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Roteiro de viagem em Malta (7 dias)

Por Filipe Morato Gomes | Viagens Comino Europa Gozo Ilha de Malta Malta Marsaxlokk Mdina Valletta Roteiros
Atualizado em 19.12.2022 | Tempo de leitura: 8 minutos

Roteiro de viagem em Malta: Valletta
Momento insólito num fim de tarde em Valletta, capital de Malta

Pode parecer estranho o que vou dizer, mas Malta não é um destino de praia. É uma ilha, é certo, mas as principais atrações do país não são as suas praias (com uma única exceção, chamada Lagoa Azul – mas já lá vamos!). Neste roteiro de viagem em Malta, mais do que praias, há cidades históricas, templos megalíticos, desfiladeiros imponentes e salinas escavadas na rocha.

O roteiro tem 7 dias de duração e inclui todas as ilhas do país: Malta, Gozo e Comino. Foi exatamente o meu roteiro, viajando de forma independente e usando transportes públicos. Vamos a isso!

Caso queira ficar sempre hospedado na ilha de Malta, eis a minha recomendação de dormida para toda a semana: Casa Lapira (Valletta) ou Casa Birmula (Cospicua).

Conteúdos do Artigo
  • 1 O meu roteiro em Malta (7 dias)
    • 1.1 Dia 1: Valletta e Três Cidades
    • 1.2 Dia 2: Hipogeu, Tarxien e Marsaxlokk
    • 1.3 Dia 3: Ilha de Gozo
    • 1.4 Dia 4: Lagoa Azul, em Comino
    • 1.5 Dia 5: Mdina, Rabat e templos megalíticos
    • 1.6 Dia 6: Praias de Malta (Golden Bay e Għajn Tuffieħa) e Três Cidades
    • 1.7 Dia 7: Valletta (Teatro Manoel) e voo de regresso
  • 2 Guia prático
    • 2.1 Transportes em Malta
    • 2.2 Onde dormir em Malta
    • 2.3 Seguro de viagem

O meu roteiro em Malta (7 dias)

Dia 1: Valletta e Três Cidades

Roteiro de viagem a Malta: Upper Barrakka, Valletta
As Três Cidades vistas dos jardins Upper Barrakka, em Valletta

Dediquei boa parte do primeiro dia na ilha de Malta a visitar a capital Valletta. Percorri as ruas do centro histórico, saindo sempre que possível das duas principais artérias pedonais pejadas de turistas; fui visitar a incrível Co-catedral de São João; andei pelos jardins Lower Barrakka; e ainda tive tempo de visitar o Museu do Brinquedo de Valletta, obra de um colecionador isolado que me fez recordar o homónimo Museu do Brinquedo Português, em Ponte de Lima.

A meio da tarde, decidi visitar as Três Cidades (Vittoriosa, Senglea e Cospicua), e assim conhecer um lado mais pachorrento da ilha de Malta. Foi onde apreciei o primeiro entardecer digno de registo neste roteiro de viagem a Malta.

Veja o que fazer em Valletta.

Pesquisar hotéis em Valletta

Dia 2: Hipogeu, Tarxien e Marsaxlokk

Roteiro em Malta: Marsaxlokk
Porto de pesca de Marsaxlokk, Malta

Um dos pontos altos do meu roteiro em Malta foi a visita ao Hipogeu. Trata-se do único templo subterrâneo pré-histórico conhecido, do qual se julga ter sido primeiro um santuário e posteriormente convertido em necrópole. De seguida, aproveitei a proximidade geográfica para conhecer os templos de Tarxien, antes de rumar até à aldeia piscatória de Marsaxlokk de transportes públicos.

Ao final da tarde, tive ainda tempo para retornar às Três Cidades, antes de aproveitar os últimos raios de luz nos belíssimos jardins Upper Barrakka, em Valletta. Foi outro dos dias mais preenchidos e fascinantes neste roteiro de 7 dias em Malta.

Onde dormir: Casa Lapira (Valletta) ou Casa Birmula (Cospicua).

Dia 3: Ilha de Gozo

Wied il-Għasri Gozo
O magnífico desfiladeiro Wied il-Għasri, em Gozo

Dia muito preenchido em que segui de autocarro até Cirkewwa, onde apanhei um ferry para a ilha de Gozo.

