Num país cada vez mais descoberto pelos portugueses, subsistem vastas regiões com paisagens inimagináveis. Apenas algumas das inúmeras facetas que se abrigam sob o manto verde da Amazónia, no estado brasileiro do Pará. A mais falada, a mais impressionante, a mais desconhecida das florestas.
Bragança, Aveiro e Viseu são alguns dos nomes que partilhamos com a geografia brasileira, mais precisamente com o estado nortenho do Pará, onde a embocadura do Amazonas serve de porta de entrada à maior floresta tropical do planeta. São retalhos de pedra e pedaços de cor da velha arquitetura colonial portuguesa; jangadas de civilização lançadas ao oceano verde, vencido que estava o azul; são ecos distantes de uma história comum, com gente que traz nos lábios uma versão adoçada das nossas próprias palavras. Há quem lhe chame Amazónia Lusitana.
Amazónia adentro
A balsa acabara de partir e deslizava agora em silêncio no meio do rio, sob uma luz dourada de fim de tarde. A bordo seguiam uns poucos automóveis, um autocarro e muita gente que se juntava em pé à volta da cabina amarelo-vibrante do piloto.
Quase podia distinguir o sorriso de malícia entre alguns passageiros que, à distância, apreciavam a frustração de quem perde o transporte por uma nesga. Mas nada nesta terra é irremediável. Sentado no cais, enquanto Osvaldo negoceia por nós um bote alternativo, vou saboreando o ar quente e húmido que transpira por todos os poros da floresta.
Uma sensação estranhamente agradável todo este calor equatorial, como se estivéssemos numa espécie de antecâmara digestiva, nas entranhas de um enorme ser vivo; bem vistas as coisas, a Amazónia não deixa de o ser. Mas a estranheza vai mais além. Para ser sincero, nunca imaginei uma viagem tão curta – muito menos fazê-la de barco – entre Salvaterra e Soure, aqui separadas por um estreito braço do Rio Tocantins. Este é apenas um entre centenas de tributários da bacia hidrográfica do Amazonas, cujas águas barrentas se abrem em delta e despedem num abraço titânico da maior ilha fluvial do mundo: a Ilha do Marajó, onde me encontro.
É quase um exercício fútil fazer comparações de escala para tentar perceber a força avassaladora do território, mas enquanto espero vou-me entretendo com dois exemplos: Marajó é maior que a Suíça, num estado com mais de duas vezes o tamanho da França; e duzentos quilómetros para lá da sua costa marítima o oceano ainda só consegue ser salobro, tal é o volume debitado pelo gigante rio. Para qualquer europeu estes factos só perturbam o gozo pelas coisas, por isso sinto-me aliviado quando o roncar mecânico do bote me ressuscita os sentidos. Por sete reais lá conseguimos cumprir o minuto de travessia do canal e desembarcar em Soure.
É uma pacata localidade animada por inúmeras bicicletas, gente morena que circula em todas as direções debaixo da copa frondosa das alamedas centrais. É também aí que surgem pequenos comércios de fachadas garridas: Papelaria & Presentes Destack, Nely Modas, Vem K (Vem Cá) – com nomes pintados em grafias artísticas diretamente na parede, competindo pela atenção de quem passa.
O resto da cidadezinha são assobios melódicos de pássaros, aromas a fruta e a floresta, urubus que caminham desajeitados à procura de um bocado de comida, sorrisos que vêm de todos os lados e a inevitável igreja. Parece-me uma terra feliz, de uma harmonia contagiante, que Osvaldo uma vez mais confirma com seus sustentados comentários: “aqui a criminalidade é zero, a polícia tem muito pouco que fazer”.
Depois de um curto troço de asfalto encontro-me novamente a bordo de um barco, desta vez movido em silêncio pelos braços de Raimundo Brito, proprietário das terras que resolveu converter numa fazenda ecológica. O rio forma aqui um labirinto de canais de margens lodosas onde se escondem caranguejos de pinças exageradas e outras criaturas bizarras, como os pequenos peixes com olhos de periscópio, capazes de se mover tão alegremente dentro como fora de água.
