Caraíva
- 1.2 Caminhar até à Praia do Satu
- 1.3 Passar o dia na Praia do Espelho
- 1.4 Visitar a Reserva de Porto do Boi
- 1.5 Assistir ao pôr-do-sol na Barra de Caraíva
- 1.6 Desfrutar da praça da igreja
- 1.7 Passear pela aldeia Xandó
- 1.8 Comer Nega Maluca no Canto da Duca
- 1.9 Dançar noite dentro no Forró do Pelé (ou no Ouriço)
- 1.10 Comer um pastel de raia no Boteco do Pará
- 1.11 Visitar Trancoso
- 1.12 Conhecer as lojas de artesanato indígena de Itaporanga
- 1.13 Visitar a galeria Villa dos Frades
- 1.14 Outras coisas a fazer em Caraíva
- 2 Mapa dos lugares a visitar em Caraíva
- 3 Dicas para visitar Caraíva
O que fazer em Caraíva
Desfrutar do ambiente simples de Caraíva
Caraíva é um vilarejo de pescadores em processo de mudança, é certo. Mas, como já referi noutras ocasiões, é também a terra perfeita para desfrutar da vida sem grandes planos. Para se deixar estar. Para sentir e viver e conviver.
Assim, apesar de Caraíva ser pequena, tem excelentes restaurantes, um bom ambiente e o ritmo lento de uma cidade do interior em pleno litoral. É certo que Caraíva atravessa um processo de gourmetização tal como aconteceu em Trancoso – como me foi referido por muitos moradores -, mas ainda é possível encontrar pousadas geridas por locais a preço justo. Não há carros. As ruas ainda são de areia. E respira-se uma boa onda difícil de traduzir em palavras.
Tudo somado, é um daqueles lugares de onde não apetece sair – e onde muitos visitantes, brasileiros ou não, acabam mesmo por ficar. Quando visitar Caraíva, já sabe: “aproveitar ao máximo” significa deixar-se levar pelo tempo que passa devagar. Ou, como se diz por lá, caraivar. Sem pressas.
Caminhar até à Praia do Satu
Um dos passeios mais espetaculares que fiz em Caraíva foi uma caminhada pelo areal até à Praia do Satu.
Olhando para a tábua das marés, a oportunidade era perfeita. A maré baixa era por volta das 11:00, pelo que dava tempo para tomar o pequeno-almoço tranquilamente, atravessar o rio de barco e começar a caminhar em direção à Praia do Satu, ao longo de um extenso areal de areia fina que oscilava entre o amarelo e o preto e falésias avermelhadas. Wow!
No total, demorei cerca de uma hora a chegar à primeira das três lagoas que embelezam a Praia do Satu. De um lado, o Oceano Atlântico; do outro, lagoas e falésias. Um cenário de beleza ímpar, que faz da Praia do Satu uma das praias mais bonitas de Porto Seguro (ou será mesmo a mais bonita?). E, para compor o cenário, a barraca do Dedé oferecia pasteis saborosos e uma caipirinha maravilhosa.
O meu objetivo era, no entanto, chegar à segunda lagoa, tida como a mais bonita da Praia do Satu, para refrescar corpo e mente nas águas mornas da lagoa. E assim fiz. No regresso, aí sim, parei na barraca do Dedé e tomei a auto-prometida caipirinha. Só então empreendi a viagem de regresso a Caraíva, já com a maré a encher.
Cheguei cansado mas feliz (caminhar na areia cansa!). Foi um passeio maravilhoso, que merece integrar toda e qualquer lista com o que fazer em Caraíva. Imperdível!
Passar o dia na Praia do Espelho
Um areal extenso, falésias imponentes, um “espelho” de água na maré baixa (assim o vento o permita!) e palmeiras tombadas ideais para tirar aquela foto para as redes sociais.
Eu estacionei o carro em Curuípe e, antes de ir conhecer a Praia do Espelho, optei por caminhar até à chamada Praia dos Amores (Setiquara), tida como uma praia belíssima e muito menos concorrida. E valeu a pena.