Uma vez em solo gozitano, sempre de transportes públicos ou a pé, visitei, por esta ordem, o centro histórico de Victoria; o belíssimo desfiladeiro Wied il-Għasri; toda a extensão das salinas de Marsalforn; o Templo Ggantija, que integra a lista de Património Mundial em Malta; e de novo Victoria, onde regressei para explorar a cidadela; antes de regressar à ilha principal. Foi seguramente um dos três melhores dias do meu roteiro em Malta!

Importante: evite fazer a viagem para Gozo durante o fim de semana.

Onde dormir na ilha de Gozo: Tavern Farmhouse (Victoria).

Dia 4: Lagoa Azul, em Comino

Roteiro em Malta: Lagoa Azul, Comino
Vista da Lagoa Azul, em Comino

Depois de apanhar um autocarro até Cirkewwa e um pequeno barco rumo a Comino, cheguei à belíssima Lagoa Azul. Assim que o barco se aproximou da lagoa deu imediatamente para ver o motivo de tanta fama. As águas pouco profundas, em diferentes tons de azul, rodeadas de escarpas, formam um cenário arrebatador.

Felizmente, não havia ainda muita gente nem no minúsculo areal nem nas rochas adjacentes. E assim, durante a primeira meia hora, pude desfrutar da Lagoa Azul com tranquilidade. Aproveitei para contemplar a paisagem e para dar um mergulho, antes dos barcos grandes, com origem em Sliema, começarem a atracar na Lagoa Azul. Assim que isso aconteceu, pus-me a caminho pela ilha de Comino.

A partir da zona central da Lagoa Azul, segui a escarpa, sempre com o azul do mar à distância de um olhar, em direção à Lagoa de Cristal. Explorar Comino a pé vale igualmente a pena.

Dica: se tem o tempo muito limitado, é possível combinar a visita à Lagoa Azul com uma passagem pela ilha de Gozo. Nesse caso, será muito mais vantajoso integrar um destes grupos organizados:

  • Ilha de Gozo, Comino, Lagoa Azul e Grutas: Excursão de 1 Dia
  • Malta: Comino, Lagoa Azul e Gozo – Cruzeiro em 2 Ilhas

Importante: evite visitar a Lagoa Azul durante o fim de semana.

Onde dormir: Casa Lapira (Valletta) ou Casa Birmula (Cospicua).

Dia 5: Mdina, Rabat e templos megalíticos

Roteiro Malta: Mdina
Rua de Mdina, Malta

Manhã cedo, rumei à cidade de Rabat com o objetivo principal de conhecer Mdina. A pé, segui depois para a vizinha Rabat, onde visitei as catacumbas de São Paulo e aproveitei para almoçar na companhia de uns amigos portugueses.

À tarde, seguimos juntos de Rabat para Hagar Qim e Mnajdra, dois dos templos megalíticos de Malta, que visitámos sem grandes pressas. Estando naquela região, aproveitámos para apreciar a chamada Gruta Azul, não muito longe dos afamados penhascos de Dingli.

Só depois decidimos regressar à região de Valletta, onde desfrutámos de um entardecer magnífico e presenciámos um momento insólito (que rendeu a primeira foto deste post).

Onde dormir: Casa Lapira (Valletta) ou Casa Birmula (Cospicua).

Dia 6: Praias de Malta (Golden Bay e Għajn Tuffieħa) e Três Cidades

Praia Għajn Tuffieħa, Golden Bay, Malta
Praia Ghajn Tuffieha, próximo de Golden Bay, Malta

Por esta altura, tinha visto praticamente tudo o que queria visitar em Malta. Tinha decidido evitar a chamada Aldeia do Popeye, por manifesta falta de interesse, pelo que me faltava principalmente conhecer algumas das melhores praias de Malta.

Foi por isso que decidi rumar até à fronteira entre as regiões de Mellieha e Mgarr, onde se localizam as praias de Golden Bay e Ghajn Tuffieha. Era fim de semana, pelo que as praias estavam lotadas. Apreciei a Golden Bay sem descer até ao areal, e preferi, ao invés, caminhar até à menos desenvolvida Ghajn Tuffieha. Lá chegado, desfrutei da esplanada do único restaurante da praia, e por ali fiquei, sem vontade de tomar banho (a água estava gelada).