Estamos numa zona típica de mangal, um tipo de habitat dependente dos ciclos das marés, que aqui ainda se fazem sentir apesar de nos encontrarmos a mais de cem quilómetros do mar. A vegetação desanuvia-se agora um pouco e o canal em que seguimos une-se a outros que se alargam em direção à imensa baía formada pelo Rio Tocantins.
Logo depois, já com um vento quente a bater-nos na cara, Raimundo faz-nos desembarcar numa praia de areias brancas e finas, debruada pelo verde intenso de mangues e coqueiros. É uma visão irreal esta, que eu identificaria facilmente com as Caraíbas ou algumas ilhas do Índico, mas nunca com o delta do Amazonas. É claro que a cor castanha do “mar” que se abre em frente – com ondulação e sem vislumbre de terra firme no vasto horizonte – traz-nos de volta ao contexto geográfico, mas por pouco tempo: o surrealismo regressa quando finalmente experimentamos a sensação de um mergulho num oceano de água doce, a vinte e sete graus de temperatura. Indescritível!
A grandiosa Ilha do Marajó
Na sua maior parte, a Ilha do Marajó é dominada pela várzea, um dos muitos ecossistemas florestais que compõem a Amazónia. As exceções são as planícies inundáveis que se abrem em clareiras entre a vegetação densa, há muito aproveitadas pelos fazendeiros locais para aí instalarem as suas criações de gado, principalmente búfalos-de-água. Mais uma vez a realidade parece atraiçoar a geografia.
Estes possantes animais são originários da Índia e foram aqui introduzidos pelos missionários franciscanos para produção de carne e leite, e ajudar nas tarefas agrícolas, embora também se fale numa história que atribui a sua aparição ao naufrágio de uma nau a poucos metros da costa.
De forma propositada ou acidental, a verdade é que os herbívoros já pisam este pedaço do continente americano há vários séculos, o suficiente para terem desenvolvido características próprias, à semelhança do que acontece com a raça de cavalos marajoara.
É também por aqui que se pode observar uma excecional concentração de aves, com um pico nos meses mais secos, quando a água da planície se resume a algumas lagoas a fervilhar de peixes encurralados.
Mesmo na época menos favorável não é difícil cruzar-nos com bandos de garças brancas, suspensas como pedaços de algodão na ramagem ribeirinha: colhereiros, gaviões, águias pesqueiras e, talvez os mais espetaculares de todos, guarás – um tipo de íbis de penugem vermelho-vivo como nunca vi. Carlos e Ana Tereza têm tudo isto na fazenda onde nos recebem, juntamente com a preguiça que adotaram; bicho sensato que relembra as redes estendidas na sombra do alpendre, terminado o almoço retemperador.
De volta a Belém do Pará
De volta à capital do Pará, a normalidade atribulada do mundo parece refazer-se, não sem nos baralhar um pouco os sentidos. Belém é uma metrópole de um milhão e meio de habitantes com tudo aquilo que uma população desta dimensão implica: trânsito, ruído, asfalto em todas as direções e cimento em quantidades generosas arranhando o céu em réplicas sucessivas. Por outro lado, estas loucuras do desenvolvimento, como as de um adolescente com pressa de crescer, não lhe tiraram uma certa inocência de criança que subsiste nos bairros típicos, nos mercados, na escala humana da cidade velha e, acima de tudo, na sua gente, que mantém uma graciosidade e pureza inconcebíveis para qualquer urbe deste tamanho.
Quando Francisco Caldeira Castelo Branco aqui mandou fundear as três embarcações que comandava, a 12 de janeiro de 1616, o local era apenas habitado pelos índios tupinambás e ainda aparecia com contornos indefinidos na maior parte da cartografia europeia. Contudo, já se sabia que espanhóis, ingleses, franceses e holandeses, demandavam estas terras em busca das riquezas que a Amazónia prometia e a navegabilidade do Amazonas facilitava; daí a preocupação do reino de Portugal em escolher um ponto estratégico à entrada desta vasta região para controlar de perto as movimentações das coroas concorrentes. Assim surgiu Feliz Lusitânia, nome com que foi inicialmente batizada Belém.