Por essa razão, quando cheguei à Praia do Espelho a maré já tinha começado a subir há cerca de uma hora, pelo que já não fui a tempo apreciar o famoso espelho de água que dá nome à praia. Terá de ficar para uma próxima viagem pela Costa do Descobrimento. Sim, porque qualquer desculpa é boa para visitar a Praia do Espelho!
Ou seja, para ver as piscinas naturais que deram fama à Praia do Espelho (e também à Praia dos Amores), é preciso visitá-la na maré baixa, preferencialmente nas luas nova e cheia, quando a maré tem maior amplitude e as piscinas naturais ficam ainda mais bonitas.
Ora, por tudo isso a Praia do Espelho é a praia mais elogiada do município de Porto Seguro e normalmente considerada uma das praias mais bonitas do Brasil. E os motivos estão à vista de todos. Imperdível!
Visitar a Reserva de Porto do Boi
Sem qualquer dúvida um dos pontos altos da minha viagem, a visita à aldeia Pataxó de Porto do Boi foi uma experiência tranquila, emotiva e até certo ponto desafiadora. Fica no interior de Caraíva, a poucos quilómetros de distância do vilarejo e acessível por estrada ou subindo o homónimo Rio Caraíva.
Na impossibilidade de encontrar um barqueiro disponível, acabei por viajar até Porto do Boi de buggy. Lá chegado, e ao contrário da experiência na aldeia da Jaqueira, o ambiente era tranquilo e estavam poucos visitantes.
Fui recebido por um índio que me deu as boas-vindas e me levou aos companheiros que iriam tratar da minha pintura facial. Findo esse procedimento, os visitantes reuniram-se na oca para ouvir uma palestra sobre o povo Pataxó, as suas dificuldades históricas e presentes, e um pouco das suas culturas e tradições.
Houve tempo ainda para ouvir música e assistir a uma dança tradicional. E, para quem assim quis, consagrar rapé, uma medicina sagrada para a cultura Pataxó que serve para fazer uma limpeza espiritual e do corpo, proporcionando um maior equilíbrio ao indivíduo.
Eu aceitei consagrar rapé (por via nasal), e confesso que a experiência tem os seus desafios. Metade da cabeça parece que pica e o ar falta por alguns segundos, após o que uma estranha leveza se apodera do corpo. Nada de muito intenso, já que a dose dada aos turistas é pequena e o rapé utilizado é pouco forte.
Convém esclarecer que consagrar rapé não tem nada a ver com a experiência de tomar ayahuasca – é muito mais leve! Mas, ainda assim, não é experiência que recomende a toda a gente!
Depois, tempo para provar um delicioso peixe cozinhado numa folha gigante e, para quem quis, tomar banho de águas medicinais.
Em teoria, a descrição parece-se muito com o que se passa na Reserva Indígena da Jaqueira. Na prática, são duas experiências totalmente distintas. Escolha Porto do Boi, em Caraíva.
Assistir ao pôr-do-sol na Barra de Caraíva
Seja sentado numa cadeira de praia ou de pé e copo na mão, seja rodeado de gente ou sozinho dentro de água, o entardecer na Barra de Caraíva é um prazer inolvidável. É destes pequenos prazeres que é feita a palavra caraivar. Adoro!
Desfrutar da praça da igreja
Provavelmente o espaço público onde passei mais tempo em Caraíva, a praça da igreja está atualmente rodeada de pequenos estabelecimentos ligados à gastronomia. São bares, restaurantes e até uma gelataria instaladas em casas que já foram de habitação. Mas o aumento do turismo em Caraíva fez com que fossem vendidas e/ou adaptadas. Ainda assim, mantêm o charme típico de um lugar pacato onde espero – se for esse o desejo dos habitantes, claro está! – que as ruas nunca deixem de ser de areia.