Acabei por regressar a “casa”, onde descansei durante algum tempo; e, quando o sol começou a aproximar-se do horizonte, voltei para as Três Cidades, dedicando, dessa vez, maior atenção a Senglea (e menos a Vittoriosa). O roteiro em Malta estava prestes a terminar.

Onde dormir: Casa Lapira (Valletta) ou Casa Birmula (Cospicua).

Dia 7: Valletta (Teatro Manoel) e voo de regresso

Parlamento de Malta, Valletta
Edifício do Parlamento de Malta, em Valletta

Com um voo durante a tarde, sobrava a manhã para fazer algo de novo. E assim regressei a Valletta para dar uma volta e visitar o Teatro Manoel, assim chamado em honra de um português homónimo – e cuja visita recomendo, ao ponto de o incluir na lista com o que fazer em Valletta.

De resto, tentei ainda conhecer a faceta subterrânea de Valletta; mas, nesse dia, não era permitido descer às catacumbas da capital maltesa. Almocei, despedi-me de um par de amigos e rumei ao aeroporto para apanhar o voo de regresso a Portugal. Era o final do meu roteiro de viagem em Malta. Valeu a pena.

Guia prático

Transportes em Malta

Muita gente recomenda alugar um carro para melhor explorar Malta mas, honestamente, não creio que seja necessário. Vale a pena consultar o site oficial dos transportes públicos de Malta; pelo menos para se inteirar dos cartões existentes e conhecer o mapa das rotas dos autocarros em Malta.

Tal como explico no post com dicas de Malta, há um cartão chamado Tallinja Explorer muito útil para os viajantes. Permite viagens ilimitadas durante sete dias nos autocarros das ilhas de Malta e Gozo. Foi o que eu usei e recomendo vivamente, pelo descanso que proporciona e pelo dinheiro que poupa (custa apenas 21€).

Caso pondere viajar de carro alugado em Malta, pesquise no link abaixo as melhores opções.

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Dica: à chegada, considere reservar um transfer privado até ao seu hotel.

Onde dormir em Malta

Para compreender melhor a dinâmica da ilha, sugiro que espreite as minhas sugestões detalhadas sobre onde ficar em Malta, que incluem recomendações sobre a melhor zona da ilha para se hospedar em função do seu estilo de viagem.

Dessa lista, eis alguns dos hotéis que recomendo sem reservas na ilha de Malta: em Valletta, a agradável Casa Lapira e o carismático Tano’s Boutique Guesthouse; nas Três Cidades, os acolhedores bed & breakfast Julesy’s, Nelli’s e Casa Birmula, ou ainda o mais simples No. 17 Birgu; e, por fim, em Sliema, o Backstage Boutique Townhouse e o fantástico Two Pillows Boutique Hostel.

Dito isto, não deixe de ficar uns dias em Gozo (vale mesmo a pena). Sugiro os excecionais The Duke Boutique Hotel e Casa Gemelli Boutique Guesthouse (não são baratos, mas são fan-tás-ti-cos); ou os amorosos Ikhaya Lami e Anna Karistu. Alternativamente, se prefere o ambiente rural de uma quinta tradicional maltesa, dificilmente encontrará melhor relação qualidade/preço do que na Tavern Farmhouse.

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Seguro de viagem

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Sobre o autor

Filipe Morato Gomes, blogger de viagens

Olá! O meu nome é Filipe Morato Gomes, vivo em Matosinhos, Portugal, sou blogger de viagens, co-autor do projeto Hotelandia e Presidente da ABVP - Associação de Bloggers de Viagem Portugueses.

Tenho 52 anos e muita experiência de viagem acumulada. Já dei duas voltas ao mundo, fiz dezenas de viagens independentes e fui líder de viagens de aventura.

Mais recentemente, abracei um novo desafio chamado Rostos da Aldeia, onde se contam histórias positivas sobre as aldeias de Portugal e quem nelas habita.

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