Ainda hoje este bocadinho virado à baía do Guajará permite apreciar em sossego aquela que me parece ser a parte mais bonita da cidade. Do alto do forte do Presépio, primeiro edifício a lançar alicerces na região amazónica, o olhar perde-se na agitação matinal do mercado de Ver-o-Peso, um turbilhão de vozes, sons e aromas difícil de caber em palavras. É um museu vivo que durante uma simples deambulação nos instrui sobre as diferentes facetas desta zona do mundo.
Peguemos nos frutos, por exemplo. São às dezenas, sob a sua forma mais óbvia (que bom poder tocar e cheirar), ou transformados em sumo, sorvete, bombom e compota. A maior parte nunca ouvimos falar nem tão-pouco todos os brasileiros terão tido a chance de lhe sentir o gosto, já que são endémicos da região: açaí, bacuri, taperebá, araçá, tucumã, uxi, o simples pronunciar dos seus nomes indígenas parece trazer-nos o som da floresta de onde provêm. A estes misturam-se as essências de pau-rosa e uirapurú que emanam dos frasquinhos suspensos nas barracas dos caboclos, juntamente com mil e uma poções populares que tanto nos perfumam a mente como livram dos males do corpo.
O edifício mais belo do mercado, construído em ferro, funde-se neste local com outros de estilo e épocas diversas. São o testemunho das várias fases da história de Belém, principalmente do apogeu económico vivido no final do século XIX e início do século XX, quando a borracha era exportada em força para a Europa e Estados Unidos.
Dos portugueses a herança mais forte talvez seja a religiosidade, que hoje se reparte por diversas igrejas, catedrais, basílicas mas, sobretudo, pela devoção dos milhares de fiéis que acorrem à festa do Círio de Nazaré, celebrado com fervor inigualável no segundo domingo de outubro.
Retomo as águas. Desta vez num dos tradicionais barcos de passageiros, vendidos também em miniaturas coloridas feitas de miolo de miriti – uma palmeira amazónica – durante a festa em honra da Virgem de Nazaré. Quem não gostar deste tipo de transporte perde o balanço da viagem: é assim que partem para a escola muitos meninos das comunidades vizinhas; é assim que chegam as 40 toneladas de açaí consumidas diariamente em Belém. O barco é o companheiro indissociável do caboclo (kari’boka, em tupi), esse fruto mestiço de índio com branco que conhece os segredos da floresta tão bem quanto os próprios indígenas.
A comunidade da Boavista conta com cerca de mil famílias, a maior parte das quais habitando palafitas dispersas, semiengolidas pela vegetação tropical. Ladí de Sá Rodrigues, sessenta e muitos anos, corpo esguio mas musculado, lembra-se de sempre ter vivido assim. Passeia-se em calção e descalço pelo solo húmido na companhia de Junilda, uma tarântula de estimação que segue agarrada ao seu peito.
Sob o olhar curioso de um grupo de pequenos macacos, Ladí dá-me a provar algumas castanhas-do-pará, que ele próprio abre a golpes de lâmina, enquanto vai demonstrando segredos da floresta que para si são banais: folhas de quinino, de travo amargo, que se mastigam como antídoto natural para a malária; a seringueira, árvore de onde estica uma tira de látex que logo solta com um estalido; um cipó que liberta um potente cheiro a alho e cujo extrato se utiliza nas culinárias indígena e cabocla.
Aulas assim só viria a ter uns dias mais tarde com outro habitante desta soberba Amazónia, quase mil quilómetros rio acima.
Santarém, a meio caminho entre Belém e Manaus
Santarém, a meio caminho entre Belém e Manaus, é a segunda maior cidade do Pará. Vista do rio, os seus contornos mostram-se bem mais suaves do que os da capital do estado, em tonalidades alegres e claras com o azul-celeste das torres da Catedral a destacar-se entre o casario. Na verdade deveria dizer vista dos rios, porque Santarém é conhecida pelo “encontro das águas”, a confluência do Amazonas com o Tapajós, um dos seus maiores afluentes.
Devido às diferenças de temperatura, densidade e velocidade, os dois caudais não se misturam, prosseguindo assim durante quilómetros. Aos olhos pouco habituados de um viajante, o espetáculo não é imediatamente percetível nem quando olhamos na direção certa do ponto mais alto da cidade: aquilo que julgava ser um enorme banco de areia de cor acastanhada, para lá do rio azul-esverdeado é, afinal, a imensa massa de água do Amazonas que acompanha lado a lado o Tapajós.