Passear pela aldeia Xandó
Quando visitar Caraíva, não se fique pela zona mais perto da barra e aventure-se pela território indígena de Barra Velha, comummente chamado de aldeia Xangó. Trata-se de uma zona mais abandonada de Caraíva que, com o desenvolvimento desta, se foi tornando, na prática, parte integrante de Caraíva. Sim, o território indígena de Barra Velha vai sendo aos poucos tomado por pousadas e outros investimentos turísticos.
Não me pareceu que isso fosse um problema, porque a comunidade indígena estará, por agora, agradada com os benefícios do turismo. A ver vamos. Pela minha parte, tenho mais perguntas do que respostas, mas incentivo os viajantes a saírem do centro de Caraíva e passearem sem receios pela aldeia Xangó, terra de gente afável e hospitaleira. Só assim conseguirão contextualizar a sua visita a Caraíva.
Comer Nega Maluca no Canto da Duca
Duca é uma personalidade de Caraíva. Amante de yoga e de forró e gaúcha de nascença, chegou a Caraíva em 1976 e por ali ficou. É ela a alma do restaurante vegan Canto da Duca, uma instituição gastronómica do vilarejo baiano. E ainda alimenta o cavalo Olavo (quando chegar lá vai perceber).
Em suma, o Canto da Duca é um lugar imperdível, não apenas pela comida (prove a famosa sobremesa Nega Maluca!) mas principalmente pelo privilégio de conhecer dona Duca, uma das pessoas mais queridas de toda a vila. Imperdível!
Caso queira comer no Canto da Duca, tem mesmo de ir almoçar cedo – muito cedo. É aliás ideal para quem quiser tomar um pequeno-almoço reforçado (brunch?). O espaço funciona apenas até às 15:00 ou “até a comida acabar” – o que quase sempre acontece bem antes dessa hora. As palavras são de dona Duca.
Dançar noite dentro no Forró do Pelé (ou no Ouriço)
Dançar forró é algo incontornável para quem visita Caraíva. Seja no Forró do Pelé ou no Forró do Ouriço, as noites são longas e animadas e juntam turistas e moradores. Eu tive oportunidade de ir ao Forró do Pelé mas confesso que o cansaço era tanto que acabei por não o fazer. Para mim, terá de ficar para uma próxima viagem a Caraíva. Mas experimente.
Comer um pastel de raia no Boteco do Pará
Se há algo que parece ser obrigatório fazer em Caraíva é provar o pastel de raia servido no Boteco do Pará, acompanhado por uma cerveja bem gelada. É uma espécie de tradição entre os visitantes, digamos assim. Eu pessoalmente tento evitar os pastéis mas, para quem gosta de frituras, mais vale não quebrar a tradição. Até porque os pastéis de raia são bem saborosos.
Visitar Trancoso
Igualmente charmosa mas muitíssimo mais elitista e – digamos! – pretensiosa, a povoação de Trancoso (Bahia) não tem, na verdade, – e desculpem a heresia! -, grande interesse turístico. Exceção feita, claro está, ao afamado Quadrado, um espaço público maravilhoso que vale, por si só, a viagem.
Na verdade, o Quadrado é o ex-libris da vila. Uma praça de terra e relvado cercado por pequenas mas belíssimas casas coloridas, a fazer lembrar um pacato vilarejo do interior. Já foi tempo. Agora, a maior parte são lojas de marca, restaurantes, pousadinhas, galerias, espaços de estilistas e designers de renome. E isso, naturalmente, paga-se.
Ao fundo da praça, de costas para o mar, pontifica a Igreja de São João Batista, cenário cada vez mais procurado para casamentos da alta sociedade da Bahia – e não só. O Quadrado ganha ainda mais charme ao anoitecer, quando as luzes dos restaurantes se acendem e o ambiente parece Bali ou uma ilha Mediterrânica procurada para momentos de maior romantismo. É muito fácil apaixonar-se pelo Quadrado de Trancoso.
E, estando em Caraíva, não custa dar uma oportunidade a Trancoso. Quem sabe não se afeiçoa pelo anoitecer no Quadrado!