Já tinha ouvido falar maravilhas deste sítio, mas só quando chego a Alter-do-Chão, trinta e cinco quilómetros a montante, é que percebo o alcance da designação “Caribe Amazónico”, exibida como chamariz nalguns prospetos turísticos. As areias conseguem ser ainda mais brancas e finas do que as que pisei na Ilha do Marajó, praias quase impossíveis de encarar com o Sol a pino; e o facto da tonalidade do Tapajós, aqui a navegar em solitário, ser azulada e não castanha, ajuda a pintar o tal quadro idílico que compara a região às Caraíbas.
Até me garantem que se vier lá para setembro poderei ver o fundo – fazer mergulho – de tão transparentes que são as águas. Não misturemos as coisas, no entanto. Esta região tem a sua singularidade, fauna, flora, gentes e culturas impossíveis de encontrar em qualquer outra parte do planeta. Toda uma identidade inalienável.
Conhecimento caboclo da floresta
Numa altura em que eu próprio já me passeio apenas em calção e descalço, como o caboclo Ladí, os meus passos cruzam-se fortuitamente com outro conhecedor da floresta. Sabino é descendente de índios borari, que durante muitos séculos habitaram o local onde hoje se ergue Alter-do-Chão, e as suas feições não deixam enganar.
Enquanto atravessamos de barco a vegetação luxuriante de um igarapé (nascente), vai explicando com detalhe infinito o universo que se esconde em cada folha, em cada erva, em cada fruto. Pergunto-lhe como aprendeu tanta coisa, com tanto pormenor. “Passei a infância indo à caça com meu avô”, responde com toda a naturalidade. E continua o rol de ensinamentos, retorquindo a uma segunda questão: “sabemos sempre quando um peixe elétrico está por perto porque as palmeiras [com os troncos na água] vibram com as descargas que eles dão”.
Por esta altura já eu sabia que os homens de algumas comunidades indígenas se untavam com óleo e cobriam com látex os membros inferiores e parte do tronco sempre que iam à pesca; faziam-no, precisamente, para prevenir as consequências de um acidental contacto com este tipo de peixe, muito antes dos europeus sonharem sequer com o primeiro fato de mergulho. Se for preciso, também sabem onde encontrar as plantas que encerram os remédios cujas propriedades ainda mal começámos a investigar.
O meu olhar detém-se agora uns momentos na margem. Duas crianças nadam alegremente na companhia da sua mascote, um quati. Podiam ser filhos de Sabino, no entanto duvido que algum dia venham a saber metade do que ele acabou de me desvendar: o peixe vende-se umas centenas de metros abaixo, pescado com redes como em qualquer outra parte do mundo; e, seguramente, também lá estará a farmácia para qualquer emergência. Interrogo-me quanto deste saber não ficará irremediavelmente perdido com as próximas gerações.
Felizmente o despertar de uma nova consciência possibilita hoje a preservação de vastas áreas da Amazónia, como a Reserva Florestal do Palhão ou a Floresta Nacional do Tapajós, ambas na região de Santarém. Juntas somam mais de um milhão e meio de hectares praticamente intocados, habitat de onças, tatus, macacos, tucanos e papagaios. E também quilómetros de praias fluviais onde ainda encontramos as pegadas de um índio que acabou de pescar como seu pai e seu avô lhe ensinaram.
Quinhentos anos depois, são ainda muitos os segredos por descobrir nesta parte do planeta, se quisermos ter a humildade de escutar quem melhor os conhece.
Guia para visitar o Pará
Este é um guia prático para viagens ao Estado do Pará, no norte do Brasil, com informações sobre a melhor época para visitar, como chegar e sugestões de actividades na Amazónia e cidades da região.
Quando ir
Embora com ambientes distintos, Pará é um lugar interessante para se visitar em qualquer época do ano. Se preferir animação, movimento e bastante gente, a época alta, de Novembro a Fevereiro – o Verão no sul do Brasil -, é a opção mais recomendada. Os meses mais frios, entre de Junho e Agosto, proporcionam mais calma e tranquilidade ao viajante.