Veja as melhores pousadas de Trancoso, caso decida pernoitar no vilarejo.
Conhecer as lojas de artesanato indígena de Itaporanga
Desconhecia por completo a existência de uma aldeia chamada Itaporanga, e muito menos que por ali se produzia muito artesanato indígena. Foi só na viagem para Caraíva que me apercebi de várias lojas de artesanato e decidi parar.
Ora, manda a verdade dizer que nem tudo o que encontrei à venda nas lojas era de produção artesanal local. Isso mesmo me foi confirmado pela funcionária de uma das lojas. Mas encontrei coisas muito, muito bonitas e a bom preço. Para quem está a decorar uma casa ou pretende apenas levar uma recordação, registe este nome: Itaporanga.
Visitar a galeria Villa dos Frades
Não muito longe fica a chamada Villa dos Frades. Trata-se de um pequeno complexo de galerias de arte e produtos artesanais, de design mais cuidado e contemporâneo mas sem perder a essência das tradições locais. O espaço, apelidado de “shopping de artesanato”, serve de mostruário para vários artistas, com peças de autor lindíssimas. Uma espécie de “curadoria de arte brasileira”, por Germano Utsch e Vanessa Lima Souza. Veja a página no Instagram da Villa dos Frades.
Outras coisas a fazer em Caraíva
Como é evidente, esta não é uma lista exaustiva com o que fazer em Caraíva. Até porque, como disse, poderia facilmente passar uma semana a visitar Caraíva e explorar toda a Costa do Descobrimento. Dito isto, além das atrações referenciadas no artigo (e no mapa), eis outras coisas que pode fazer em Caraíva, para além de desfrutar do ambiente tranquilo do povoado. Vai gostar.
- Ir conhecer a Praia da Murian – Barra Velha.
- Fazer um passeio até à Ponta do Corumbau.
- Conhecer a aldeia indígena de Tekoa Porã, em itaporanga.
Mapa dos lugares a visitar em Caraíva
No mapa acima, encontra a localização exata de todos os lugares referenciados no artigo. Como vê, entre praias, povos indígenas e diversão não falta o que ver e fazer em Caraíva.
Dicas para visitar Caraíva
Onde fica Caraíva?
Caraíva é o distrito de Porto Seguro localizado mais a sul. O vilarejo fica a cerca de 60km da balsa Arraial d’Ajuda – Porto Seguro, no extremo sul do estado brasileiro da Bahia.
Qual a melhor época para visitar Caraíva?
Se o objetivo é fazer praia, saiba que março é considerado o melhor mês para visitar a região de Porto Seguro. O clima está bom, com menos chuva do que em janeiro e fevereiro, e os preços não são tão altos quanto nas épocas do réveillon, as semanas entre o fim de ano e o Carnaval, e ainda as férias escolares. Em suma, o mês de março é mesmo a melhor época para visitar Caraíva!
Alternativamente, considere os meses de agosto e setembro, outra das melhores épocas para visitar Caraíva. São meses em que chove muito pouco e as temperaturas estão amenas.
Como chegar a Caraíva desde Porto Seguro?
Não tendo carro próprio, há duas formas (semelhantes) de viajar entre Porto Seguro e Caraíva: autocarro e van. Em termos genéricos, o autocarro é mais barato e confortável (tem mais espaço), ao passo que a van é mais rápida.
Na época em que visitei Caraíva havia duas vans e um autocarro por dia a unir Arraial d’Ajuda (desde a balsa) e Caraíva. A viagem de van dura menos de duas horas, e convém sempre reservar com antecedência – fale com o Birosca pelo número +55 73 9917-7051 (WhatsApp). Quanto ao autocarro, conte com cerca de três horas de viagem, já que pára em muitos locais – incluindo Trancoso – para entrada e saída de passageiros.
Quanto a horários, havia uma van de madrugada e outra ao início da tarde, mas não vou indicar os horários exatos para não induzir em erro, já que podem mudar sem aviso prévio. Confirme in loco.