Entre maio e outubro tem menor probabilidade de apanhar grandes períodos de chuva. De resto, as temperaturas mantêm-se sem grandes oscilações, entre os 25º e os 30º durante todo o ano. O que aumenta substancialmente a sensação de calor é a humidade que pode chegar aos 100%.
Como chegar ao Pará
A TAP voa para Fortaleza, no estado do Ceará. A partir daqui a companhia brasileira TAM oferece ligações regulares com Belém.
Para a ilha de Marajó existem travessias regulares de barco entre Belém e o porto de Camará com duração aproximada de três horas e meia. Os navios das empresas Arapari Navegação e Banav partem do Armazém 10 da Companhia das Docas. Também é possível fazer a viagem de avião em cerca de vinte minutos.
Santarém está ligado à capital do estado através de voos diários (uma hora, aproximadamente) ou de barco, cuja viagem leva pouco mais de dois dias, subindo o Amazonas.
Onde ficar
Belém
Não faltam hotéis em Belém do Pará. Se preferir um pouco de luxo para a estadia urbana, o hotel Hilton Belém tem todas as comodidades de um cinco estrelas de cidade, incluindo health club e uma pequena piscina; fica localizado numa zona central, junto ao Teatro da Paz, de onde se pode aceder a pé à parte antiga da cidade.
Ilha do Marajó
A Fazenda Sanjo é um unidade de turismo rural localizada no meio de uma planície inundável, ideal para quem quer experimentar o quotidiano de uma fazenda tradicional, dar passeios a cavalo e ver de perto os búfalos-de-água. Os quartos são simples mas confortáveis e uma estadia aqui implica necessariamente pensão completa. O transporte é feito em lancha a partir da localidade de Soure, a 35 quilómetros, e constitui uma boa oportunidade para observar a fauna e flora da ilha.
Mais vocacionada para o turismo ecológico a Fazenda S. Jerónimo, em Soure, tem 5 quartos confortáveis e um restaurante afamado onde são servidas iguarias locais. Aqui podemos optar por passeios de barco ou pedestres entre os mangais, passeios a cavalo, ou simplesmente relaxar estendido numa fantástica praia fluvial onde nem sequer faltam os coqueiros.
Situada no município de Salvaterra, a Pousada dos Guarás é um complexo com diversos chalés, piscina, restaurante e acesso direto às praias do rio Tocantins. Cada chalé dispõe ainda de TV, ar condicionado e mini-bar. Preço em quarto duplo a partir de 56€, com pequeno-almoço incluído.
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Em Alter-do-Chão
O Hotel Beloalter fica situado em Alter-do-Chão, a 35 quilómetros de Santarém. É uma das melhores opções de alojamento em toda esta região, até porque se encontra junto às praias mais emblemáticas do rio Tapajós. Tem uma ampla capacidade de alojamento, com quartos equipados com mini-bar, TV e ar condicionado. Dispõe ainda de piscina, restaurante, jardim e uma pequena praia privativa.
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Gastronomia
Segundo os entendidos, a mais genuína culinária brasileira é a amazónica, representada pelo estado do Pará. Assim, em Belém como em quase todas as localidades deste estado, podemos degustar pratos que combinam os melhores ingredientes da floresta com a secular sabedoria indígena.
Eis algumas especialidades: pato no tucupi, carne de pato assada e depois cozida no tucupi (sumo do tubérculo da mandioca fervido durante 24 horas para lhe retirar o seu elevado potencial venenoso); Maniçoba, folha de mandioca (cozida durante cinco dias, no mínimo, porque também é tóxica) a que se acrescenta carne de porco; e casquinhos de caranguejo.
Destacam-se também os peixes, bastante saborosos: pirarucu (que chega a atingir três metros de comprimento), tucunaré e tambaqui, todos de água doce; pescada amarela e filhote, de água salgada. Os frutos são simplesmente imperdíveis, seja ao natural, sob a forma de sumo, sorvete, ou em bolos: cupuaçu, bacuri, açaí e taperebá são alguns dos mais populares.
Seguro de viagem
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