Uma vez chegados à margem esquerda do Rio Caraíva, é só apanhar um dos barcos que estão continuamente à espera de passageiros para fazer a travessia. A curta viagem de barco custa R$7,50 por pessoa.
Alugar carro em Porto Seguro
Para quem não gosta de tours em grupo mas pretende fazer passeios às praias das proximidades, alugar um carro em Porto Seguro pode ser a alternativa mais eficiente. Até porque, mesmo em termos económicos, se ficar hospedado em Trancoso, em Caraíva, no Espelho ou em Santo André os transfers privados podem ficar mais dispendiosos do que alugar um carro. Faça contas, simulando os preços dos carros de aluguer no link abaixo. Mas não há dúvida de que, como é natural, ter carro proporciona muito maior flexibilidade no planeamento.
Viajando de carro, deverá estacioná-lo na margem oposta do rio e atravessar de balsa até Caraíva. Há parques (pagos) para o efeito.
Calcular preço do aluguer de um carro
Onde ficar em Caraíva
Para entender um pouco melhor as diferentes regiões onde ficar hospedado, veja o guia completo sobre as pousadas de Caraíva. Em jeito de spoiler, posso adiantar que, na minha opinião, a zona da igreja é a minha região favorita para pernoitar em Caraíva. Mas se tivesse que escolher uma única pousada em Caraíva pela sua qualidade, localização e relação custo / benefício, a minha recomendação seria a Pousada Vila Verde ou, num registo mais económico, a Pousada Ziriguidum). E, para maior luxo, a Pousada Zinga Caraíva é um espaço absolutamente divinal, com design maravilhoso e aposentos a fazer lembrar outros destinos mais sofisticados. Vá à confiança!
Caso não queira ler o artigo, encontra no link abaixo dezenas de hotéis de excelente qualidade e para todas as bolsas. Experimente!
Gastronomia e onde comer
Experimentei vários lugares onde comer em Caraíva e, entre todos os restaurantes que experimentei, aquele que mais me chamou a atenção foi a Culinária Central, especializado em frutos do mar e na cozinha tradicional brasileira (moqueca e afins). Não é barato, mas é muito, muito bom – e ao sábado tem uma feijoada deliciosa e a bom preço. É o meu restaurante favorito em Caraíva!
Referência ainda para o restaurante Comune, junto ao rio. Para o mais sofisticado Odara. E, claro, para os almoços vegan de dona Duca, a criadora da famosa sobremesa Nega Maluca, um doce de banana e cacau.
De resto, como referido acima, se existe tradição gastronómica para quem visita Caraíva é comer um pastel de raia acompanhado por uma cerveja bem gelada no Boteco do Pará. Mas, se é boteco que procura, não deixe de passar pelo Birita, na praça da igreja. Vai gostar!
Dinheiro
Tenha em atenção que não há qualquer caixa ATM (“24 horas”) para levantar dinheiro em Caraíva. Felizmente, os cartões tradicionais das redes Visa e Mastercard funcionam bem na maioria das situações, mas arrisca-se a pagar taxas e comissões absurdamente altas. Para minimizar esse problema, leve um cartão tipo Wise ou Revolut.
Dito isto, a maioria dos estabelecimentos aceita pagamentos via PIX, um sistema parecido com o português MB Way, pelo que os viajantes estrangeiros não conseguirão utilizar. Para os brasileiros, no entanto, o PIX é a forma mais fácil de pagar qualquer coisa em Arraial d’Ajuda – toda a gente aceita.
Seguro de viagem
A IATI Seguros tem um excelente seguro de viagem, que cobre COVID-19, não tem limite de idade e permite seguros multiviagem (incluindo viagens de longa duração) para qualquer destino do mundo. Para mim, são atualmente os melhores e mais completos seguros de viagem do mercado. Eu recomendo o IATI Estrela, que é o seguro que costumo fazer nas minhas viagens.